1. Sist Genital Masculino Flashcards

1
Q

Qual é a composição do sistema genital masculino?

A

Pênis
Próstata
Testículos

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2
Q

Cite os aspectos macroscópicos da próstata

A

15 a 20 g
5 cm de largura
4,5 cm de extensão
3 cm de espessura

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3
Q

Quais são as 3 zonas da próstata? Caracterize-as

A
  1. Zona central: estrogeno dependente, pouca quantidade de glândulas
  2. Zona de transição
  3. Zona periférica: androgeno dependente, maior quantidade de glândulas
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4
Q

É possivel realizar o acesso propedêutico pelo toque retal, pois o lobo ________ está em contato com o reto

A

É possivel realizar o acesso propedêutico pelo toque retal, pois o lobo posterior está em contato com o reto

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5
Q

Cite os aspectos microscópicos da próstata

A

Possui glândulas tubuloalveolares revestidas por epitélio cilíndrico alto com núcleo na base + células basais (células de reserva)
Portanto, é composta por dupla população

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6
Q

Verdadeiro ou falso:
Nas glândulas tubuloalveolares, ter epitélio colunar e células de reserva é um sinal de malignidade

A

Falso
É um sinal de benignidade

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7
Q

Quais são as 2 principais neoplasias que acometem a próstata?

A

Hiperplasia prostática
Carcinoma prostático

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8
Q

Qual é o outro nome dado a hiperplasia prostática benigna?

A

Hiperplasia nodular da próstata

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9
Q

Caracterize a hiperplasia prostática benigna
E dê sua incidência

A

Lesão proliferativa, benigna, comum
Com nodulações amplas e bastante isoladas na região periuretral
Frequente em > 50, sendo que apenas 10% possui sintomas

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10
Q

Qual é a etiologia da hiperplasia prostática benigna?

A

A causa da HPB ainda não é totalmente conhecida
Sabe-se que o crescimento excessivo dos elementos glandular e estromal (e consequente crescimento da próstata) está relacionado ao aumento dos níveis de androgênios

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11
Q

Qual é o papel da 5 alfa redutase e da dihidrotestosterona (DHT) na hiperplasia prostática benigna?

A

Nas células glandulares e do estroma, há 5 alfa redutase, a qual converte testosterona em DHT
DHT atua no estroma e nas glândulas, promovendo a proliferação celular
As glândulas da região central da próstata são responsivas à DHT, o que leva à proliferação do epitélio glandular e do tecido conjuntivo que sustenta a região
Essa proliferação forma nódulos na zona central, que acabam obstruindo o canal uretral, podendo levar a uma ITU, com diminuição do jato urinário

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12
Q

Descreva a morfologia da hiperplasia prostática benigna

A

Aumento do peso para 60 a 100 g ou mais
Compressão uretral
Acomete região periuretral (lobos médio e lateral)
Projeção para o assoalho vesical (bexiga)
Nodulações: estromatosa, glandular (confunde com adenocarcinoma) e estromatoglandular (mais frequente)

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13
Q

Descreva a mascroscopia da hiperplasia prostática benigna, diferenciando a proliferação glandular da estromal

A

Nodulações facilmente identificáveis que variam com cor e consistência
Na proliferação glandular, há nódulos amarelo rosados e de aspecto macio, com líquido prostático brotando
Já na proliferação estromal fibromuscular, há nódulos cinza pálidos, duros, firmes, menos demarcados e sem líquido

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14
Q

Quais são os tipos de nódulos?

A
  1. Estromatoso: predomínio de estroma, são firmes e confundem-se clinicamente com carcinoma
  2. Glandular: predomínio de glândulas confundem-se com adenocarcinoma
  3. Esteomatoglandular: tipo mais frequente, são macios e homogêneos
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15
Q

Qual é o selo microscópico da hiperplasia prostática benigna?

A

Nódulos formados por glândulas e/ou estroma

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16
Q

Qual é o tratamento medicamentoso da hiperplasia prostática benigna?

