Vocabulário Médico Flashcards
Defina síndrome consumptiva
É uma condição clínica caracterizada por perda significativa de peso, massa muscular e gordura corporal, acompanhada de fraqueza, fadiga e anorexia. Comumente associada a doenças crônicas como câncer, infecções avançadas (como HIV) e insuficiência cardíaca ou pulmonar, a síndrome consumptiva resulta de um desequilíbrio entre o consumo e o gasto energético, inflamação crônica e metabolismo alterado.
Quais são os principais grupos de diagnósticos? (6)
a) Baseados em abordagem clínica:
- Diagnóstico clínico
- Diagnóstico diferencial
- Diagnóstico presuntivo
- Diagnóstico sindrômico
b) Baseados em Exames Complementares:
- Diagnóstico laboratorial
- Diagnóstico por imagem
- Diagnóstico histopatológico
- Diagnóstico funcional
c) Baseados na Causa ou Natureza da Doença:
- Diagnóstico etiológico
- Diagnóstico anatomopatológico
- Diagnóstico genético/molecular
d) Baseados na Evolução ou Prognóstico:
- Diagnóstico prognóstico
- Diagnóstico preventivo
e) Baseados em Exclusão ou Eliminação:
- Diagnóstico diferencial excludente
- Diagnóstico por exclusão
f) Baseados em Confirmação Definitiva
- Diagnóstico definitivo
Quais os tipos de diagnósticos baseados em abordagem clínica? (4)
- Clínico: Baseado em anamnese e exame físico.
- Diferencial: Distingue entre doenças com sintomas semelhantes.
- Presuntivo: Baseado em sinais e sintomas, antes de exames definitivos.
- Sindrômico: Focado em identificar uma síndrome por um conjunto de sinais e sintomas.
Quais os tipos de diagnósticos baseados em exames complementares? (5)
- Laboratorial: Utiliza exames de sangue, urina e outros fluidos.
- Imagem: Utiliza exames como raio-X, tomografia e ressonância.
- Histopatológico: Exame microscópico de tecidos.
- Funcional: Avalia a função de órgãos e sistemas, como testes respiratórios.
- Genético/molecular: Identificação de mutações genéticas ou moleculares.
Quais os tipos de diagnósticos baseados na Causa ou Natureza da Doença? (2)
- Etiológico: Determina a causa da doença (ex.: bacteriana, viral).
- Anatomopatológico: Análise de alterações estruturais em tecidos e células.
Quais os tipos de diagnósticos baseados na na Evolução ou Prognóstico? (2)
- Prognóstico: Estima o curso e a evolução da doença.
- Preventivo: Focado em identificar riscos e prevenir doenças (exames de rastreamento).
Quais os tipos de diagnósticos baseados em Exclusão ou Eliminação? (2)
- Diferencial excludente: Elimina condições até restar a mais provável.
- Exclusão: Feito quando outras causas já foram descartadas.
Quais os tipos de diagnósticos baseados em Confirmação Definitiva? (1)
Definitivo: Confirmado por exames conclusivos, sem margem de erro.
O que é Síndrome Metabólica?
Características: Hipertensão, obesidade abdominal, dislipidemia e resistência à insulina.
Mecanismo: Alterações metabólicas que levam a um aumento do risco cardiovascular e diabetes tipo 2.
Diagnóstico: Critérios de ATP III ou IDF; avaliação de pressão arterial, circunferência abdominal e perfil lipídico.
Tratamento: Modificações no estilo de vida (dieta e exercícios), medicamentos para controle de pressão e lipídios.
O que é Síndrome Coronariana Aguda (SCA)?
Características: Dor torácica, dispneia, sudorese e, em casos graves, síncope.
Mecanismo: Isquemia miocárdica devido a trombose em artérias coronárias.
Diagnóstico: Eletrocardiograma, dosagem de marcadores cardíacos (troponina) e angiografia.
Tratamento: Antiplaquetários, anticoagulantes, betabloqueadores, e revascularização, se necessário.
