2 Flashcards
De acordo com a categorização atualizada da ICMSF (2002), B. cereus (incluindo a toxina emética), Cl. perfringens do tipo A, norovírus, E. coli (EPEC, ETEC), St. aureus, V. cholerae não O1 e não O139, V. parahaemolyticus são exemplos de micro-organismos de origem alimentar causadores de erigos graves, incapacitantes, mas sem riscos de vida, com sequelas raras e de duração moderada.
F.
efeitos moderados
A maior complicação relacionada à yersiniose é a retirada desnecessária do apêndice, uma vez que um dos sintomas mais característicos é a dor abdominal no quadrante direito inferior.
V
A SEA é a toxina que costuma estar mais associada com intoxicações causadas por Staphylococcus (cerca de 77% dos surtos), e é codificada por um bacteriófago temperado. Outras toxinas comums são a SED (38%) e a SEB (10%). Essas toxinas são altamente termoestáveis e resistentes a cocção e a enzimas proteolíticas.
V
Após a invasão das células epiteliais intestinais, a Salmonella evita a fusão lisossomal devido ao sistema de secreção do Tipo III, o qual causa divergência na via normal do vacúolo que entregaria o material para o lisossomo. A Salmonella permanece no vacúolo, porém não se multiplica nesse local.
F.
A Salmonella permanece no vacúolo e multiplica-se.
Em relação ao Staphylococcus aureus, o início dos sintomas é de 4 a 7 dias.
F.
O início dos sintomas é de 1 a 7 horas.
A invasão das células epiteliais por Salmonella spp é mais pronunciada em condições anaeróbias, quando as células estão na fase estacionária e a osmolaridade é alta. Espécies de Salmonella têm dois sistemas de secreção do Tipo III: um para invasão e um para sobrevivência intracelular.
V
Em relação a Salmonella, gastrenterites geralmente são causadas S. Typhi e S. Paratyphi.
F.
A Salmonella em geral causa uma das seguintes doenças:
- Gastrenterites: S. Enteritidis e S. Typhimurium
- Febre entérica: S. Typhi e S. Paratyphi
- Doença sistêmica invasiva: S. Cholerasuis
A L. monocytogenes é encontrada em uma variedade de alimentos crus. Durante o processamento de alimentos, a bactéria é facilmente destruída, impossibilitando a sobrevivência e multiplicação durante a estocagem.
F.
É encontrada em uma variedade de alimentos, tanto crus como processados, nos quais pode sobreviver e multiplicar-se com rapidez durante a estocagem. Entre esses alimentos, incluem-se leite e queijo supostamente pasteurizados (em particular variedades curadas e cremosas), carne (incluindo aves) e produtos de carne, vegetais frescos, salsichas de carne crua fermentada, assim como frutos do mar e produtos de pescado.
O V. vulnificus é associado a infecções intestinais branda, possuindo a menor taxa de morte que qualquer agente causador de doenças de origem alimentar.
F.
O V. vulnificus é associado a infecções em feridas e septicemias fatais, possuindo a maior taxa de morte que qualquer agente causador de doenças de origem alimentar.
O V. parahaemolyticus é uma bactéria associada ao consumo de frutos e verduras.
F.
O V. parahaemolyticus é uma bactéria associada ao consumo de frutos do mar.
Em relação aos Campylobacter, o micro-organismo é secretado nas fezes em até 3 dias após os sintomas terem cessado
F.
O micro-organismo é secretado nas fezes durante várias semanas após os sintomas terem cessado.
Os enterococos são encontrados em ambientes fecais com mais frequência do que a E. coli; por isso, sua presença pode ser prova não conclusiva de contaminação fecal.
V
O gênero Plesiomonas compreende diversas espécies, das quais a Plesiomonas shigelloides é a mais comum.
F.
O gênero Plesiomonas compreende uma única espécie.
Não há evidências de transmissão de E. coli O157:H7 pelo contato direto entre as pessoas.
F.
Há evidências de transmissão de E. coli O157:H7 pelo contato direto entre as pessoas.
Visto que a toxina estafilocócica é bastante termoestável, não pode ser inativada por regimes normais de cocção. Por isso, evitar a contaminação do alimento pelo micro-organismo e mantê-lo em baixas temperaturas são as medidas utilizadas para reduzir a carga microbiana.
V