2º TSTE Flashcards

1
Q

Em que se baseia um estudo não experimental?

A

Não há manipulação das variáveis em estudo.

- Estudo de tipo descritivo;
- Estudo de tipo correlacional.
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2
Q

Em que se baseia um estudo experimental?

A

Há manipulação das variáveis em estudo.

- Estudo de tipo experimental
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3
Q

O que é um estudo não experimental descritivo?

A
  • Estudo descritivo simples: Permite descrever um fenómeno ou um conceito, relativo a uma população, de maneira a estabelecer as características dessa população.
    • Estes estudos não implicam manipulação das variáveis;
    • Inquéritos: Sempre que se recolhem dados junto de uma população ou porções de uma população com recurso a inquéritos para a atividade de investigação, pode designar-se estudo descritivo tipo inquérito.
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4
Q

O que é um estudo de caso não experimental?

A
  • Sempre que se elabora uma investigação aprofundada sobre um indivíduo em particular, uma família, um grupo ou uma organização, então estamos perante um estudo de caso- Estudo qualitativo.
    • Este tipo de estudo permite estudar casos raros;
    • Os resultados obtidos através deste tipo de estudo não são generalizáveis.
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5
Q

O que é um estudo não experimental correlacional?

A
  • Os estudos de tipo correlacional consistem em examinar relações entre variáveis:
    • Estes estudos não definem relações de causalidade (causa-efeito), mas apenas estabelecem relações entre variáveis.

Ex: Qual a relação entre a satisfação e a motivação no trabalho?

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6
Q

O que implica um estudo experimental?

A
  • A existência de manipulação, ou seja, há uma interferência direta - um tratamento, procedimento ou programa - com vista à análise de um resultado;
    • Relações de causalidade (causa-efeito);
    • A existência de dois grupos de sujeito: experimental e controlo;
    • A existência de uma amostra selecionada aleatoriamente;
    • A existência de, pelo menos, dois momentos de avaliação.
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7
Q

O que é um grupo experimental?

A

grupo-alvo da intervenção ou das condições experimentais delineadas pelo estudo.

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8
Q

O que é um grupo de controlo?

A

grupo não sujeito à intervenção ou às condições experimentais definidas pelo estudo, permitindo avaliar o impacto da intervenção (por comparação com o grupo experimental).

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9
Q

Quais são os momentos de aplicação?

A
  • Transversal (estudos não experimentais): um único momento de avaliação no tempo.
    • Longitudinal (estudos não experimentais, quase experimentais e experimentais): dois ou mais momentos de avaliação no tempo.
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10
Q

O que é a amostragem probabilística ou aleatória?

A
  • É obtida de forma a que a probabilidade de cada elemento da população fazer parte da amostra é igual à probabilidade de todos os outros elementos da população fazerem parte da amostra e todas as amostras são igualmente prováveis.
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11
Q

O que é uma amostragem aleatória simples?

A

Todos os elementos da amostra são selecionados completamente ao acaso.
Ex: Lotarias.

- É um tipo de amostragem relativamente simples e normalmente representativo, a não ser que se pretenda uma amostra representativa de minorias na população.
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12
Q

O que é uma amostragem aleatório sistemática?

A
  • Recorre-se a uma ordem aleatória pré-definida (Ex: 1 em cada 3) para selecionar elementos da população de forma sistemática. Ex: Convidar para participar no estudo o 1º, 4º, 7º, 10º,… aluno a entrar na Universidade Europeia num determinado dia.
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13
Q

O que é uma amostragem aleatória estratificada, proporcional?

A
  • Os elementos da população são divididos por subgrupos homogéneos (Ex: idade ou escolaridade) sendo a amostra final constituída por amostragem aleatória simples dos elementos pertencentes a cada um dos referidos subgrupos. Garante a representatividade de todos os grupos da população.
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14
Q

O que é uma amostragem aleatória por grupos ou clusters?

A
  • A população é dividida em grupos exaustivos e mutuamente exclusivos (Ex: agrupamentos-escola). A amostra final é depois obtida por extração aleatória simples dos grupos.
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15
Q

O que é uma Amostragem aleatória multi-etapa?

