VULVOVAGINITES, CERVICITES E DIP Flashcards

1
Q

Causas mas comuns de corrimento vaginal patológico.

A

Vulvovaginites e vaginoses.

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2
Q

A vulva é composta por quais estruturas?

A
Púbis ou monte de Vênus;
Grandes lábios ou lábios maiores;
Pequenos lábios ou lábios menores;
Vestíbulo vulvar;
Clitóris;
Óstio da uretra ou meato uretral;
Introito vaginal;
Períneo
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3
Q

As cervicites acometem o epitélio ________ do ________ ________.

A

GLÂNDULAR do COLO UTERINO.

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4
Q

Limite entre trato genital superior e inferior.

A

TGI - Vulva, vagina e colo uterino;

TGS - Corpo uterino, trompas e ovário.

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5
Q

A vagina apresenta secreção fisiológica, que varia conforme a __________ e a presença de __________.

A

FASE DO CICLO MENSTRUAL e a PRESENÇA DE GLICOGÊNIO.

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6
Q

Características físicas do do muco cervical fisiológico.

A

Branco/transparente, inodoro e homogêneo.

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7
Q

Sob efeito do estrogênio, o muco cervical torna-se mais …

A

Fluido, com capacidade de filância (formar fios) > Comum no período pré ovulatório (pico de estrogênio).

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8
Q

Sob efeito da progesterona, o muco cervical torna-se mais …

A

Espesso, turvo e perde a distensibilidade.

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9
Q

Coloração normal da mucosa vaginal apresenta aspecto ___________, tornando-se mais ______ em mulheres pós-menopáusicas e “_________” durante a gestação.

A

Coloração normal da mucosa vaginal apresenta aspecto ROSA-PÁLIDO, tornando-se mais CLARA em mulheres pós-menopáusicas e “VINHOSA” durante a gestação.

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10
Q

Principais componentes do microbioma vaginal

A
  • Lactobailos aerofilos (+ predominante).
  • Microorganismos aeróbios (Staphylococcus epidermidis, Streptococcus spp., E. coli).
  • Anaeróbios facultativos (Gardnerella vaginalis), anaeróbios estritos e fungos (Candida spp.).
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11
Q

Mecanismo de defesa do trato genital.

A

Lactobacilos aerófilos (redução do pH), muco cervical (ação bactericida), integridade de mucosa e células de defesa e anticorpos.

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12
Q

Os lactobacilos vaginais produzem ácido lático que promovem a ________ do pH e a diminuição da _________ bacteriana.

A

REDUÇÃO e PROLIFERAÇÃO.

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13
Q

O peróxido de hidrogênio promove a inibição do crescimento dos ___________.

A

Anaeróbios.

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14
Q

Principais vulvovaginites infecciosas…

A

Candidíase, vaginose bacteriana, tricomoníase, vaginite descamativa

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15
Q

Quais as vulvovaginites não infecciosas?

A

Citolítica, atrófica e alérgica.

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16
Q

Vulvovaginite citolítica ocorre por…

A

Acidez exacerbada devido ao elevado aporte de glicogênio > redução de pH.

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17
Q

Vulvovaginite atrófica ocorre por…

A

Em decorrência, na maioria das vezes, por deficiência ovariana, que leva a diminuição dos níveis de estrogênio, promovendo atrofia do epitélio > mulheres pós menopausa por exemplo.

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18
Q

Vulvovaginite alérgica ocorre por…

A

Por creme vaginal, sabonete e entre outras possíveis causas.

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19
Q

Principal causa de vaginose bacteriana…

A

Diminuição dos lactobacilos pelos não produtores de ác. lático e H2O2 (pH se eleva) > Maior proliferação dos anaeróbios (Gardnerella vaginalis, espécie Mobiluncus, Bacterioides, Mycoplasma hominis e outros anaeróbios gram) > Aumento do transudato vaginal e da descamação das células epiteliais (alcalinidade desses materiais leva à destruição das células). NÃO HÁ SINAIS DE RESPOSTA INFLAMATÓRIA (em paredes vaginais, ectocérvice e vulva).

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20
Q

Agentes da vaginose bacteriana…

A

É polimicrobiana > Gardnerella vaginalis (principal), Bacteróides sp., Mobiluncus sp…

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21
Q

Metade das pacientes com vaginose bacteriana são assintomáticas. V ou F?

A

Verdadeiro.

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22
Q

'’Odor fétido (peixe podre) que piora após a menstruação e o coito’’ é a principal queixa de pacientes com…

A

Vaginose bacteriana.

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23
Q

Por que o odor da vaginose bacteriana piora com o coito e com a menstruação?

A

Situações em que há aumento do pH, aumentando a volatização das aminas.

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24
Q

Corrimento acinzentado e com MICRObolhas (menos comum) é a queixa de pacientes com…

A

Vaginose bacteriana.