O que é a Síndrome de Insuficiência Cardíaca?
Características: Dispneia, fadiga, edema e ortopneia.
Mecanismo: Incapacidade do coração de bombear sangue eficazmente, devido a disfunção sistólica ou diastólica.
Diagnóstico: Exame físico, ecocardiograma, radiografia torácica e dosagem de peptídeos natriuréticos.
Tratamento: Diuréticos, inibidores da ECA, beta-bloqueadores e dispositivos de assistência, se necessário.
O que é Síndrome Nefrótica?
Características: Proteinúria maciça, hipoalbuminemia, hiperlipidemia e edema.
Mecanismo: Lesão nos glomérulos que aumenta a permeabilidade à proteína.
Diagnóstico: Exame de urina (proteinúria >3,5 g/dia), níveis de albumina e exames de imagem dos rins.
Tratamento: Corticosteroides, imunossupressores, diuréticos e controle da hipertensão.
O que é a Síndrome Nefrítica?
Características: Hematúria, hipertensão, oligúria e edema.
Mecanismo: Inflamação glomerular, geralmente desencadeada por infecções.
Diagnóstico: Exame de urina (hematúria e cilindros), avaliação da função renal e exames sorológicos.
Tratamento: Controle da pressão arterial, diuréticos e, em alguns casos, imunossupressores
Nefrítica vs. Nefrótica
Síndrome Nefrítica
Características: Hematúria, hipertensão, oligúria, e edema.
Causas: Inflamação glomerular (ex.: glomerulonefrite pós-estreptocócica).
Exames: Proteinúria leve, presença de cilindros hemáticos e leucocitários.
Prognóstico: Geralmente melhor que a nefrótica; recuperação possível.
Síndrome Nefrótica
Características: Proteinúria maciça, hipoalbuminemia, hiperlipidemia, e edema generalizado.
Causas: Lesão glomerular (ex.: glomeruloesclerose, nefropatia diabética).
Exames: Proteinúria significativa (>3,5 g/dia), presença de cilindros hialinos.
Prognóstico: Pode ser mais severa, com risco de complicações (infecções, tromboses).
O que é a Síndrome de Cushing?
Características: Obesidade central, face em “lua cheia”, hipertensão e fragilidade cutânea.
Mecanismo: Excesso de cortisol devido a causas endógenas ou exógenas.
Diagnóstico: Dosagem de cortisol livre, teste de supressão com dexametasona e imagem das glândulas suprarrenais.
Tratamento: Remoção da causa (tumor ou uso de medicamentos), e, em alguns casos, terapia hormonal.
O que é a Síndrome de Stevens-Johnson?
Características: Lesões mucocutâneas extensas, febre e sintomas sistêmicos.
Mecanismo: Reação hipersensibilidade severa, geralmente a medicamentos ou infecções.
Diagnóstico: Avaliação clínica e histórico de exposição a medicamentos; biópsia de pele em casos duvidosos.
Tratamento: Suspensão do agente causador, suporte hospitalar, tratamento de feridas e, se necessário, imunossupressores.
O que é a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS)?
Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS)
Características: Infecções oportunistas, neoplasias e imunossupressão severa.
Mecanismo: Infecção pelo HIV, levando à destruição de células T CD4+.
Diagnóstico: Testes sorológicos para HIV e contagem de células CD4. (Linfócitos < 200)
Tratamento: Terapia antirretroviral (TAR) e profilaxia de infecções oportunistas.
O que é a Síndrome de Guillain-Barré?
Características: Fraqueza muscular progressiva, paralisia flutuante e sintomas autonômicos.
Mecanismo: Resposta autoimune desencadeada por infecções, afetando nervos periféricos.
Diagnóstico: Avaliação clínica, estudo de condução nervosa e análise do líquido cefalorraquidiano.
Tratamento: Imunoglobulina intravenosa ou plasmaferese; suporte fisioterapêutico.
O que é a Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA)?
Características: Dispneia grave, hipoxemia e infiltrados pulmonares bilaterais.