A
  • Combinação de dois ou mais métodos de amostragem.
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16
Q

O que é uma Amostragem não-probabilística ou não-aleatória?

A
  • Neste tipo de amostragem a probabilidade de um determinado elemento pertencer à amostra não é igual à probabilidade de outro elemento qualquer da população à amostra;
    • As amostras assim constituídas poderão não ser representativas da população. No entanto, muitas vezes é necessário recorrer a estes métodos por limitações financeiras ou em termos de tempo.
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17
Q

O que é uma amostragem intencional?

A
  • A amostra é constituída com um objetivo ou intenção específica, por exemplo testar a recetividade de um produto de beleza para mulheres com idades compreendidas entre os 50 e os 60 anos.
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18
Q

O que é uma amostragem por conveniência?

A
  • As amostras são constituídas de acordo com a conveniência do investigador (Ex: colegas da universidade) ou ainda acidentalmente (Ex: pessoas que passam na rua do local onde o investigador trabalha).
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19
Q

O que é uma amostragem por propagação geométrica ou em bola de neve

A
  • Utiliza-se quando a população é difícil de encontrar ou quando tem uma característica rara. Seleciona-se um indivíduo com a característica pretendida e solicita-se que ele recomende os seus contactos, que por sua vez recomendarão outros contactos. Consegue-se assim que a dimensão da amostra aumente geometricamente. (Ex: amostra de traficantes de droga).
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20
Q

O que é uma amostragem por quotas?

A
  • A amostra respeita as quotas da população.
    Ex: Na universidade Europeia , 65% dos estudantes são mulheres e 35% homens, uma amostra de 100 estudantes da UE deveria conter 65 mulheres e 35 homens.
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21
Q

O que é uma amostragem de instancias modais?

A
  • A amostra é representativa da moda na população. Para isso temos que saber previamente qual é a moda de uma determinada população.
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22
Q

O que é uma amostragem de especialistas?

A
  • Pretende-se que os elementos sejam especialistas num determinado assunto.
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23
Q

O que é um estudo não experimental?

A
  • O investigador não pode controlar, manipular ou alterar as variáveis da investigação;
    • Não permite estabelecer relações de causalidade;
      O investigador observa e interpreta os fenómenos que pretende estudar.
24
Q

O que é um estudo experimental?

A
  • O investigador pode manipular as variáveis da investigação;
    • Identifica relações de causalidade;
    • A investigação envolve um grupo experimental e um grupo de controlo;
    • A seleção dos participantes é aleatória.
25
Q

O que é fenomenologia?

A
  • Envolvimento intelectual nas interpretações e no significado, no sentido de compreender a experiência vivida dos seres humanos ao nível da consciência;
    • Observação, arte, estudo de documentos escritos (textos, jornais, poesia, música, diários), entrevistas, investigação-ação ou focus groups.
26
Q

Quais são as questões fundamentais da fenomenologia?

A
  • Quais as experiências dos indivíduos relacionadas com o fenómeno?
    • Quais os fatores que influenciam a experiência do fenómeno?
27
Q

Qual é a metodologia da fenomenologia?

A
  • Estudos de caso ou conjunto de amostras.
28
Q

O que é a etnografia?

A
  • Questionar os participantes não permite a compreensão da complexidade do fenómeno;
    • Presença do investigador nos contextos em estudo, para experienciação da realidade onde se insere, leva a compreensão profunda do fenómeno;
    • Contacto direto com as pessoas, as situações, os acontecimentos;
    • Investigador: principal instrumento na investigação —> entra, aceita e participa nos contextos, nos processos e nas vidas quotidianas dos sujeitos-atores que estuda;
29
Q

Qual é a metodologia da etnografia?

A
  • Trabalho de campo, implica a exploração e recolha de dados in loco;
    • Descrição dos comportamentos do ponto de vista dos indivíduos envolvidos;
    • Compreensão da organização da cultura e do seu sistema de significados culturais;

Método qualitativo —> Observação participante

- Constrangimentos do ponto de vista da generalização dos resultados.
30
Q

Definição do problema na grounded theory?

