Vacinação infantil: completo. Flashcards
O complexo Mycobacterium tuberculosis é constituído por espécies principalmente?
M.
tuberculosis, M. bovis e M. microti
Qual a amis responsável pela infecções do complexo tubercolosis?
M.
tuberculosis.
Característica da M.
tuberculosis. ?
Este microrganismo é um bacilo
não formador de esporos, sem flagelos e que
não produz toxinas. É uma espécie aeróbica
estrita.
Transmissão de tb?
Via respiraória
Como a M. turbercolosis chega a uma infecção maciça?
Durante os primeiros dias
após o contato, os bacilos são capazes de se
multiplicar nos alvéolos periféricos (provocando uma reação inflamatória exsudativa de
tipo inespecífico) e se disseminar por via
linfo-hematogênica. Esta disseminação é dita
benigna, de poucos bacilos. De forma rara
uma disseminação maciça pode ocorrer e
levar às formas graves da doença como a
tuberculose disseminada e a meningite tuberculosa.
Achado mais comum em tb priária?
o o complexo de
Ranke (nódulo de Gohn + linfonodo satélite)
Complexo primário de tb evolui ?
A maior parte dos indivíduos imunocompetentes expostos pela primeira vez
ao bacilo da tuberculose (90%) não adoece,
isto é, o complexo primário não evolui.
Após quantas semanas de contanto com M. turbecolosis o sis. imune entra em ação?
após três semanas do contato
BCG. Significado da sigla?
Bacilo de Calmette e Guérin
Qual cepa a vacina BCG tem?
Mycobacterium bovis (subcepa Moreau-Rio de Janeiro) atenuada, liofilizada, com glutamato de sódio
A eficácia da vacina BCG pode ser medida como ?
a eficácia
da vacina não pode ser medida através da dosagem de anticorpos. A maioria dos vacinados
torna-se reatora ao PPD, mas a hipersensibilidade não espelha o grau de imunização, apenas
indica uma subpopulação de linfócitos T estimulados. O Ministério da Saúde não recomenda a realização rotineira do teste tuberculínico
após a vacinação com BCG.
Prova tuberculínica. Resuma
consiste na inoculação intradérmica 0,1 ml (2 UT) de um derivado proteico do M. tuberculosis (PPD-RT23)
para medir a resposta imune celular a estes
antígenos. É utilizada em crianças e adultos
para o diagnóstico de infecção latente pelo M.
tuberculosis
PPD positivo se ?
TT ≥ 10 mm (crianças vacinadas há menos de 2 anos)
TT ≥ 5 mm (crianças vacinadas há mais de 2 anos ou não vacinadas, ou aquelas
com alguma condição
imunodepressora)
Indicação BCG MS?
todas
as crianças abaixo de 4 anos (inclusive 4
anos, 11 meses e 29 dias), sendo obrigatória em menores de 1 ano.
Indicação BCG para RN HIV +?
deverão receber a BCG o mais precocemente possível. Se estas crianças chegarem ao serviço de saúde ainda não vacinadas, poderão ser vacinadas se assintomáticas e sem sinais de imunodepressão até 18 meses. Aquelas com idade entre 18 meses e 4 anos, 11 meses e 29 dias, que chegarem ao serviço sem vacina BCG, somente poderão recebê-la se a sorologia anti-HIV for negativa. Nas crianças HIV+ acima de 5 anos e contactantes intradomiciliares de paciente com hanseníase, pode- -se administrar a vacina BCG com intuito de prevenção da hanseníase, desde que a criança seja assintomática e que tenha CD4 acima de 200/mm3.
Indicação BCG para contato intradomiciliar de HANS?
O esquema é feito com uma
dose (0,1 ml cada) por via ID na inserção
do músculo deltoide direito. Gestantes contactantes de pacientes
com hanseníase deverão receber a BCG
somente após o parto.
BCG
Conservação?
Temperatura: 2-8ºC, devendo ser protegida
da luz solar direta.
BCG
Esquema vacinal?
Dose única (0,05 (antes de 12 meses completos)/0,1 ml) no braço direito na inserção
do deltoide por via Intradérmica (ID).
O Ministério da Saúde não recomenda
mais a revacinação rotineira aos 6 anos.
BCG
Contraindicações relativas?
Recém-nascidos com peso < 2 kg.
Afecções dermatológicas extensas no local
da aplicação.
