1° BIMESTRE Flashcards

1
Q

Qual a função do Direito Penal?

A

É o limitar e legitimar o poder de punir do Estado, que deve ser imparcial

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2
Q

Qual a finalidade do direito Penal?

A

A finalidade é um instrumento que serve para aplicação de da lei penal e paz social, só terá legitimidade se servir para garantir o direito do acusado.

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3
Q

Qual a relação do acusado com o processo penal?

A

É um instrumento de garantia do acusado, pois ele tem o direito ao contraditório.

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4
Q

Explique o ato processual e procedimento

A

O processo se materializa por meio do procedimento (conjunto de atos processuais), é abstrato e se materializa por meio dos atos processuais - SENTENÇA. DECISÃO, ALEGAÇÃO FINAL, INTIMAÇÕES E ETC.

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5
Q

Qual a relação processual?

A

Os atos processuais são coordenador por meio da dialética processual, as partes (ACUSADO X DEFESA) tenham a possibilidade de comprovar suas alegações e um terceiro não participante (JUIZ) decida e ele deve ser imparcial

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6
Q

Juiz pode pedir perícia?

A

Depende. Caso tiver provas no processo e ele analisar e desconfiar da veracidade, pode pedir. Mas, caso não tiver prova anteriormente, NÃO pode pedir.

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7
Q

O que é um fato penal?

A

Quando tem qualificação jurídica, um fato típico (adequado a uma norma penal), logo tem interesse penal, vai ser objeto de uma investigação.

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8
Q

Quais as FASES DE PERSECUÇÃO PENAL?

A
  1. Investigação/Pré Processual
  2. Introdutória/Fase Judicial
  3. Sentença
  4. Transito em Julgado
  5. Execução
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9
Q

O que é a primeira fase da persecução penal?

A

É a investigação/Pré processual: procura sabem como aconteceu e quem cometeu por indícios, materialidade e autoria. Por meio do inquérito policial irá formalizar essa fase, levando indícios, autoria e materialidade para dar subsídio ao titular da ação (MP/vítima) para entrar com uma ação penal.

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10
Q

O que é a segunda fase da persecução penal?

A

É a fase judicial, onde ocorrerá o julgamento. As partes apresentam suas argumentações e provas para convencer o juízo da inocência ou culpabilidade do acusado nestes momentos que ocorre a análise das provas coletadas na fase da investigação.

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11
Q

O que é a terceira fase da persecução penal?

A

A Sentença. Após o julgamento, o juiz emite sua decisão, que pode ser condenatória ou absolutória. Caso for condenatória, fixa-se a pena a ser cumprida pelo réu, considerando os critérios legais aplicáveis.

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12
Q

O que é a quarta e quinta fase da persecução penal?

A

A quarta é o trânsito em julgado e a quinta execução (onde será executado)

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13
Q

O que é o sistema acusatório?

A

É a separação da função de julgar e acusar (juiz julga e não produz provas; partes produzem provas e não julgam)

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14
Q

O que é o sistema inquisitório?

A

Há confusão entre as funções. As funções de acusar, defender e julgar eram concentradas em uma só pessoa (juiz inquisidor), o que compromete sua imparcialidade. Não há em se falar de contraditório (geralmente permanecia preso preventivamente e incomunicável). Poderia pedir produção de provas tanto na fase investigatória, ou durante a instrução penal.

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15
Q

O que é o contraditório? E o contraditório material?

A

É um instituto que possibilita conhecimento dos atos processuais, dar conhecimento.
1ª vertente= conhecimento
2ª vertente: possibilidade de se manifestar contra, de se opor.
O contraditório material é influenciar no convencimento do juiz.

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16
Q

O que é o ampla defesa?

A

Se trabalha com instrumentos de convencimento, com produção de provas.

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17
Q

Diferença entre CONTRADITÓRIO X AMPLA DEFESA.

A

EX. 1: juiz intimou as partes de um documento que foi juntado pela vítima no processo - CONTRADITÓRIO (o ato do juiz)
EX. 2: ao abrir o documento junto com uma pericia de falsidade - AMPLA DEFESA.
EX. 3: juiz encerrou a produção de provas e a parte para as alegações finais (ultimas partes de convencer o juiz
CONTRADITÓRIO: armas para convencer
AMPLA DEFESA: argumentos para convencer

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18
Q

O que é prova?

A

Tem por objetivo elucidar, esclarecer, traz luz a um fato passado ou circunstâncias que tem relevância para aquele caso penal. Prova sem contraditório não existe.

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19
Q

Por que não existe prova sem contraditório?

A

A qualificação do elemento probatório necessita do contraditório judicial.
EXEMPLO: Zé diz que viu Clóvis na FDF na segunda-feira, e por isso deu depoimento dizendo sobre o ocorrido para o Delegado de Polícia, para o Inquérito Policial. Na fase judicial chama-se o Zé para fazer o depoimento perante o juiz (o que muda é que na fase judicial tem-se o contraditório pleno, que passa a qualificar esse depoimento como prova).

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20
Q

Prova é diferente de elemento informativo. Explique.

A

O Elemento possui pouco valor probatório e possui duas definições:
1ª a condenação do indício só é possível quando possui um conjunto. Circunstância conhecida e provada, que, tendo relação com o fato, autorize, por indução, concluir-se a existência de outra ou outras circunstâncias.
EX.: Zé estava com o Paulo em uma sala e ele grita “para Zé, você está me matando” e José escuta. Tinha uma câmera na sala de aula - nem sempre terá provas, então precisa analisar os indícios, uma presunção
2ª - se relaciona com possibilidade, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado
EX.: para condenar o Zé, precisava de um conjunto de indícios, mas para pedir prisão preventiva prender não precisa desse conjunto, primeiro ela precisa provar que o crime ocorrer (autopsia, corpo de delito), em sequencia precisa mostrar a POSSIBILIDADE do Zé ser o autor (se ela provar, ela terá adiantando o julgamento), então pode usar a testemunha do José para ter a possibilidade de que o Zé é o autor do crime, uma possibilidade.

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21
Q

O que são meios de prova?

A

Instrumentos utilizados para elucidação dos fatos e circunstâncias. Documental (documento: vídeo, print, gravação), testemunhal pericial (laudos, exames, tudo que envolve perícia, exemplo, exame para saber se é a letra da pessoa), confissão, testemunha (pode analisar o depoimento da testemunha e fundamentar decisão com base no depoimento).

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22
Q

O que são meios de prova?

A

Aquilo que chega do elemento que possa coletar o elemento passado, meio de se obter a prova.
- Busca e apreensão: não se pode condenar por isso, mas, pode-se condenar pelo documento obtido pela busca e apreensão.
- Colaboração premiada: meio de prova
- Receptação telefônica.

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23
Q

Quais são os sistemas de análise/avaliação da prova?

