zoonose Flashcards

1
Q

Os macacos pertencentes aos gêneros Alouatta e Ateles infectam-se facilmente com vírus amarílico, mas apresentam menores taxas de letalidade (comparado aos gêneros Callithrix e Cebus) e geralmente desenvolvem imunidade.

A

AS ESPÉCIES DE MACACOS FORAM INVERTIDAS: Os macacos pertencentes aos gêneros Alouatta (bugio ou guariba), Ateles (macaco aranha) e Callithrix (sagui), Cebus (macaco prego) são as espécies mais acometidas. Os macacos dos gêneros Alouatta e Ateles, são mais sensíveis ao vírus e apresentam taxa de letalidade mais elevada. Já os Callithrix e Cebus infectam-se facilmente, mas apresentam menores taxas de letalidade e geralmente desenvolvem imunidade.

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2
Q

O agente causador da toxoplasmose é um protozoário do Filo Plasmodroma, o Toxoplasma gondii.

A

O agente causador da toxoplasmose é um protozoário do Filo Apicomplexa, o Toxoplasma gondii. A giardia lamblia, causadora da giardíase, é um protista que pertence ao Filo Plasmodroma.

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3
Q

Larva migrans visceral (LMV) é causada por larvas de 1º estágio (L1) principalmente do gênero Toxocara.

A

Larva migrans visceral (LMV) é causada por larvas de 3º estágio (L3) principalmente do gênero Toxocara.

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4
Q

A Taenia solium (suíno) e Taenia saginata (bovino) são nematódeos que causam doença intestinal (teníase) e os ovos da T. solium desenvolvem infecções somáticas (cisticercose).

A

A Taenia solium (suíno) e Taenia saginata (bovino) são CESTÓDEOS que causam doença intestinal (teníase) e os ovos da T. solium desenvolvem infecções somáticas (cisticercose).

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5
Q

ANTROPONOSE é uma doença primária de animais, que pode ser transmitida ao homem. Ex: brucelose, em que o homem é um hospedeiro acidental.

A

ANTROPONOSE é uma doença exclusivamente humana. Ex: filariose bancroftiana, necatoriose, gripe, etc.

ANTROPOZOONOSE

Doença primária de animais, que pode ser transmitida ao homem. Ex: brucelose, em que o homem é um hospedeiro acidental.

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6
Q

Com a evolução do botulismo alimentar em humanos, a fraqueza muscular pode se propagar de forma ascendente para os músculos do tronco, o que pode ocasionar dispneia, insuficiência respiratória e tetraplegia flácida.

A

Com a evolução da doença, a fraqueza muscular pode se propagar de forma DESCENDENTE para os músculos do tronco e membros, o que pode ocasionar dispneia, insuficiência respiratória e tetraplegia flácida.

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7
Q

As enterites necróticas (pig-bel) causadas por Cl. perfringens são quase sempre fatais. Essa doença também inicia com a ingestão de grandes quantidades (acima de 10^8) de Cl. perfringens do tipo C em alimentos contaminados.

A

As enterites necróticas (pig-bel) causadas por Cl. perfringens são quase sempre fatais. Essa doença também inicia com a ingestão de grandes quantidades (acima de 10^8) de Cl. perfringens do tipo C em alimentos contaminados.

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8
Q

Em humanos, a infecção alimentar causada por C. perfringens ocorre devido ao consumo de produtos cárneos contaminados com grande quantidade de células vegetativas de C. perfringens produtores de enterotoxina.

A

m humanos, a infecção alimentar causada por C. perfringens ocorre devido ao consumo de produtos cárneos contaminados com grande quantidade de ESPOROS de C. perfringens produtores de enterotoxina.

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9
Q

Em fêmeas gestantes, a infecção fetal por Brucella sp. ocorre após a multiplicação da bactéria nas células trofoblásticas, a qual leva à necrose destas células, vasculite, separação da placenta materna e fetal e ulceração da membrana corioalantóide.

