2- Sds. Ictéricas 2: Doenças Das Vias Biliares Flashcards

1
Q

Quando comemos, liberamos ______, ________ e _________, que vao promover a contraçao da vesicula biliar, que vai entao secretar bile.

A

Colecistoquinina, gastrina e secretina

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2
Q

Quais os limites do triangulo de Callot e qual seu conteudo?

A

Limites: ducto cistico, ducto hepatico comum e borda inferior do figado
Conteudo: arteria cistica

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3
Q

Qual o primeiro exame solicitado no caso de sindrome colestatica?

A

USG de abdome.

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4
Q

Paciente colestatico. Laudo USG: Colédoco dilatado em toda sua extensão. Dilataçao das vias biliares intra e extra-hepaticas.
A obstruçao é intra ou extra hepatica? Quais sao as pp. hipoteses?

A

Extra hepatica.

Litiase biliar ou TU periampulares

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5
Q

Paciente colestatico. Laudo USG: coledoco e vesicula nao visualizados, via biliar intra-hepatica dilatada. A obstruçao é intra ou extra hepatica? Quais sao as pp. hipoteses?

A

Intra hepatica.

TU de Klatskin e doenças hepatocelulares

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6
Q

Cite 2 complicações da CPRE.

A

Perfuração duodenal (achado de gás no retroperitônio), pancreatite, colangite, sepse e hemorragia.

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7
Q

Quais as vantagens da Colagnio-RM?

A

Não precisa de contraste, não invasiva e livre de radiação.

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8
Q

Qual o tipo de cálculo biliar mais comum?

A

Amarelo

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9
Q

Qual a composição dos cálculos amarelos e os seus FR?

A

Composição: colesterol (não aparece no RX pq não tem Ca)
FR:
- Qualquer coisa que aumente colesterol: obesidade, h. familiar, sexo feminino, ACO, gravidez, perda ponderal rápida, ceftriaxone, octreotide…
- Qualquer coisa que diminua sais biliares (produzidos no íleo terminal): Chron, ressecção ileal…

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10
Q

Qual a composição dos cálculos pretos e os seus FR?

A

Composição: bilirrubinato de Ca (aparece no RX)

FR = Coisas que aumentam bilirrubina INdireta: hemólise, cirrose, doença ileal

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11
Q

Qual os FR dos cálculos castanhos e onde eles são formados?

A

São os únicos formados diretamente na via biliar (o amarelo e o preto são formados na vesícula).
FR = Só são formados quando tem uma infecção crônica da bile: colonização bacteriana por obstrução (cisto, tumor) ou parasita (Clonorchis sinesius)

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12
Q

Laudo de USG de abdome: Material de média ecogenicidade que se acumula na porção descendente da vesícula. Qual a pp. hipótese e um FR pra ela?

A

Lama biliar. FR: ceftriaxone

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13
Q

Qual a clínica da colelitíase?

A

A maioria é assintomática. Apenas 20 - 30% evoluem com sintomas: dor < 6h ao comer alimentos gordurosos

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14
Q

USG abdominal com laudo: Imagens hiperecogênicas em vesícula biliar, com sombra acústica posterior. Qual o diag?

A

Colelitíase

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15
Q

Quais são as indicações de colecistectomia no caso de colelitíase?

A

1- Todos os sintomáticos
2- Assintomáticos se: vesícula em porcelana, pólipo, cálculo > 2,5 - 3 cm, anemia hemolítica ou cálculo preto, anomalia congênita, pré-transplante

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16
Q

Paciente em pós-op de colecistectomia VDLP há 1 ano evolui com icterícia flutuante. Qual a pp. hipótese diagnóstica, como confirma-la e qual o tto?

A

Confirmar: exame de imagem das vias biliares, como a colangiorressonância - deve ser feita imagem sempre que houver suspeita de complicação.
Hipótese: Coledocolitíase residual (cálculo na via biliar ≤ 2 anos do pós-op - se fosse ≥ 2 anos do pós op = coledocolitíase recorrente)
Tto: CPRE com papilotomia endoscópica

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17
Q

Paciente em pós-op de colecistectomia VDLP evolui com icterícia progressiva. Qual a pp. hipótese diagnóstica e qual o tto?