A

1- Sistema das Ordálias
2- Sistema da intima convicção
3 - Sistema tarifado ou da prova legal
4- Sistema do livre convencimento motivado/ persuasão racional

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24
Q

O que é o sistema das Ordálias?

A

Não é muito usado. Se ampara na fé ou na sorte, vinculando a decisão a evento externo e sem controle racional do julgador. O julgamento de uma pessoa acontecia com base na fé ou sorte.
EXEMPLO: a mulher de um nobre fala que foi violentada sexualmente. O caso é levado à corte para decidir e, por isso, foi feito o duelo entre o amigo acusado de ser o estuprador e o marido da mulher, quem ganhar leva a verdade, pois está amparado por Deus. Se o marido ganhar, mata o estuprador, mas, se o marido perder, mata-se a mulher pois ela mentiu.

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25
Q

O que é o sistema da Intima convicção?

A

A decisão é totalmente subjetiva, pois o julgador não precisa fundamentá-la. Decisão sem fundamentação, não tem necessidade de explicação das razões. A decisão dos jurados é baseado no sim/não, quem julga é uma pessoa representando Deus/ igreja, e ela própria é o fundamento, devido a íntima convicção.
EXEMPLO: pai chega para o filho e fala que ele não vai, porque ele não quer, não possui fundamento

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26
Q

O que é o sistema tarifado ou da prova legal?

A

O legislador coloca uma hierarquia probatória, antes do caso já coloca na lei que esse fato só pode ser comprovado por meio de uma prova X (determinada prova), se não, não será comprovado.
Mas se houver confissão, vale mais do que prova.
EX.: Em relação ao estado de pessoa, que a produção de prova está restrita ao que a lei civil diz.
- Estado de pessoa – Exemplo: preciso provar que a pessoa é casada (para se provar, levar certidão de casamento).
- como se comprova a morte – certidão de óbito.
- Como se comprova a idade de alguém – RG, CPF.

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27
Q

O que é o sistema do livre convencimento motivado/ persuasão racional?

A

Determina que o juiz decida com base nas provas produzidas em juízo, podendo também fundamental nos elementos colhidos na investigação, desde que sejam conjugados com a prova judicial. É necessário a fundamentação da decisão, mas pode ser decidida com provas cautelares (exame de corpo de delito), antecipadas e não repetíveis.

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28
Q

O que são provas cautelares? E prova antecipada? E repetível?

A

CAUTELAR: prova urgente, que em regra não se repete e precisa ser feita naquele momento. EXEMPLO: resultado de busca e apreensão, interceptação telefônica
ANTECIPADA: senhora de idade avançada e enferma, porém estou na fase de IP e o promotor pensa que ela não vai aguentar até a fase judicial. Ela é uma testemunha importante. O juiz ouve ela na fase pré processual, e se transformará realmente em prova
REPETÍVEL: aquela que não pode ser reproduzida em juízo. EXEMPLO: promotor acreditou que a idosa não iria morrer, ela deu depoimento no IP, e morreu depois, na fase judicial. Se a prova irrepetível impossibilitar o contraditório, não pode embasar exclusivamente decisão judicial.
EXEMPLO 2: X negligenciou, não pediu a prova antecipada, uma semana depois a Maria falece, não pode usar a mesma prova novamente, repetida do testemunho dela, vai usar o depoimento pelo inquérito e usar uma prova que tenha passado pelo contraditório
Elas são uma exceção, podem ser decidir mesmo sendo elemento informativo

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29
Q

O que é fundamentação?

A

Toda fundamentação é racional, ela precisa ser compreensível (tem uma lógica de comunicação); legal, porque a razão que está esculpida está na lei, ter a base a lei; processual, decide conforme o processo, se relaciona com aquele processo;

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30
Q

O que é ÔNUS DA PROVA?

A

O encargo probatório recai sobre aquele que alega, o acusador é o primeiro a alegar, compete ônus probatório

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31
Q

O que o ônus da prova possibilita?

A

Possibilita que o juiz produza prova de ofício na fase pré processual, desde que urgente e na fase judicial, desde que seja para dirimir dúvida

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32
Q

A corrente majoritária acredita que é constitucional que o juiz pode produzir prova de ofício na fase pré processual?

A

NÃO, acredita ser inconstitucional, porque a alegação que é feita, precisa ser feita pelo MP - o que alega em todo e qualquer defesa é a existência de um crime - fato típico, ilícito e culpável - sendo assim, o MP que tem que provar.
EXEMPLO: advogado apresenta defesa em processo alegando legítima defesa
(jurisprudência e doutrina dizem que se alegou legitima defesa, precisa
provar)
- No caso do exemplo, a legítima defesa que precisa provar legítima defesa.

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33
Q

A corrente majoritária acredita que é constitucional que o juiz pode produzir prova de ofício na fase judicial, desde que seja para dirimir dúvida?

A

SIM, acreditam ser uma exceção, ele pode produzir prova para não ficar refém das partes e porque ele está na busca da verdade dela, para não ser enganado pelas partes.

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34
Q

E o Dr. Clóvis, acredita que ambas são constitucional?

A

NÃO, acredita que ambas são inconstitucional, visto que o juiz produzir prova fere a imparcialidade, juiz não pode produzir prova em hipótese alguma

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35
Q

Qual a finalidade da prova? E objeto de prova?

A

Influenciar o convencimento do julgador. E o objeto da prova são os fatos principais e acessórios relevantes para a ação penal.

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36
Q

Classificação da prova - QUANTO AO OBJETO.

A

Direta - não tem intermediários. EXEMPLO: médico analisando o corpo.
Indireta: perito analisando um vídeo.

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37
Q

Classificação da prova - QUANTO AO SUJEITO.

A

Pessoal ou real.
Pessoal- é a testemunha
Real: é o documento

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38
Q

Classificação da prova - QUANTO Á FORMA.

A

Testemunha, documental, pericial, confissão

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39
Q

Quais os princípios vinculados a prova?

A
  • Contraditório
  • Ampla Defesa
  • Presunção de inocentes
    _ Paridade de armas
  • Comunhão das provas
  • Liberdade probatória
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40
Q

Explique o princípio da AMPLA DEFESA.

A

Ampla defesa dá o direito de apresentar as provas para comprovar a tese apresentada
- MACRO: estabelecer na relação da acusação X defesa
- MIRCRO: Estabelecer apenas na defesa

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41
Q

O que a ampla defesa - MACRO?

A

Possibilidade das partes apresentarem documentos (informações, testemunhas, etc.) para que seja comprovada a sua tese, de ampla possibilidade de provar que tal pessoa praticou o crime

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42
Q

O que a ampla defesa - MICRO?

