Zezinha Teste 02 Flashcards

1
Q

O que é agressão ? O que Bandura e Froid falam sobre o comportamento da agressão.

A

A agressão é um comportamento hostil cujo o propósito é ferir ou prejudicar a outra pessoa.
Ou seja, a agressão é intencional e premeditada, a agressão é aprendida através do contexto social. Um exemplo disso é a teoria da aprendizagem de bandura que fala a agressão provem dos comportamentos sociais, sendo modelados a partir da observação e imitação do comportamento dos outros.
Froid tambem descreve a agressão como parte dos princípios das forças motivacionais humanas, como o sexo que é um instinto, sendo uma tendência inata de lutar por um determinado objetivo, Froid integra a agressão dentro da teoria dos instintos.

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1
Q

Descreva os tipos de Agressão

A
  • Agressão Hostil= Comportamento impulsivo motivoado pelo desejo de ferir o outro
  • Agressão Verbal = Violencia não verbal, insultar, gritar
  • Agressão passiva= Prejudicar os outros por sonegação de informações importantes
  • Agressão Instrumental = Comportamento frio premeditado e calculado no objetivo de obter algo em troca
  • Agressão física = Bater, agredir
  • Agressão Activa = Prejudicar os outros espalhando rumores maliciosos
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2
Q

Como bandura explica a agressão ? Descreva seu experimento.

A

Bandura descreve a agressão como um comportamento aprendido, através da observação e modelação do comportamento dos outros. Para bandura toda sociedade possui comportamentos apropriados e inapropriados socialmente, isto é os comportamentos são passados de geração em geração através da observação.
Em seu experimento, foi colocado crianças da pré escola em contexto onde se expressassem a agressividade com o boneco elas eram elogiadas. O comportamento agressivo era aprendido com os adultos, através da modelação e observação das consequências. Entretanto um outro grupo de crianças foi colocada em outra sala onde eram orientada a expressar comportamentos carinhos com os bonecos, tambem aprendido pelos adultos. Isso tambem passa pelos animais, caes, gatos, ratos que vivem separadamente, torna-se inimigos, pois aprendem com os outros membros do grupo que devem matar. Bandura chega a conclusão que o comportamento agressivo é aprendido e que ninguém nasce com agressividade.

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3
Q

Descreva o que significa comportamento agressivo entre ( Nature vs Nurture )

A

A ideia de que o ser humano é naturalmente não agressivo, não é aceite pela generalidade dos psicólogos sociais devido aos estudos de bandura.

Encontramos formas de agressão em todas as culturas, isto é também parece ser claro o papel da aprendizagem nos comportamentos agressivos, assim como na regulação desses comportamentos.

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4
Q

Será que existe uma causa interna para agressão? O que leva o sujeito a ser agressivo ?

A

Durante muitos anos acreditou que a hipótese que levava as pessoas a ter comportamentos agressivos era a frustração do sujeito com a vida e a única saída com que a pessoa conseguia se expressar era através da agressividade. Entretanto a investigação contradiz esta ideia desconsiderando esta hipótese de frustração ou seja, a agressividade esta relacionada a estados emocionais internos nomeadamente emoções negativas e o comportamento impulsivo leva o sujeito a expressar-se com agressividade aliviando sua raiva ou dor. Ou seja, as pessoas que estão zangadas ou irritadas as vezes agridem os outros na esperança de aliviar aquela tensão que estão a sentir. Na investigação os autores descrevem que responder aos estimulos de forma agressiva difere ao enviesamento cognitivo do sujeito, isto é as pessoas agressivas ao expressar sua ira esperam receber a agressividade de volta ultilizando palavras ou a força para atacar o outro no intuito de ferir.

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5
Q

Descreva o comportamento pró social e a conformidade que tendemos a ter para cooperar com os outros.

A

O comportamento pró social é definido como fazer o bem para os outros e para a sociedade. Ou seja, respeitar e obedecer as regras sociais de conformidade são formas de cooperar com os outros, como por exemplo, reciprocidade, equidade, igualdade e cooperação são comportamento pró social.