A
  • Método de comparação constante - princípio central da teoria;
    • Evolução de questões abertas para questões progressivamente mais focalizadas.
31
Q

Construção da amostra na grounded theory

A
  • Amostra relevante para o fenómeno em estudo, mas não representativa.
32
Q

codificação na grounded theory

A
  • Codificação aberta;
    • Codificação axial;
    • Codificação seletiva.
33
Q

O que é a codificação aberta?

A
  1. Decomposição, análise, comparação, conceptualização, categorização dos dados.
    1. Alternância entre dois processos - fazer questões, fazer comparações - leva à conceptualização do fenómeno
      - Decompor o processo em unidades de análise:
      - Este processo de questionamento implica observação, atenção, atitude e curiosidade, bem como a capacidade para ir conceptualizando as respostas.
    2. Agrupar conceitos em categorias - estabelecimento de relações de similaridade entre conceitos. Notar que o mesmo conceito pode caber em diferentes categorias e que a atribuição a categorias é provisória.
    3. Identificação de categorias, de propriedades (com diferentes características) e dimensões.
    4. Esta teoria permite a articulação com métodos quantitativos.
34
Q

O que é a codificação axial?

A
  1. Posterior à codificação aberta
    1. Os dados já conceptualizados são reorganizados com base no estabelecimento de relações entre as categorias, indo para além das propriedades e das dimensões.
    2. Relações definidas com base em condições causais (Desde… Porque… Devido..), de contexto (Onde… Quando…) e intervenientes (fatores contextuais mais latos (Cultura… Política…)
    3. Recurso constante a questionamento indutivo para definir o fenómeno em estudo
    4. As relações devem ser verificadas confrontando com os fatos.
35
Q

O que é a codificação seletiva?

A
  1. Categorização hierárquica/ estabelecimento de relações, identificação de categorias centrais
    1. Processo de seleção da categorial central, ou seja, do fenómeno à volta do qual todos os outros são integrados
    2. Nível mais abstrato do que a codificação axial, dado que estabelece um relacionamento sistemático entre a categoria central e as outra categorias, e pela validação dessas relações.
    3. Construção da história ou narrativa descritiva do fenómeno central do estudo.
    4. Integração das categorias na forma de teoria , o que exige de novo o recurso ao método de comparação constante, recorrendo sempre ao questionamento para formular conceções acerca do fenómeno em estudo.
    5. Fase de seleção e descrição geral do foco mais importante ou saliente ao longo da análise de diferentes relatos.
    6. Teoria construída numa ordem narrativa: A (condições) leva a B (fenómeno) que surge num C (contexto) que leva a D e, depois, leva a E (consequências)
36
Q

O que é um estudo de caso?

A
  • Estudo detalhado de uma pessoa, grupo, local, evento, organização ou fenómeno;
    • Foco em casos invulgares ou negligenciados que possam ajudar a compreender um determinado problema de investigação;
    • Conhecimento profundo, contextual, concreto de um objeto de estudo real. Estudo de características chave, significado, e implicações do caso;
    • Permite desafiar pressupostos e teorias existentes;
    • Permite propor ações práticas para resolver o problema;
    • Expandir uma teoria, através de novos conceitos e ideias que a possam complementar
37
Q

Qual é a metodologia do estudo de caso?

A
  • Métodos qualitativos;
    • Entrevistas, observações, análise de documentos;
    • Também são usados métodos quantitativos;
    • A escrita de caso deve incluir aspetos relevantes para proporcionar uma ideia global do objeto de estudo;
    • Importante incluir os detalhes do caso e relacionar com a literatura e teoria.
38
Q

Quais as vantagens e desvanatagens do questionário face a face?

A

Vantagens

- Maior proporção de respostas;
- Possibilidade de esclarecimento/ explicação de questões

Desvantagens

- Custo;
- Respostas influenciadas pela relação inquirido/inquiridor;
- Falta de tempo imediato e dificuldade em encontrar participantes.
39
Q

Quais as vantagens e desvanatagens do questionário telefónico?