Mecanismo: Inflamação pulmonar e aumento da permeabilidade capilar, levando a edema pulmonar.
Diagnóstico: Radiografia de tórax, gasometria arterial e avaliação clínica.
Tratamento: Suporte ventilatório, oxigenoterapia e tratamento da causa subjacente.
O que é a Síndrome do Intestino Irritável (SII)?
Distúrbio gastrointestinal funcional com dor abdominal crônica e alterações nos hábitos intestinais, como diarreia ou constipação, sem causa orgânica.
O que é a Síndrome de Marfan?
Características: Doença genética do tecido conectivo, caracterizada por elongação dos membros, anormalidades cardiovasculares e problemas oculares.
Mecanismo: Mutação no gene FBN1 que codifica a fibrilina, afetando a estrutura e a função do tecido conectivo.
Diagnóstico: Avaliação clínica (sinais fenotípicos), ecocardiograma e exames genéticos.
Tratamento: Monitoramento cardiovascular, uso de beta-bloqueadores e, em casos graves, cirurgia.
O que é a Síndrome de Sjögren?
Características: Doença autoimune que causa secura nos olhos (xerofthalmia) e na boca (xerostomia), podendo afetar outros órgãos.
Mecanismo: Ataque autoimune às glândulas exócrinas, levando à inflamação e destruição.
Diagnóstico: Testes de Schirmer, biópsia da glândula salivar e autoanticorpos (ex.: anti-Ro/SSA).
Tratamento: Lubrificantes oculares e orais, medicamentos imunossupressores e tratamento das manifestações sistêmicas.
O que é a Síndrome de Burnout?
Características: Doença autoimune que causa secura nos olhos (xerofthalmia) e na boca (xerostomia), podendo afetar outros órgãos.
Mecanismo: Ataque autoimune às glândulas exócrinas, levando à inflamação e destruição.
Diagnóstico: Testes de Schirmer, biópsia da glândula salivar e autoanticorpos (ex.: anti-Ro/SSA).
Tratamento: Lubrificantes oculares e orais, medicamentos imunossupressores e tratamento das manifestações sistêmicas.
O que é a Síndrome de Asperger?
Características: Transtorno do espectro autista, com dificuldade em interações sociais, comportamentos repetitivos e interesses restritos.
Mecanismo: Alterações neurobiológicas que afetam o desenvolvimento cerebral e as habilidades sociais.
Diagnóstico: Avaliação clínica, incluindo entrevistas e escalas de avaliação do comportamento social.
Tratamento: Terapias comportamentais, apoio educacional e, em alguns casos, medicação para sintomas associados.
O que é a Síndrome da Dispepsia Funcional?
Características: Desconforto ou dor na região superior do abdômen, sensação de plenitude, náuseas, e distensão abdominal.
Causas: Fatores psicossociais, motilidade gastrointestinal alterada, e hipersensibilidade da mucosa.
Diagnóstico: Exclusão de causas orgânicas; uso de critérios de Roma IV.
Tratamento: Modificações no estilo de vida, medicamentos (antiácidos, pró-cinéticos, antidepressivos).
O que é a Síndrome Vasovagal?
Características: Episódios de síncope ou pré-síncope, frequentemente associados a estresse emocional, dor intensa ou mudanças posturais.
Mecanismo: Ativação do nervo vago, levando à bradicardia e vasodilatação periférica, resultando em diminuição do fluxo sanguíneo cerebral.
Diagnóstico: Histórico clínico; testes de provocação podem ser realizados em alguns casos.
Tratamento: Educação sobre evitação de gatilhos, medidas de segurança, e, em casos severos, medicamentos ou dispositivos de monitoramento.
Dislipidemia
Características: Níveis anormais de lipídios no sangue (colesterol e triglicerídeos).
Mecanismo: Desequilíbrio entre a produção e a remoção de lipídios, influenciado por fatores genéticos e estilo de vida.
Diagnóstico: Perfil lipídico (dosagem de colesterol total, LDL, HDL e triglicerídeos).
