zoonose Flashcards
Os macacos pertencentes aos gêneros Alouatta e Ateles infectam-se facilmente com vírus amarílico, mas apresentam menores taxas de letalidade (comparado aos gêneros Callithrix e Cebus) e geralmente desenvolvem imunidade.
AS ESPÉCIES DE MACACOS FORAM INVERTIDAS: Os macacos pertencentes aos gêneros Alouatta (bugio ou guariba), Ateles (macaco aranha) e Callithrix (sagui), Cebus (macaco prego) são as espécies mais acometidas. Os macacos dos gêneros Alouatta e Ateles, são mais sensíveis ao vírus e apresentam taxa de letalidade mais elevada. Já os Callithrix e Cebus infectam-se facilmente, mas apresentam menores taxas de letalidade e geralmente desenvolvem imunidade.
O agente causador da toxoplasmose é um protozoário do Filo Plasmodroma, o Toxoplasma gondii.
O agente causador da toxoplasmose é um protozoário do Filo Apicomplexa, o Toxoplasma gondii. A giardia lamblia, causadora da giardíase, é um protista que pertence ao Filo Plasmodroma.
Larva migrans visceral (LMV) é causada por larvas de 1º estágio (L1) principalmente do gênero Toxocara.
Larva migrans visceral (LMV) é causada por larvas de 3º estágio (L3) principalmente do gênero Toxocara.
A Taenia solium (suíno) e Taenia saginata (bovino) são nematódeos que causam doença intestinal (teníase) e os ovos da T. solium desenvolvem infecções somáticas (cisticercose).
A Taenia solium (suíno) e Taenia saginata (bovino) são CESTÓDEOS que causam doença intestinal (teníase) e os ovos da T. solium desenvolvem infecções somáticas (cisticercose).
ANTROPONOSE é uma doença primária de animais, que pode ser transmitida ao homem. Ex: brucelose, em que o homem é um hospedeiro acidental.
ANTROPONOSE é uma doença exclusivamente humana. Ex: filariose bancroftiana, necatoriose, gripe, etc.
ANTROPOZOONOSE
Doença primária de animais, que pode ser transmitida ao homem. Ex: brucelose, em que o homem é um hospedeiro acidental.
Com a evolução do botulismo alimentar em humanos, a fraqueza muscular pode se propagar de forma ascendente para os músculos do tronco, o que pode ocasionar dispneia, insuficiência respiratória e tetraplegia flácida.
Com a evolução da doença, a fraqueza muscular pode se propagar de forma DESCENDENTE para os músculos do tronco e membros, o que pode ocasionar dispneia, insuficiência respiratória e tetraplegia flácida.
As enterites necróticas (pig-bel) causadas por Cl. perfringens são quase sempre fatais. Essa doença também inicia com a ingestão de grandes quantidades (acima de 10^8) de Cl. perfringens do tipo C em alimentos contaminados.
As enterites necróticas (pig-bel) causadas por Cl. perfringens são quase sempre fatais. Essa doença também inicia com a ingestão de grandes quantidades (acima de 10^8) de Cl. perfringens do tipo C em alimentos contaminados.
Em humanos, a infecção alimentar causada por C. perfringens ocorre devido ao consumo de produtos cárneos contaminados com grande quantidade de células vegetativas de C. perfringens produtores de enterotoxina.
m humanos, a infecção alimentar causada por C. perfringens ocorre devido ao consumo de produtos cárneos contaminados com grande quantidade de ESPOROS de C. perfringens produtores de enterotoxina.
Em fêmeas gestantes, a infecção fetal por Brucella sp. ocorre após a multiplicação da bactéria nas células trofoblásticas, a qual leva à necrose destas células, vasculite, separação da placenta materna e fetal e ulceração da membrana corioalantóide.
verdadeiro
Quanto ao diagnóstico e sinais clínicos do Mycobacterium bovis, julgue o item a seguir:
As lesões provocadas pelo M. bovis são nódulos de 1 a 3 cm de diâmetro ou mais, que podem ser confluentes, de aspecto purulento ou caseoso, com presença de cápsula fibrosa, podendo apresentar necrose de caseificação no centro da lesão, ou ainda calcificação nos casos mais avançados
As lesões provocadas pelo M. bovis não são patognomônicas da Tuberculose Bovina. Apresentam coloração amarelada em bovinos, e ligeiramente esbranquiçada em búfalos. São nódulos de 1 a 3 cm de diâmetro ou mais, que podem ser confluentes, de aspecto purulento ou caseoso, com presença de cápsula fibrosa, podendo apresentar necrose de caseificação no centro da lesão, ou ainda calcificação nos casos mais avançados. Em 70% a 90% dos casos, as lesões encontram-se em linfonodos de cabeça e tórax, e 66% dos animais necropsiados apresentam apenas uma única lesão visível. Em 95% dos casos, as lesões estão localizadas em linfonodos (mediastínicos, retro faríngeos, bronquiais, parotídeos, cervicais, inguinais superficiais e mesentéricos), pulmão e fígado.
