285- Doença da valvula tricuspide e pulmonar Flashcards

1
Q

A ET é _________ (menos/mais) prevalente do que a EM na América do Norte e Europa Ocidental

A

A ET é MENOS prevalente do que a EM na América do Norte e Europa Ocidental

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2
Q

A ET é normalmente de origem _______________ (etiologia) e é _______(mais/menos) comum em mulheres que nos homens

A

A ET é normalmente de origem REUMÁTICA e é MAIS comum em mulheres que nos homens

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3
Q

A ET está geralmente associada a que patologia valvular?

A

EM

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4
Q

V ou F A ET pode ocorrer como uma lesão isolada

A

F A ET NÃO OCORRE COMO uma lesão isolada

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5
Q

ET hemodinamicamente significativa ocorre em __-__ % dos doentes com EM grave

A

ET hemodinamicamente significativa ocorre em 5-10% dos doentes com EM grave

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6
Q

As causas não reumáticas de ET são _____ (comuns/raras)

A

Raras

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7
Q

ET define-se por um gradiente de pressão ______________ (sistólico/diastólico) entre AD e VD

A

ET define-se por um gradiente de PRESSÃO DIASTÓLICO entre AD e VD

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8
Q

O gradiente de pressão diastólica entre a AD e o VD da ET aumenta com a _____________ (inspiração/expiração) e diminui com a ____________ (inspiração/expiração).

A

O gradiente de pressão diastólica entre a AD e o VD da ET aumenta com a INSPIRAÇÃO e diminui com a EXPIRAÇÃO

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9
Q

Níveis de Gradiente Pressão diastólica médio de __ mmHg geralmente é suficiente para aumentar a pressão média AD para níveis que causam congestão venosa sistémica

A

Níveis de Gradiente Pressão diastólica médio de 4 mmHg geralmente é suficiente para aumentar a pressão média AD para níveis que causam congestão venosa sistémica

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10
Q

A congestão venosa sistémica que pode surgir na ET está assocaida a hepatomegália, ascite e edema, por vezes grave, a não ser que haja restrição de ____ ou uso de _____ (fármaco)

A

haja restrição de sódio ou uso de diuréticos

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11
Q

Como se encontra a onda a na ET?

A

Onda a extremamente elevada, podendo mesmo atingir aproximar-se da pressão sistólica do VD

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12
Q

Como se encontra a onda y na ET?

A

Prolongada, com uma descida lenta pela obstruçã da tricúspide que impede o esvaziamento da AD durante a diástole ventricular.

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13
Q

Nos doentes com ET, o DC em repouso encontra-se _________ (aumentado/diminuido) e falha em subir durante o exercício

A

Nos doentes com ET, o DC em repouso encontra-se DIMINUÍDO e falha em subir durante o exercício

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14
Q

A presença de ET pode mascarar as características clínicas e hemodinâmicas de patologia valvular associada?

A

EM associada

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15
Q

O desenvolvimento da EM geralmente _______ (procede/precede) o de ET

A

O desenvolvimento da EM geralmente PRECEDE o de ET. Isso explica os sintomas iniciais de congestão pulmonar e fadiga nos doentes com ET

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16
Q

V ou F Caracteristicamente, os doentes com ET grave queixam-se de relativamente muita dispneia para o grau de hepatomegalia, ascite e edema que apresentam

A

F Caracteristicamente, os doentes com ET grave queixam-se de relativamente POUCA dispneia para o grau de hepatomegalia, ascite e edema que apresentam

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17
Q

ET pode ser suspeitada pela 1ª vez quando há persistência dos sintomas de IC direita após valvotomia mitral adequada. V ou F?

A

V

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18
Q

V ou F A fadiga e o desconforto são comuns na ET/IT precoce.

A

F A fadiga e o desconforto são comuns na ET/IT AVANÇADA.

