2.ª Frequência Flashcards

1
Q

Monomodalidade

A

Não tem gráficos, só tem texto escrito.
Foi assim até ao final do séc.XIX

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2
Q

Multimodalidade

A

Na mesma imagem temos tanto texto como imagem
Só no séc. XX

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3
Q

A monomodalidade e a multimodalidade tem a ver com…

A

Estarmos familiarizados a qualquer coisa

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4
Q

A mesma mensagem pode se expressa através de modos diferentes, quais?

A

Visual, textual, sonoro, tátil e olfativo

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5
Q

Cada modo tem recursos diferentes (affordance of a mode), ou seja…

A

Cada modo pode contribuir diferentemente para o significado

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6
Q

Os modos são hipermeados, mediação intensa:

A

Múltiplas janelas de texto, gráficos e vídeos

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7
Q

No canal, a fotografia de imprensa não é uma…?

A

Estrutura isolada (título, legenda, paginação, nome do jornal)

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8
Q

A imagem e o texto são…

A

Estruturas concorrentes

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9
Q

Na fotografia, para passar de objeto à imagem…

A

Não é preciso usar um código

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10
Q

Os códigos são responsáveis por uma…

A

Descontinuidade, o código vai se refletir ao objeto por uma convenção

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11
Q

A fotografia desenvolve uma mensagem suplementar:

A

Um estilo de reprodução
Foi sujeita a um tratamento que a dota de conotação
Roland Barthes

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12
Q

Paradoxo fotográfico:

A

Coexistência de duas mensagens.
As coisas que são feitas durante a fotografia, antes e depois da produção, estas frases sem tratamentos sem convenções que regulam a ação do jornalista.

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13
Q

A fotografia de imprensa não é…

A

Puramente denotante ou objetiva

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14
Q

A fotografia de imprensa é um objeto trabalhado…

A

É construído segundo as regras profissionais, estéticas e ideológicas do jornalismo

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15
Q

Há varios processos de conotação (imposição de um 2.º sentido):

A

Trucagem, pose, objetos, fotogenia, esteticismo e sintaxe

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16
Q

Trucagem

A

Conotação através da montagem e da manipulação da imagem utilizando a credibilidade da fotografia para fazer passar como denotada. É através dessa montagem que surge o sentido.

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17
Q

Fotogenía

A

Tem a ver com a escolha de composição, todo um conjunto de características da imagem, para criar a imagem esteticamente mais forte (pode ter haver com a escolha da iluminação, por exemplo)

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18
Q

Esteticismo

A

Tem a ver com aproximar a fotografia de determinado tipo de referência artística, de uma obra de arte ou de movimento, trata-se de ir buscar ângulos, composições, que de certa forma já foram testadas e depois são reduzidas pelo jornalismo.

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19
Q

Sintaxe

A

Tem a ver com um processo de conotação no qual a imagem significa, pela relação que tem umas com as outras.
Várias fotografias pode, ser transforma das em sequência.

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20
Q

As imagens são preparadas para no fundo…

A

Trazerem um determinado tipo de conotações

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21
Q

A mensagem continua captura é isso faz de alguma maneira considerar que…

A

Possivelmente é,e seja uma mensagem sem código, uma mensagem continua, uma forma de comunicação que não depende tanto de uma cultura

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22
Q

A fotografia desenvolve uma mensagem suplementar: um estilo de reprodução.
Aplica-se isto à fotografia de imprensa?

A

Sim, efetivamente a fotografia de imprensa é dotada de denotações e cria um paradoxo que não existe na imagem publicitária

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23
Q

Paradoxo fotográfico

A

Coexistência de duas mensagens

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24
Q

A fotografia de imprensa é um objeto trabalhado e construído…

A

Segundo as regras profissionais, estéticas e ideológicas do jornalismo.
Há por assim dizer, como um programa que os jornalistas e os fotojornalistas segue, que se reflete no jornalismo.

