Virologia Flashcards
Podemos definir Vírus como um conjunto formado por uma ou mais moléculas de _______ (___ ou DNA), de fita simples ou _____, protegido por uma cada _______ (capsídeo) ou ________. Sua replicação depende síntese de _____ da célula vegetal do hospedeiro.
Podemos definir vírus como um conjunto formado por uma ou mais moléculas de ácido nucleico (RNA ou DNA), de fita simples ou dupla, protegido por uma cada proteica (capsídeo) ou lipoproteica. Sua replicação depende síntese de proteínas da célula vegetal do hospedeiro.
Capsídeo: capa ______ do vírus;
Nucleocapsídeo é formado pelo ______ + _______;
Envelope: camada ______, ______, que envolve o capsídeo de alguns vírus.
Capsídeo: capa proteica do vírus;
Nucleocapsídeo é formado pelo Capsídeo + ácido nucleico;
Envelope: camada dupla, lipoproteica, que envolve o capsídeo de alguns vírus.
Quais os critérios para classificar a família, gênero e espécie de vírus?
A família é definida pela conformação em comum;
➡ Tipo de ácido nucleico, nº de fitas, estratégia de replicação, morfologia.
O gênero é definido por alvo em comum;
➡ Gama de hospedeiros, forma de transmissão, características físicas e químicas.
A espécie é definida por mais de 90% de similaridade do ácido nucleico em comum;
➡ Similaridade entre ácidos nucleicos, especificidade por espécies de vetor.
Entre os vírus fitopatogênicos, predominas os de ___ de fita ____, com polaridade _______, de forma abreviada: _______. Podem ser mono, bi ou tripartidos.
Entre os vírus fitopatogênicos, predominas os de RNA de fita simples, com polaridade positiva, de forma abreviada: ssRNA(+). Podem ser mono, bi ou tripartidos.
OS viróides são pequenas moléculas de RNA _____, sem _____ proteica, que promove a própria _______.
São os menores agentes infecciosos, com estruturas secundárias de pareamento de bases.
OS viróides são pequenas moléculas de RNA circular, sem capa proteica, que promove a própria replicação.
São os menores agentes infecciosos, com estruturas secundárias de pareamento de bases.
Cite dois gêneros importantes de vírus:
➡Família Banyviridae: ssRNA(-), tripartidos.
➡ Gênero: Tospovírus, fitopatogênico, vetor é o tripes.
➡ Espécie: TSV (Tomato spotted wilt virus) - Vírus do vira-cabeça do tomateiro.
➡ Família Potyviridae: ssRNA(+), sem envelope.
➡ Gênero: Potyvirus: transmitido por pulgões.
➡ Espécie: PRSV (Papaya ring spot virus) - mosaico do mamão ou mancha anelar do mamoeiro.
Qual a sequência geral da replicação dos virus ssRNA(+), que compõem a maioria (76%) dos virus fitopatogênicos?
Primeiramente os virus precisam de um vetor para ser transmitido. Ao infectar a célula vegetal, ele libera ácido nucleico, desnudando-se do capsídeo. Sintetiza RNA polimerase e moléculas proteicas. A RNA polimerase sintetizará fitas negativas como molde e posteriormente fitas complementar de RNA. Com o acoplamento destes componentes, novas cargas virais se formam.
Como ocorrem as movimentações do virus e sua distribuição dentro do hospedeiro?
→ Por célula a célula: O movimento é lenta, passando entre células vizinhas por meio do plasmodesma, aumento o limite de exclusão do tamanho do plasmodesma.
→ Movimentos a longas distancias: Ele se movimenta pelo ponto de infecção até atingir o floema, indo das raízes até as folhas jovens e tomando toda a planta.
Você descobriu um novo Potivírus em pêssego que provoca manchas anelares nos frutos. Quais as prováveis características biológicas e morfológicas desse vírus? Como deve ser a replicação desse vírus? Justifique. Que nome você daria a esse vírus para ser utilizado pela comunidade científica internacional?
Por ser um potivírus, as prováveis características são: é ssRNA(+), sem envelope, transmitido por pulgões,
Sua replicação ocorre por meio da liberação do ácido nucleico por meio do desnudamento do capsídeo. Posteriormente sintetiza moléculas proteicas e RNA polimerase, que gera fitas molde negativas que serão complementadas com RNA. Ao acoplar a fita molde com a complementar, novas cargas virais são formadas.
Um possível nome para a doença pode ser PeRSV (Peach ring spot virus).
Quais são as formas de transmissão de vírus no campo?
Mecânica (instrumentos de poda, atrito natural, experimental), semente infectada (20% apenas), pólen, enxertia e principalmente por vetores.
A transmissão de vírus por vetores é dividida em três períodos, quais são? Defina.
Período de aquisição: tempo necessário para que o vetor adquira o vírus ao se alimentar de uma planta contaminada.
Período de incubação (latência): tempo entre a aquisição do vírus até a transmissão efetiva do vírus para uma planta sadia.
Período de inoculação: tempo de alimentação necessário para que o vetor transmita o vírus para a planta.
Defina uma relação entre vetor e vírus não-persistente. Cite um exemplo de virose com esta relação.
Uma relação não-persistente é quando o vetor, um afídeo, ao estiletar uma planta contaminada, por alguns segundos ou minutos, “suja” seu estilete com o vírus e pode infectar instantaneamente (sem inoculação) outra planta ao realizar uma picada de prova minutos depois. Neste caso, ao trocar de ecdise o vetor não transmite mais o vírus, e a transmissão para descendentes também não ocorre.
Exemplo: Mosaico do mamoeiro (PRSV).
Defina uma relação persistente-propagativa entre um vírus e um vetor. Cite um exemplo de virose com esta relação.
Na relação persistente propagativa, o vírus é transmitido por tripes ou cigarrinhas, e permanece viável no vetor por semanas ou meses. O vírus é adquirido ao se alimentar do floema por alguns minutos ou horas, já a incubação pode levar de algumas horas a dias. O vetor pode transmitir o vírus mesmo após a troca de ecidises, também transmitindo a carga viral para seus descendentes.
Exemplo: Vira-cabeça do tomateiro (TSWV).
Sobre a CTV - Citrus tristeza vírus, como a disseminação ocorreu e qual foi a solução encontrada. Defina um material suscetível, tolerante e intolerante.
O vírus se multiplicava na copa do citros (laranja doce), que era suscetível, ou seja, permitia a multiplicação do vírus, porém era tolerante, i.e., não entrava em colapso. Porém, o porta-enxerto (laranja azeda) era intolerante ao vírus, e a planta entrava em colapso.
A solução encontrada foi alterar o porta-enxerto para limão-cravo, tolerante ao vírus.
Laranja pera e limão galego foram preimunizados com estirpes fracas.
Cite algumas formas de controle de viroses:
Evitar a entrada do vírus na área, utilizar material sadio e livre de vírus, utilizar plantas resistentes, remover fontes de inóculo, controlar o vetor por meio de controle de pragas.