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6
Q

Descreva o experimento dilema do prisioneiro e a influencia do comportamento pró social, como este estudo consegue explicar esta nossa tendência inata de ajudar os outros.

A

Neste experimento os presos devem tomar uma decisão mediante ao um determinado crime, os policiais informam separadamente aos cúmplices sobre as regras, onde se um entregar o outro, teram como pena 10 anos de sentença e quem o entregar ira ser libertado na hora. Isto é os suspeitos não sabiam qual seria a decisão um do outro, entretanto em contra partida como alternativa foi proposto que se ambos continuassem em silencio cada um iria receber 6 meses de detenção. Consequentemente a opção escolhida foi a pena de 6 meses, visto que ambos não sabiam qual seria a decisão individual de cada um ao entregar o amigo.
Com isso, chegasse na conclusão que tendemos ajudar o outro de forma inata, claro mediante aos benefícios a cerca da nossa decisão, entretanto é mais provável que esta hipótese seja mais consolidade quando os membros tem algum grau de parentesco, ou seja, por medidas evolucionistas tendemos a proteger o nosso semelhante.

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7
Q

Diferença entre ajuda altruísta e ajuda egoísta ?

A

Ajuda egoísta: quando a pessoa que ajuda procura aumentar o seu próprio bem-estar através da ajuda ao outro.
Ajuda altruísta: quando a pessoa que ajuda procura aumentar o bem-estar do outro sem esperar nada em troca. É motivada pela empatia, isto é, pela capacidade em reagir ao estado emocional de outra pessoa experienciando o mesmo estado emocional.
Exemplo: Experimento efeito espectador, as pessoas tem a tendência de ajudar o outro quando existe a difusão da responsabilidade ou seja, existe tambem a diminuição do sentimento de responsabilidade individual quando tem outras pessoas presentes.

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8
Q

O que John Darley e Bibb Latane fala sobre a ajuda altruísta e a necessidade de ajudar o outro?

A

John Darly fala que o comportamento altruísta segue como uma escala, o sujeito é influenciado pela comorbidade social para ajudar o outro, ou seja antes de perceber que aquela situação é de fato uma emergência e eu devo ajudar é necessário um conjunto de passos, como por exemplo:

1 Perceber de que alguma coisa esta de fato acontecendo
2 Interpretar a situação como algo emergencial
3 Analizar a responsabilidade e a necessidade de prestar auxilio
4 Decidit ajudar
5 Providenciar ajuda

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9
Q

Como se forma as impressões ?

A

As impressões derivam de uma pré organização que fazemos a cerca da situação, isto é nós categorizamos e significamos a situação e as pessoas com o intuito de integra-la a nossa percepção interindividual. As impressões são formadas através da percepção individual que é guiada por características físicas e comportamentais, isto é as pessoas procuram a consistência dos traços individuais a serem avaliados criando uma imagem global que melhor se encaixa naquele momento. Não precisamos de muita informação para termos uma pré avaliação nas nossas primeiras impressões e a partir das primeiras impressões reagimos de forma positiva ou negativa mediante a situação/pessoa.

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10
Q

O que é a abordagem configuracional vs integração da informação ?

A

Segundo Asch esses são os pilares base da formação das impressões, ou seja a abordagem configuracional difere os processos cognitivos do individuo e a sua percepção a cerca da situação. Já a abordagem de integração descreve-se como as características físicas e comportamentais que buscamos na descodificação da impressão. O autor afirma que ao formar uma impressão, isso significa organizar a uma informação disponível no aparelho psíquico, temos como principal intuito categorizar criar novos significados das primeiras impressões que obtivemos a cerca daquela situação.

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11
Q

Qual é a diferença entre traços periféricos vs traços centrais no processo de formação das impressões ?

A

Traços centrais diferem a personalidade da pessoa enquanto traços periféricos/secundários são categorizado como traços comportamentais, isto é a forma a forma daquela pessoa estar na aquele momento.