A
  1. Finasterida ou Dutasterida: inibem a 5 alfa redutase, então não há formação da dihidrotestosterona
  2. Flomax: relaxa o músculo liso da próstata e bexiga ao bloquear os receptores alfa adrenérgicos, facilitando a micção
    *medicamentoso - fases iniciais
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17
Q

Qual é o tratamento cirúrgico para hiperplasia prostática benigna?
Cite uma complicação

A
  1. Ressecção transuretral da próstata: aspiração de fragmentos da próstata através da uretra
  2. Incisão suprapúbica (aberta): o médico abre a parede posterior da bexiga e com o dedo descola a próstata hiperplásica, retirando os nódulos às cegas
    * em ambos os procedimentos sobra próstata residual, portanto pode ter recidiva da hiperplasia ou eventual câncer
    Incontinência urinária
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18
Q

Cite possíveis complicações da hiperplasia prostática benigna

A

ITU
Hipertrofia da musculatura da bexiga
Hidroureter
Pielonefrite (refluxo urina)

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19
Q

Qual é a clínica da hiperplasia prostática benigna?

A
  1. Alteração da frequência urinária
  2. Nictúria
  3. Dificuldade para iniciar e para parar o jato de urina
  4. Resistência ao fluxo de saída, que leva à hipertrofia e à distensão da bexiga, com retenção urinária
    * a estase urinária crônica leva ao crescimento bacteriano excessivo e ITUs (cistite e pielonefrite)
  5. Divertículo da bexiga urinária
  6. Hidronefrose
  7. Hidroureter
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20
Q

Onde se origina o carcinoma de próstata?

A

Ácinos secretores da glândula
* ductal é mais frequente

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21
Q

Qual é a incidência do carcinoma de próstata?

A

É o tipo mais comum de neoplasia maligna nos homens
Principalmente acima dos 50
Raro em asiáticos
Tem influência ambiental
Menos morte devido detecção em triagem
Mais casos entre jovens

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22
Q

Quais são os fatores de risco do carcinoma de próstata?

A

Idade avançada
Raça
Níveis hormonais
Fatores genéticos e ambientais
Consumo aumentado de gordura

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23
Q

Quais terapias podem diminuir a progressão do carcinoma de próstata?

A
  1. De castração (orquiectomia bilateral) - diminui testosterona
  2. Antiandrógenas
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24
Q

Qual é a relação entre androgênio e a etiologia do carcinoma de próstata?

A

As células neoplásicas apresentam receptores para andrógenos, dependendo da interação com eles para ativar os genes pró crescimento e pró sobrevida

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25
Q

Caracterize macroscopicamente o carcinoma de próstata

A

Tecido arenoso e firme, palpável, branco acinzentado e margens mal definidas
Extensão local para a vesícula e base da bexiga

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26
Q

Qual é a semelhança e qual é a diferença entre carcinoma prostático e hiperplasia prostática benigna?

A

Semelhança: endurecidos - carcinoma e nódulo estromatoso da HPB
Diferença: carcinoma é firme, HPB é elástico

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27
Q

70% dos carcinomas prostáticos se originam na zona ________ da glândula, no lobo _________

A

70% dos carcinomas prostáticos se originam na zona periférica da glândula, no lobo posterior

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28
Q

Quais são os tipos de disseminação no carcinoma prostático? Explique-os

A
  1. Hematogênico: principalmente para os ossos (esqueleto axial: coluna lombar, fêmur proximal, pelve, costelas) e também para as vísceras
  2. Linfática: ocorre para os gânglios obturadores, paravesicais, hipogástricos, ilíacos, pré sacrais e para aórticos
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29
Q

Como ocorrem as metástases do carcinoma prostático para o osso?