A

verdadeiro

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10
Q

Quanto ao diagnóstico e sinais clínicos do Mycobacterium bovis, julgue o item a seguir:

As lesões provocadas pelo M. bovis são nódulos de 1 a 3 cm de diâmetro ou mais, que podem ser confluentes, de aspecto purulento ou caseoso, com presença de cápsula fibrosa, podendo apresentar necrose de caseificação no centro da lesão, ou ainda calcificação nos casos mais avançados

A

As lesões provocadas pelo M. bovis não são patognomônicas da Tuberculose Bovina. Apresentam coloração amarelada em bovinos, e ligeiramente esbranquiçada em búfalos. São nódulos de 1 a 3 cm de diâmetro ou mais, que podem ser confluentes, de aspecto purulento ou caseoso, com presença de cápsula fibrosa, podendo apresentar necrose de caseificação no centro da lesão, ou ainda calcificação nos casos mais avançados. Em 70% a 90% dos casos, as lesões encontram-se em linfonodos de cabeça e tórax, e 66% dos animais necropsiados apresentam apenas uma única lesão visível. Em 95% dos casos, as lesões estão localizadas em linfonodos (mediastínicos, retro faríngeos, bronquiais, parotídeos, cervicais, inguinais superficiais e mesentéricos), pulmão e fígado.

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11
Q

Quanto à patogenia do Mycobacterium bovis, julgue o item a seguir:

Os bacilos se multiplicam dentro dos macrófagos recém-chegados da corrente circulatória, atraídos por fatores quimiotáticos liberados pelos próprios bacilos.

A

Aproximadamente 90% das infecções pelo M. bovis em bovinos e bubalinos ocorrem pela via respiratória por meio da inalação de aerossóis contaminados com o microrganismo. Uma vez atingido o alvéolo, o bacilo é capturado por macrófagos, sendo o seu destino determinado pelos seguintes fatores: virulência do microrganismo, carga infectante e resistência do hospedeiro.

Na fase seguinte, caso não sejam destruídos, OS BACILOS IRÃO SE MULTIPLICAR DENTRO DOS MACRÓFAGOS RECÉM-CHEGADOS DA CORRENTE CIRCULATÓRIA, ATRAÍDOS POR FATORES QUIMIOTÁTICOS LIBERADOS PELOS PRÓPRIOS BACILOS.

A terceira fase começa quando cessa essa multiplicação, cerca de 2 a 3 semanas após a inalação do agente infeccioso, e é caracterizada por resposta imune mediada por células e reação de hipersensibilidade retardada. Nessa fase, em decorrência da reação de hipersensibilidade retardada, o hospedeiro destrói seus próprios tecidos por meio da necrose de caseificação para conter o crescimento intracelular das micobactérias. Com a mediação dos linfócitos T, ocorre a migração de novas células de defesa, culminando com a formação de granulomas. Tais granulomas são constituídos por uma parte central, por vezes com área de necrose de caseificação, circundada por células epitelióides, células gigantes, linfócitos, macrófagos e uma camada periférica de fibroblastos. Os bacilos da lesão tuberculosa do parênquima pulmonar propagam-se ao linfonodo satélite, no qual desencadeiam a formação de novo granuloma, constituindo, assim, o complexo primário.

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12
Q

Larva Migrans Cutânea é causada por larvas de 3º estágio (L3) dos helmintos Ancylostoma braziliense, A. caninum, Uncinaria stenocephala, Gnathostoma spinigerum, A. duodenale, Necator americanus, Strongyloides stercoralis e formas imaturas de Dirofilaria.

A

verdadeiro

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13
Q

A imunidade adquirida pós-infecção da Leptospira sp. é sorovarespecífica, podendo um mesmo indivíduo apresentar a doença mais de uma vez, sendo que o agente causal de cada episódio pertencerá a um sorovar diferente do(s) anterior(es).

A

verdadeiro

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14
Q

A via transplacentária, sexual e cutânea são mecanismos de transmissão muito frequentes.

A

É raro que vacas com Tuberculose Genital transmitam a doença ao feto pela via transplacentária. Pode ocorrer transmissão sexual nos casos de epididimite e metrite tuberculosa. Poderá ocorrer infecção cutânea por contato com objetos contaminados. Esses três últimos mecanismos de transmissão são pouco frequentes.