A

Vantagens:

- Alargamento do âmbito geográfico;
- Custos;
- Reduz o efeito da relação inquiridor/ inquirido;

Desvantagens:

- Reduz a efetividade da explicação;
- Exige melhor capacidade de comunicação por parte do inquiridor;
- Depende da memória do inquirido.
40
Q

Quais as vantagens e desvanatagens do questionário auto-reportado?

A

Vantagens:

- Sem restrições geográficas;
- Maior tempo de resposta/ gestão da disponibilidade;
- Não existe efeito da relação inquiridor/inquirido;
- Menos custos.

Desvantagens:

- Sem possibilidade de prestar esclarecimentos;
- Baixa taxa de resposta;
- Tempo para pensar na estratégia de resposta --> veracidade em causa
41
Q

Quais são as recomendações para a redação?

A

Simplicidade e brevidade:

- Centrada no essencial, auto explicativa e isenta de ambiguidade.

Precisão e clareza:

- Linguagem não técnica e adequada ao nível de escolaridade dos participantes.

Imparcialidade

- Não impor à partida nenhum ponto de vista em especial.

Discrição:

- Sem ferir suscetibilidades ou invadir a privacidade.
42
Q

Quais são so tipos de perguntas num questionário?

A

Perguntas fechadas:

- Conjunto limitado de opções de resposta, que deve ser claro e completo;
- Homogeneidade das respostas facilita a comparação.

Perguntas abertas:

- Possibilidade de expressar opiniões sem reservas;
- Heterogeneidade das respostas dificulta a comparação.
43
Q

Qual o triplo requisito das perguntas fechadas?

A

Exaustão:

- As opções de resposta incluem todas as possibilidades.

Exclusividade:

- Uma possibilidade de escolha, sem mais opções válidas simultaneamente.

Precisão:

- Opções devem ser auto explicativas, não gerando qualquer tipo de ambiguidade.
44
Q

Quais são as categorias da escala nominal?

A

Estatuto marital

- Solteiro
- Casado
- Divorciado 
- Outro

Profissão

- Professor
- Engenheiro
- Relações públicas
- Outro
45
Q

O que é uma escala ordinal?

A

Numa escala de 1 a 10 em que 1 representa “nada satisfeito” e 10 representa “extremamente satisfeito”, indique o seu grau de satisfação.

- Incluir opções de "Não sabe" e "Não se aplica".
46
Q

O que é uma escala contínua?

A

Idade: ——————
Altura: —————–
Pressão sanguínea: —————

47
Q

O que é uma pergunta condicionada?

A

Qual o seu grau de satisfação com a biblioteca?

A pergunta filtro antecede SEMPRE a pergunta condicionada

48
Q

O que são perguntas abertas?

A
  • Sem opções de respostas predeterminadas;
    • Permite a manifestação da opinião do inquirido, sem restrições;
    • Útil quando as opções de resposta podem ser muito latas;
    • Útil quando se está numa fase exploratória, inicial, quando o questionário está a ser pensado e desenhado.
49
Q

Que coisas devem ser evitadas na formulação de perguntas?

A
  1. Definições ambíguas

Ex: O seu trabalho é estável?

2. Duplas negações

Ex: Não é verdade que os alunos não são avaliados a tempo?

3. Frases negativas

Ex: As empresas são culpadas (é preferível “responsáveis”) pela poluição (é preferível “impacto ambiental”).

4. Perguntas múltiplas

Ex: Considera que o seu filho é irrequieto e desatento?

5. Perguntas tendenciosas

Ex: É favorável aos esforços de equilíbrio das contas públicas, implementadas pelo Governo?

6. Perguntas vagas no tempo

Ex: Costuma comprar jornais?
OU
Costuma ir ao cinema?

São preferíveis as seguintes formulações:

Ex: Quantos jornais comprou na última semana?
Quantas vezes foi ao cinema no último mês?

50
Q

Quais são as condições de uma investigação?