A

Ampla defesa da própria defesa, embora tenha direito à autodefesa no processo penal, é imprescindível que esteja representado por um advogado (defesa técnica). estabelecer apenas na defesa

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43
Q

Explique o princípio do CONTRADITÓRIO

A

É o direito de ter ciência dos atos processuais e oportunidade de se opor, manifestando nos autos para influenciar a decisão do juiz.

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44
Q

O que são alegações finais?

A

É uma peça redigida pelo advogado e MP para convencer o juiz que a tese dele está correta (contraditório), pois está se manifestando com base naquilo que foi produzido na ampla defesa.

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45
Q

Explique o princípio da COMUNHÃO DAS PROVAS

A

A prova produzida e juntada ao processo não pertence àquele que produziu ou a requereu (deve ser aplicada), mas sim as partes e inclusive ao juiz. A partir do momento em que a prova foi juntada ao processo, ela pertence a todos
EX. 1: advogado (defesa) junta um documento. A defesa percebe que o documento não é boa e faz outra petição e requer que seja desentranhado (removido) do processo. O juiz dá vista ao MP para que se manifeste e esse se opõe, mesmo se não se opor, não vai ser desentranhado, pois o juiz tem que decidir, visto que ele é o destinatário.
EX. 2. MP arrolou uma testemunha da acusação, o advogado da defesa percebe que é importante para ela também e já que o MP arrolou, não vê necessidade de arrolar. No dia da audiência, MP quer desistir da testemunha e o advogado de defesa se opõe, pelo princípio da comunhão de provas. - MAS SE A PROVA AINDA NÃO TINHA SIDO PRODUZIDA. Só se aplica o princípio da comunhão se a prova for produzida, então a defesa perde a testemunha. Se ambos tivessem arrolado a testemunha e um desistisse, o outro poderia ficar com ela.

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46
Q

Explique o princípio da IMPARCIALIDADE DO JUIZ.

A

Imparcialidade é objetiva, parecer honesto. Por ser destinatário da prova, o julgados precisa ser imparcial para a correta decisão do caso.

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47
Q

Explique o princípio do INDUBIO PRO REU.

A

Na dúvida, favoreça o réu. Se o juiz ficar em dúvida na conclusão, decide-se a favor do réu.

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48
Q

Explique o princípio da IGUALDADE PROCESSUAL/PARIDADE DE ARMAS.

A

Igualdade processual, ou seja, disposição de instrumentos probatórios de forma equilibrada entre as partes. Igualdade da relação processual para que ambas as partes tenham o mesmo direito.

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49
Q

Explique o princípio da INADMISSIBILIDADE DA PROVA ILÍCITA.

A

São inadmissíveis as provas ilícitas, podendo ser desentranhas do processo, obtidas em violação a normas constitucionais. E são ilícitas também as provas derivadas das ilícitas.

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50
Q

O que são provas ILÍCITAS?

A

São provas produzidas em contrariedade, desconformidade à constituição ou a lei (leis infraconstitucionais). Algumas provas ilícitas são: provas obtidas mediante tortura, busca e apreensão, obtida fora do horário, interceptação telefônica sem autorização.
EXEMPLO: Zé, mediante tortura, aponta onde está o documento, que é prova para o crime X. Delegado pega a informação e faz uma petição, requerendo busca e apreensão (lícita pois foi deferida pelo juiz, mas foi obtida por fonte ilícita.

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51
Q

O que são provas derivada da ILÍCITA?

A

Ocorre quando uma prova, obtida de maneira ilícita, serve de base para a obtenção de outras provas do processo. Só é derivada quando se tem nexo de causalidade. EXEMPLO: Busca e apreensão sem mandado judicial; interceptação telefônica clandestina.
- Se uma fonte independente lícita que conduziu ao objeto da prova ou se houver uma investigação lícita, não serão consideradas provas derivadas da ilícita.

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52
Q

Quais as consequências de prova ilícita?

A

1) Prova será declarada nula
2) Será desentranhada (retirada do processo) e inutilizada
3) Não poderá ser utilizada na fundamentação
4) Juiz que teve contato com a prova ilícita não pode proferir decisão
* A doutrina e a jurisprudência admitem a utilização de prova ilícita para absolver o acusado, mas quando for para acusar, não é admitida.

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53
Q

Explique o princípio de INDÍCIOS E PRESUNÇÃO.

A

A partir de um fato comprovado, que tenha vínculo com outro que se quer comprovar, é possível concluir a existência deste por meio de presunção. É indício se tiver como objetivo comprovar autoria do homicídio.
EXEMPLO: Fábio abre a porta de determinada sala e vê um professor
segurando faca com sangue, com corpo no chão. Fábio é testemunha
disso (indício – chegou depois de o fato já ter ocorrido).
Fato conhecido e provado - viu com faca na mão, sangue , pessoa jogada no chão: é possível presumir que seja autor daquele homicídio.

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54
Q

É possível condenar com base em indícios?

A

Sim, a condenação com base em indícios somente é possível se houver um CONJUNTO razoável que implique em um juízo de certeza.
EXEMPLO: uma filmagem do lado de fora da sala, no corredor, vendo a vítima entrando e em seguida entrando O Clóvis (indício); Não entrou mais ninguém na dala. Há vários B.O conta o Clóvis. Pessoa do lado de fora da sala que ouve Clóvis falando que vai matar a vítima.

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55
Q

O que é CORPO DE DELITO?

A

É a materialidade delitiva, são os vestígios materiais deixados pela prática da infração (crime) - corpo é do crime (pode-se fazer corpo de delito de um documento).

56
Q

O que é EXAME DE CORPO DE DELITO?

A

É uma análise feita por perito tento por objeto a materialidade do crime. O exame será subscrito por um perito quando for OFICIAL e pelo menos dois quando a perícia for realizada por não oficiais.
EXEMPLO: exame de corpo de delito: homicídio (faz-se corpo de
delito do corpo da vítima); documento falsificado (faz-se corpo de
delito do documento); estupro (pode ser que não deixe vestígio, pois
tem atos libidinosos que não deixam vestígio).
* Tem algumas infrações que não deixam vestígios, quando houver, será INDISPENSÁVEL exame de corpo de delito - caso não faça, se gera a nulidade não tem prova de materialidade.

57
Q

O exame de corpo de delito é dispensável?

A

Se houver vestígio, o exame direto ou indireto é indispensável. Caso o vestígio desapareça, outra prova pode suprir a ausência dele. Se não for realizado o exame de corpo de delito quando houver vestígio, há nulidade, não podendo gerar efeito para comprovar a materialidade.

58
Q

O que ocorre quando não faz exame de delito e tem uma testemunha que viu o crime?

A

A prova testemunhal, neste caso, pode suprir o exame de corpo de delito, caso não haja vestígio ou ele tenha desaparecido,

59
Q

É possível a condenação por homicídio sem o corpo?