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15
Q

O período de incubação da cisticercose humana varia de 15 dias a anos após a infecção. Para a teníase, em torno de três meses após a ingestão da larva, o parasita adulto já é encontrado no intestino delgado humano.

A

verdadeiro

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16
Q

Considerando a epidemiologia da enfermidade causada pelo Clostridium perfringens, julgue o seguinte item.

Em média, os sintomas aparecem de 8 a 12 horas após a ingestão do micro-organismo.

A

verdadeiro

17
Q

Cães são refratários ao agente da Febre Maculosa

A

falso
Cães infectados experimental ou naturalmente podem apresentar febre alta, dor abdominal, depressão e anorexia. Sintomas clínicos adicionais tais como, letargia e nistagmo, conjuntivite e petéquias na boca foram relatados.

18
Q

O alto nível de recombinação genética, observado especialmente entre integrantes dos vírus da Influenza Aviária do tipo A, é consequência do genoma segmentado, que permite permutações de genes, em contraste com integrantes de Paramyxoviridae, por exemplo o vírus da doença de Newcastle, que não apresentam recombinação detectável por apresentar genoma não segmentado.

A

O alto nível de recombinação genética, observado especialmente entre integrantes dos vírus da Influenza Aviária do tipo A, é consequência do genoma segmentado, que permite permutações de genes, em contraste com integrantes de Paramyxoviridae, por exemplo o vírus da doença de Newcastle, que não apresentam recombinação detectável por apresentar genoma não segmentado (Kingsbury, 1990.)

19
Q

A enterotoxina do Clostridium perfringens é associada à esporulação, possivelmente induzida pelo ambiente ácido do estômago. Essa toxina é uma proteína termossensível de 36 mil Da de tamanho. E destruída pelo calor (o valor D90 e de 4 minutos) e a maioria dos casos de intoxicação alimentar são causados pela ingestão da toxina formada no alimento.

A

falso

A enterotoxina do Clostridium perfringens é associada à esporulação, possivelmente induzida pelo ambiente ácido do estômago. Essa toxina é uma proteína termossensível de 36 mil Da de tamanho. E destruída pelo calor (o valor D90 é de 4 minutos) e POUCOS casos de intoxicação alimentar são causados por sua ingestão.

20
Q

Uma pessoa infectada pela Taenia saginata pode excretar milhões de ovos por dia, livres nas fezes ou como segmentos intactos, cada um contendo cerca de 250.000 ovos; estes podem sobreviver na pastagem por vários meses. Após a ingestão por um bovino suscetível, o escólex se desloca pelo sangue até o músculo estriado.

A

É a ONCOSFERA que se desloca pelo sangue!

“Os ovos de Taenia solium e T. saginata são praticamente iguais e não podem ser diferenciados. Medem 30 micrômetros de diâmetro, e possuem uma casca feita de quitina que protege o embrião, chamado de hexacanto ou oncosfera. O embrião possui três pares de acúleos e é formado por membrana dupla. Estes ovos, são os responsáveis pela origem da cisticercose nos humanos. A casca protetora é sensível à pepsina do estômago”.

“Quando o homem se alimenta de carne suína ou bovina crua ou malcozida contendo cisticercos, as vesículas são digeridas, liberando o escólex que se verte e fixa-se nas paredes intestinais, evoluindo então para a forma adulta. A cabeça ou escoléx das tênias é caracterizado por uma pequena expansão de tamanho aproximado de 1 mm na T. solium e 1 a 2 mm de diâmetro na T. saginata. A função desta região anatômica é a fixação do parasito na mucosa intestinal”.

A resposta correta é ‘Falso’.

21
Q

Na Febre Amarela Urbana, o vírus é introduzido no ciclo pelo homem em período de viremia. Ao ser picado pelo Aedes aegypti, este vetor torna-se infectado, passa pelo período de incubação extrínseca e estará apto a transmitir o vírus para outras pessoas susceptíveis, iniciando o ciclo de transmissão: homem > Aedes aegypti > home

A

certo
Na Febre Amarela Urbana, o vírus é introduzido no ciclo pelo homem em período de viremia. Ao ser picado pelo Aedes aegypti, este vetor torna-se infectado, passa pelo período de incubação extrínseca e estará apto a transmitir o vírus para outras pessoas susceptíveis, iniciando o ciclo de transmissão: homem > Aedes aegypti > homem. Cabe ressaltar que o período de transmissibilidade da doença compreende dois ciclos: um intrínseco, que ocorre no ser humano, e outro extrínseco, que ocorre no vetor.