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19
Q

V ou F Na presença de doença tricúspide grave estão presentes hepatomegália congestiva e esplenomegália

A

Hepatomegália congestiva e esplenomegália

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20
Q

Nos doentes com ET em ritmo sinusal, há pulsações hepáticas sistólicas. V ou F?

A

Falso. PRÉ-SISTÓLICAS

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21
Q

O estalido de abertura da válvula tricúspide pode ocorrer ___s após o P2

A

O estalido de abertura da válvula tricúspide pode ocorrer 0,06s após o P2

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22
Q

V ou F O sopro diastólico de ET tem muitas das características do sopro diastólico da EM

A

V

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23
Q

Onde é melhor ouvido o sopro da ET?

A

Ao nível do bordo esternal inferior esquerdo, sobre o apêndice xifoideu

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24
Q

Quando é que o sopro da ET é mais proeminente?

A

Durante a pré-sístole em doentes em RS

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25
Q

O sopro da ET aumenta durante a ________ (expiração/inspiração) e diminui com a __________ (inspiração/expiração)

A

O sopro da ET aumenta durante a INSPIRAÇÃO e diminui com a EXPIRAÇÃO

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26
Q

O que acontece ao sopro da ET durante a fase de esforço da manobra de Valsalva?

A

Diminui, porque há diminuição do fluxo transvalvular pela tricúspide.

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27
Q

Quais são os achados expectáveis no ECG de um doente com ET?

A

Características de aumento da AD: • Onda P alta e apiculada em DII • Onda P positiva e proeminente em V1

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28
Q

A ausência de evidencia no ECG de HVD num doente com IC direita + EM deve sugerir doença ____ (válvula) associada.

A

tricúspide

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29
Q

Na radiografia de tórax de um doente com ET + EM é encontrada a ___________ da AD e VCS sem grande aumento da artéria pulmonar

A

Na radiografia de tórax de um doente com ET + EM é encontrada a PROEMINÊNCIA da AD e VCS sem grande aumento da artéria pulmonar

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30
Q

V ou F Na ET + EM, há maior evidência de congestão vascular pulmonar do que na EM isolada

A

F Na ET + EM, há MENOR evidência de congestão vascular pulmonar do que na EM isolada

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31
Q

V ou F O cateterismo cardíaco não é necessário por rotina na avaliação da ET

A

V isto é NOVO

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32
Q

A ET grave é definida por area valvular inferior ou igual a ___ cm2 e semi-vida da pressão superior ou igual a ___ ms

A
  • Área valvular inferior ou igual a 1 cm2 - Semi-vida da pressão superior ou igual a 190 ms
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33
Q

Qual é a terapêutica necessária no período pré-operatório dos doentes com ET?

A
  • Restrição salina intensa - Repouso no leito - Diuréticos Desta forma, há a diminuição da congestão hepática e venosa sistémica (melhorando as condições operatórias).
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34
Q

Quando deve ser feita preferencialmente a correção cirúrgica da ET?

A

No momento em se realiza a valvotomia mitral cirúrgica ou substituição valvular mitral, nos doentes com ET MODERADA ou GRAVE com gradiente de pressão diastólico maior do que 4 mmHg e área valvular inferior a 1,5-2 cm2

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35
Q

A ET acompanha-se quase sempre de ___ (patologia valvular) significativa.

A

IT significativa

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36
Q

V ou F? As meta-análises não demonstraram diferenças na sobrevida global entre substituição valvular com prótese mecânica e biológica na ET.

A

V

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37
Q

Quais são as válvulas mecânicas mais sujeitas a complicações tromboembólicas?

A

Válvulas mecânicas na posição tricúspide.

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38
Q

V ou F A valvuloplastia tricúspide percutânea por balão é feita frequentemente para o tratamento da ET isolada grave sem IT significativa.

A

F A valvuloplastia tricúspide percutânea por balão é MUITO RARAMENTE FEITA para o tratamento da ET isolada grave sem IT significativa.