Formação de MACRObolhas > TRICOMONÍASE.

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25
Q

Os critério de Amsel são para o diagnóstico de ….

A

Vaginose bacteriana > devem ser 3 dos 4 critérios para se confirmar diagnóstico.

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26
Q

Quais são os critérios de Amsel (4)?

A
  • Teste das aminas +.
  • pH vaginal > 4,5
  • Células indicadoras ou alvo (Clue cells) > células epiteliais com contorno celular impreciso recobertas por bactérias > Exame microscópico a fresco da secreção vaginal.
  • Corrimento vaginal branco-acinzentado, homogêneo que pode formar microbolhas (
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27
Q

Como é realizado o teste das aminas?

A

Adição de uma ou duas gotas de KOH a 10% na secreção coletada de fundo de saco vaginal > deve ser depositada numa lâmina.

+ se houver aparecimento imediato de odor desagradável (peixe podre) pela liberação de aminas bio-voláteis.

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28
Q

Fatores de risco para desenvolvimento de vaginose bacteriana (6)

A
− Múltiplos parceiros sexuais
− Novo parceiro sexual
− Duchas vaginais
− Mulheres que fazem sexo com mulheres
− Duchas vaginais
− Tabagismo
OBS: Também ocorre em mulheres
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29
Q

Tratamento oral e creme vaginal para vaginose bacteriana (VB)…

A
  • Metronidazol 500 mg, VO, 12/12h por 7 dias ou gel vaginal 0,75%, 1 ou 2x/dia, por 5 dias.

ou

Clindamicina (p.ex. em pacientes usuárias de anticoagulante VO). Creme vaginal 2%, por 7 dias; ou comprimido 300MG, VO, 2x/dia, por 7 dias; óvulos vaginais 100mg, 1x/dia, por 3 dias; tinidazol 2g, VO, dose única.

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30
Q

Em caso de uso de metronidazol sistêmico, deve proibir o uso de álcool evitando o efeito ________.

A

Antabuse. Causa gosto metálico na boca, náusea, diarréia…

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31
Q

A presença de VB não deve ser considerada fator de risco para salpingites, peritonites, infecções após procedimentos cirúrgicos ginecológicos e endometrites pós-parto ou cesariana. V ou F?

A

Falso. Deve sim ser considerada.

32
Q

Não é recomendado o tratamento para o parceiro pois não há evidências de redução das recidivas e porque VB não é considerada uma IST. V ou F?

A

Verdadeiro.

33
Q

Quais as possiveis complicações da vaginose bacteriana

A
  • DIP
    − Infecções pós-operatório (aborto, parto, endometrite pós-cesariana, celulite pós histerectomia com abdominoplastia (HTA).
    − Parto prematuro, corioamnionite e rotura prematura das membranas.
34
Q

Principal agente etiológico da Candidíase vulvovaginal

A

Candida albicans > presente em 30% das mulheres sadias e assintomáticas.

35
Q

Fatores pré disponentes para candidíase vulvovaginal

A

− Gestação
− ACO com estrogênio
− TH com E puro
− Diabetes
− DIU (corpo estranho diminui o equilíbrio)
− Obesidade
− Corticoterapia e imunossupressores
− Antibiótico
− Tabagismo (diminui a imunidade e leva à persistência do HPV)
- Umidade (hábitos de higiene e vestuário)
- Uso de antibióticos.

# Obesidade, gravidez > [ ] elevadas de estrogênio > aumento na disponibilidade de glicogênio > lactobacilos > produção de ácido láctico > diminuindo o pH e criando um ambiente favorável para o crescimento do patógeno. 
# O diabético, por sua vez, tem níveis maiores de glicose, que servem de alimento para o fungo.
36
Q

Características do corrimento da candidíase vulvovaginal

A

Gumoso, branco, sem odor e aderido a parede

37
Q

Sinais e sintomas comuns da candidíase vulvovaginal

A
  • Prurido > coceira (comum lesões de cocadura)
  • Disúria > Dor ao urinar
  • Dispareunia > dor na relação sexual
  • Edema
  • Hiperemia
38
Q

Exames complementares da candidíase vulvovaginal

A
  • Microscopia direta fresca da secreção (KOH para facilitar a visualização):
    Hifas/pseudohifas
  • Cultura: exame a fresco quando a visualização não é possível.
  • Fita de pH: geralmente é menor do que 4,5.
39
Q

Tratamento da candidíase vulvovaginal

A

− Agentes Orais: Fluconazol 150mg DU; Itraconazol 200mg 2x/dia, por 1 dia, ou 200mg/dia, por 3 dias;

− Agentes Locais: Antimicóticos azólicos: Clotrimazol creme 5g/noite, por 6 dias, ou 1 comprimido DU; Fenticonazol creme por 7 dias ou óvulo DU; Isoconazol creme por 7 dias ou óvulo DU.