A
  • Horário adaptável à disponibilidade dos participantes;
    • Local neutro sem conotações edeológicas ou afetivas;
    • Mesa circular e cadeiras iguais para todos;
    • O investigador distribui os lugares e explica o propósito do funcionamento da sessão;
    • O investigador lança o tema, reconduz os desvios do tema e garante que os temas pertinentes são abordados;
    • Registo gravado da sessão, para garantir que todos os discursos são captados.
51
Q

Como deve ococrrer a observação de participantes?

A
  • O investigador integra-se no contexto que pretende estudar, pelo que necessita de aprovação dos indivíduos que fazem parte desse contexto;
    • Usada para estudar práticas ou grupos sociais de difícil acesso (ex: grupos marginalizados, clandestinos, minorias, atividade secretas ou que exigem discrição)
    • O investigador revela os objetivos de investigação por questões éticas, no entanto, não existe um consenso absoluto a este respeito:
      - Revelar o papel do investigador pode modificar a forma como os intervenientes se comportam, gerando viés nos dados obtidos;
      - Não revelar o papel do investigador, pode resultar na ocultação de fatos importantes para que os participantes possam de forma informada decidir favoravelmente ou não acerca da integração do investigador no contexto.
52
Q

O que é a observação naturalista?

A
  • A observação naturalista é um método observacional que envolve observar comportamentos ou atitudes no ambiente em que normalmente ocorrem;
    • Difere da observação participante pelo facto de as observações serem realizadas da forma mais discreta possível, para que os participantes não estejam cientes de que estão a ser estudados;
    • Eticamente, esse método é considerado aceitável se os participantes permanecerem anónimos e o comportamento ocorrer num ambiente público onde as pessoas normalmente não teriam expectativa de privacidade;
    • Assim, a observação naturalista é um tipo de pesquisa de campo (em oposição a um tipo de pesquisa de laboratório).
53
Q

O que é a observação laboratorial?

A
  • A observação laboratorial é um método observacional que envolve observar comportamentos ou atitudes em ambiente controlado pelo investigador;
    • Criam-se um conjunto de situações em contexto laboratorial e analisam-se os comportamentos, tempos de reação ou processos cognitivos decorrentes, com recurso a um conjunto de parâmetros predefinidos;
    • A gravação de comportamentos, ou de respostas pode ser fundamental para análise dos dados-,
    • Ao contrário dos tipos de observação anteriores, neste tipo de observações geram-se dados quantitativos e não qualitativos.
54
Q

O que é etica e deontologia?

A

Ética:

- Ramo da filosofia que se debruça sobre a questão de como deve o ser humano viver a sua vida;
- Regras de comportamento em conformidade com um código de conduta.

Deontologia:

- Ramo da ética preocupada com os deveres;
- A deontologia em investigação aborda os deveres específicos dos investigadores.

Ética em investigação diz respeito ao princípios que assentam em valores e que guiam comportamentos adequados para se tomarem decisões em investigação. Ajudam a definir se uma determinada ação deve ser levada a cabo

55
Q

Considerações ética durante a fase de planeamento de um investigação

A
  • O investigador tem competência para conduzir a investigação?
    • O investigador está consciente de abordagens metodológicas alternativas para atingir os objetivos de investigação?
    • O investigador está familiarizado com as recomendações éticas, requisitos legais, normas ou costumes legais?
    • A investigação foi avaliada pela Comissão de Ética da instituição?
56
Q

Considerações éticas durante o curso da investigação

A
  • Os participantes estão protegidos de eventuais sequelas físicas ou psicológicas?
    • Os direitos dos participantes de terem acesso a consentimento informado, privacidade, confidencialidade, ou proteção de engano (quando se ocultam informações importantes que podem enviesar o estudo)?
    • Os participantes podem desistir a qualquer momento sem receio de consequências negativas?
    • O investigador regista com rigor e precisão as respostas e outros dados fornecidos pelos participantes?
57
Q

Considerações éticas após o término da investigação

A
  • O investigador mantém as promessas efetuadas aos participantes e a outras partes relevantes?
    • Os incentivos à participação são oferecidos tal como prometido?
    • Os resultados do estudo são apresentados de forma precisa em relatórios de investigação/documentos científicos?
    • O crédito da autoria justifica-se?
    • O investigador fornece os dados relevantes para a replicação do estudo?