22
Q

São micobactérias que infectam suínos o Mycobacterium avium, M. intracellulare, M. scrofulaceum, M. tuberculosis e o M. bovis.

A

Dentre as zoonoses que acometem os suínos, a tuberculose e as micobacterioses são doenças infecciosas crônicas e cosmopolitas, sendo que esses animais podem ser infectados por Mycobacterium tuberculosis, M. bovis, várias espécies do complexo MAIS (M. avium, M. intracellulare e M. scrofulaceum), e ainda por outras micobactérias (Tho-en & Karlson 1986). As micobactérias do complexo MAIS causam lesões granulomatosas nos linfonodos do trato gastrointestinal de suínos, a linfadenite granulomatosa, que leva a sérias perdas no abate desses animais, ocasionando prejuízos tanto para o produtor quanto para a indústria (Brasil 2006, Morés et al. 2007). No ser humano, a infecção pelas micobactérias do complexo MAIS tem importância para os indivíduos com deficiência imunológica.

23
Q

O principal reservatório da leptospirose é constituído pelos roedores silvestres das espécies Rattusnorvegicus.

A

O principal reservatório é constituído pelos roedores sinantrópicos das espécies Rattus norvegicus(ratazana ou rato de esgoto), Rattus rattus (rato de telhado ou rato preto) e Mus musculus (camundongo ou catita). Ao se infectarem, não desenvolvem a doença e tornam-se portadores, albergando a leptospira nos rins e eliminando-a viva no meio ambiente, contaminando, desta forma, água, solo e alimentos. O Rattus norvegicus é o principal portador da Leptospira icterohaemorraghiae, uma das mais patogênicas para o homem. Outros reservatórios de importância são caninos, suínos, bovinos, eqüinos, ovinos e caprinos.

24
Q

Em relação à Influenza Aviária, a estratégia denominada DIVA foi dividida em quatro tipos: vacinação e uso de aves sentinelas, vacinas com subunidades do vírus, vacinas com hemaglutinina heteróloga ao vírus do campo e vacinas desprovidas da proteína NS1.

A

A estratégia denominada DIVA foi analisada “recentemente” e dividida em quatro tipos: vacinação e uso de aves sentinelas, vacinas com subunidades do vírus, vacinas com NEURAMINIDASE heteróloga ao vírus do campo e vacinas desprovidas da proteína NS1. Todas as alternativas são capazes de fazer a distinção entre vacinados e infectados, mas, ao mesmo tempo, também levam a situações de dúvidas, em maior ou menor grau, que necessitam estudos posteriores para que se avaliem, da melhor forma possível, os riscos envolvidos na escolha (SUAREZ, 2005).

25
Q

Quanto às formas de transmissão do Mycobacterium bovis, julgue o item a seguir:

Não há comprovação de transmissão sexual do agente.

A

É raro que vacas com Tuberculose Genital transmitam a doença ao feto pela via transplacentária. PODE OCORRER TRANSMISSÃO SEXUAL nos casos de epididimite e metrite tuberculosa. Poderá ocorrer infecção cutânea por contato com objetos contaminados. Esses três últimos mecanismos de transmissão são pouco frequentes.

26
Q

Quanto à tuberculose humana, julgue o item abaixo:

A vacina BCG, sigla decorrente da expressão bacilo de Calmette-Guérin, é preparada a partir de uma cepa derivada do Mycobacterium tuberculosis, atenuada por sucessivas passagens através de meio de cultura.

A

A vacina BCG, sigla decorrente da expressão bacilo de Calmette-Guérin, é preparada a partir de uma cepa derivada do Mycobacterium bovis, atenuada por sucessivas passagens através de meio de cultura. Confere poder protetor às formas graves de tuberculose, decorrentes da primo-infecção.

27
Q

O agente causador da Febre Amarela pode infectar mamíferos, aves e répteis.