Uso de imunodepressores: em tratamento
com corticosteroides em dose elevada (equivalente a prednisona na dose de 2 mg/kg/dia
ou mais; para crianças, ou de 20 mg/dia ou
mais; para adultos, por mais de duas semanas); quimioterapia, radioterapia. A vacina
deverá ser adiada até três meses após a suspensão da medicação imunodepressora.
Neoplasias malignas.
RN de mães bacilíferas. A amamentação
não é contraindicada em mães bacilíferas,
desde que máscara apropriada seja utilizada. Nesta situação, o recém-nascido não
deve ser imunizado com a BCG ao nascer.
A criança recebe quimioprofilaxia com
isoniazida (INH) na dose de 10 mg/kg/dia
até três meses de vida. Aos três meses de
idade, caso o PPD seja não reator, suspende-se a INH e a BCG é aplicada. Em caso
de PPD reator sendo a criança assintomática e apresentando radiografia de tórax
sem alterações, mantém-se a INH até a
criança completar seis meses e não se
aplica a BCG. Caso, a qualquer momento,
o lactente apresente sinais clínicos ou
radiológicos de adoecimento, é indicado
o esquema RIP.
BCG
Contraindicação absoluta?
Crianças HIV positivas sintomáticas.
Imunodeficiências congênitas ou adquiridas
BCG
Evolução da cicatriz?
1ª a 2ª semana: mácula avermelhada com
enduração de 5 a 15 mm de diâmetro.
3ª a 4ª semana: pústula que se forma com o
amolecimento do centro da lesão, seguida
pelo aparecimento de crosta.
4ª a 5ª semana: úlcera com 4 a 10 mm de diâmetro.
6ª a 12ª semana: cicatriz com 4 a 7 mm de
diâmetro, encontrada em cerca de 95% dos
vacinados. Não se deve cobrir a úlcera ou
colocar qualquer tipo de medicamento.
BCG
Reações locais?
Abscessos subcutâneos frios ou quentes. Os
abcessos frios devem ser tratados com isoniazida 10 mg/kg/dia (máximo de 400 mg) até a
completa regressão da lesão. Para os abcessos
quentes está indicado o uso de antimicrobianos apropriados para germes de pele.
Úlceras de grandes dimensões (> 1 cm) que
não evoluem para cicatrização dentro de 12
semanas. A conduta é notificar e acompanhar. A não cicatrização orienta início de
isoniazida 10 mg/kg/dia (máximo de 400
mg/dia) até a completa regressão da lesão.
Linfonodos grandes > 3 cm de diâmetro flutuantes e fistulizados são alguns exemplos.
Estas complicações deverão ser tratadas com
isoniazida na dose de 10 mg/kg/dia (máximo
de 400 mg/dia) por via oral até a regressão
da lesão, que acontece ao redor do 45º dia.
Não está indicada a punção do gânglio.
BCG
Reação sistêmica?
Nas reações disseminadas o quadro mimetiza
a forma de tuberculose disseminada, com hepatoesplenomegalia, febre e linfadenite generalizada. Esta manifestação acontece em pacientes imunocomprometidos, que podem
evoluir para o óbito. Nestes casos utiliza-se o
esquema tríplice, substituindo a pirazinamida
pelo etambutol (RHE), uma vez que o M. bovis é
naturalmente resistente a essa droga.
HEPATITE B
Etiologia?
um vírus DNA, membro da família Hepadnaviridae com tropismo pelas células do fígado.
HEPATITE B
Transmissão?
1) parenteral – transfusão de sangue e derivados; 2) percutânea – drogas injetáveis, acupuntura, tatuagens, lâminas de barbear, acidentes
perfurocortantes; 3) sexual – forma importante
de contaminação entre adultos e 4) vertical – exposição perinatal no momento do parto;
HEPATITE B
Patogênese?
As grandes complicações advindas da infecção crônica são a evolução para cirrose
hepática e desenvolvimento de hepatocarcinoma.
HEPATITE B
Clínica?
O período de incubação para o vírus
da hepatite B é em média 60 a 90 dias, após os
quais se iniciam os sintomas. Surgem então sintomas de anorexia, náuseas, vômitos, dor abdominal, e mal-estar. Em 25% das crianças pode
ocorrer icterícia.
HEPATITE B
Sorologia?