Tratamento: Mudanças na dieta, exercícios, e medicamentos (estatinas, fibratos).
Artrite
Características: Inflamação das articulações, dor, rigidez e inchaço.
Mecanismo: Pode ser autoimune, infecciosa ou degenerativa; afeta o tecido sinovial.
Diagnóstico: Exame físico, exames laboratoriais (fator reumatoide, anti-CCP) e imagem (radiografia, ultrassonografia).
Tratamento: Anti-inflamatórios, imunossupressores e fisioterapia.
Artrose
Características: Degeneração da cartilagem articular, dor, rigidez e diminuição da mobilidade.
Mecanismo: Desgaste da articulação devido a fatores mecânicos e biológicos.
Diagnóstico: Exame físico e radiografia, evidenciando estreitamento do espaço articular e osteófitos.
Tratamento: Analgésicos, anti-inflamatórios, fisioterapia e, em casos avançados, cirurgia (artroplastia).
Linfoma
Características: Câncer do sistema linfático, manifestações incluem linfadenopatia, febre, e perda de peso.
Mecanismo: Proliferação anormal de linfócitos, podendo ser Hodgkin ou não-Hodgkin.
Diagnóstico: Biópsia do linfonodo, exames de imagem (TC, PET) e avaliação do líquido cefalorraquidiano.
Tratamento: Quimioterapia, radioterapia e, em alguns casos, transplante de células-tronco.
DRGE (Doença do Refluxo Gastroesofágico)
Características: Refluxo ácido frequente, dor torácica, regurgitação e dispepsia.
Mecanismo: Relaxamento do esfíncter esofágico inferior, permitindo o retorno do conteúdo gástrico.
Diagnóstico: Avaliação clínica, endoscopia digestiva alta e pH-metria esofágica.
Tratamento: Mudanças no estilo de vida, medicamentos (inibidores da bomba de prótons) e, em casos graves, cirurgia.
Diarreia
Características: Aumento da frequência e fluidez das fezes, podendo ser aguda (<2 sem) ou crônica (>4 sem)
Mecanismo: Pode ser infecciosa (bacteriana, viral, parasitária) ou não infecciosa (intolerâncias, medicamentos).
Diagnóstico: Análise de fezes, história clínica e avaliação do estado de hidratação.
Tratamento: Reidratação, dieta adequada e, se necessário, antimicrobianos.
Diarreia: Tipos (IOS “DDD”)
Inflamatória
Osmótica
Secretória
Disabsortiva
“Dismotilidade”
“Disfuncional”
Diarreia Inflamatória
Características: Presença de sangue e muco nas fezes, associada a infecções ou doenças inflamatórias intestinais.
Mecanismo: Inflamação da mucosa intestinal, resultando em danos à barreira intestinal.
Diagnóstico: Exames de fezes, colonoscopia e biópsia se necessário.
Tratamento: Hidratação, antibióticos para infecções e medicamentos anti-inflamatórios para doenças crônicas.
Diarreia Osmótica
Características: Causada pela presença de substâncias osmoticamente ativas no intestino, resultando em fezes líquidas.
Mecanismo: Atração de água para o lúmen intestinal devido a carboidratos não absorvidos ou eletrólitos.
Diagnóstico: Avaliação dos sintomas e resposta à suspensão de alimentos causadores (ex.: sorbitol).
Tratamento: Remoção da causa (dieta) e, se necessário, tratamento sintomático.
Diarreia Secretória
Características: Caracteriza-se pela secreção excessiva de água e eletrólitos no intestino, independentemente da ingestão de alimentos.
Mecanismo: Geralmente causada por infecções, toxinas (ex.: cólera) ou doenças como síndrome do intestino irritável.
Diagnóstico: Avaliação clínica e histórico de exposição a agentes infecciosos.
Tratamento: Hidratação, reposição de eletrólitos e, se necessário, antibióticos.
Diarreia Disabsortiva
Características: Causada pela má absorção de nutrientes, resultando em fezes volumosas, líquidas e com aumento de gordura (esteatorreia).