A

Sim, desde que haja outras provas para comprovar a materialidade do crime.

60
Q

A jurisprudência deixou flexível a indispensabilidade do corpo de delito. Explique.

A

Mesmo havendo vestígio autoriza a comprovação da materialidade por outros meios probatórios idôneos.
EXEMPLO 1: não tinha o exame, mas tinha a filmagem (prova documental), não é prova materializada mas pode provar com a documentalidade. Precisa ter outra prova que não seja corpo de delito para comprovar.
EXEMPLO 2: lesão corpora e a pessoa não fez exame de delito, mas foi atendida por um hospital e com os documentos prova a lesão, o que vai ser indispensável.
EXEMPLO 3: caso do goleiro Bruno, não existia vestígio (corpo da vítima), mas ele levou prova testemunhal e outros meios de prova para provar a materialidade.
* Se o vestígio DESAPARECER, qualquer outro meio de prova pode comprovar a materialidade.

61
Q

O que é o laudo?

A

É a formalização do exame, admite a nomeação de assistente técnico para acompanhar a elaboração do laudo, apresentar parecer técnico e quesitos (perguntas). Para o perito ser ouvido em audiência, as perguntas deverão ser enviadas para ele com até 10 DIAS de antecedência.

62
Q

Quais são as espécies de exame?

A

DIRETO: quando a análise é feita diretamente sobre os vestígios (materialidade de crime). EXEMPLO: autópsia de corpo, ver documento falsificado.
INDIRETO: quando a análise (do perito) é feita com base em outros elementos que não o próprio vestígio, exemplo prontuários médicos (fichas hospitalares). EXEMPLO: Isabela sofreu agressão e se machucou. Ela foi tratada no hospital, mas não fez exame de corpo de delito. Com base nas fichas hospitalares consegue ver qual tipo de lesão a Isabela sofreu (exame indireto)

63
Q

A testemunha se equipara ao exame de corpo de delito?

A

Não, isso é prova testemunhas. Para ser exame é necessário ser subscrito por um perito. Mas se o perito ouve a vizinha é prova pericial, não testemunha.

64
Q

O que é perito? E a diferença entre o oficial e não oficial?

A

Profissional que faz exame de corpo de delito, subscreve o laudo. O perito oficial é vinculado ao Estado, basta um perito para subscrever o laudo. O perito não oficial é particular, ao menos dois deverão subscrever o laudo. As partes podem nomear assistente técnico para acompanhar o exame, bem como apresentar parecer e quesitos
A oitiva do perito em audiência será possível desde que haja intimação com a apresentação das perguntas, no prazo de 10 DIAS de antecedência.

65
Q

O que é o assistente técnico?

A

É o profissional nomeado por uma das partes para analisar o auto e formular quesitos (perguntas que perito vai responder)

66
Q

O que é a autópsia?

A

É o exame realizado no cadáver, pode ser interno e externo. Se for interno, o perito deverá esperar 6 horas após o óbito para realizá-lo (ter certeza que morreu), salvo se já houver evidência segura quando a morte (corpo decapitado - corpo e cabeça separados)

67
Q

Em quais casos não será necessário o exame interno?

A

Nos casos de morte violenta, quando:
1- Não houver indicativos de infração penal
2- As lesões externas forem suficientes para conclusão tornando desnecessária a análise interna

68
Q

É obrigado fazer exame interno?

A

Não, pois se pelos sinais externos já conseguir todas as informações que interessa, não precisa da interna. Mas, se pelos sinais externos não conseguir concluir ou há necessidade de ver o interno, terá que ser feito.
EXEMPLO: não consegue resolver a causa mortis sem abrir o olho (terá que fazer exame interno)

69
Q

O que é a exumação?

A

Quando após o sepultamento, o cadáver é retirado da cova para a nova perícia, juiz pode autorizar sem a permissão da família, ele quem dá a autorização. Ocorre quando a autópsia/necropsia é mal feita.

70
Q

Explique sobre o exame complementar de corpo de delito/lesões corporais.

A

Quando o primeiro exame para testar lesão corporal for incompleto é possível realizar o exame complementar, objetivando suprir eventuais deficiências ou erros. O exame deve ser feito após 30 dias da data do crime

71
Q

A prova testemunhal pode suprir a falta do exame complementar?

A

SIM, a falta de exame COMPLEMENTAR poderá suprir a falta do exame complementar. EXEMPLO: houve um caso de lesão corporal. O 1° exame constatou lesão, passados mais de 30 dias, não voltou para fazer o exame e houve denúncia do MP, sem o exame, com base em prova testemunhal dizendo que aquela lesão que contatou do 1° laudo deixou acamada por 60 dias.
MAS, caso não precise de exame complementar, a prova testemunhal NÃO pode suprir.

72
Q

Quais outros exames poder ser realizados pela perícia?

A

1- LOCAL DOS FATOS/DO CRIME: onde houver sido praticada a infração, a autoridade providenciará imediatamente para que não se altere o estado das coisas até a chagada do peito.
2- EXAME LABORITORIAL: exames que exige o laboratório (sangue, dna e etc).
3- QUALIFICADORA DE FURTO
4- AVALIAÇÃO DE COISAS E BENS: a depender do valor da coisa, muda a tipificação
5- CASO DE INCÊNDIO: verificarão a causa e o lugar em que houver começado, o perigo que dele tiver resultado para a vida ou para o patrimônio alheio, a extensão do dano e o seu valor e as demais circunstâncias que interessarem à elucidação do fato.
6- GRAFITOTÉCNICO: para identificar a autoria de determinado escrito. O acusado pode negar a oferecer sua grafia. Promover diligencias em lugares públicos para ver se tem algum documento com a caligrafia do acusado.

73
Q

No exame de GRAFITOTÉCNICO, como funciona? O acusado é obrigado a fazer?

A

X é suspeito de mandar carta ameaçando Y de morte - chama X e faz uma comparação das escritas (carta e do X em si). Intima-se, pega a folha e faz ele escrever várias vezes palavras chaves. Perito conclui que saiu ou não do punho de X. Não é obrigado, não é obrigado produzir provas contra si. Mas não impede do delegado ir até um cartório e pegar um documento assinado e comparar para o exame.

74
Q

O que é CADEIA DE CUSTÓDIA?

A

É a preservação da prova, para que ela se mantenha integra e possível de rastrear, tem-se ordem cronológica de tudo que ocorreu com a prova.
Vestígios como imagem, pólvora, sangue, escuta captada na interceptação telefônica, conversas de wpp - precisam ser preservados para que depois, se precisarem, terem acesso e evitarem a contaminação desta.

75
Q

Quais as fases da cadeia de custódia?