Agora, vamos relembrar a interpretação dos marcadores sorológicos. Na infecção aguda, o HBsAg é o primeiro marcador
sorológico a aparecer, coincidindo com o
início dos sintomas. Mas como seus níveis caem rapidamente, antes da resolução dos
sintomas clínicos, o anti-HBc IgM também
auxilia na identificação do quadro agudo. Cerca de meses depois, o anti-HBc IgM é substituído pelo anti-HBc IgG, que persiste por anos.
A positividade do anti-HBs, isoladamente,
significa imunidade vacinal adequada. A presença de anti-HBs e anti-HBc IgG denota infecção passada já resolvida. O HbeAg pode
estar presente em infecções agudas ou crônicas e denota replicação e infectividade do
vírus. O anti-HBe é o marcador que se objetiva durante o tratamento de pessoas cronicamente infectadas, pois traduz controle sobre
a replicação viral.
HEPATITE B
Resuma a produção da vacina?
A vacina recombinante é produzida pela inserção do plasmídeo contendo o gene para o HbsAg no interior de leveduras. Estas células
produzem o antígeno recombinante de superfície (rHBsAg) que é purificado por vários
métodos físico-químicos, adsorvido por hidróxido de alumínio e adicionado de timerosal
como conservante.
HEPATITE B
Duração da vacina?
A proteção conferida pela vacina da
hepatite B é superior a 12 anos e, provavelmente
vitalícia quando o indivíduo é imunocompetente.
HEPATITE B
Deve ser mantida em:?
Deverá ser mantida entre + 2ºC + 8ºC
HEPATITE B
Esquema vacinal MS?
Todo
recém-nascido após o nascimento, nas primeiras 12 horas após o parto, ainda na maternidade, deve receber uma dose da vacina
anti-hepatite B. Esta medida reduz significativamente o risco de infecção. A vacina
contra hepatite B é administrada de forma
isolada ao nascer, e aos 2, 4 e 6 meses em
combinação com a DPT + Hib sob a forma
de pentavalente. Também está indicada para
toda a população, em um total de três doses,
independente de idade ou condição de vulnerabilidade. Para crianças que iniciam o
esquema vacinal entre as idades de 1 mês a
4 anos (11 meses e 29 dias), deve-se administrar três doses da vacina Penta (DPT +
Hib + HepB) com intervalo de 2 meses entre
as doses
HEPATITE B
Esquema vacinal RN HIV +?
Esquema em quatro doses – ao
nascer de forma isolada, e aos 2, 4 e 6 meses de idade junto com a Penta (DPT + Hib
+ HepB). Reforço da Penta aos 15 meses e
4 anos. Dosar o anti-Hbs nas crianças verticalmente expostas 30 a 60 dias após a
última dose, e se o nível sérico do anti-Hbs
< 10 UI, revacinar com o esquema 0, 1, 2
e 6 da vacina anti-hepatite B monovalente
com dose dobrada
HEPATITE B
Esquema vacinal SBP?
Esquema: 0, 2, 4 e 6 meses. A
vacina contra a hepatite B deve ser administrada ao nascer, dentro das primeiras 12
horas de vida, aos 2 meses (2ª dose) e aos 6
meses (3ª dose), ou, ainda, aos 2, 4 e 6 meses
sob a forma de pentavalente, como preconiza
o MS. Os neonatos que nascerem com < 33
semanas ou < 2 kg, deverão obrigatoriamente realizar 4 doses: 0, 2, 4 e 6 meses. Crianças maiores de 6 meses poderão realizar o
esquema em três doses: 0, 1 e 6 meses. A
vacina contra a hepatite A + B pode ser realizada de 1 a 15 anos em duas doses, com
intervalo de 6 meses, e acima de 16 anos, com
esquema de três doses (0, 1 e 6 meses).
HEPATITE B
Administração?
IM, deltoide ou vasto lateral da coxa. Apesar
deste pormenor, a via subcutânea poderá ser
utilizada nas pessoas que possuem doenças
hemorrágicas.
O volume da vacina contra hepatite B monovalente é de 0,5 ml até 19 anos e 1 ml a partir
dos 20 anos. Apenas em algumas situações
recomenda-se dobrar a dose (ex: renais crônicos, politransfundidos, hemofílicos): 1,0 ml
até 19 anos e 2,0 ml a partir de 20 anos.
HEPATITE B
Eventos adversos?