Ou seja, os traços centrais tem muito mais impacto na primeira impressão comparado com os traços periféricos na formação das impressões. Para a psicologia social os traços centrais influenciam o significado de outros traços que o individuo venha ter em uma determinada situação, isto é os traços centrais são responsáveis pela formação integrada da impressão a mudança no traço central pode alterar completamente uma impressão enquanto a mudança do traço periférico possui um efeito mais fraco.

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12
Q

A frase “A centralidade dos traços e a teoria implícita da personalidade” Porque as pessoas tendem a absorver o discurso da impressão do outro ao invés de tomar suas próprias conclusões tornando uma percepção tão limitada ?

A

No quotidiano é frequentemente comum tomarmos por garantido estímulos não verbais para formarmos nossas impressões a cerca dos outros, desde aparência física, expressão facial, contacto ocular, tom de foz, postura entre outros. Ou seja, as pessoas acreditam que possui uma teoria implícita a cerca da personalidade e indiretamente rotulam as pessoas colocando elas em caixinhas, tornando uma atitude ingénua pois esta ideia não possui nenhum critério de objetividade e validade a cerca da situação.

Basicamente, tirar suas próprias conclusões deriva de um tipo de mapa cognitivo, o que é isso, normalmente a pessoa faz esta manobra indiretamente através dos estímulos não verbais tem como objetivo captar informações externas para possibilitar um amplo campo preceptivo.

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13
Q

Diferencie a abordagem configuracional vs Abordagem da integração da informação na formação de impressões.

A

Abordagem Configuracional : A formação de impressão se da a partir das configurações e estruturas cognitivas, ou seja, como o individuo percepciona a situação

Abordagem da integraçaõ da informação:
Caracteristicas fisicas que comportamentais que chamem a atenção do sujeito para facilitar o processo de formação de impressão.

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14
Q

Descreva os principais fatores que podem influenciar a formação das impressões.

A

1 Efeito de ordem= Segundo Asch quando recebemos informações externas tendemos a colocar las em primeiro lugar, utilizando esta informação como um sinal de alerta para o que pode vir a acontecer. O efeito primazia ou efeito de ordem pode mudar o real significado da situação desvalorizando o que de fato é importante possibilitando o sujeito a focar a sua atenção nas informações que lhe foi atribuindo anteriormente.

2 Efeito Hallo = No efeito hallo temos a tendência a crie uma primeira impressão imediatamente positiva ou negativa de da outra pessoa, há tendência para a percecionar nessa pessoa características que sejam consistentes com a impressão formada (viés de confirmação). ○ Quando conhecemos alguém que consideramos simpático, não temos dificuldade em considerar que essa pessoa também é honesta, inteligente e etc..

3 Distorção positiva = as pessoas estão mais propensas a fazer avaliações positivas a cerca da pessoa caso haja semelhança entre si caso contrario tendemos a distorcer negativamente focando apenas nos pontos desfavoráveis a cerca da pessoa e a situação. Nas distorções o efeito da positividade pode comprometer significadamente a relação com o novo.

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15
Q

Defina o que é estereotipo.

A

O estereótipo é definido por um componente cognitivo onde a pessoa tem uma imagem pré concebida e determinada a cerca da pessoa ou de um objeto. Não necessariamente pode ter um impacto emocional positivo ou negativo mas é caracterizado por uma generalização excessiva a cerca de um grupo ou características de seus membros.

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16
Q

Defina o que é preconceito

A

O preconceito é definido por um componente afetivo, o sujeito possui uma atitude desfavorável dirigida a membros de um grupo, com base apenas no facto de pertencerem a esse grupo. A atitude preconceituosa é dirigida para o grupo como um todo, ignorando diferenças individuais, obtendo um mindset super rígido a cerca da situação. Ou seja, este pré-julgamento é baseado em conhecimento e contacto limitados limitando sua integração com o grupo.

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17
Q

Defina o que é discriminação

A

A discriminação definisse pela manifestação comportamental do preconceito. Ou seja, a discriminação é uma ação ou medida que resulta em tratar o outro de maneira negativa ou positiva, por pertencer ou aparentar pertencer a um grupo particular. Quando se diz que a discriminação tem caracter positivo é que o objetivo é favorecer um determinado grupo ou uma pessoa. A discriminação é definida por um componente comportamental pois assume níveis diversos de comportamento, associados a evitamento ou pratica violenta em algumas situações.