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25
Q

A polissemia possibilita…

A

Diferentes tipos de interpretações, tem o potencial de vir a ter significados diferentes

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26
Q

Antigamente, a imagem ilustrava o texto, hoje…

A

O texto sobrecarrega a imagem (confere-lhe uma cultura, uma moral, uma imaginação)

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27
Q

Processo de naturalização do cultural

A

Aquilo que é dito sobre a imagem é uma especie de legenda, de descrição inocente e natural do que estamos a ver e isso faz com que consideremos os textos como mensagens naturais e não como mensagens culturais.

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28
Q

Roland Barthes vai acrescentar outras funções:

A

A mensagem verbal pode dar ênfase de conotações já existentes na fotografia. (Não está a criar novas interpretações, apenas a reforçar)
Ou
Produção de um significado inteiramente novo
Ou
Contradições da imagem

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29
Q

Sempre que verbalizamos…

A

Estamos a conotar

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30
Q

As imagens só são percebidas quando verbalizadas…

A

O que pode significar que as imagens são ‘aprisionadas por uma metalinguagem interior’ não conhecendo um estado denotado

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31
Q

Imagens traumáticas

A

Imagens que nos chocam, que nos deixam sem palavras

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32
Q

Quais são as imagens mais exploradas pelos meios de comunicação, porque?

A

Imagens traumáticas, pelo facto de serem impactantes, geram um nível de atenção superior

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33
Q

São fotografias raras

A

As fotografias traumáticas

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34
Q

Quanto mais o trauma é direto

A

Mais difícil a conotação

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35
Q

A conotação expressa…

A

Mitos, valores ideológicos e culturais e crenças partilhadas

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36
Q

Imagens técnicas

A

Todas aquelas imagens que não podem ser feitas senão através de um aparelho, um dispositivo técnico.
A fotografia é um exemplo

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37
Q

São sintomáticas de uma progressiva “libertação da mão” (humana)

A

Imagens técnicas

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38
Q

A automatização está hoje em dia é,evada a um nível altíssimo, quais as fotografias que permitem essa automatização?

A

Fotografias técnicas

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39
Q

As fotografias técnicas resultam de…

A

Aplicação de conhecimentos científicos que garantem automatismos

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40
Q

O facto de as imagens técnicas terem uma ‘génese técnica’ e de derivarem de um processo mecânico, contribui para que?

A

Para serem credibilizadas como ‘representações fidedignas do real’

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41
Q

Antigamente, para fotografar era preciso perceber…

A

De química, de ótica e de luz, não se podia fotografar sem ler livros, para saber a altura do diafragma, a disposição da luz, etc…

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42
Q

“Perspectiva artificial”: Brunelleschi e Alberti

A

Investiu nas imagens pensamentos complexos e evolutivos da matemática, da geometria e da ótica

43
Q

Pequena retroespetiva histórica sobre a questão do realismo na fotografia:
(Philipe Dubois)
Especificidades:

A

A semelhança do real (e o automatismo)
A transformação do real
A indicialidade (vestígio do real)

44
Q

A 1.ª fotografia (1826):

A

Nicéphone Niépce expôs uma placa de estanho com betume na Judeia. Designou o processo como “Heliogravura”, gravura com luz solar.

45
Q

1.ª semelhança de uma “perfeição imitável”:

A

Aproximava a uma “magia natural”

46
Q

Inédita capacidade de imitação da fotografia
(Discurso de mimesis)

A

Aspeto natural, objetivo, sem a ‘mão do artista’
A par dos elogios
De ‘criador das imagens’ para ‘assistente das máquinas’
Arte Vs Indústria
Criação imaginária Vs Registo documental
A arte não pode ser artística e documental (seria um paradoxo)
Surgem também discursos que vêem a fotografia como uma oportunidade de libertação da pintura.

47
Q

Câmera obscura

A

A ideia de semelhança…sem esforço
É decorrente de uma vantagem técnica, reconhecida nos discursos da época

48
Q

O automatismo:

A

Assente na ideia de um ‘desenho que se faz a si próprio’

49
Q

Daguerre, 1838:
O daguerreótipo:

A

Não é apenas um instrumento que sirva para desenhar a Natureza; pelo contrário, é um processo químico e físico que lhe concede o poder de se representar a si próprio

50
Q

(Talbot) a fotografia é vista como:

A

Um “lapis de natureza” que cria imagens sem a interação do homem, dispensando-o

51
Q

A condição de tão ambicionada “visão objetiva”:

A

A do entendimento da fotografia como um prolongamento das imagens naturais

52
Q

A fotografia não era arte…

A

Era indústria, tinha a ver com técnica (na inédita capacidade de imitação da fotografia)

53
Q

A semelhança foi muito valorizada por quem? E pouco valorizada por quem?