A

1ª FASE - LOCAL DOS FATOS: reconhecimento. Cena do crime e tem que fazer verificação
(encontro na parede uma mancha de sangue – reconheci como potencial
vestígio), Isolá-lo (para não perder o vestígio), fixação (descrever, fazer memorial); coletar (recolher e quando necessário utilizar um recipiente adequado); acondicionar (guardar).
2ª FASE - TRANSFERÊNCIA/TRANSPORTE: levar para algum lugar (em regra, para laboratório, instituto de criminalística, MP , delegacia)
3ª FASE - EXAME OU PERÍCIA EM SI: processamento e armazenamento (armazenar, guardar em um local adequado), exame pericial.
4ª FASE: de descarte - vestígio já foi usado e não interessa mais para o processo É descartado e não mais utilizado

76
Q

Qual a consequência da quebra de cadeia de custódia?

A

Acarreta a nulidade relativa, é necessário provar contaminação da prova ou afronta o contraditório.
EXEMPLO: Interceptação telefônica - se todo material não foi preservado e só foi entregue parte (NÃO pode ser utilizado, pois não consegue entender o contexto, dificultando a ampla defesa - gera nulidade)

77
Q

Como é feito o reconhecimento de pessoas?

A

1- A pessoa descreve as características da pessoa a ser identificada (alto, magro, baixo, gordo, cor dos olhos, cabelo)
2- Suspeito será colocado ao lado de pessoas com características semelhantes (3 ou 4).
3 - A pessoa deverá apontar, preferencialmente sem contato visual, a pessoa considerada autora do crime.
* Fotografia é aceito desde que siga o procedimento, seja colaborado com outras provas. O acusado não é obrigado a passar pelo reconhecimento.

78
Q

O que é acareação?

A

Ato em que duas ou mais pessoas são colocadas frente a frente na tentativa de esclarecer divergências relacionada as versões apresentadas, pode ocorrer em qualquer fase.
REÚ X RÉU (ambos podem mentir)
RÉU X TESTEMUNHA (réu pode mentir)
TESTEMUNHA X TESTEMUNHA (são obrigadas a dizer a verdade)
TESTEMUNHAS X VÍTIMAS (vítima não é obrigada dizer a verdade)
VÍTIMAS X VÍTIMAS (não são obrigadas a dizer a verdade)
VÍTIMA X RÉU (os dois podem mentir)

79
Q

Qual a diferença entre INTERCEPÇÃO X ESCUTA X GRAVALÇAO TELEFÔNICA?

A
  • INTERCEPÇÃO: ninguém sabe da captação do terceiro. Precisa de autorização judicial.
    EXEMPLO: A e B estão em uma ligação e C está captando a ligação. Nenhum dos locutores (A e B) sabem da captação da ligação.
  • ESCUTA: um dos dois sabem da captação do terceiro. Precisa da autorização judicial.
    EXEMPLO: A e B estão em uma ligação e C está captando a ligação. Um dos locutores (A ou B) sabem da captação.
  • GRAVAÇÃO: clandestina, não existe o terceiro, um dos locutores fazem a gravação, a captação da conversa sem a ciência do outro. Não precisa de autorização judicial.
80
Q

Quem tem legitimidade na Interceptação Telefônica?

A
  • MP, tanto na fase pré processual (investigação), quanto na instrução
  • Delegado só tem legitimidade na fase de investigação (pré processual)
  • É inconstitucional a decretação e ofício pelo juiz da interceptação telefônica
81
Q

Qual o tempo da Interceptação Telefônica?

A

Não, pode exceder o prazo de 15 dias, renovável por igual tempo, uma vez comprovada a indispensabilidade do meio de prova. Sempre de 15 em 15 e a renovação deve ser justificada.

82
Q

Diferença de INTERCEPTAÇÃO X QUEBRA DE SIGILO.

A

INTERCEPTAÇÃO: captando a conversa no momento dela.
QUEBRA DE SIGILO: captar o histórico de conversa, no tal dia, tal pessoa, você ligou ou recebeu, onde estava, aparelho, horário. Recebe seus dados ou de quem você conversou.

83
Q

É preciso autorização judicial para ter acesso a dados armazenados no celular?

A

O policial precisa de autorização judicial para ter acesso a dados armazenados no celular. Pode apreender o celular mas não dá o direito de acessar, e caso, se acessar a prova vira ilícita

84
Q

Quais os requisitos da captação ambiental?

A

1) Indícios de autoria ou participação em fração com pena superior a 4 anos
2) Impossibilidade de obter a prova por outro meio
3) Decisão judicial fundamentada
* Prazo de 15 dias para captação e prorrogável sempre que necessário, mas sempre em 15 dias, para efetuar a captação é necessário provar que se trata de infração permanente, habitual e continuada.
*Para instalação da escuta ambiental é possível operação policial disfarçada, mas o ingresso no período noturno não é possível mesmo com autorização judicia

85
Q

Como se inicia a fase Interrogatória?

A

Inicia como meio de defesa, mas pode utilizado como meio de prova, nem sempre é usado como, mas pode ser.

86
Q

Qual o primeiro direito do interrogatório?

A

O de ninguém ser obrigado a se expor, revelar e mostrar.
1- DIREITO AO SILÊNCIO: não é obrigado responder, falar, apresentar sua versão (não obrigado se comunicar). Pode ser parcial (responder algumas questões e não todas)
2- DIREITO DA NÃO AUTOINCRIMINAÇÃO: ninguém é obrigado produzir provas contra si mesmo
3- DIREITO DE MENTIR: o réu pode mentir sem nenhuma consequência, dependendo da natureza de mentir, tem limites. Se a mentira estiver tipificada, haverá consequência, se não, não haverá
EXEMPLO: A diz que é inocente, está negando o crime, esse crime que ele nega não tem consequência. Se ele falar que é inocente e acusa B que é inocente, então tem consequência, pois ele calunia B. A diz que não estava em SP em outubro do ano passado, se um vídeo provar que ele estava, não tem consequência, pois não tem típico penal

87
Q

Qual o segundo direito do interrogatório?

A

O Direito de estar representado por um advogado. O acusado será qualificado e interrogado na presença de seu defensor.

88
Q

Qual o terceiro direito do interrogatório?

A

O Direito de entrevista prévia e reservada com defensor. O réu tem direito de conversar com o advogado previamente, mesmo que esteja preso.

89
Q

Quais as características do interrogatório?

A

1° - JUDICIALIDADE: realizado perante autoridade judiciária
2° PESSOALIDADE: não pode ser delegado a terceiro, não há procuração.
3° ORALIDADE: não existe interrogatório por escrito, salvo em casos especiais
4- VOLUNTARIEDADE: acusado não pode ser obrigado a depor

90
Q

Quais são os casos especiais que podem ter o interrogatório escrito?

A

Surdo - perguntas por escrito e resposta oral
Mudo - pergunta oral e resposta escrita
Surdo e Mudo - pergunta e resposta escrita
Estrangeiro: um intérprete.