18
Q

Qual é a diferença entre estigma e preconceito ?

A

O estigma é uma forma de preconceito, sua pratica esta associada a rejeição de um grupo/individuo por ser visto como diferente associando a pessoa a um rotulo. Conduz a vitima a sentir-se envergonhada e desaprovada em determinadas situações. O estigma provém do medo do desconhecido, de um conjunto de falsas crenças, que origina a falta de conhecimento e compreensão.

Já o preconceito é definido pela atitude desfavorável mediante ao grupo, a pessoa não possui medo do desconhecido, na verdade ela nem quer aproximação pois ela já tem tais pensamentos tão intrínsecos em sua mente que não existe a probabilidade de tentativa seu pré julgamento já esta formado. O preconceito faz parte do processamento dos esquemas individuais, o sujeito categoriza e homogénea a situação favorecendo Endo grupos e penalizando exo grupos.

19
Q

Defina o conceito de atribuição?

A

A atribuição na psicologia social é definida como uma causalidade, em contexto social nós sempre procuramos responder através de justificações o que acontece em nosso cotidiano e porque isso aconteceu. As atribuições procuram explicar, predizer e controlar nossa experiencia social, questões como, porque isso me aconteceu, qual é a explicação para esta situação. A causalidade como nome já diz nunca é algo exato, podem ser sujeitas a erros pois elas estão centradas em um contexto adaptativo, desta forma transmite uma maior segurança para a experiencia previsível do sujeito em uma vida cotidiana.

20
Q

Defina e descreva sucintamente a diferença entre uma atribuição casual,disposicional e responsabilidade.

A

1- Atribuição Casual: As atribuições causais, referem-se aos acontecimentos, bem sucedidos ou fracassado. A falta de controle sobre os acontecimentos traz um certo stress para o sujeito, entretanto é necessário compreender e aceitar os acontecimentos com base nas suas experiencias passadas. Esta estratégia se da através da auto atribuição e hétero atribuição pelo fato.

2- Atribuição disposicional: Quando fazemos uma atribuição disposicional estamos sugerindo que o comportamento observado “nosso” é resultado das características interdependente da pessoa do contexto ou da situação apenas pelo nosso olhar juntamente com as nossas experiencias passadas. Eg: Paulo é medito, porque fala inglês, espanhol, francês, mora fora já a 8 anos e está fazendo mestrado em neuropsicologia. Que neguinho medito, ele era tão humilde. É natural que isso aconteça, porque as pessoas levam fatores externos que justificam e influenciam determinado comportamento ou uma situação que elas jugam ser correta.

3- Atribuição de responsabilidade : Até que ponto posso responsabilizar a pessoa, isso é controlável pela pessoa, é problemático ? Essa pessoa consegue controlar o fato, tem responsabilidade moral ou legal sobre a situação.

21
Q

Como você descreveria a teoria das atribuições em causalidade internas e externas.

A

A atribuição é definida pela causalidade, as pessoas se comportam em função do que pressionam ou interpretam sobre os fatos. O modo com que julgamos a nós mesmos ou os outros, parte do principio de que tentamos compreender os outros a tentar tornar o mundo mais previsível. A teoria da atribuição descreve que o ser humano faz todos os esforços necessários para explicar os acontecimentos que presencia e, para tal, estabelece uma diferenciação entre as causas que podem ser atribuídas à pessoa.

Ou seja, isso designa-se como causalidade disposicionais ( internas), como por exemplo, fatores de personalidade, motivação do sujeito na realização de uma tarefa ou então os esforços com que aquela pessoa utiliza para atingir seus objetivos.

22
Q

Na teoria da causalidade Friz Heider, diz que o ser humano tenta de todas as formas explicar os acontecimentos estabelecendo uma diferenciação entre causalidade disposicionais ( causas internas) e causas situacionais ( externas ).
Como você descreveria esta ideia entre causa interna vs externa ?