A

Uma ampla gama de vertebrados, incluindo mamíferos, aves e répteis, é naturalmente infectada como hospedeiro no ciclo de transmissão de artrópodes alternativos e infecção de vertebrados. Essas infecções geralmente são assintomáticas, mas os vírus individuais podem ser patogênicos para animais domésticos ou selvagens.

28
Q

A técnica da coloração de Ziehl-Neelsen baseia-se na capacidade que alguns microrganismos possuem de reter os corantes complexos básicos (tais como arbolfucsina) após forte descoloração com ácido-álcool. A resistência aos ácidos depende do elevado conteúdo em lipídios (ácidos micólicos e ácidos graxos de cadeias longas) das paredes celulares das micobactérias

A

verdadeiro

29
Q

A morte de um cão ou gato acometido pela raiva acontece, em média, entre 2 a 5 dias após a apresentação dos sintomas.

A

Nos cães e gatos, a eliminação do vírus da raiva pela saliva ocorre de 2 a 5 dias antes do aparecimento dos sinais clínicos, persistindo durante toda a evolução da doença. A morte do animal acontece, em média, entre 5 a 7 dias após a apresentação dos sintomas.

ATENÇÃO: esses prazos são importantes e recorrentes em questões de concursos, especialmente porque justificam a necessidade de observação do animal envolvido em ataque a humano por 10 dias. Mesmo se o animal estiver sadio no momento do acidente, é importante que seja mantido em observação por estes 10 dias. Nos cães e gatos, o período de incubação da doença pode variar de alguns dias a anos, mas em geral é de cerca de 60 dias. No entanto, a excreção de vírus pela saliva, ou seja, o período em que o animal pode transmitir a doença, só ocorre a partir do final do período de incubação, variando entre dois e cinco dias antes do aparecimento dos sinais clínicos, persistindo até sua morte, que pode ocorrer em até cinco dias após o início dos sintomas. Portanto, o animal deve ser observado por 10 dias; se em todo esse período permanecer vivo e saudável, não há risco de transmissão do vírus.

30
Q

Quanto às formas de transmissão do Mycobacterium bovis, julgue o item a seguir:

Constituem práticas comuns que podem introduzir a doença no rebanho tanto a alimentação de bezerros com leite de vacas tuberculosas quanto à aquisição de receptoras de embrião sem controle sanitário.

A

verdadeiro

31
Q

Quanto às formas de transmissão do Mycobacterium bovis, julgue o item a seguir:

Não há comprovação de transmissão sexual do agente.

A

É raro que vacas com Tuberculose Genital transmitam a doença ao feto pela via transplacentária. PODE OCORRER TRANSMISSÃO SEXUAL nos casos de epididimite e metrite tuberculosa. Poderá ocorrer infecção cutânea por contato com objetos contaminados. Esses três últimos mecanismos de transmissão são pouco frequentes.

32
Q

O Mycobacterium tuberculosis e o Mycobacterium bovis estão classificados como patógenos da classe de risco 2, cujo risco individual é alto e para a comunidade é limitado.

A

Em 2004, a Comissão de Biossegurança do Ministério da Saúde (Portaria nº 343, 19.02.02), que teve como uma de suas atribuições a elaboração e a reformulação de normas brasileiras de Biossegurança procedem a revisão da “classificação de agentes etiológicos humanos e animais com base no risco apresentado”, da CTNBio e a reedita em 2006 (Brasil, 2006). Esta classificação agrupa os microrganismos em classes de 1 a 4, sendo a classe 1 a de menor risco e a classe 4 a de maior risco. O Mycobacterium tuberculosis e o Mycobacterium bovis estão classificados como patógenos da classe de risco 3 (TRÊS!), cujo risco individual é alto e para a comunidade é limitado.

33
Q

Após a ingestão de oocistos ou cistos de Toxoplasma gondii, e liberação de bradizoítos para a circulação sanguínea e linfática, se o hospedeiro intermediário for uma fêmea gestante, o parasito pode invadir os tecidos do feto.