91
Q

Qual será o local do interrogatório?

A

Depende do status de liberdade do acusado:
- SOLTO: em regra, no juízo da causa (se o processo ocorre em Franca, ocorre em Franca), com a pandemia, foi alterado. Hoje em dia é no juízo da causa mas pode ser presencial ou virtual, mas ele tem o direito de ser presencial.
-PRESO: antes da pandemia, escoltavam o réu até a cidade do julgamento, mas depois o interrogatório será virtual e excepcionalmente será feito na presença do juiz (exceção: no presídio)

92
Q

Pode ter repetição de interrogatório?

A

Pode, desde que haja fundamento, tenha justificativa. Ocorre quando no primeiro interrogatório o réu nega ter cometido o crime, mas depois de uns dias , o advogado comunica que seu cliente quer novo interrogatório para assumir.

93
Q

É obrigado ter interrogatório? E o comparecimento?

A

É obrigado que o juiz dê a oportunidade do interrogatório, mas o ato não é; o juiz marca uma data para o interrogatório e poder ser que o réu não compareça, caso o juiz não dê a oportunidade, é causa de nulidade absoluta. O réu solto tem o direito de não ir ao interrogatório (direito ao silêncio - não há consequência); o réu preso não tem direito de decidir pra onde vai - obrigatório a presença, mas pode decidir não falar. EXCEÇÃO: caso diz expressamente mediante certidão que não quer comparecer e o advogado ratifica (pois pode ser que ele esteja sofrendo pressão)

94
Q

Qual o procedimento do interrogatório?

A

1° QUALIFICAÇÃO DO ACUSADO.
2° Antes de inicial o depoimento, o juiz deve indagar o acusado sobre o direito ao silêncio
3° O juiz deve apresentar a acusação
4° Juiz fará questões sobre a pessoa do acusado (já foi processado, trabalha com o que, tem filhos, quanto ganha no mês, pergunta de cunho social - sobre a vida do acusado)
5° Pergunta sobre os fatos
1 - juíza que faz pergunta: “a acusação é verdadeira?”, “onde você estava no dia tal?”, “o que você fez?” - quem conduz a narrativa é a juíza.
2- perguntas abertas e genéricas para contar a história: “a acusação é verdadeira?” e a pessoa começa contar a história - quem conduz a narrativa é o réu.
6° Inquirição pelo órgão acusador (em regra, MP): juíza e ao invés de fazer pergunta direta para o réu, utiliza-se do sistema presidencialista, fazendo pergunta para juíza, para que ela faça para o réu.
7° - Inquirição pela defesa (paridade de armas/igualdade processual - sistema direto): se o processo tiver mais de um réu, eles serão interrogados separadamente.

95
Q

O que é confissão? Pode ser condenado?

A

É assumir a autoria de um crime. O juiz não pode condenado, apenas se a confissão estiver alinhada com outras provas, pois existem diversos outros fatores que levam a pessoa confessar. EXEMPLO: tortura/coação, confessar para livrar outra pessoa (pai assume a culpa para livrar o filho)

96
Q

O que é a confissão PARCIAL ou TOTAL?

A

PARCIAL: confessa em partes - assume que matou mas não com a arma X
TOTAL: confessa totalmente
O Acusado não é obrigado a confessar totalmente

97
Q

A confissão tem retratação?

A

Sim, ela pode ser retratada. EXEMPLO: Zé faz a confissão, ela não é absoluta, pode desdizer, confessou
tudo e quer diminuir, confessou pouco e agora quer dizer mais, diz que mentiu
e agora quer retirar a confissão. Nestes casos, Zé retratou a confissão
anteriormente feita.

98
Q

O juiz pode utilizar a confissão para condenar o réu?

A

Existem duas correntes:
1- o juiz pode utilizar, desde que esteja ligado com outras provas
2- a partir do momento que há retratação, a confissão anterior não deve ser levada em conta.

99
Q

O que é colaboração premiada?

A

É um negócio jurídico processual e meio de obtenção de prova, utilidade e interesse público. O colaborador se torna fonte de entrega de prova e o depoimento é meio de prova. O colaborador também presta depoimento, e é utilizado para o convencimento do juiz.
EXEMPLO: Eduardo e Gabriela trabalham numa empresa e não gostam do chefe. Gabriela entrega foto do chefe para Eduardo, para que faça um meme. O chefe descobre que Gabriela que pegou a foto e fala para ela dizer quem fez o meme, visto que assim não a vai demitir, mas vai demitir quem fez o meme.

100
Q

Quais os requisitos da colaboração premiada?

A

1- Legalidade: deve ser formalizada nos termos da lei
2- Oportunidade: a verificação se é oportuno e conveniente é o MP ou a autoridade policial
3- Utilidade: além de ser oportuno, precisa ser útil para algum fim (exemplo, fim investigatório), se será proveitosa. Feito no momento que o acordo está sendo firmado.
4- Eficácia: o colaborado consiga alcançar algum resultado previsto em lei
5- Interesse Público
6- Voluntariedade: sem vício de consentimento, não teve erro, coação, simulação, fez de forma involuntária, sabendo das consequências
7- Judicialidade: acordo precisa ser homologado pelo juiz, o qual não participa das tentativas e da celebração.
8- Confissão: não envolve testemunhas, envolve acusado que confessa a prática de crimes.

101
Q

O juiz participa da colaboração? Quem são as partes legitimadas?

A

Não, ele só homologa o acordo. São o MP, delegado, acusador e defensor (ambos com a presença do seu advogado, se não, nulidade).

102
Q

Quais são as obrigações mútuas?

A
  • identificação dos demais membros da organização criminosa
  • identificação das infrações penais praticadas
  • revelação da estrutura
  • divisão de tarefas
  • recuperação total ou parcial do produto ou proveito do crime
  • localização de vítima
  • prêmios
103
Q

Quais os prêmios caso a colaboração ocorra após a sentença?

A

Redução até a metade da pena; progressão de regime ainda que ausentes os requisitos

104
Q

Quais as condições do acordo?

A

1- deixar de exercer naquela oportunidade, o direito do silêncio - abre mão do direito
2- Compromisso de dizer a verdade, se mentir, a consequência será reincidido, não é só mentir e sim a omissão dolosa que implica a rescisão.
3- Colaborador deve cessar qualquer conduta ilícita relacionada ao objeto do acordo.
4- Manter sigilo até receber a denúncia ou até outro marco estabelecido pelo judiciário, juiz ao homologar pode definir outro marco.

105
Q

Quais os direitos do colaborador?

A

1- Estar sempre na presença de um advogado
2- Ter a qualificação e imagem preservada
3- Ser conduzido, ficar preso separadamente dos outros coautores e particípes.
4- Participar de audiências sem contato visual com os outros acusados.
5- Direito do réu relator manifestar-se após o MP e ao colaborador em todas as fases do processo.
6- direito de impugnar as decisões que homologam o acordo.