São raros e resumem-se a reações locais, febre, mal-estar leve ocorrendo nas 48 horas após
a aplicação. A dor local é vista em 29% dos
casos e febre em apenas 6%.
HEPATITE B
Contra indicação?
Reação anafilática com dose administrada
anteriormente.
Púrpura trombocitopênica imunológica
após dose administrada anteriormente.
HEPATITE B
Obtenção da imunoglobulina?
a partir do plasma de indivíduos doadores selecionados, submetidos
recentemente à imunização ativa contra hepatite B, com altos títulos de anticorpos específicos (anti-HBs).
HEPATITE B
Dose da IGHAHB?
A dose de IGHAHB é de 0,5 ml para recém-
-nascidos ou 0,06 ml/kg de peso corporal, e
máximo de 5 ml para as demais idades. Deve
ser aplicada por via intramuscular, inclusive na
região glútea. Quando for aplicada simultaneamente com a vacina de hepatite B, cada uma
deverá ser administrada em grupamentos musculares distintos.
Deve ser conservada a uma temperatura
de +2ºC a +8ºC.
HEPATITE B
Indicações de IGHAHB?
Prevenção da infecção perinatal pelo vírus
da hepatite B.
Vítimas de acidentes com material biológico positivo ou fortemente suspeito de infecção por VHB.
Comunicantes sexuais de casos agudos de
hepatite B.
Vítimas de abuso sexual.
Imunodeprimido após exposição de risco,
mesmo que previamente vacinados.
HEPATITE B
Eventos adversos da IGHAHB?
Efeitos locais como eritema, enduração e dor
de intensidade leve são comuns. Já os sinais e
sintomas sistêmicos como febre, náuseas, vômitos, mal-estar, cefaleia e exantema ocorrem
ocasionalmente.
Procedimento para RN mãe HBsAg+?
RN a termo, filhos de mães com HBsAg positivo (independente do resultado do HBeAg,
quer dizer, seja ele positivo, negativo ou não
realizado) deverão receber a vacina contra a
hepatite B + imunoglobulina de preferência
dentro das primeiras 12-24 horas de vida. A
imunoglobulina poderá ser administrada dentro do prazo máximo de 7 dias, mas a vacina
deverá ser administrada preferencialmente
dentro das primeiras 12 horas. A proteção
conferida por estas medidas é próxima de
100%. A imunoprofilaxia não tem qualquer
papel de proteção quando a infecção é adquirida intraútero. Quando a sorologia da mãe é
desconhecida, recomenda-se apenas a administração da vacina contra a hepatite B.
Para os RN pré-termo com menos de 33 semanas de gestação ou menos de 2.000 g
expostos ao vírus também estão indicadas a
vacina e a imunoglobulina.
Procedimento de Hepatite B para vítimas de abuso sexual ?
Se a vítima não for vacinada ou estiver com
vacinação incompleta deve-se vacinar ou
completar a vacinação. Não se recomenda o
uso rotineiro de IGHAHB, exceto se a vítima
for suscetível e o agressor AgHBs positivo ou pertencente a grupo de risco (usuários de
droga, por exemplo). Quando indicada, a
IGHAHB deve ser aplicada o mais precocemente possível, até no máximo 14 dias após
a exposição.
Procedimento de hepatite b para imunodeprimidos após exposição de risco?
Imunodeprimidos devem receber IGHAHB
após exposição de risco, pois sua resposta à
vacinação pode ser inadequada.
POLIOMELITE
Etiologia?
O agente da poliomielite é um enterovírus (RNA), pertencente à família Picornaviridae. Existem três sorotipos distintos
antigenicamente: os sorotipos I, II e III. O
homem é o hospedeiro natural.
POLIOMELITE
Transmissão?
A infecção natural e a vacinação
conferem imunidade duradoura tipo-específica.
Entretanto, mesmo essas pessoas imunes podem
se reinfectar com outro sorotipo e eliminar o
vírus pela saliva e fezes, com a diferença de
fazê-lo em menor proporção e por um período
mais curto de tempo. A transmissão é fecal-oral
ou oral-oral através de gotículas de saliva. Os
indivíduos infectados transmitem o vírus pela
saliva durante uma semana e pelas fezes por
cerca de seis semanas. O vírus resiste por bastante tempo em água, leite e alimentos, porém é
sensível ao calor, sendo inativado com a pasteurização e o ressecamento. O período de incubação é de 7 a 12 dias. O vírus se multiplica na
mucosa intestinal, de onde passa para a corrente
circulatória e, raramente, atinge os tecidos neurais e o sistema nervoso central.