A

Na forma osteoblástica: formadora de osso, ou seja, osso fica mais denso

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30
Q

Descreva microscopicamente o carcinoma prostático

A

Desarranjo arquitetural (selo diagnóstico)
Maioria é moderadamente diferenciada, produzindo glândulas bem definidas
Perda da dupla população (as glândulas são revestidas por uma única camada uniforme de epitélio cúbico ou colunar baixo, sem as células basais vistas nas glândulas de lesões benignas)

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31
Q

Por que ocorre perda da dupla população no carcinoma prostático?

A

Pela alta velocidade de proliferação celular

32
Q

Explique o escore de Gleason

A

A maioria dos tumores contém mais de um padrão, um grau primário é atribuído ao padrão dominante e um grau secundário ao segundo padrão mais frequente
Então o médico soma os dois graus para obter uma pontuação combinada do sistema Gleason
Grau 1: glândula bem diferenciada
Grau 2: glândula maior e menos diferenciada
Grau 3: várias glândulas próximas uma das outras
Grau 4: crescimento do epitélio para dentro da glândula, formando glândulas dentro de glândulas
Grau 5: não exibem qualquer diferenciação glandular, células se soltam das glândulas e ficam soltas no estroma

33
Q

Como são tratados os tumores com apenas uma padrão?

A

Como se seus padrões primário e secundário fossem iguais e assim o número fica dobrado

34
Q

Qual é o escore de Gleason mais frequente?

A

6 (3+3)
Que serve como referência
Até 6, o comportamento não é muito agressivo
Acima de 6, é muito agressivo, infiltrativo e com metástase

35
Q

Para que serve o escore de Gleason?

A

Para prever o comportamento do câncer de próstata, determinar seu nível de agressividade, prognóstico e tratamento

36
Q

Tanto Gleason 2.5 quanto 5.2 tem escore de 7, qual é o mais agressivo?

A

O 5.2 é mais agressivo, já que o padrão principal é maior

37
Q

Quais são as formas clínicas do carcinoma prostático?

A
  1. Latente: não tem manifestação clínica, mas o câncer é descoberto por biópsia ou na cirurgia para hiperplasia
  2. Oculto: tem manifestações clínicas, como dor lombar, mas não possui manifestações prostáticas, como dificuldade miccional
  3. Clinicamente manifesto: possui manifestação local prostática, como hematúria
38
Q

Como é feito o diagnóstico do carcinoma prostático?

A
  1. Exame retal
  2. Ultrassonografia
  3. Biópsia transperineal ou transretal (necessário cerca de 6 amostras)
  4. Rastreamento de metástases: TC ou ressonância magnética e cintilografia óssea
39
Q

Cite um marcador bioquímico do carcinoma prostático

A

PSA (antígeno prostático específico)
É uma protease sérica produzida pelas glândulas prostáticas que liquefaz o coágulo seminal após a ejaculação

40
Q

Em relação ao PSA:
Qual é o seu valor normal?
O que representa quando seu valor esta aumentado?

A

Normalmente, níveis séricos baixos (aprox 3dL/mL)
Se valores aumentados flutuantes, indica lesão benigna (HPB) e prostatites
Se valores exponencialmente maiores, indica lesão maligna

41
Q

Qual é a importância da dosagem do PSA?

A

Controle de recidivas e disseminação

42
Q

Verdadeiro ou falso:
Valores muito altos de PSA confirmam o diagnóstico de carcinoma prostático

A

Falso
Não deve ser usado isoladamente como diagnóstico, mesmo se tiver muito aumentado

43
Q

Verdadeiro ou falso:
A fosfatase ácida prostática pode estar elevada em casos de câncer de próstata e metástases

A

Verdadeiro

44
Q

Qual é o tratamento cirúrgico para carcinoma prostático? Quais são as possíveis complicações desse procedimento?

A

Retirada da próstata, vesícula seminal e esvaziamento dos linfonodos (ilíaco obturador)
Pode causar incontinência urinária e impotência
* com cx robótica, essas consequências são diminuídas

45
Q

Para carcinoma prostático, além do tratamento cirúrgico, há outros tratamentos? Se sim, quais?