A

Muito valorizada pela sociedade mas pouco valorizada pelas academias artísticas

54
Q

O pictoonismo

A

Foi o primeiro movimento artístico da fotografia

55
Q

A fotografia é um desenho da luz e não…

A

Do artista, isso permite que seja uma imagem mais rigorosa da subjetividade humana, mais objetivamente, e mais neutra, no fundo

56
Q

Havia uma necessidade social muito grande em relação a…

A

A uma imagem que fosse objetiva

57
Q

Havia uma grande procura de fotografias por quem?

A

Pela sociedade e também para o trabalho e instituições

58
Q

A fotografia como transformação do real (como código ou símbolo)

A

As fotografias vão sempre modificar o real

59
Q

A fotografia não é um espelho ou incidente porque:

A

Transforma o real devido à sua imperfeição técnica;
Corresponde a convenções técnicas, culturais, estéticas e sociológicas;
É um utensílio para a análise, interpretação e transformação da realidade

60
Q

Transformação (Arnheim):

A

Ponto de vista, bidimensionalidade, distância em relação ao objeto, isola no espaço-tempo, é puramente visual…

61
Q

Transformação (Damisch):

A

A convenção de espaço da fotografia é convencional e guiada pela perspectiva renascentista

62
Q

Transformação (Bourdieu):

A

Se a fotografia é considerada como um registo perfeitamente realista e objetivo do mundo visível, é porque foram- lhe associados (desde origem) usos sociais tidos por ‘realistas’ e ‘objetivos’

63
Q

A fotografia funciona como uma…

A

Codificação à qual nos habituamos a atribuir a ideia de objetividade, mas isso é uma convenção

64
Q

A fotografia como vestígio do real
Índice:

A

Efeito de uma impressão física causada por um contacto ou por uma contiguidade com o objeto ou acontecimento real. A partir dos anos 60, os historiadores olham para os textos de Peirce e perceberam que a indicialidade é uma característica específica das imagens técnicas

65
Q

É revelador da forte especificidade da fotografia…

A

A de um contacto ou, melhor dizendo, a de uma comunhão ótica com um objeto

66
Q

As frases de Deguerre e Talbot conta…

A

Do valor da fotografia como um meio de registo, como uma imagem que documenta um meio de registo, como uma imagem que documenta porque é, ao mesmo tempo “grafada” e marcada pela natureza.

67
Q

Uma imagem que depende do que representa, isso fez dela uma imagem continua à natureza, o que vem permitir…

A

Que o séc.XIX reconheça o valor documental da fotografia, ou seja, o seu poder de comprovar o que representa

68
Q

No séc.XX, a partir da década de 70, a crítica da fotografia…

A

Começa a associar essa ideia ao automatismo (séc.XIX), com as teorias semi óticas de Peirce, designadamente com o conceito de “indicialidade”

69
Q

A partir de finais dos anos 70 a indicialidade surge como uma referência obrigatória por parte de que?

A

Dos discursos críticos da fotografia

70
Q

Ensaios sobre a fotografia de Susan Sontag de 1977:

A

Uma fotografia não é só uma imagem é também uma marca, um rasto direto do real.
Enquanto uma pintura, nunca é mais que o registo de uma interpretação, uma fotografia nunca é menos que o registo de uma emanação, um vestígio material daquilo que foi fotografado e que é inacessível a qualquer pintura

71
Q

A indicialidade fez com que a fotografia merecesse:

A

O rótulo da objetividade

72
Q

As imagens técnicas construíram uma…

A

Cultura de grande confiança que foi também um interesse de certas instituições internas que precisavam da fotografia para credibilizar o seu trabalho e garantir objetividade

73
Q

No séc.19 houve uma crítica…

A

Entre a relação de fotografia e a verdade

74
Q

Nos anos 90

A

A fotografia começa a observar-sem com as fotografias dos telemóveis, câmeras digitais, surgem um conjunto de prognósticos que declararem a morte da fotografia, “estamos a entrar numa era pós-fotográfica)

75
Q

As legendas

A

Mudam a interpretação das imagens

76
Q

A fotografia não nos diz quem, o que ou onde

A

Falta uma “ancoragem informativa precisa”

77
Q

Índice

A

Efeito de uma impressão física causada por um contacto ou por uma contiguidade com o objeto ou acontecimento real.