Quanto à patogenia do Mycobacterium bovis, julgue o item a seguir:
Os bacilos se multiplicam dentro dos macrófagos recém-chegados da corrente circulatória, atraídos por fatores quimiotáticos liberados pelos próprios bacilos.
Aproximadamente 90% das infecções pelo M. bovis em bovinos e bubalinos ocorrem pela via respiratória por meio da inalação de aerossóis contaminados com o microrganismo. Uma vez atingido o alvéolo, o bacilo é capturado por macrófagos, sendo o seu destino determinado pelos seguintes fatores: virulência do microrganismo, carga infectante e resistência do hospedeiro.
Na fase seguinte, caso não sejam destruídos, OS BACILOS IRÃO SE MULTIPLICAR DENTRO DOS MACRÓFAGOS RECÉM-CHEGADOS DA CORRENTE CIRCULATÓRIA, ATRAÍDOS POR FATORES QUIMIOTÁTICOS LIBERADOS PELOS PRÓPRIOS BACILOS.
A terceira fase começa quando cessa essa multiplicação, cerca de 2 a 3 semanas após a inalação do agente infeccioso, e é caracterizada por resposta imune mediada por células e reação de hipersensibilidade retardada. Nessa fase, em decorrência da reação de hipersensibilidade retardada, o hospedeiro destrói seus próprios tecidos por meio da necrose de caseificação para conter o crescimento intracelular das micobactérias. Com a mediação dos linfócitos T, ocorre a migração de novas células de defesa, culminando com a formação de granulomas. Tais granulomas são constituídos por uma parte central, por vezes com área de necrose de caseificação, circundada por células epitelióides, células gigantes, linfócitos, macrófagos e uma camada periférica de fibroblastos. Os bacilos da lesão tuberculosa do parênquima pulmonar propagam-se ao linfonodo satélite, no qual desencadeiam a formação de novo granuloma, constituindo, assim, o complexo primário.
Larva Migrans Cutânea é causada por larvas de 3º estágio (L3) dos helmintos Ancylostoma braziliense, A. caninum, Uncinaria stenocephala, Gnathostoma spinigerum, A. duodenale, Necator americanus, Strongyloides stercoralis e formas imaturas de Dirofilaria.
verdadeiro
A imunidade adquirida pós-infecção da Leptospira sp. é sorovarespecífica, podendo um mesmo indivíduo apresentar a doença mais de uma vez, sendo que o agente causal de cada episódio pertencerá a um sorovar diferente do(s) anterior(es).
verdadeiro
A via transplacentária, sexual e cutânea são mecanismos de transmissão muito frequentes.
É raro que vacas com Tuberculose Genital transmitam a doença ao feto pela via transplacentária. Pode ocorrer transmissão sexual nos casos de epididimite e metrite tuberculosa. Poderá ocorrer infecção cutânea por contato com objetos contaminados. Esses três últimos mecanismos de transmissão são pouco frequentes.
O período de incubação da cisticercose humana varia de 15 dias a anos após a infecção. Para a teníase, em torno de três meses após a ingestão da larva, o parasita adulto já é encontrado no intestino delgado humano.
verdadeiro
Considerando a epidemiologia da enfermidade causada pelo Clostridium perfringens, julgue o seguinte item.
Em média, os sintomas aparecem de 8 a 12 horas após a ingestão do micro-organismo.
verdadeiro
Cães são refratários ao agente da Febre Maculosa
falso
Cães infectados experimental ou naturalmente podem apresentar febre alta, dor abdominal, depressão e anorexia. Sintomas clínicos adicionais tais como, letargia e nistagmo, conjuntivite e petéquias na boca foram relatados.
O alto nível de recombinação genética, observado especialmente entre integrantes dos vírus da Influenza Aviária do tipo A, é consequência do genoma segmentado, que permite permutações de genes, em contraste com integrantes de Paramyxoviridae, por exemplo o vírus da doença de Newcastle, que não apresentam recombinação detectável por apresentar genoma não segmentado.
O alto nível de recombinação genética, observado especialmente entre integrantes dos vírus da Influenza Aviária do tipo A, é consequência do genoma segmentado, que permite permutações de genes, em contraste com integrantes de Paramyxoviridae, por exemplo o vírus da doença de Newcastle, que não apresentam recombinação detectável por apresentar genoma não segmentado (Kingsbury, 1990.)
A enterotoxina do Clostridium perfringens é associada à esporulação, possivelmente induzida pelo ambiente ácido do estômago. Essa toxina é uma proteína termossensível de 36 mil Da de tamanho. E destruída pelo calor (o valor D90 e de 4 minutos) e a maioria dos casos de intoxicação alimentar são causados pela ingestão da toxina formada no alimento.
falso
A enterotoxina do Clostridium perfringens é associada à esporulação, possivelmente induzida pelo ambiente ácido do estômago. Essa toxina é uma proteína termossensível de 36 mil Da de tamanho. E destruída pelo calor (o valor D90 é de 4 minutos) e POUCOS casos de intoxicação alimentar são causados por sua ingestão.