A

1- Causas disposicionais (internas), refere-se como fatores de personalidade, mediante a situação, como por exemplo estados motivacionais na realização de alguma coisa, os esforços atribuídos para atingir um objetivo ou finalizar uma tarefa.

2- Causas situacionais (externas), como por exemplo, causas externas que impossibilitou o sujeito adquirir seus objetivos, como por exemplo sorte ou azar.
Independente do que aconteça esta teoria não faz atribuições com causas reais do comportamento, são apenas uma observação que o sujeito tem a cerca da situação. Por isso a causalidade pode ser um erro de ótica, muitas vezes não sendo real e apenas a minha observação sobre o fato isolado.

23
Q

Descreva a teoria da inferencia corespondente de Jones Davis

A

O autor discreve que em uma situação de causualidade tendemos a buscar uma certa normatividade no comportamento do outro. Exemplo: A lili chama todo mundo de amor. Eu não há conheço, sera que ela esta dando em cima de mim.
Neste caso, o autor diz que devido a busca pela consistencia no que condiz a causualidade, necessitamos de precenciar a situação varias veses para assim chegarmos no consenso se aquele efeito é comum ou não. Pois seguindo as normas da dejabilidade social não é comum você chamar todos de amor. Esta palavra é algo carinhoso, normalmente pode dar um outro sentido para a pessoa.

24
Q

Teoriadas Atribuições de Kelley fala que procuramos sempre um padrão de desabilidade social no comportamento do outro. Quando este “padrão” não é seguido ficamos de antenas acesa.
Como você explicaria a teoria de kelley.

A

Kelly descreve que procuramos um padrão sistemico na nossas interações sociais, isto é o que é estamos em busca de consistência, comportamentos normativos as regras sociais. Entretanto o autor tambem entende que no contexto social temos padrões de comportamentos distintos, ou seja, não sou o mesmo Paulo na escola, que não é o mesmo com os amigos.
O que o autor fala é que é necessario analizar inumeras veses em diversos locais o padrão comportamental da pessoa. Não devemos apenas rotular e dizer que aquele comportamento é determinante. Porque para determinar um comportamento, necessitamos de distintividade, consenso e consistencia.

25
Q

Como o modelo de atribuição de Weiner explica a causualidade do fracaso no comportamento social.

A

No modelo de Weiner, o autor explica a teoria da causalidade com o exemplo do francaso entre causas internas vs externas na dimensão do que é instável vs estável. Como por exemplo, eu não entendo o porque fui reprovado em estatistica, acredito que foi por culpa da professora que não gosta de mim. Entretanto não estudei o suficiente, porque na outra prova não caiu muita coisa, tomei por garantido que iria ser a mesma coisa.
Nesta situação, eu tenho um problema que devido a causas internas que foi não ter estudado o suficiente impactou significativamente a minha nota que foi algo externo, ou seja minha ideia era estável que conseguiria passar mas a avaliação da professora foi rígida porque era uma prova de ensino superior.

Seguindo esta ideia o autor separa a causalidade em dois pontos principais:
Estabilidade Interna : Habilidade
Estabilidade Externa: Dificuldade
Instabilidade Interna: Esforço
Instabilidade Externa: Sorte
Mais tarde a teoria da casualidade de Weiner vai ganhando força e o autor rebate sua própria ideia, dizendo que a casualidade não é vista apenas como estabilidade ou instabilidade mais associado a casualidade ao terceiro pilar, como algo controlável ou incontrolável. Segundo Seu Weiner, a capacidade de percepção do indivíduo sobre a casualidade pode impactar significativamente o sucesso ou insucesso isto é pode ser modificada ou mantida depende de sua perspetiva.

26
Q

Segundo Kunt Lewin, “nada é tão pratico quando uma boa teoria” pensando nesta frase como aplicamos a teoria da atribuição no dia-dia ?