78
Q

Valor documental da fotografia

A

O poder de comprovar o que representa

79
Q

Joan Fontcuberta reconhece a falta de uma “ancoragem informativa precisa” na fotografia

A

“Seduz-nos pela sua proximidade ao real, dá-nos a sensação de pôr a verdade ao alcance dos dedos, para acabar a atirar-nos um balde de água fria”

80
Q

Mesmo não sendo modificada…

A

A fotografia pode falhar o relato da realidade

81
Q

O que faz da fotografia um documento?

A

Importância da contextualização das imagens

82
Q

Importância da contextualização das imagens:

A

Modo como são legendadas;
Canais que as distribuem;
Identificação das suas fontes, autores, origens.

83
Q

Série “Fauna”: explorador cientista alemão de meados do séc.XX (Petersburgo Ameisen-Haufen) descobriu ao longo das suas expedições animais estranhos…

A

Explorador cientista alemão de meados do séc.XX (Petersburgo Ameisen-Haufen) descobriu ao longo das suas expedições animais estranhos…
É fácil credibilizar fotografias falsas

84
Q

Meyer defende

A

Que as tecnologias digitais podem ser utilizadas pelos fotógrafos para melhor representar a realidade.

85
Q

Fotografia direta Vs ‘nova consciência documental’
(Nome do senhor)

A

Pedro Meyer

86
Q

Esta nova consciência documental é..

A

A ideia que a fotografia pode contribuir para a sociedade fazendo alterações

87
Q

A irrupção da tecnologia digital…

A

Não só mostra que a fotografia era um midium primitivo como também degenerado: Fontcuberta

88
Q

Códigos visuais

A

Modos de representação convencionados das imagens que produzimos.
Convenções que regulam a produção e a estrutura formal das imagens e que as dotam de determinados significados.

89
Q

O significado das imagens

A

Tem a ver com os códigos visuais que adotamos

90
Q

São muito subtis

A

Os códigos visuais

91
Q

Os códigos visuais contribuem

A

Para viabilizar as imagens como fenómenos comunicacionais

92
Q

A fotografia não é uma imitação da realidade

A

Mas sim uma transformação

93
Q

As fotografias são feitas…

A

A partir de convenções

94
Q

Joan Fontcuberta pensava na crença no fotográfico como…

A

Como algo “natural”, “automático”, “expontâneo”, sem filtros culturais ou ideológicos: um dos pecados originais da fotografia

95
Q

A fotografia, como qualquer mensagem, tem uma leitura tripla:

A

Fala-nos do objeto;
Fala-nos do sujeito;
Fala-nos do próprio medium.

96
Q

A fotografia viveu sobre a tiramia do objeto

A

O objeto excedeu uma hegemonia quase absoluta

97
Q

As ideias de exatidão, de imparcialidade, de fidelidade tonal, de verdade:

A

São atributos históricos, decorrentes da dimensão social e institucional da fotografia e não características inerentes ao fotográfico

98
Q

Straight fotografy:

A

Fotografia a preto e branco, sem recurso à iluminação artificial.
Deve ser expontânea.

99
Q

Segundo Fontcuberta, o que arruinou a verosimilhança foi:

A

Uma crescente consciência crítica

100
Q

Pose

A

Um gesto espontâneo é desocupado e assume a conotação de um gesto convencionado

101
Q

Objeto (processo de conotação)

A

Introdução de objetos na imagem que ajudam a remeter para a conotação desejada

102
Q

Aparentemente, na fotografia, para passar do objeto à imagem (e vice versa)…

A

não é preciso usar um código

103
Q

Qual a relação dos significados de conotação a imagem?

A

Trata-se de uma explicação com efeito junto de conotações já incluídas