A

Após a ingestão de oocistos ou cistos de Toxoplasma gondii, e liberação de TAQUIZOÍTOS para a circulação sanguínea e linfática, se o hospedeiro intermediário for uma fêmea gestante, o parasito pode invadir os tecidos do feto.

34
Q

As micobactérias são bastonetes curtos aeróbicos, imóveis, não capsulados, flagelados, apresentando aspecto granular quando corados, medindo de 0,5 a 7,0 μm de comprimento por 0,3 μm de largura, sendo a álcool-ácido resistência a sua propriedade mais característica.

A

As micobactérias são bastonetes curtos aeróbicos, imóveis, não capsulados, NÃO flagelados, apresentando aspecto granular quando corados, medindo de 0,5 a 7,0 μm de comprimento por 0,3 μm de largura, sendo a álcool-ácido resistência a sua propriedade mais característica.

35
Q

O principal reservatório da leptospirose é constituído pelos roedores silvestres das espécies Rattusnorvegicus.

A

O principal reservatório é constituído pelos roedores sinantrópicos das espécies Rattus norvegicus(ratazana ou rato de esgoto), Rattus rattus (rato de telhado ou rato preto) e Mus musculus (camundongo ou catita). Ao se infectarem, não desenvolvem a doença e tornam-se portadores, albergando a leptospira nos rins e eliminando-a viva no meio ambiente, contaminando, desta forma, água, solo e alimentos. O Rattus norvegicus é o principal portador da Leptospira icterohaemorraghiae, uma das mais patogênicas para o homem. Outros reservatórios de importância são caninos, suínos, bovinos, eqüinos, ovinos e caprinos.

36
Q

O agente etiológico da leptospirose é uma Bactéria helicoidal (espiroqueta) anaeróbica facultativa do gênero Leptospira, do qual se conhecem atualmente sete espécies patogênicas, sendo a mais importante a L. interrogans.

A

Bactéria helicoidal (espiroqueta) AERÓBICA OBRIGATÓRIA do gênero Leptospira, do qual se conhecem atualmente sete espécies patogênicas, sendo a mais importante a L. interrogans. A unidade taxonômica básica é o sorovar (sorotipo). Mais de 200 sorovares já foram identificados e cada um tem o(s) seu(s) hospedeiro(s) preferencial(ais), ainda que uma espécie animal possa albergar um ou mais sorovares.

37
Q

Nos humanos, toda sintomatologia febril deve ser pesquisada para descartar a brucelose, ainda mais se o paciente é proveniente de área rural ou tiver contato frequente com animais. Na fase aguda da enfermidade, torna-se difícil o diagnóstico clínico pois os sintomas são bastante vagos e se confundem com outras doenças. O diagnóstico bacteriológico ou sorológico pode ajudar a confirmar a suspeita.

A

Nos humanos, toda sintomatologia febril deve ser pesquisada para descartar a brucelose, ainda mais se o paciente é proveniente de área rural ou tiver contato frequente com animais. Na fase sub-aguda e crônica da enfermidade, torna-se difícil o diagnóstico clínico pois os sintomas são bastante vagos e se confundem com outras doenças. O diagnóstico bacteriológico ou sorológico pode ajudar a confirmar a suspeita.

38
Q

O agente causador da brucelose é um Coco-bacilo Gram-negativo.

A

v

39
Q

Na Febre Amarela Urbana, o vírus é introduzido no ciclo pelo homem em período de viremia. Ao ser picado pelo Aedes aegypti, este vetor torna-se infectado, passa pelo período de incubação intrínseca e estará apto a transmitir o vírus para outras pessoas susceptíveis, iniciando o ciclo de transmissão: homem > Aedes aegypti > homem.

A

Na Febre Amarela Urbana, o vírus é introduzido no ciclo pelo homem em período de viremia. Ao ser picado pelo Aedes aegypti, este vetor torna-se infectado, passa pelo período de incubação EXTRÍNSECA e estará apto a transmitir o vírus para outras pessoas susceptíveis, iniciando o ciclo de transmissão: homem > Aedes aegypti > homem. ATENÇÃO: O período de transmissibilidade da doença compreende dois ciclos: um intrínseco, que ocorre no ser humano, e outro extrínseco, que ocorre no vetor.