Mecanismo: Pode ser decorrente de condições como doença celíaca, síndrome do intestino curto, pancreatite crônica ou infecções intestinais que prejudicam a absorção.
Diagnóstico: Avaliação clínica, histórico médico, exames de fezes (para gordura) e testes de absorção de nutrientes.
Tratamento: Abordagem da condição subjacente (ex.: dieta sem glúten na doença celíaca) e, em alguns casos, suplementação nutricional.
Diarreia de Motilidade
Características: Resultante de alteração na motilidade intestinal, levando a evacuações frequentes e urgentes.
Mecanismo: Aumento da motilidade intestinal, podendo ser causado por estresse, ansiedade ou doenças intestinais.
Diagnóstico: Avaliação clínica e exclusão de outras causas de diarreia.
Tratamento: Medicamentos antidiarreicos e manejo do estresse.
Diarreia Funcional
Características: Presença de diarreia sem uma causa orgânica identificável, muitas vezes associada a alterações na motilidade intestinal e sintomas como dor abdominal e distensão.
Mecanismo: Relacionada a fatores psicológicos, estresse ou disfunções na motilidade intestinal, sem alterações estruturais visíveis.
Diagnóstico: Baseado nos critérios de Roma e na exclusão de outras causas de diarreia, como infecções ou doenças inflamatórias.
Tratamento: Mudanças na dieta, gerenciamento do estresse, e em alguns casos, medicamentos antidiarreicos ou antiespasmódicos.
Colite
Características: Inflamação do cólon, sintomas incluem dor abdominal, diarreia e sangramento retal.
Mecanismo: Pode ser infecciosa, isquêmica ou inflamatória (ex.: colite ulcerativa, doença de Crohn).
Diagnóstico: Exames de fezes, colonoscopia e biópsia do cólon.
Tratamento: Medicamentos anti-inflamatórios, antibióticos e, em casos severos, cirurgia.
Colecistite
Características: Inflamação da vesícula biliar, sintomas incluem dor no quadrante superior direito, náuseas e febre.
Mecanismo: Geralmente causada por cálculos biliares que obstruem o ducto cístico.
Diagnóstico: Ultrassonografia abdominal, tomografia ou exames laboratoriais (leucocitose).
Tratamento: Antibióticos, analgésicos e, frequentemente, colecistectomia.
Colangiopancreatite
Características: Inflamação dos ductos biliares e do pâncreas, apresentando dor abdominal, icterícia e febre.
Mecanismo: Obstrução dos ductos biliares, frequentemente devido a cálculos.
Diagnóstico: Ultrassonografia, ressonância magnética ou colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE).
Tratamento: Remoção da obstrução, antibióticos e, em alguns casos, cirurgia.
Hepatite A
Características: Infecção viral do fígado, sintomas incluem fadiga, icterícia e dor abdominal.
Mecanismo: Transmissão fecal-oral, com replicação no fígado.
Diagnóstico: Sorologia (anticorpos IgM anti-HAV).
Tratamento: Geralmente suporte, pois a maioria dos casos é autolimitada; vacinação disponível.
Pancreatite
Características: Inflamação do pâncreas, sintomas incluem dor abdominal intensa, náuseas e vômitos.
Mecanismo: Pode ser causada por cálculos biliares, consumo excessivo de álcool ou trauma.
Diagnóstico: Exames laboratoriais (amilase, lipase) e imagem (ultrassonografia, tomografia).
Tratamento: Suporte nutricional, controle da dor e tratamento da causa subjacente.
Hepatite B
Características: Infecção viral do fígado, sintomas variam de assintomáticos a icterícia e hepatomegalia.
Mecanismo: Transmissão por fluidos corporais; replicação do vírus hepatotóxico.
Diagnóstico: Sorologia (antígenos e anticorpos) e, em casos crônicos, biópsia hepática.
Tratamento: Antivirais (tenofovir, entecavir) e monitoramento para complicações.