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39
Q

Em pelo menos __% dos casos, a IT é secundária à dilatação do anel tricúspide devido à dilatação do VD e hipertensão pulmonar

A

Em pelo menos 80% dos casos, a IT é secundária à dilatação do anel tricúspide devido à dilatação do VD e hipertensão pulmonar

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40
Q

A IT é vista comummente nas fases _____ (precoces/tardias) da IC devido a doenca cardíaca congénita ou reumática com HTP grave (>__ mmHg), bem como nas cardiomiopatias dilatadas _________ e __________.

A

A IT é vista comummente nas fases TARDIAS da IC devido a doença cardíaca congénita ou reumática com HTP grave (>55 mmHg), bem como nas cardiomiopatias dilatadas ISQUÉMICA e IDIOPÁTICA.

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41
Q

O pacing apical crónico do VD pode levar a IT ________ (mecânica/funcional)

A

funcional

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42
Q

A IT funcional é ________ (irreversivel/reversivel) em parte se existir alívio da HTP

A

A IT funcional é REVERSÍVEL em parte se existir alívio da HTP

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43
Q

A febre reumática pode levar à IT primária, normalmente em associação com que patologia valvular?

A

ET

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44
Q

A IT pode ocorrer com défices congénitos da tricúspide, nomeadamente com:

A
  • Defeitos do canal auriculo-ventricular - Anomalia de Ebstein
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45
Q

O volume de sangue regurgitante para a AD na IT depende de que factores?

A

• Pressão de regurgitação (Pressão sistólica VD) • Tamanho do orifício regurgitante.

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46
Q

O débito cardíaco anterógrado na IT encontra-se _________ (aumentado/diminuido)

A

diminuído.

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47
Q

O que acontece ao DC com o exercício na IT?

A

Não aumenta no sentido anterógrado

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48
Q

A IT significativa leva à __________ da AD e ao aumento da pressão na AD e PVJ, com onda c-v proeminente na PVJ

A

A IT significativa leva à DILATAÇÃO da AD e ao aumento da pressão na AD e PVJ, com onda c-v proeminiente na PVJ

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49
Q

V ou F A IT progressivamente mais grave leva à ventriculzação da onda de pressão da AD.

A

V

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50
Q

A IT grave também pode levar a dilatação do VD e eventual disfunção diastólica.

A

Falso. Sistólica

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51
Q

A IT ligeira-moderada é geralmente ____ (mal/bem) tolerada na ausência de outros distúrbios hemodinâmicos.

A

A IT ligeira-moderada é geralmente BEM TOLERADA na ausência de outros distúrbios hemodinâmicos.

52
Q

A IT mais frequentemente coexiste com patologias como:

A

• Valvulopatia à esquerda • Disfunção VE • HT arterial pulmonar

53
Q

A fadiga e a dispneia de esforço são sintomas _______ (precoces/tardios) da IT Grave, isolada

A

A fadiga e a dispneia de esforço são sintomas PRECOCES da IT Grave, isolada

54
Q

V ou F O ganho de peso progressivo pode ser um sintoma com a progressão da IT e diminuição da função do VD

A

V

55
Q

Na IT grave há distenção das veias cervicais, com onda c-v ___________ e onda y _______ descendente

A

Na IT grave há distenção das veias cervicais, com onda c-v PROEMINENTE e onda y RÁPIDA descendente

56
Q

V ou F A IT é mais frequentemente diagnosticada por exame das veias do pescoço do que por auscultação cardíaca.

A

V

57
Q

V ou F A hepatomegália marcada e o reflexo hepatojugular positivo são achados presentes na IT

A

V

58
Q

O que acontece ao sopro holossistólico da IT com a respiração?

A

Inspiração: aumenta (sinal de Carvallo) Expiração: diminui

59
Q

O que acontece ao sopro holossistólico da IT durante a fase de esforço da manobra de Valsalva?

A

Diminui

60
Q

A FA encontra-se normalmente presente na IT ____ (aguda/crónica)

A

crónica

61
Q

O sopro da IT pode ser por vezes confundido com o sopro da _____ (patologia valvular)

A

IM

62
Q

O que é que o ECG de um doente com IT costuma demonstrar?