− Agentes Locais: Antimicóticos poliênicos: Nistatina 5g/dia por 12-14 dias; Anfotericina B 4g/dia por 7-10 dias.

OBS: acometimento vulvar, só o cremevaginal não é suficiente.

Obs > MS indica em 2016

  • Miconazol 7 noites ou Nistatina por 14 noites.
  • Fluoconazol 150 mg VO (2° OPÇÃO).
40
Q

É obrigatório tratar o paceiro assintomático na candidíase vulvovaginal. V ou F?

A

Falso. Só se ele estiver sintomático.

41
Q

O uso dos antifúngicos orais é contraindicado durante a gestação devido aos riscos de teratogênese. V ou F?

A

Verdadeiro.

42
Q

Agente estiológico da tricomoníase

A

Trichomonas vaginalis > PROTOZOÁRIO.

43
Q

Caracteríscas do corrimento vaginal da tricomoníase..

A

Abundante, bolhoso (macrobolhoso), com mau cheiro e purulento (as vezes, amarelo esverdeado).

Podem apresentar também > Irritação, hiperemia, prurido, colpite (aspecto de framboesa ou aspecto tigróide).

44
Q

Diagnóstico é dado pelo

A

>

  • Para teste das aminas (odor forte).
    Exame a fresco: presença dos tricomonas móveis (4 flagelos e se movem na lâmina) + polimorfonucleares.

> pH > 5

45
Q

Tratamento da tricomoníase pode ser tópico. V ou F?

A

Falso. Deve ser sistêmico, pois o tópico não atinge níveis terapêuticos nas glândulas vaginais e uretra.

46
Q

Tratamento para tricomoníase

A

✓ Metronidazol 2g, VO, dose única.
✓ Tinidazol 2g, VO, dose única.
✓ Alternativo: metronidazol 500mg, 2x/dia, por 7 dias.

OBS: Efeito antabuse.

47
Q

Recomenda-se o tratamento do parceiro com o mesmo esquema terapêutico, já que a Tricomoníase é considerada uma IST. V ou F?

A

Verdadeiro.

Obs: o parceiro deve ser examinado.

Obs > Todas as vulvovaginites citadas até agora não precisam tratar parceiro assintomático, exceto na tricomoníase.

48
Q

Vulvovaginite descamativa, agentes etiológicos mais presentes nesse tipo de inflamação.

A

Streptococcus beta-hemolítico (70% dos casos).

49
Q

Principais queixas da paciente com vaginite descamativa

A

Vaginite purulenta crônica > na ausência de processo inflamatório cervical ou do trato genital superior.

50
Q

Diagnóstico de vaginite descamativa

A
  • Conteúdo vaginal purulento em grande quantidade, de pH vaginal alcalino.
  • Microscopia com processo descamativo vaginal intenso
  • Flora vaginal tipo 3 (ausencia de lactobacilos.
  • Numero elevado de polimorfonucleares.
51
Q

Tratamento de vaginite descamativa

A

Clindamicina creme a 2%, 5g via vaginal por 7 dias.

52
Q

Os agentes etiológicos mais comuns causadores de cervicites mucopurulenta são a Neisseria gonorrheae e a Chlamydia trachomatis… V ou F?

A

Verdadeiro.

53
Q

Quadro clínico da infecção por Chlamydia trachomatis

A

Cervicite com hiperemia cervical, sangramento fácil
− Corrimento purulento ou muco opacificado, pouco intenso, persistindo por mais tempo.
− Ulceração
− Secreção uretral e disúria

54
Q

Diagnóstico de infecção por Chlamydia Trachomatis

A

− Cultura em células de Mc coy - intracelular obrigatório.
− PCR
− Imunofluorescência direta
− ELISA

55
Q

Tratamento de Chlamydia Trachomatis

A

− Azitromicina 1g dose única

− Doxicilina 100mg, 12/12h, 7dias

56
Q

A maioria das infecções por Chlamydia Trachomatis é oligo ou assintomática, podendo regredir e reaparecer de forma independente. O reaparecimento e a não resolução podem levar à ascensão da infecção via canalicular. E se esta não se resolver, aumentam as chances de ocorrência de abscesso, peritonite e infecção de abdome superior. Se resolver espontaneamente, pode provocar fechamento das trompas por fibrose e infertilidade. V ou F?

A

Verdadeiro

57
Q

As manifestações clínicas da Neisseria Gonorrheae, são praticamente as mesmas da Chlamydia Trachomatis, excetuando o fato de que o corrimento é mais abundante, avermelhado e purulento.

A

Falso. O corrimento é esverdeado.

Todo o resto está correto.