A

As teorias fornecem-nos uma compreensão sólida e científica dos fenómenos sociais, formulando princípios gerais que podemos, posteriormente aplicar a situações práticas especificas.
Um exemplo solido disso é a questão da violação/estupro, em contexto social os homens tendem a responsabilizar as mulheres, vitimas da violação de serem responsáveis pelo ato de violação. Ou seja, devido a estrutura social e cultural que visa favorecer alguns e desfavorecer outros a culpabilidade tambem é sinonimo de direcionar a falta de responsabilidade do sujeito, o ator para uma a vitima. Isto é entender as teorias sociais esta muito mais associada a perceber os fatores externos e promover a desconstrução psicossocial dos membros da sociedade.

Um dos principais erros do processo de atribuição é a subestimação da situação, isto é tendemos a observar os factos e focalizar nas ações comportamentais ignorando o contexto da ocorrência, como isso aconteceu, de que forma, enfim entender os sinais e os fatores externos e situacionais tambem é uma forma de desconstrução psicossocial.

27
Q

Como você descreve os principais erros do processos atribuicional no comportamento social.

A

1- Tendência de subestimação sobre a situação focando apenas nas ações e esquecendo do contexto e fatores externos e situacionais a cerca da problemática

2- Tendência do individuo de percecionar o fracasso apenas como causas externas

3- Efeito temporal, reinterpretarmos um acontecimento do passado mediante as espectativas do presente

4- Atribuir os acontecimentos do passado com culpa ( estilo explicativo depressivo)

5- Tendência de explicar o facto com base de terceiros, sendo pessimista consigo próprio isto é a situação só aconteceu porque foi naquela área, se fosse comigo não seria assim, pra mim é tudo mais difícil sendo incapaz de resolver seus próprios problemas.

28
Q

Efeito de Halo consiste em:

a. Consoante se crie uma primeira impressão imediatamente positiva ou negativa de outra pessoa, há tendência para a percepcionar nessa pessoa características que sejam consistentes com a impressão formada (viés de confirmação). Quando conhecemos alguém que consideramos simpático, não temos dificuldade em considerar que essa pessoa também é honesta, inteligente, afável….

b. é um viés de confiabilidade

c. Nenhuma opção correta

d. A+B corretas.

A

Resposta Correta: D

29
Q

Erro de complacência/conveniência na atribuição da causalidade
(Bradley, 1978)

a. Tendência do indivíduo para percepcionar-se como sendo a causa dos suas sucessos, mas a atribuir o fracasso a causas externas.
b. Esta tendência estende-se a processos de atribuição relativos a grupos associados ao indivíduo, ou de quem goste (ex. sucesso ou fracasso da sua equipa desportiva).
c. Este erro cumpre duas funções adaptativas importantes:
* Permite-nos proteger a nossa auto-estima
* Melhora a nossa imagem pública.
d. Todas corretas

A

Resposta correta : D

30
Q
  1. O que são atitudes?
    a. é um comportamento
    b. é um “Construto hipotético referente à tendência psicológica que se expressa numa avaliação favorável ou desfavorável a uma entidade específica” Eagly & Chaiken (1993).
    c. é uma “Predisposição para responder de forma favorável ou desfavorável a um objeto, pessoa, instituição ou acontecimento” Ajzen (1988)
    d. c+b corretas
A

Resposta Certa: D

31
Q

As atitudes são observáveis?
a. Não são diretamente observáveis;
● São uma variável latente explicativa da relação entre a situação em que as pessoas se encontram e o seu comportamento;
● Trata-se de uma inferência sobre os processos psicológicos internos de um indivíduo, feita a partir da observação dos seus comportamentos;
b. São observáveis.
b. Nenhuma correta

A

Resposta Correta: A

32
Q

Formamos atitudes sobre:
a. Entidades concretas
b. Entidades gerais
c. Nós-próprios
d. Nenhuma opção correta

A

Resposta Correta: A

33
Q

Características das atitudes:
a. Direção
b. Intensidade
c. Acessibilidade

A

Resposta Certa: Intensidade

34
Q

O que são as escalas Intervalares de Thurstone (1928)?