A

Alterações características da lesão responsável pela IT

63
Q

A presença de um bloqueio de ramo direito bizarro com pré-excitação no ECG de um doente com IT é sugestiva de que patologia?

A

Anomalia de Ebstein

64
Q

Nos doentes com IT e em ritmo sinsual, podemos encontrar sinais de _______ (dilatação/hipertrofia) da AD no ECG

A

dilatação

65
Q

V ou F A FA é um achado frequente no ECG dos doentes com IT

A

V

66
Q

A ET grave acompanha-se de inversão do fluxo sistólico da veia hepática

A

Falso. IT!

67
Q

V ou F A velocidade do jacto regurgitante tricúspide é útil para a estimação da PAP sistólica.

A

V

68
Q

Nos doentes com IT grave, pode existir ________ (presença/ausência) de onda x descendente na proto-sístole

A

Nos doentes com IT grave, pode existir AUSÊNCIA de onda x descendente na proto-sístole

69
Q

Na IT grave, a pressão telediastólica da AD e VD está frequentemente _________ (elevada/baixa)

A

ELEVADA

70
Q

Muitos doentes com IT têm hiperaldosteronismo ___________ (primário/secundário) devido à congestão hepática marcada

A

Muitos doentes com IT têm hiperaldosteronismo SECUNDÁRIO devido à congestão hepática marcada. Esta é a razão pela qual um antagonista da aldosterona pode ser particularmente útil nos doentes com IT.

71
Q

Que terapêutica pode ser útil para os doentes com IT grave e sinais de IC direita?

A

Diuréticos

72
Q

Quando é que os doentes com IT têm indicação para tratamento cirúrgico?

A
  1. IT GRAVE + Cirurgia Valvular Esquerda 2. IT MODERADA + Cirurgia Valvular Esquerda + • Dilatação anel tricúspide (>40mm) OU • História de IC direita OU • HT Pulmonar arterial 3. IT PRIMÁRIA GRAVE + • IC direita que não responde ao tratamento médico padrão OU • tem diminuição progressiva função sistólica VD
73
Q

V ou F A substituição valvular tricúspide é mais frequente do que a reparação no tratamento cirúrgico da IT

A

F A REPARAÇÃO valvular tricúspide é mais frequente do que a SUBSTITUIÇÃO no tratamento cirúrgico da IT

74
Q

Qual é a taxa de mortalidade para a cirurgia da tricúspide isolada (reparação e substituição)?

A

8-9%, o que configura uma mortalidade peri-operatória ELEVADA

75
Q

A EP é essencialmente uma patologia adquirida. V ou F?

A

Falso. Congénita

76
Q

Na EP isolada, a válvula tem uma forma tipicamente em _______.

A

cúpula

77
Q

A presença de folhetos displásicos da válvula pulmonar faz parte do síndrome de _____, cromossoma ___.

A

Noonan, Cr 12

78
Q

Vou F A EP é frequentemente acometida pela doença cardíaca reumática.

A

F A EP é MUITO RARAMENTE acometida pela doença cardíaca reumática.

79
Q

A EP define-se hemodinamicamente por um gradiente de pressão ________ (sistólico/diastólico) entre o VD e AP principal

A

A EP define-se hemodinamicamente por um gradiente de pressão SISTÓLICO entre o VD e AP principal

80
Q

A EP está associada a uma hipertrofia do VD e a ejecção sistólica encontra-se prolongada. V ou F?

A

V

81
Q

V ou F O VD tem menor capacidade de adaptação ao tipo de sobrecarga hemodinâmica da EP quando em comparação com o VE

A

V A disfunção do VD ocorre mais precocemente na evolução da EP e para menores pressões de pico sistólicas

82
Q

Definição de EP moderada e grave para uma função sistólica e DC normais

A
  • EP moderada: gradiente sistólico máximo através da válvula pulmonar entre 30 a 50 mmHg - EP grave: gradiente sistólico máximo através da válvula pulmonar superior a 50 mmHg
83
Q

A EP raramente progride se pico de gradiente sistólico é inferior a ___ mmHg

A

30 mmHg

84
Q

O que significa uma onda V proeminente na AD num doente com EP?