A

Hipótese: Estenose cicatricial por lesão iatrogênica da via biliar
Tto: reparo primário ou stent ou derivação biliodigestiva

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18
Q
Paciente com febre e dor em HD > 6h e interrupção abrupta da respiração à palpação do HD durante inspiração profunda. 
1- Qual o diagnóstico sindrômico? 
2- E etiológico? 
3- Qual o nome do sinal?
4- Qual exame pedir pra confirmar?
A

1- Sd. de abdome agudo inflamatório
2- Colecistite aguda
3- Sinal de Murphy
4- USG abdominal

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19
Q

Como é o sinal de Kehr?

A

Dor referida no ombro por causa de irritação diafragmática

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20
Q

“Dor referida para ponta da escápula direita”

Qual o nome do sinal?

A

Sinal de Boas

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21
Q

Laudo de USG: Espessamento da parede biliar > 4mm, com coleção pericistocólica e halo hipoecoico ao redor da vesícula. Qual o provável diag. e qual desses achados é o mais específico?

A

Colecistite aguda.

Mais específico: halo hipoecoico

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22
Q

Qual o exame com maior acurácia para o diagnóstico de colecistite e quando ele deve ser feito?

A

Cintilografia biliar com 99mTc-HIDA. Deve ser feito em caso de dúvida diagnóstica mesmo após USG abdominal

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23
Q

Qual o tto da colecistite?

A

1- ATB IV p/ gram -, gram + e anaeróbios: ceftriaxone +/- metronidazol, p. ex.
2- Colecistectomia VDLP:
- Quadro < 1 semana: precoce, idealmente em até 72h mas pode fazer em até 1 semana
- Quadro > 1 semana: eletiva depois de 6 - 8 sem
- Pcnt grave: colecistostomia percutânea e dps colecistectomia em 6 - 8 sem

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24
Q

Qual o grau 3 do tóquio guideline para colecistite e a conduta de acordo com ele?

A

Grau 3: sepse

Tto: tratar a sepse e depois: fazer a CVL ou colecistostomia com CVL tardia

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25
Q

Qual o grau 2 do tóquio guideline para colecistite e a conduta de acordo com ele?

A

Grau 2: achados de gravidade, mas sem sepse

Tto: ATB +: CVL ou colecistostomia com CVL tardia

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26
Q

Qual o grau 1 do tóquio guideline para colecistite e a conduta de acordo com ele?

A

Grau 1: sem achados graves

Tto: ATB +: CVL precoce ou tardia

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27
Q

Como se trata uma gestante com colecistite?

A

1- ATB
2- Colecistectomia: sempre que possível, pp. se gestante no 2o trimestre
- 1o e 2o trimestre: VDLP
- 3o trimestre: aberta

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28
Q

Se houver dificuldade de visualização das estruturas anatômicas durante colecistecomia por causa de inflamação, o que pode ser feito?

A

Colangiografia intraoperatória

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29
Q

Paciente com colecistite evolui com toxemia, febre alta, calafrios e leucocitose > 15.000. Qual o diag e tto?

A

Diag: Empiema
Tto: manter ATB por mais tempo + colecistectomia de urgência

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30
Q

Paciente com colecistite faz RX que releva ar no interior da parede da vesícula. Qual o diag? Qual a causa? Quais os FR?

A

Diag: colecistite enfisematosa
Causa: infecção por clostridium perfringens
FR: homem, idoso, diabético

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31
Q

Diante de uma colelitíase, quando devemos investigar a presença de coledocolitíase com CPRE?

A

Se probabilidade alta:

  • USG com cálculo no colédoco
  • Colangite aguda
  • BT > 4 +/- colédoco dilatado (> 6 mm)
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32
Q

Diante de uma colelitíase, quando devemos investigar a presença de coledocolitíase com colangio RM, USG endoscópica ou colangiografia intraoperatória?