106
Q

O que é delação premiada?

A

revelar. Ocorre quando o acusado confessa a autoria do crime, incriminando ainda outros agentes, sejam eles coautores ou partícipes do delito objeto da Ação Penal.

107
Q

O que é a retratação?

A

É quando alguma das partes desistem do acordo antes da homologação do acordo. Caso a desistência for do celebrante (MP), nenhuma prova poderá ser utilizada; Se a desistência for do colaborador, nenhuma prova em seu desfavor poderá ser utilizada.

108
Q

O que é a rescisão?

A

É quando após a homologação do acordo, uma das partes viola a condição contratual, para ser reincidido precisa de uma ordem judicial. O colaborador deu causa a rescisão - ele perde o prêmio e todas as provas podem ser utilizadas, inclusive contra eles. O MP não cumpre condições - os prêmios estão intactos e ele não é mais obrigado a prestar colaboração, presta se quiser. Aquilo que já foi produzido, é preservado

109
Q

O que é a anulação?

A

É vício no acordo, se anula por algum vício material ou formal. Se o acordo for anulado, todas as provas são nulas e por isso não podem ser utilizadas (perde tudo, prêmios, benefícios, pois não tem prova, não tem nada)
EXEMPLO: vício de consentimento - descobre que o advogado não participou das tratativas.

110
Q

Quais os procedimentos do acordo nas relações premiadas?

A
  1. Recebimento da proposta: causa dos efeitos imediatos
  2. Recebimento a propositura inicia-se o sigilo e as negociações
  3. Não sendo indeferida a proposta será assinada um termo de confidencialidade (pré acordo), o qual vincula as partes e gera algumas consequências em caso de retratação
  4. As tratativas e depoimento dessa fase serão preferencialmente gravadas
  5. Após o fim das tratativas será firmado um acordo de colaboração premiada, que deve conter os itens
  6. Antes de homologar, o juiz deve realizar a audiência com o colaborador e seu advogado, sem a presença do MP, verifica entre outras coisas a voluntariedade.
  7. Estando adequado e regular o juiz deverá homologar o acordo em decisão específica
111
Q

O que é ação controlada?

A

Elas permitem adiar a intervenção policial ou administrativa, referente a prática de infiltrações praticadas por organizações criminosas com o objetivo de obter elementos probatórios de maneira abrangente e eficaz.

112
Q

O que é infiltração de agentes?

A

Um policial ingressa como membro da organização mas com a ciência da autoridade policial ou órgão de segurança. Ele se ingressa no crime que já está ocorrendo para obter provas de um crime. Precisa de autorização judicial, não vai ser responsabilizado stricto cumprimento de direito legal (excludente de ilicitude - não pratica crime)

113
Q

Agente disfarçado X Agente provocador

A

Agente disfarçado: passa por um interessado para conhecer o objeto material da infração.
EXEMPLO: tem arma, quero comprar
arma ilegal (quando compra arma, prende). Diligência que comprova que já estava vendendo arma
Agente provocador: flagrante provocado, crime ainda não praticado
EXEMPLO: tem droga? Arruma para ele. Quando vai dar, prende (fez a
pessoa praticar o crime). É ilícita a abordagem, prova, prisão.

114
Q

Quais os requisitos para infiltração de agentes?

A

1º - Requerimento do MP ou do delegado
2º - Decisão judicial fundamentada, podendo inclusive impor limites;
3º - Deve haver uma investigação
prévia demonstrando que a infiltração é extremamente necessária
4º - Aceitação do agente (ele pode recusar);
5° - Prazo: o é de até 6 meses,
podendo ser renovada indefinidamente, mas cada renovação deve ter no máximo 6 meses;

115
Q

Quais os direitos do agente infiltrado?

A

1º - Recusar a participar;
2º - Cessar sua participação quando quiser, sem justificativa;
3º - Não responder pelos crimes, salvo eventual excesso;
4º - Ter sua integridade protegida pelas autoridades;
5º - Ter sua identidade, sua voz e sua imagem preservadas;
6º - Ter seu nome alterado;
7º - Ter medidas protetivas aplicadas em seu favor

116
Q

O que é agente infiltrado virtual?

A

se infiltra na rede mundial de computadores (faz a
infiltração para colher provas). O prazo máximo também é de 6 meses e as renovações não podem ultrapassar de 720 dias.

117
Q

O que é vítima/ofendido?

A

É a pessoa que teve bem jurídico lesado. SEMPRE que possível, o depoimento da vítima é obrigatório mas nem sempre dá (as vezes faleceu ou não permite identificação). O depoimento da vítima tem valor reduzido, pois tem relação direta com a infração penal.
EXCEÇÃO: violência sexual, valor probatório é elevado, mas não absoluto

118
Q

Quais os direitos da vítima?

A

1º - Ser comunicada por qualquer meio dos seguintes atos:
a) prisão ou soltura do acusado;
b) audiências designadas;
c) sobre a sentença ou acórdão;
2º - Ter acompanhamento multidisciplinar custeado pelo Estado ou pelo ofensor;
3º - Ter sua intimidade/privacidade preservadas;
4º - Ter tratamento digno durante as audiências

119
Q

O que é testemunha?

A

É a pessoa que tem conhecimento do fato e sobre o acusado e depõe perante o juiz, com o compromisso de dizer a verdade (pode ser qualquer pessoa)

120
Q

Quais as exceções que estão no MSC (movimento dos sem compromisso)?

A
  • Parentes do réu/acusado (filho adotivo foi revogado)
  • menor de 14 anos
  • doente mental
    ATENÇÃO: amigo próximo e/ou namorado(a) prestam depoimento como TESTEMUNHAS, possuem o compromisso de dizer a verdade,
121
Q

Quais as pessoas proibidas de prestar depoimento?

A

aquelas que tem o dever de sigilo, de guardar segredo. EX.: psicólogo, advogado, padre, médico. Mas existe uma única situação que podem prestar depoimento: se o próprio paciente autorizar e ele quiser. Se for autorizado e ele quiser, ele presta depoimento de testemunha, firma o compromisso de dizer a verdade

122
Q

O que é contraditar testemunhas?

A

Pode impedir testemunhas quando ela for proibida (médicos, psicólogos, padres) ou determinar informante (pai, mãe, irmão)

123
Q

O que é arguição de defeito?

A

Constatar pois existe suspeita de parcialidade ou quando houver ausência de credibilidade. Continuará sendo ouvida como testemunha mas influencia no valor probatório.
EXEMPLO: sou advogado e tenho informação que pessoa que foi arrolada pelo MP é namorado da vítima (tem interesse). Excelência, eu queria arguir defeito em razão da suspeição de parcialidade da testemunha, porque é namorada da vítima e a vítima tem interesse na causa.