A

IT funcional devido à dilatação do VD e anulus

85
Q

Na EP há um/uma _______ (aumento/diminuição) da onda A na AD

A

Na EP há um AUMENTO da onda A na AD. Este aumento ocorre por necessidade de maiores pressões para encher o VD hipertrofiado e não-complacente

86
Q

O DC na EP encontra-se preservado até tardiamente no curso da doença. V/F

A

V

87
Q

V ou F Em relação aos seus sintomas, os doentes com EP ligeira a moderada apresentam-se geralmente sintomáticos.

A

Falso. assintomáticos

88
Q

V ou F Na EP grave podem estar presentes a dispneia de esforço e a fadiga precoce

A

V

89
Q

Na EP muito grave poderemos ter angina de peito e sincope. V ou F?

A

V principalmente na presença de um elemento desestabilizador

90
Q

Características do sopro da EP ligeira a moderada

A

• Meso-sistólico • Crescendo-decrescendo • Melhor ouvido no 2º EIC esq • Habitualmente introduzido por um som de ejecção (adultos jovens)

91
Q

O som de ejecção da EP é o único fenónemo do coração direito que _______ (aumenta/diminui) de intensidade com a inspiração

A

O som de ejecção da EP é o único fenónemo do coração direito que DIMINUI de intensidade com a inspiração

92
Q

O que acontece ao som de ejecção com o agravamento da EP?

A

Aproxima-se de S1 e eventualmente deixa-se de ouvir.

93
Q

O que acontece ao sopro da EP com a inspiração?

A

Aumenta de intensidade

94
Q

V ou F O sopro sistólico da EP pode persistir para lá do A2

A

V

95
Q

V ou F Na EP, o componente P2 pode estar diminuído de intensidade ou até mesmo ausente

A

V

96
Q

V ou F Caso haja sobrecarga de pressão significativa do VD na EP, pode estar presente um lift para-esternal ou lift sobre o VD

A

V

97
Q

V ou F Os sinais de IC direita são frequentes na EP e surgem na fase tardia da doença

A

Os sinais de IC direita são INCOMUNS na EP e surgem na fase tardia da doença

98
Q

Quais são os achados ECG presentes na EP grave?

A

• Desvio direito eixo • HVD • Dilatação AD

99
Q

V ou F Na radiografia de tórax de um doente com EP, poderemos ter uma dilatação pós-estenótica da AP principal no plano frontal

A

V

100
Q

V ou F Em alguns doentes com EP e HVD, o ápex cardíaco parece encontrar-se levantado do hemidiafragma esquerdo

A

V

101
Q

O Eco TE é útilo em alguns doentes com EP para melhorar a delineação do tracto de saída do VD e avaliar a ________.

A

Avaliar a hipertrofia infundibular

102
Q

V ou F O cateterismo cardíaco é um exame essencial na EP

A

F O cateterismo cardíaco geralmente NÃO É NECESSÁRIO na EP

103
Q

V ou F A correlação entre o gradiente pico-a-pico do cateterismo é melhor com o pico de gradiente instantâneo do ecodoppler na EP

A

F A correlação entre o gradiente pico-a-pico do cateterismo é melhor com o GRADIENTE MÉDIO do ecodoppler na EP

104
Q

Indicações cirúrgicas para valvotomia pulmonar por balão para a EP?

A
  1. EP sintomática + válvula em cúpula + pico gradiente > 50 mmHg ou gradiente médio > 30 mmHg 2. EP assintomática + pico gradiente > 60 mmHg ou gradiente médio > 40 mmHg Estas indicações apenas são válidas caso os doentes apresentem uma IP menor que moderada
105
Q

Patologias que provocam IP?