a. Combina o caráter subjetivo da opinião
b. Caráter objetivo da quantificação de valores
c. Todas corretas
d. Nenhuma opção

A

Resposta Correta: C

35
Q

Como é medido a atitude do sujeito na escala de Linikert (1932) ?
a- A medição da atitude é feita através dos cálculos quantitativos referente ao seu posicionamento junto a questão.
b- Pretende-se analizar as frases do sujeito
c- Ultilizam escalas de pontuação entre 0-7 pontos para ter o resultado correto.
d- A e C

A

Resposta Correta: D

36
Q

Na medicação da atitude a utilização do diferenciador semânticos, podem fazer com que/ seja de:
a. Qualquer objetivo pode ser avaliado
b. Fácil aplicação
c. Exercício demasiado abstrato
d. Todas corretas

A

Resposta Correta: D

Porque o diferenciador somantico também faz parte dos componentes que englobam a escala linikert, na mediação da atitude consegue quantificar tudo que o avaliador deseja,incluido linguagem nãov verbal.

37
Q

Escalas de Guttman ou escalas cumulativas são nomeadamente seleção de frases com o objetivo de obter um determinado valor na seleção da mediação da atitude. Visto por este lado, como você descreveria a aplicação deste tipo de escala.
a. De fácil aplicação
b. Exercício demasiado abstrato
c. Nenhuma opção correta
d. Todas corretas

A

Resposta Correta: A
Essas escalas são rapidas para aplicar porque são de pontuação de 0-4 ( pouco-muito frequentemente.
Entretanto torna-se complicado avaliar a ordem do grau verdadeiro, pq chega em uma altura que a pessoa fica saturada e responde qualquer coisa para acabar.

37
Q
  1. As atitudes têm duas funções:
    a. Função cognitiva: Teoria da dissonância cognitiva
    b. Função comportamental: a natureza da comunicação; a natureza da mensagem; as características da audiência (para quem)?
    c. Ambas corretas
    d. Nenhuma correta
A

Resposta Correta: C

Porque as atitudes são baseadas em crenças cognitivas, isso entra questões comportamentias e cognitivas ( sentimentos & Emoção )

37
Q

Como você descreveria a teoria do Equilibrio das atitudes de Heider ?

A

Para Heider, as atitudes provem de um processo organizador subjetivo do individuo, isto é sua percepção sobre o mundo e como ele articula-se com ele, ou seja, para isso Heider diz que é necessário perceber três conceitos básicos.
○ Indivíduo: - sujeito que constrói o mundo subjectivo;
○ Entidade: - pessoa ou objecto físico ou social que existe no meio que envolve o sujeito;
○ Relação: sentimento positivo (+) ou negativo (-)
Através deste processo procuramos um estado harmoniosos interno que se ajustem com os três polos principais, experienciar situações equilibradas nos fazem sentir-se estáveis e proporciona-nos a evolução.

37
Q

Como a teoria da dissonância cognitiva pode ser aplicada para mudar atitudes?

A

A teoria da dissonância cognitiva pode ser aplicada para mudar atitudes ao criar uma situação em que as pessoas se comportem de maneira inconsistente com suas atitudes e não encontrem justificativas externas para esse comportamento. Isso gera um estado de dissonância, ou seja, um desconforto psicológico causado pela inconsistência entre o comportamento e a atitude.
Para reduzir essa dissonância, as pessoas tendem a mudar suas atitudes para se alinharem com seu comportamento. Por exemplo, se alguém fuma mesmo sabendo que é prejudicial à saúde, pode experimentar dissonância cognitiva.

Para reduzir essa dissonância, a pessoa pode mudar sua atitude em relação ao tabagismo, convencendo-se de que fumar não é tão prejudicial ou encontrando justificativas externas para seu comportamento, como o estresse ou a pressão social. Portanto, a teoria da dissonância cognitiva sugere que, ao criar situações em que as pessoas se comportem de maneira inconsistente com suas atitudes e não encontrem justificativas externas, é possível influenciar a mudança de atitudes.