124
Q

Qual o local de depoimento das testemunhas? Qual a consequência da testemunha faltosa?

A

Presencialmente no juízo da causa, porem se a testemunha que residir fora do juízo da causa poderá ser ouvida por carta precatória ou por vídeo conferencia. Não pode obrigar a testemunha de fora estar presencialmente no fórum. Carta precatória não possui custos para partes. Se morar fora do país, ou será por carta rogatória ou por vídeo conferência. A carta rogatória, a parte que requereu arca com as custas. Consequência é multa de 1 a 10 salários mínimos, além das custas realizadas na diligência da intimação

125
Q

Quais as características da prova testemunhal?

A

1ª) Judicialidade – a prova testemunhal é realizada perante o juiz;
2ª) Oralidade – não se admite depoimento por escrito, senão seria prova documental;
Exceção: surdo-mudo; autoridades, como o presidente, vice-presidente,
presidentes do senado federal
3ª) Objetividade: falar sobre o fato e pessoa do acusado, não deve expressar sua opinião e sim contar o que viu
4ª) Retrospectividade – testemunha fala de fatos passados.
6ª) Obrigatoriedade
7ª) Compromisso de dizer a verdade

126
Q

Qual o procedimento da prova testemunhal/oitiva de testemunhas?

A

Oitiva testemunhal: esclarecer os fatos em debate no processo criminal, seja conforme a narrativa acusatória ou defensiva ou até mesmo circunstância diversa
1º) A parte interessada deve arrolar corretamente a testemunha;
2º) A testemunha devidamente intimada deve comparecer à audiência sob pena de condução coercitiva e multa
3º) Qualificação das testemunhas, juiz qualifica
- Testemunha de acusação: o primeiro a perguntar é o MP, depois a defesa e terceiro o juiz
- Testemunha de defesa: primeiro a perguntar é a defesa, depois o MP e terceiro o juiz
- Testemunha comum: primeiro o MP, depois a defesa e em terceiro o juiz
- Testemunha do juízo: juiz que arrolou - juiz, MP e defesa
4º) Após o juiz poderá fazer complementações;
5º) O sistema de inquirição é o direto.

127
Q

O que é testemunha referida?

A

quando uma pessoa é mencionada por alguma testemunha. Testemunha diz que não sabe de nada sobre a ação e “indica” outra testemunha que não foi arrolada, fica a critério do juiz escutar ou não, se ele achar necessário a testemunha referida.
Exemplo: arrolei como testemunha o Zé que chega lá e fala que ele
não sabe, mas sim o Mané (outra pessoa que não foi arrolada)

128
Q

O que é busca e apreensão?

A

Se relaciona com procedimentos
ou diligências deflagradas para localizar e tomar posse de elementos
relacionados a infração penal. Não se relaciona somente a objetos, é realizado para prender criminosos, liberar vítima. Pode ser domiciliar ou pessoal

129
Q

Explique sobre a busca domiciliar.

A

O ingresso no domicílio somente pode
ocorrer nos seguintes casos:
- flagrante (a qualquer horário) - necessário que haja indício sólido verificado
previamente da existência de crime, do contrário a apreensão será ilegal.
- autorização do morador (a
qualquer horário)
- ordem judicial (durante o dia – das 6 da manhã até 18hrs.
- com mandato (pode ser após as 21hrs e antes das 5hrs)
ATENÇÃO: quarto de hotel (polícia não pode invadir esse quarto sem
mandado pois é habitação); No saguão do hotel pode entrar sem autorização, pois é aberto ao público. Em consultório odontológico não pode, pois é lugar particular.
* Mesmo que tenha drogas, que encontrem drogas, não há possibilidade
de validar esse acesso, a prova será ilegal, porque só pode entrar se
tiver uma investigação prévia que já indique com grau de
probabilidade de que no local existe droga. É o que se chama de
pescaria probatória.

130
Q

Quem possui legitimidade?

A
  • Judiciário (autoriza mas NÃO executa)
  • MP
  • Policial NÃO pode autorizar busca domiciliar.
131
Q

O que é MANDADO?

A

especificação do local (não pode ser coletivo); o proprietário ou o
morador; o motivo e a finalidade; pode mencionar objetos de maneira
genérica, desde que seja possível identificar
● Mandado de busca e apreensão coletivo: não é possível realizar.

132
Q

O que é busca pessoal?

A

realizada no suspeito (corpo em si) ou em objetos que pertencem ao suspeito. Como, por exemplo, carteiras, bolsas e carros. É preciso de autorização judicial. EXCETO:
1º) quando houver fundada suspeita de estar portando alguma arma ou
objeto que constitua corpo de delito
quando da prisão
(seja por ordem ou em flagrante).
3º) quando da busca domiciliar (todo
mandado de busca domiciliar já contém autorização para busca pessoal).

133
Q

Quem tem legitimidade para realizar busca pessoal?

A
  • se for flagrante (todo mundo pode);
  • por fundada suspeita (somente autoridade policial)
  • festa particular (ou revista todos, ou não revista ninguém) - em mulher, será feita em mulher
134
Q

Qual finalidade da busca domiciliar?

A
  • apreender criminosos, vítimas, ou qualquer outro documento ou
    objeto de interesse à investigação
  • apreensão de correspondência aberta ou não (autorização judicial específica)
  • se durante a execução do mandado de busca e apreensão for localizado objeto de prova distinto daquele contido na ordem judicial (encontro fortuito de prova) a apreensão será lícita se houver flagrante, não sendo caso de flagrante a autoridade deverá preservar o local e requerer
    mandado específico relativo à prova encontrada.
135
Q

Execução do mandado

A

1º) será executado
somente durante o dia.
2º) será lido e apresentado o mandado ao morador.
3º) será solicitada sua cooperação.
4º) caso não haja ninguém no local a
diligência será acompanhada, se possível, por qualquer pessoa ou
testemunha.
5º) em caso de desobediência do morador poderá ser utilizada a
força para a entrada.
6º) será lavrado um auto descrevendo toda a diligência,
o qual será assinado por testemunhas. 7º) caso haja um indicativo de crime
por parte do morador este será conduzido até autoridade policial para
adoção das medidas cabíveis

136
Q

Busca e apreensão em comarca distinta

A

Se houver necessidade de
ingressar em comarca distinta para a realização da busca e eventual
apreensão a autoridade executora deverá se apresentar a autoridade local
antes ou após a diligência dependendo do caso

137
Q

Busca e apreensão no escritório advocatício.

A

A busca e apreensão em
escritório de advocacia necessita que o advogado esteja sendo investigado
por infração penal (advogado de criminoso exerce sua função; advogado
criminoso está sujeito a força da lei).