A

Se probabilidade moderada:

  • Colédoco dilatado (> 6 mm)
  • Idade > 55 anos
  • bioquímica hepática alterada
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33
Q

Qual o tto de uma coledocolitíase descoberta antes ou depois da colecistectomia?

A

CPRE com esnficterotomia/papilotomia endoscópica

+ Colecistectomia na mesma internação se essa ainda não tiver sido feita

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34
Q

Qual o tto de uma coledocolitíase descoberta durante a colecistectomia?

A

Exploração cirúrgica do colédoco com colocação de tubo em T = dreno de Kehr

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35
Q

Quais são as indicações para tratar a coledocolitíase com uma cirurgia de derivação biliodigestiva (além da colecistectomia na mesma internação)?

A
1- Colédoco muito dilatado (> 2 cm)
2- Múltiplos cálculos (> 6)
3- Cálculos INTRA-hepáticos residuais
4- Coledocolitíase primária (cálculo marrom/castanho)
5- Lesão da via biliar
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36
Q

Quais os componentes da tríade de Charcot?

A

Febre + Dor abdominal + Icterícia

37
Q

Qual o tto do pcnt com colangite só com tríade de Charcot?

A
Colangite não grave:
1- ATB (ampi+genta ou ceftriaxone, podendo add metronidazol a qualquer um dos dois esquemas)
2- Drenagem biliar ELETIVA
- Se obstrução alta: por CTP
- Se obstrução baixa: por CPRE
38
Q

Quais os componentes da pêntade de Reynolds?

A

Tríade de Charcot (Febre + Dor abd + icterícia) + Rebaixamento do sensório + Hipotensão

39
Q

Qual o tto do pcnt com colangite e pêntade de Reynolds?

A
Colangite grave:
1- ATB (ampi+genta ou ceftriaxone, podendo add metronidazol a qualquer um dos dois esquemas)
2- Drenagem biliar de URGÊNCIA
- Se obstrução alta: por CTP
- Se obstrução baixa: por CPRE
40
Q

Como é feito o diagnóstico de colangite?

A

O diagnóstico é clínico, mas pode usar exames de imagem pra ajudar. Os melhores seriam CTP e CPRE porque já fazem logo o tto.

41
Q

Como é feito o diagnóstico de colangite de acordo com os Critérios de Tóquio?

A

Precisa de 1 item de cada critério pra diagnosticar:
A - Sinal de inflamação sistêmica: febre, calafrio, PCR, leuco
B - Sinal clínico de colestase: Bb aumentada ou icterícia
C - Imagem mostrando dilatação das vias biliares ou mostrando diretamente a obstrução

42
Q

Paciente com colecistite evolui com icterícia, colúria e acolia fecal. Ao fazer a USG, não se verificam cálculos no colédoco. Qual o provável diagnóstico e tto?

A

Síndrome de Mirizzi (a vesícula inflama e comprime extrinsecamente o ducto hepático).
Tto = colecistectomia (que acaba normalmente tendo que ser aberta por causa da inflamação)

43
Q

Qual o acompanhamento feito para pacientes com pólipos na vesícula?

A

USG anual

44
Q

Quais são os pólipos hiperplásicos (benignos) da vesícula biliar?

A
De colesterol (mais comum): < 1 cm e múltiplos - "vesícula em morango"
Adenomiomatoso: > 1 cm e único
45
Q

Quais são os pólipos neoplásicos da vesícula biliar e em quem eles mais aparecem?

A

Adenomatoso: neo benigna
Carcinomatoso: é o CA de vesícula em fase precoce
Aparecem mais em idosos com colelitíase

46
Q

Quando indicar colecistectomia para o pólipo de vesícula biliar?

A
1- Todos os sintomáticos
2- Assintomáticos se:
- Colelitíase
- > 1 cm (10 mm)
- > 60 anos
- Crescimento documentado na USG anual
47
Q

Quais são os FR pra carcinoma de vesícula biliar?

A

Colelitíase (pp. sintomática), vesícula em porcelana, mulher, etc.

48
Q

Paciente assintomático vai fazer USG “de rotina” que revela massa heterogênea ocupando a vesícula biliar, de paredes irregulares. Qual a pp. hipótese?

