vol 2 Flashcards
Diarreia Síndrome desabsortiva Doença intestinal inflamatória
Diferencie incontinência fecal de diarreia
Na anamnese questionar ao paciente com que frequência ele tem perda involuntária das fezes, se SEMPRE = incontinência fecal
Classificação da diarreia quanto a duração
Aguda → <2 sem
Persistente → entre 2 - 4 sem
Crônica → >4 sem
Diferencie diarreia alta e baixa
Alta → mais volumosa (perda pode chegar a 10l = choque hipovolêmico)
Baixa → pouca quantidade, maior frequência e associadas à tenesmo
Fórmula GAP OSMOLAR FECAL
290 - 2 x (Na + K)
4 exemplos de causa de diarreia osmótica
1) Deficiência de lactase
2) Ingestão de soluções hiperosmolares (sorbitol, glicerina, manitol, lactulose)
3) Lesão da borda em escova dos enterócitos
4) Diarreia dos antibióticos
Mecanismo fisiopatológico da diarreia dos antibióticos
Osmótico. Redução da flora prejudica a metabolização dos carboidratos em ác graxos de cadeia curta.
A diarreia osmótica cessa com o jejum?
Sim, não há diarreia noturna como ocorre nas diarreias secretórias
Gap osmolar fecal na diarreia osmótica
Alto (>125 mOsm/l) → a absorção de eletrólitos está normal
4 exemplos de diarreia secretória
1) Bactérias produtoras de toxinas
2) Laxativos estimulantes (bisacodil, fenoftaleína)
3) Diarreia dos ácidos biliares
4) Diarreia dos ácidos graxos
Mecanismo fisiopatológico da diarreia dos sais biliares
Secretório. Ocorre por absorção parcial no íleo ou quando uma grande quantidade é lançada no TGI (vagotomia troncular, colecistectomia) → sais biliares provocam secreção de cloreto e água no cólon
Substância que melhora a diarreia por sais biliares
Colestiramina
Local de reabsorção dos sais biliares
Exclusivamente no íleo
Mecanismo fisiopatológico da diarreia dos ác graxos
Secretório. Estados de má absorção e supercrescimento bacteriano → os ác graxos são hidroxilados pelas bactérias → se tornam subst secretórias
Gap osmolar fecal na diarreia secretória
Baixo (<50 mOsm/l)
Fisiopatologia da diarreia invasiva
Lesão direta da mucosa com liberação de citocinas e mediadores inflamatórios → aumentam a secreção e motilidade
O que é a lactoferrina fecal?
Marcador de ativação leucocitária → aumentado nas disenterias
4 exemplos de diarreia + esteatorreia
1) Crohn
2) Doença de Whipple
3) Dç celíaca
4) Giardíase
Mecanismo da diarreia na síndrome diasabsortiva
Secretório (diarreia dos ácidos graxos) + osmótico (deficiência secundária de lactase)
Exemplos de diarreia funcional
Síndrome do intestino irritável e diarreia diabética (neuropatia autonômica)
3 fatores que diferenciam diarreia inflamatória da não inflamatória
+ de sangue e pus nas fezes, febre e EAF positivo p/ hemácias leucócitos fecais e lactoferrina
Agente etiológico viral da diarreia aguda inflamatória
Citomegalovírus
Agente etiológico → protozoárioa da diarreia aguda inflamatória
Entamoeba hystolitica
Principais bactérias causadoras de diarreia aguda inflamatória
Produtoras de citotoxinas (E. coli enterohemorrágica → EHEC)
Invasoras da mucosa (Shigella, Campylobacter jejuni, E. coli enteroinvasiva, Yersinia enterocolitica etc)
Agentes etiológicos diarreia aguda não inflamatória
Noro, rotavírus, Giardia lambia, Cryptosporidium, E. coli enterotoxigênica (ETEC), Clostridium perfringens, S. aureus
Exames inicais para o diagnóstico das diarreias agudas
EAF, coprocultura, pesquisa da toxina do C. difficile (se internação ou uso de ATB) e testes parasitológicos
Principais indicações para investigação etiológica de uma diarreia aguda
Diarreia persistente, piora progressiva, adquira em ambiente hospitalar, presença de sinais que indiquem diarreia invasiva
Preparação do soro caseiro
1L de água + 3g sal + 20g açúcar → adm 50-200 ml/kg/dia
Solução de escolha para reidratação intravenosa na diarreia aguda
Ringer lactato (solução “alcalinizante”)
Contraindicação ao uso dos antidiarreicos?
Sinais de diarreia invasiva → aumentam a chance de ocorrer síndrome hemolítico-urêmica e megacolon tóxico