A
  • Doença valvular primária - Alargamento anular - Após tratamento cirúrgico do tracto de saída do VD (p.e Tetralogia de Fallot) - Após valvotomia pulmonar por balão
106
Q

O síndrome carcinóide pode provocar doença valvular pulmonar _____ (isolada/mista)

A

mista

107
Q

A IP grave leva a uma dilatação e hipertrofia _________ (concêntrica/excêntrica) do VD

A

A IP grave leva a uma dilatação e hipertrofia EXCÊNTRICA do VD

108
Q

Tal como na IA, a IP é um estado de aumento da _____ e _____.

A

Pré-carga e pós-carga

109
Q

O que é que acontece ao sopro da IP com o aumento da pressão diastólica do VD?

A

Diminui de duração

110
Q

V ou F Uma redução da fracção de ejecção do VD na IP pode ser um indicador inicial de compromisso hemodinâmico.

A

V

111
Q

V ou F Na IP, existe uma diminuição do DC logo a partir das fases iniciais da patologia

A

F Na IP, existe a PRESERVAÇÃO DO DC durante as fases iniciais da patologia

112
Q

V ou F Na IP, o DC pode não aumentar normalmente com o exercício e pode diminuir com o tempo

A

V

113
Q

Qual é o elemento do exame objectivo característico da IP?

A

O sopro de Graham Steell Este sopro é de alta frequência, diastólico, em decrescendo, ao longo do BEE e difícil de diferenciar do sopro de IA, que é mais comum

114
Q

O que pode acontecer ao sopro de Graham Steell com a inspiração?

A

Aumentar de intensidade

115
Q

O sopro de Graham Steell está normalmente associado a P2 ____ (alto/baixo) e por vezes palpável e lift ____ (VE/VD)

A

•  P2 alto e por vezes palpável •  Lift VD

116
Q

Em que doentes é que o sopro da IP pode ser enganador pela sua curta duração e baixo som?

A

Doentes que sobreviveram à cirurgia de reparação da Tetralogia de Fallot/atrésia pulmonar, já que estes pode ter um conduto VD-AP que regurgita livremente uma vez que não contem válvula pulmonar

117
Q

Achados que podem estar presentes no ECG dos doentes com IP?

A

•  HVD •  Dilatação AD Estes achados dependem da etiologia e da gravidade da IP

118
Q

As pressões da artéria pulmonar podem ser estimadas com base na velocidade de jacto sistólico na válvula pulmonar. V ou F?

A

Falso. Velocidade de jacto sistólico na válvula tricúspide

119
Q

Qual é o exame que permite um maior detalhe anatómico bem como uma avaliação mais precisa dos volumes do VD na IP?

A

É a RM cardíaca

120
Q

V ou F A cirurgia de substituição valvular para doença da válvula pulmonar primária grave é raramente efectuada

A

V

121
Q

V ou F A substituição da válvula pulmonar transcateter é feita com sucesso em muitos doentes com IP grave após reparação na infância de Tetralogia de Fallot, EP ou Atrésia pulmonar

A

V

122
Q

V ou F Nos doentes com IP devido à HTP e a dilatação anular, devem ser feitos esforços para reduzir a resistência vascular e pressão da AP

A

V

123
Q

IT- V/F A maioria dos casos de IT coexistem com defeirtos cardíacos esquerdos (valvulopatias e disfunção do VE) e/ou HTP, e são os sintomas xestes que geralmente dominam o quadro clínico

A

V

124
Q

IT - V/F com o avançar da doença, qual destes sintomas não se verifica? 1- edema doloroso das extremidades infeirores 2- inchaço abdominal 3- perda muscular 4- perda de peso 5- diminuição do apetite

A

4 o que acontece é GANHO DE PESO

125
Q

outras causas mais raras de IT

A
  • enfarte do musculo papilar VD - prolapso da valvula tricuspide - doenças cardiaca carcinóide - fibrose endomiocárdica - radiação - endocardite infeciosa - trauma dos folhetos