A

Carcinoma de vesícula biliar

49
Q

Qual o tto do carcinoma de vesícula biliar que não invade a muscular?

A

Colecistectomia simples

50
Q

Qual o tto do carcinoma de vesícula biliar que invade a muscular, mas não invade a serosa?

A

Colecistectomia estendida ou de Fein: resseca portais, estende ressecção de leito hepático e linfadenectomia (tira tudo em volta)

51
Q

Qual o tto do carcinoma de vesícula biliar que invade serosa, órgãos vizinhos, vasos…?

A

Colecistectomia radical + Hepatectomia parcial

52
Q

Como é feita a quimio e radioterapia no carcinoma de ves. biliar?

A

NÃO se faz quimio nem radio no carcinoma de VB

53
Q

Paciente com icterícia progressiva, emagrecimento e vesícula biliar impalpável. Faz USG com laudo: “Vesícula biliar não visualizada. Presença de dilatação de vias biliares intra-hepáticas. Qual a pp. hipótese? Qual o próximo passo?

A

Tumor de Klatskin. Confirmar com colangio-RM e/ou TC ou CTP

54
Q

Quais os tipos 1 e 2 da classificação de Bismuth para o tumor de Klatskin e qual seu tto?

A

Tipo 1: só hepático comum
Tipo 2: hepático comum + bifurcação dos hepáticos
Tto: ressecção em bloco (tira vesícula, linfonodo, ducto biliar, faz Y de Roux… um monte de coisa, só não faz lobectomia)

55
Q

Quais os tipos 3 e 4 da classificação de Bismuth para o tumor de Klatskin e qual seu tto?

A

Tipo 3: hepático comum + bifurcação dos hepáticos + hepático D (3a) ou E (3b)
Tipo 4: hepático comum + bifurcação dos hepáticos + hepático D e E
Tto: ressecção em bloco + lobectomia

56
Q

Qual o principal tipo histológicos dos CA periampulares?

A

Adenocarcinoma

57
Q

Qual o sinal patognomônico de CA periampular?

A

Sinal de Courvousier-Terrier: vesícula palpável e indolor

58
Q

Qual o CA periampular que pode se apresentar com icterícia flutuante ao invés de progressiva e confundir com colelitíase?

A

CA da ampola de Vater / Adenocarcinoma da papila duodenal

59
Q

Paciente com quadro de icterícia progressiva, emagrecimento, vesícula palpável e indolor. O USG mostra “intensa dilatação da via biliar PRINCIPAL”. Qual a pp. hipótese e o próximo exame a ser feito?

A

CA periampular. O próximo exame deve ser uma TC (p. ouro pra cabeça de pâncreas), CPRE ou EDA.

60
Q

Qual o tto curativo para um CA periampular?

A

Cirurgia de Whipple (duodenopancreatectomia) - se a questão não fala nada sobre a intratabilidade do tumor, eu indico Whipple.

61
Q

Qual o marcador do CA de cabeça de pâncreas e pra que ele é usado?

A

CA 19-9. Usado para avaliação pré e pós tto, não para diagnóstico

62
Q

Qual o pp. FR para o CA de cabeça de pâncreas?

A

Tabagismo

63
Q

Qual um sítio de metástase característico do CA de cabeça de pâncreas?

A

Veia mesentérica superior

64
Q

Qual o TU periampular que pode cursar com dor abdominal e síndrome de Trousseau?

A

CA de cabeça de pâncreas

Trousseau = tromboflebite paraneoplásica de locais atípicos como braço e tórax

65
Q

Qual o tto do CA de cabeça de pâncreas de acordo com seus estágios?

A

Estágios III (> 4 cm) e IV (metástase) = Irressecáveis: endoprótese ou derivação biliodigestiva + QT
Estágios I e II = Ressecáveis: Whipple + RT +/- QT pós

66
Q

O que é tumor de Franz, em quem ele acontece e qual o tto?

A

Neoplasia pseudopapilar sólida. Mulher jovem. Ressecção sempre.

67
Q

Qual o perfil de paciente em que ocorre a colecistite aguda alitiásica?