A

Radioterapia
Manipulação hormonal: em casos de câncer avançado pode ser realizada a terapia endócrina, com o objetivo de privar as células tumorais de androgênio
Orquiectomia

46
Q

Por que a prostatectomia radical pode levar a impotência sexual?

A

Devido lesão da inervação

47
Q

O que significa adenocarcinoma PSA - (NEGATIVO)?

A

Quando não pega o ácino

48
Q

Quais são os 2 tipos de neoplasias testiculares?

A
  1. Tumores de células germinativas (95% dos casos)
  2. Tumores de estroma/cordões sexuais
49
Q

Qual é a divisão dentro dos tumores de células germinativas?

A

A) Tumores Seminomatosos: composto por células semelhantes às germinativas
Ex: seminoma
B) Tumores Não Seminomatosos: podem se assemelhar a células tronco embrionárias indiferenciadas, como o carcinoma embrionário; ou se diferenciam em outras linhagens, gerando os tumores do saco vitelino/seio endodérmico, coriocarcinomas e teratomas

50
Q

Quais são os marcadores sorológicos produzidos por tumores de células germinativas ?

A

Alfa fetoproteina
Beta HCG

51
Q

Qual é a divisão dentro dos tumores de estroma/cordões sexuais?

A

C) Tumor da célula de Sertoli (2%)
D) Tumor da célula de Leydig (3%)

52
Q

Qual é a clínica das neoplasias testiculares?

A
  1. Aumento do volume da bolsa escrotal, sendo seu conteúdo sólido ou líquido
  2. Dor
  3. Presença de ginecomastia e puberdade precoce, pelo aumento hormonal em alguns tumores
53
Q

Qual é a etiologia das neoplasias testiculares?

A
  1. Fatores genéticos: alteração no cromossomo 12
  2. Criptorquidia aumenta em 10x o risco de desenvolver câncer no testículo não descido, aumenta risco de câncer no testículo contralateral normal, sendo que a cirurgia para correção diminui a chance de desenvolver câncer, mas não elimina
    * mais comum em brancos do que em negros
54
Q

O que são tumores testiculares mistos? Cite 3 exemplos

A

Aqueles que possuem mais de um padrão
1. Carcinoma embrionário + teratoma = teratocarcinoma
2. Carcinoma embrionário + seminoma
3. Seminoma + teratoma

55
Q

Cite 5 exemplos de tumores testiculares em adultos e suas incidências

A
  1. Seminoma 45-50%
  2. Carcinoma embrionário 15-20%
  3. Teratocarcinoma 20-25%
  4. Teratoma 8-10%
  5. Coriocarcinoma 0-1%
56
Q

Cite 3 exemplos de tumores testiculares em crianças e suas incidências

A
  1. Tumor do saco vitelino 50-70%
  2. Tumor não germinativo 20-40%
  3. Teratoma 12%
57
Q

Qual é a faixa etária mais afetada por seminomas?

A

30-40 anos
* Tumor mais comum de testículo

58
Q

Qual é o comportamento de um seminoma?

A

É maligno, porém com bom comportamento biológico, ou seja pouco infiltrativo, não faz muita metástase e responde bem à radioterapia
Provoca aumento do beta HCG

59
Q

Caracterize macroscopicamente um seminoma

A

Massa homogênea, esbranquiçada, sem necrose ou hemorragia
Com crescimento expansivo, e não infiltrativo

60
Q

Caracterize microscopicamente um seminoma

A

As células seminomatosas são grandes, arredondadas e arranjadas em lóbulos (conglomerado de células do seminoma)
Interstício com infiltrado de linfócitos
Perda de estratificação das células do tubo

61
Q

O seminoma provoca aumento de ________
O carcinoma embrionário adulto provoca aumento de _______
O carcinoma embrionário infantil provoca aumento expressivo de _______
O cariocarcinoma provoca aumento expressivo de _______

A

O seminoma provoca aumento de BETA HCG
O carcinoma embrionário adulto provoca aumento de BETA HCG
O carcinoma embrionário infantil provoca aumento expressivo de ALFA FETOPROTEÍNA
O cariocarcinoma provoca aumento expressivo de BETA HCG

62
Q

Qual é a faixa etária mais afetada pelo carcinoma embrionário adulto?