58
Q

Tratamento para infecções por Neisseria Gonorrheae

A

− Ceftriaxona 125mg IM, dose única (escolha).

− Tianfenicol 2,5g, VO, dose única (escolha)

59
Q

Possíveis complicações para infecções de Neisseria Gonorrheae não tratadas.

A

 Homens: Balanopostite, litrite, cowperite,
prostatite, epididimite e estenose de uretra.
 Mulheres: bartholinite, ITGSF (endometrite,
salpingite, pelviperitonite) e periepatite.

60
Q

Síndrome clínica caracterizada por processo infeccioso do trato genital feminino superior, incluindo qualquer combinação (endometrite, salpingite, abscesso tubovariano e pelviperitonite), em que microorganismos do TGI disseminam-se por via canalicular ascendente. Qual síndrome é essa?

A

Síndrome da doença inflamatória pélvica (DIP).

61
Q

Quais os principais agentes etiológicos da DIP?

A
  • Agentes sexualmente transmissíveis > Chlamydia trachomatis (30%), Neisseria gonorrheae.
  • Agentes da flora vaginal > Gardnerella vaginalis (30%), Streptococcus agalactiae, Bacilos Gram-negativos.
  • Outros agentes >Mycoplasma hominis, Ureaplasma urealyticom, Actinomyces israeli (DIU).
62
Q

Fatores que contribuem para a ascensão de bactérias ao trato genital superior…

A
  • Instrumentação uterina (ex: colocação de DIU, coletagem cirúrgica).
  • Gestação
  • Menstruação retrógrada.
  • IST - Múltiplos parceiros, ausência de métodos contraceptivos, IST prévia ou atual, higiene….
63
Q

Salpingite sem peritonite, restrito à tuba, pode ser classificada em DIP ______. (gravidade)

A

Leve.

64
Q

Salpingite com peritonite, restrito à tuba, pode ser classificada em DIP ______. (gravidade)

A

Moderada.

65
Q

Abscesso tubovariano. Evolui para ruptura e hidrossalpinge, pode ser classificada em DIP _______. (gravidade)

A

Grave

66
Q

Quantos critérios são utilizados para aumentar o valor preditivo para o diagnóstico de doença inflamatória pélvica?

A

3 critérios menores e 1 maior ou 1 critério elaborado.

67
Q

Quais os critérios maiores para DIP?

A

→ Dor abdominal pélvica
→ Dor à palpação dos anexos
→ Dor à mobilização do colo uterino

68
Q

Quais os critérios menores para DIP?e

A

→ Temperatura axilar maior que 37,8º C
→ Corrimento cervical ou vaginal anormal
→ Hemograma com sinais infecciosos
→ VHS e proteína C reativa sugerindo infecção
→ Comprovação laboratorial de clamídia ou gonococo na cérvice

69
Q

Exames complementares para diagnóstico de DIP.

A
  • USG pélvica / transvaginal.
  • Radiografia simples de abdome.
  • Hemograma completo, VHS e proteína C reativa.
  • Bacterioscopia (cultura para germis aeróbios e anaeróbios, pesquisa para clamídia, gonococo, ureaplasma e micoplasma).
  • EAS e urinocultura.
  • Teste de gravidez.
  • Laparoscopia.
70
Q

Possíveis diagnóstico diferencial

A
− Infecção urinária
− Apendicite aguda
− Gravidez ectópica
− Rotura ou torção de cisto ovariano
− Aderências pélvicas
− Endometriose pélvica
− Colite
− Cólica nefrética
71
Q

Complicações da DIP (4)

A

− Síndrome de FITZ-HUGH-CURTIS ou peri-hepatite
− Abscesso tubovariano
− Gravidez ectópica
− Esterilidade (1 episódio: 18%, 2 episódios: 19%, 3 episódios: 40%)

72
Q

Quanto maior o número episódios de DIP, maior a chance de esterelidade. V ou F?

A

VERDADEIRO.

73
Q

O tratamento para salpingite sem peritonite é ambulatorial. V ou F?

A

Verdadeiro

74
Q

Tratamento para DIP sem peritonite

A
✓ Ceftriaxona 250mg, IM, DU
✓ Tianfenicol 2,5g, VO, DU
✓ Outros:
- Ampicilina 3,5g + Probenecida 1g, VO
- Ofloxacina 800mg, DU + Doxiciclina 100mg 12/12h, VO, por 14 dias
75
Q

Situações clínicas de DIP e que pacientes devem ser internadas e receberem tratamento pareteral…

A

✓ Dúvida diagnóstica em gestantes
✓ Usuárias de DIU
✓ Imunossuprimidas
✓ Quadros tóxicos: temperatura axilas > 38º C
✓ Intolerância ao tratamento por VO
✓ Falta de resposta terapêutica em 24 - 48h