A

Pacientes mais graves, no CTI, em NPT, politrauma, grandes queimados, instáveis, VM, DM…

68
Q

A colecistite aguda alitiásica tem maior ou menor risco de evoluir com complicações que a litiásica?

A

Maior

69
Q

Qual o tto da colecistite aguda alitiásica?

A

Paciente estavel: ATB + colecistectomia ABERTA

Paciente instavel ou de alto risco cirurgico: colecistostomia percutanea

70
Q

Em paciente com retocolite ulcerativa e síndrome colestática qual deve ser nossa pp. hipótese diagnóstica?

A

Colangite Esclerosante Primária (CEP)

71
Q

Qual o marcador da Colangite Esclerosante Primária (CEP)?

A

p-ANCA

72
Q

Qual o achado da CPRE na Colangite Esclerosante Primária (CEP)? E da biópsia?

A

Vias biliares extra-hepáticas em contas de rosário. Biópsia em casca de cebola.

73
Q

A Colangite Esclerosante Primária (CEP) e os cistos biliares (Doença de Caroli) aumentam risco de que?

A

Colangiocarcinoma

74
Q

Qual o pp. FR pra doença de caroli?

A

Junção pancreatobiliar anormal

75
Q

Paciente após colecistectomia evolui com dor no QSD, febre, distensão abd, elevação de enzimas hepáticas, extravasamento de bile pelo dreno. Qual o diag e tto?

A

Vazamento ou fístula por lesão iatrogênica das vias biliares. Tto com CPRE (esfincterotomia + endoprótese)

76
Q

Paciente após colecistectomia evolui com icterícia importante. Qual o diag e tto?

A

Obstrução (ligadura) ou estenose cicatricial por lesão iatrogênica das vias biliares. Tto com CTP + derivação bilioentérica ou com endoprótese se estenose

77
Q

Como é a classificação de Strasberg (Bismuth modificada) para lesão iatrogênica das vias biliares?

A
A: LESÃO de PQNOS DUCTOS ligados à via biliar pp.
B: LIGADURA do hepático D
C: LESÃO do hepático D
D: LESÃO em VIA BILIAR PP.
E: ESTENOSE
78
Q

Quando devemos suspeitar de uma icterícia neonatal não fisiológica?

A

Quando ocorre aumento de bilirrubina DIRETA > 2 semanas ou quando BD > 2 independente do tempo

79
Q

Qual a pp. causa de colestase neonatal?

A

Atresia de vias biliares

80
Q

Como se investiga a atresia de vias biliares e qual o exame padrão ouro?

A

1o USG
2o Biópsia hepática: exame mais importante na avaliação pq define a etiologia
3o Colangiografia peroperatória: padrão ouro

81
Q

Qual o achado no USG característico da atresia de vias biliares, que permite pular a etapa de biópsia hepática no diagnóstico?

A

Sinal do cordão triangular

82
Q

Qual o tto da atresia de vias biliares?

A

Portoenterostomia = Cirurgia de Kasai (especialmente eficaz nas 1as 8 semanas de vida)

83
Q

A presença de sangramento digestivo alto + colica biliar + ictericia sugere o que? E qual o eponimo da tríade?

A

Hemobilia. Triade de Sandbloom.

84
Q

A arteria cistica é ramo de qual arteria?

A

Hepatica direita

85
Q

Qual o pp. microrganismo envolvido na colangite?

A

E. Coli.

Outros sao: klebsiella, peeudomonas, bacterioides fragillis e proteus

86
Q

Onde surgem os colangiocarcinomas normalmente?

A

Na regiao perihilar, que o configura como tumor de Klatskin, que é o tipo de colangiocarcinoma mais comum

87
Q

Qual a mais frequente complicaçao na colecistite?

A

Gangrena e perfuraçao da vesicula

88
Q

Como diferenciar a coledocolitiase de CA periampular?

A

Coledocolitiase: ictericia flutuante com vesicula impalpavel, podendo ter dor.
TU periampular: ictericia progressiva com vesicula palpavel e indolor (courvousier-terrier) e emagrecimento