38
Q

Quais são as estratégias cognitivas que o sujeito necessita obter para resistir à persuasão?

A
  1. Inoculação de atitude: Considerar os argumentos contra a sua atitude antes que alguém a ataque. Ao pensar antecipadamente nos prós e contras, as pessoas se tornam mais resistentes a tentativas posteriores de mudar suas atitudes.
  2. Aviso prévio: Avisar as pessoas sobre uma tentativa iminente de mudar suas atitudes as torna menos suscetíveis a essa tentativa. Quando as pessoas são avisadas, analisam com mais cuidado o que veem e ouvem, evitando assim a mudança de atitude.
  3. Resistir à pressão dos pares: Ensinar as crianças a resistir à pressão dos pares antecipadamente pode torná-las menos vulneráveis a ela no futuro.
39
Q

Segundo Jones Davis, na teoria das inferências como a causalidade é fortalecida ? Sabemos que o comportamento dos outros influencia na nossa percepção sobre os factos, vendo por este lado quais são os principais fatores que determine a minha confiança e faz com que eu acredite naquela pessoa ou causalidade ?

A

As inferências correspondentes devem transmitir um elevado grau de certeza e segurança no comportamento observável do Actor ou seja, este comportamento necessita de três principais fatores, que a situação ocorra com naturalidade, produzindo um efeito natural sem levantar suspeita de estranheza favorecendo a desejabilidade social, isto é seguindo as normas sociais propostas para aquela situação.
Fatores que podem levantar suspeita:
1. Efeitos não comuns & Comportamento livremente escolhido = Comportamentos Unsual que não provem daquela situação.
2. Comportamento com baixa desejabilidade social = Comportamento com baixa conformidade social que não respeita as regras de interação social.

40
Q

Como você diferiencia os estudos a cerca das atribuições vs atitudes?

A

A teoria das atribuições e a teoria das atitudes são duas abordagens distintas na psicologia social, mas ambas estão relacionadas ao estudo da percepção e interpretação do comportamento humano em contextos sociais. Aqui estão as principais diferenças entre essas duas teorias:

  1. Teoria das Atribuições:
    • Definição: A teoria das atribuições se concentra na forma como as pessoas explicam as causas do comportamento, tanto seu próprio comportamento quanto o comportamento dos outros.
    • Loco de Controle: Uma distinção importante na teoria das atribuições é o conceito de locus de controle. Pode ser interno (atribuição de causas a fatores internos, como habilidades ou esforço) ou externo (atribuição de causas a fatores externos, como sorte ou circunstâncias).
    • Erro Fundamental de Atribuição: Refere-se à tendência de atribuir o comportamento dos outros a características internas, subestimando a influência de fatores externos.
    • Atribuições Causais: Incluem fatores como estabilidade (se a causa é percebida como duradoura ou temporária), globalidade (se a causa é vista como afetando muitas áreas da vida ou apenas uma), e controle (se a pessoa percebe ter controle sobre a causa).
  2. Teoria das Atitudes:
    • Definição: A teoria das atitudes explora as avaliações subjetivas que as pessoas fazem em relação a objetos, ideias, pessoas ou situações. Uma atitude é uma predisposição aprendida para responder consistentemente de uma maneira favorável ou desfavorável a um objeto social.
    • Componentes das Atitudes: As atitudes são geralmente compostas por três componentes: cognitivo (crenças e pensamentos associados ao objeto), afetivo (emoções e sentimentos em relação ao objeto) e comportamental (comportamentos observáveis em relação ao objeto).
    • Formação e Mudança de Atitudes: A teoria das atitudes explora como as atitudes são formadas, mantidas e modificadas. Fatores como experiências pessoais, comunicação persuasiva e influências sociais desempenham papéis cruciais nesse processo.

Em resumo, enquanto a teoria das atribuições se concentra nas explicações que as pessoas dão para o comportamento, a teoria das atitudes explora as avaliações emocionais e cognitivas que as pessoas têm em relação a objetos ou ideias específicas. Ambas as teorias são importantes para entender como as pessoas percebem e respondem ao mundo ao seu redor.