Hepatite C
Características: Infecção viral crônica do fígado, podendo levar a cirrose e carcinoma hepatocelular.
Mecanismo: Transmissão principalmente por contato com sangue contaminado.
Diagnóstico: Sorologia (anticorpos anti-HCV) e testes de carga viral.
Tratamento: Antivirais de ação direta (DAA), que têm alta taxa de cura.
Esplenomegalia
Características: Aumento do tamanho do baço, pode ser assintomática ou causar dor e sensação de plenitude.
Mecanismo: Causas incluem infecções, doenças hematológicas e distúrbios metabólicos.
Diagnóstico: Exame físico, ultrassonografia e, se necessário, tomografia.
Tratamento: Tratamento da causa subjacente; em casos severos, esplenectomia.
Anemia Ferropriva
Características: A anemia mais comum, com sintomas como fadiga, palidez e fraqueza.
Mecanismo: Deficiência de ferro, levando à produção inadequada de hemoglobina.
Diagnóstico: Baixo nível de hemoglobina, ferritina baixa e aumento da capacidade de ligação do ferro.
Tratamento: Suplementação de ferro oral ou intravenosa e tratamento da causa subjacente da deficiência.
Anemia Megaloblástica
Características: Anemia com glóbulos vermelhos grandes (megaloblastos), levando a sintomas de fadiga e palidez.
Mecanismo: Deficiência de vitamina B12 ou ácido fólico, afetando a produção de DNA nas células sanguíneas.
Diagnóstico: Hemograma, níveis de vitamina B12 e ácido fólico, e análise da medula óssea, se necessário.
Tratamento: Suplementação de vitamina B12 ou ácido fólico, dependendo da deficiência.
Anemia Microcítica
Características: Glóbulos vermelhos pequenos e pálidos, frequentemente associada a anemia ferropriva.
Mecanismo: Deficiência de ferro ou doenças crônicas que afetam a produção de hemoglobina.
Diagnóstico: Hemograma mostrando volume corpuscular médio (VCM) baixo.
Tratamento: Suplementação de ferro e tratamento da causa subjacente.
Anemia Macrocítica
Características: Glóbulos vermelhos grandes, geralmente associada a deficiência de vitamina B12 ou ácido fólico.
Mecanismo: Interferência na maturação das células sanguíneas devido à deficiência vitamínica.
Diagnóstico: Hemograma com VCM elevado e reticulócitos normais ou baixos.
Tratamento: Suplementação de vitamina B12 ou ácido fólico.
Anemia Normocítica
Características: Glóbulos vermelhos de tamanho normal, mas em quantidade reduzida.
Mecanismo: Pode ser causada por hemorragia aguda, anemia de doença crônica ou insuficiência renal.
Diagnóstico: Hemograma com VCM normal, hemoglobina baixa e reticulócitos normais ou baixos.
Tratamento: Tratamento da causa subjacente, incluindo transfusões se necessário.
Hipertrigliceridemia
Características: Níveis elevados de triglicerídeos no sangue, aumentando o risco de pancreatite.
Mecanismo: Pode ser primária (genética) ou secundária (obesidade, diabetes).
Diagnóstico: Perfil lipídico mostrando triglicerídeos elevados.
Tratamento: Mudanças na dieta, exercícios e medicamentos (fibratos, niacina).
Hipercolesterolemia
Características: Níveis elevados de colesterol total ou LDL, aumentando o risco cardiovascular.
Mecanismo: Pode ser hereditária (hipercolesterolemia familiar) ou secundária (dieta inadequada).
Diagnóstico: Perfil lipídico mostrando colesterol total e LDL elevados.
Tratamento: Dieta, exercícios e medicamentos (estatinas).
Dislipidemia Mista
Características: Aumento simultâneo de colesterol e triglicerídeos.
Mecanismo: Geralmente associada a síndromes metabólicas e diabetes.
Diagnóstico: Perfil lipídico mostrando elevações de LDL e triglicerídeos.
Tratamento: Mudanças no estilo de vida e combinação de medicamentos (estatinas e fibratos).