A

20-30 anos

63
Q

Qual é o comportamento do carcinoma embrionário adulto?

A

É mais agressivo que os seminomas
Invade retroperitoneo
Pouca resposta à radioterapia
Provoca aumento do beta HCG

64
Q

Caracterize macroscopicamente o carcinoma embrionário adulto

A

Lesões pequenas, infiltrativas, com necrose e hemorragia

65
Q

Caracterize microscopicamente o carcinoma embrionário adulto

A

Áreas sólidas com células poligonais atípicas formando túbulos ou grupos compactados
Comum: pleomorfismo e mitoses

66
Q

Qual é o outro nome dado ao carcinoma embrionário infantil?

A

Tumor do saco vitelino

67
Q

Qual faixa etária é mais acometida pelo carcinoma embrionário infantil? E como é seu prognóstico?

A

Até 3 anos e pessoas de mais idade
Prognóstico melhor que o carcinoma embrionário adulto

68
Q

Caracterize microscopicamente o carcinoma embrionário infantil

A

Áreas microcísticas e corpúsculos de Schiller Duval (estruturas semelhantes a glomérulos), dentro desses corpúsculos pode ter glóbulos de alfa fetoproteína (aumento expressivo de alfa fetoproteína)

69
Q

Qual é o comportamento do coriocarcinoma?

A

Agressivo
De crescimento rápido
Composto por padrões celulares citotrofoblásticos (mais claros) e sinciciotrofoblásticos (mais escuros)
Auto destruição com fibrose
Aumento expressivo de beta HCG (importante para diagnóstico e seguimento)

70
Q

Cite um ponto importante para o diagnóstico e seguimento de coriocarcinoma

A

Aumento expressivo de beta HCG

71
Q

Caracterize o teratoma

A

Diferencia-se nos 3 folhetos, podendo ser sólido ou cístico
Lesões germinativas em todo o trecho de migrações embrionárias das células germinativas
Há os imaturos (mais agressivos) e os maduros
Em crianças é benigno
Em adultos, comportamento biológico incerto

72
Q

Caracterize macroscopicamente e microscopicamente o teratoma

A

MACRO: Cistos (material pastoso, seboso e com cabelos) e Sólidos (homogêneos, esbranquiçados, com tecido cartilaginoso e focos císticos)
MICRO: maduros ou imaturos (mais agressivos)

73
Q

Em relação aos tumores de células de Leydig, responda:
Qual faixa etária mais afetada?
Qual é o seu comportamento?

A

20-60 anos
Grande parte benignos
Podem produzir andrógenos, estrógenos e/ou corticoesteroides, causando ginecomastia e puberdade precoce

74
Q

Caracterize microscopicamente e macroscopicamente os tumores de células de Leydig

A

MICRO: Células eosinofílicas, grandes, arredondadas e com núcleo central e redondo
MACRO: tumores castanho amarelados, bem circunscritos, firmes, sem necrose, sem hemorragia, sem infiltração

75
Q

Quais são as formas de disseminação dos tumores de células de Leydig?

A

Linfática: periaórtico, retroperitoneo, mediastino e supraclavicular
Hematogênica: menos comum

76
Q

Como se faz o diagnóstico de tumores de células de Leydig?

A

A partir da presença de marcadores tumorais sanguíneos (alfa fetoproteína e beta HCG)
Ecografia
Biópsia cirúrgica

77
Q

Quais são os tratamentos para as neoplasias testiculares?

A

Seminomatoso: orquiectomia + radioterapia
Não seminomatoso: orquiectomia + esvaziamento dos linfonodos retroperitoneais (pode levar a impotência sexual)
* tratar tumores mistos como devem ser tratados os tumores não seminomatosos