Uma pessoa infectada pela Taenia saginata pode excretar milhões de ovos por dia, livres nas fezes ou como segmentos intactos, cada um contendo cerca de 250.000 ovos; estes podem sobreviver na pastagem por vários meses. Após a ingestão por um bovino suscetível, o escólex se desloca pelo sangue até o músculo estriado.
É a ONCOSFERA que se desloca pelo sangue!
“Os ovos de Taenia solium e T. saginata são praticamente iguais e não podem ser diferenciados. Medem 30 micrômetros de diâmetro, e possuem uma casca feita de quitina que protege o embrião, chamado de hexacanto ou oncosfera. O embrião possui três pares de acúleos e é formado por membrana dupla. Estes ovos, são os responsáveis pela origem da cisticercose nos humanos. A casca protetora é sensível à pepsina do estômago”.
“Quando o homem se alimenta de carne suína ou bovina crua ou malcozida contendo cisticercos, as vesículas são digeridas, liberando o escólex que se verte e fixa-se nas paredes intestinais, evoluindo então para a forma adulta. A cabeça ou escoléx das tênias é caracterizado por uma pequena expansão de tamanho aproximado de 1 mm na T. solium e 1 a 2 mm de diâmetro na T. saginata. A função desta região anatômica é a fixação do parasito na mucosa intestinal”.
A resposta correta é ‘Falso’.
Na Febre Amarela Urbana, o vírus é introduzido no ciclo pelo homem em período de viremia. Ao ser picado pelo Aedes aegypti, este vetor torna-se infectado, passa pelo período de incubação extrínseca e estará apto a transmitir o vírus para outras pessoas susceptíveis, iniciando o ciclo de transmissão: homem > Aedes aegypti > home
certo
Na Febre Amarela Urbana, o vírus é introduzido no ciclo pelo homem em período de viremia. Ao ser picado pelo Aedes aegypti, este vetor torna-se infectado, passa pelo período de incubação extrínseca e estará apto a transmitir o vírus para outras pessoas susceptíveis, iniciando o ciclo de transmissão: homem > Aedes aegypti > homem. Cabe ressaltar que o período de transmissibilidade da doença compreende dois ciclos: um intrínseco, que ocorre no ser humano, e outro extrínseco, que ocorre no vetor.
São micobactérias que infectam suínos o Mycobacterium avium, M. intracellulare, M. scrofulaceum, M. tuberculosis e o M. bovis.
Dentre as zoonoses que acometem os suínos, a tuberculose e as micobacterioses são doenças infecciosas crônicas e cosmopolitas, sendo que esses animais podem ser infectados por Mycobacterium tuberculosis, M. bovis, várias espécies do complexo MAIS (M. avium, M. intracellulare e M. scrofulaceum), e ainda por outras micobactérias (Tho-en & Karlson 1986). As micobactérias do complexo MAIS causam lesões granulomatosas nos linfonodos do trato gastrointestinal de suínos, a linfadenite granulomatosa, que leva a sérias perdas no abate desses animais, ocasionando prejuízos tanto para o produtor quanto para a indústria (Brasil 2006, Morés et al. 2007). No ser humano, a infecção pelas micobactérias do complexo MAIS tem importância para os indivíduos com deficiência imunológica.
O principal reservatório da leptospirose é constituído pelos roedores silvestres das espécies Rattusnorvegicus.
O principal reservatório é constituído pelos roedores sinantrópicos das espécies Rattus norvegicus(ratazana ou rato de esgoto), Rattus rattus (rato de telhado ou rato preto) e Mus musculus (camundongo ou catita). Ao se infectarem, não desenvolvem a doença e tornam-se portadores, albergando a leptospira nos rins e eliminando-a viva no meio ambiente, contaminando, desta forma, água, solo e alimentos. O Rattus norvegicus é o principal portador da Leptospira icterohaemorraghiae, uma das mais patogênicas para o homem. Outros reservatórios de importância são caninos, suínos, bovinos, eqüinos, ovinos e caprinos.
Em relação à Influenza Aviária, a estratégia denominada DIVA foi dividida em quatro tipos: vacinação e uso de aves sentinelas, vacinas com subunidades do vírus, vacinas com hemaglutinina heteróloga ao vírus do campo e vacinas desprovidas da proteína NS1.
A estratégia denominada DIVA foi analisada “recentemente” e dividida em quatro tipos: vacinação e uso de aves sentinelas, vacinas com subunidades do vírus, vacinas com NEURAMINIDASE heteróloga ao vírus do campo e vacinas desprovidas da proteína NS1. Todas as alternativas são capazes de fazer a distinção entre vacinados e infectados, mas, ao mesmo tempo, também levam a situações de dúvidas, em maior ou menor grau, que necessitam estudos posteriores para que se avaliem, da melhor forma possível, os riscos envolvidos na escolha (SUAREZ, 2005).