POLIMELITE
Quais os três tipos de paralisia?
1) poliomielite paralítica forma espinhal; 2) poliomielite paralítica forma bulbar e 3) polioencefalite.
POLIOMELITE
Diagnósticos diferenciais?
importante o diagnóstico diferencial com outras paralisias de início agudo, como a síndrome
de Guillain-Barré, mielite transversa, botulismo,
difteria, miastenia gravis, paralisia periódica
hipocalêmica e miosite viral.
DEIFINA:
Polimelite vacinal
efine-se poliomielite vacinal como sendo a
situação de paralisia motora iniciada no período
de 4 a 45 dias após a administração da vacina
de pólio oral (VOP) e sequela neurológica 60
dias após o início do quadro, sendo imprescindível o isolamento do vírus vacinal nas fezes dos
indivíduos acometidos para confirmação do
caso. Também se inclui na definição de “poliomielite associada à vacina” o quadro de paralisia
motora desenvolvida entre 4 a 85 dias após o
contato com criança que tenha recebido a VOP.
Associada ao tipo 2 e 3 comumente.
POLIOMELITE
Diagnóstico?
O diagnóstico específico é obtido através do
isolamento do vírus nas fezes dos pacientes com
quadro suspeito.
POLIOMELITE
Sorologia se utiliza?
a. A sorologia deixou de ser um método diagnóstico
útil, pois com o aumento da cobertura vacinal,
os resultados tornaram-se difíceis de interpretar.
A análise liquórica na primeira semana revela
um aumento da celularidade 20-300 céls/mm³,
com predomínio de polimorfonucleares no início
e mononucleares posteriormente. As proteínas
passam a aumentar somente a partir da segunda
semana de doença e podem atingir níveis de 50-
100 mg/dl.
VOP
Composição?
É composta por três tipos (I, II e III) de vírus
atenuado cultivado em células de rim de macaco.
Contudo, desde janeiro de 2016, a VOP trivalente está sendo substituída pela VOP bivalente (1 e 3). Outras substâncias como o cloreto de magnésio,
a sacarose, a neomicina, a estreptomicina, canamicina ou polimixina (estabilizantes) também
estão presentes na vacina
VOP
Armazenamento?
Deverá ser
mantida entre 2 e 8ºC, protegida da luz solar direta. Após aberto, o frasco pode ser usado por
cinco dias ou 24h em caso de utilização extramuros (campanha). O congelamento por até 10 ciclos
não altera a potência da vacina.
VOP
Indicação MS?
A VOP
será usada aos 15 meses (reforço), 4 anos
(reforço) e anualmente nas Campanhas Nacionais de Vacinação contra a Pólio para
crianças menores de 5 anos. Lembrar que as
três primeiras doses, aos 2, 4 e 6 meses de
vida deverão ser feitas com a VIP (Vacina
Inativada contra a Pólio).
VOP
Indicação SBP?
a VOP é aceitável aos 15 meses
(1º reforço), aos 4 anos (2º reforço) e nas
campanhas anuais de vacinação para crianças menores de 5 anos e que já receberam
pelo menos duas doses anteriores com VIP.
VOP
Esquema vacinal?
Cada dose corresponde a duas gotas administradas por via oral.
Campanhas vacinais: ocorrem anualmente
e todas as crianças entre 0 e 5 anos deverão
ser vacinadas, independente de seu calendário.Para crianças acima de 5 anos ainda
sem qualquer comprovação vacinal no cartão de vacinação, deve-se administrar três
doses da VOP com intervalo de 60 dias
entre elas; se o esquema for incompleto,
basta completá-lo com as doses que faltarem. Para crianças abaixo de 5 anos, deve-
-se administrar a primeira e segunda doses
com a VIP e a terceira com a VOP.
VOP
Criança regurgitou, vomitou ou cuspiu deve repetir?
NÃO
VOP
Efeitos adversos?
pode haver paralisia aguda flácida
após a administração da vacina nas crianças
vacinadas (4 a 45 dias após a VOP) ou nos contactantes imunodeprimidos de crianças vacinadas (4 a 85 dias após a VOP). Este fenômeno
deve-se à mutação para neurovirulência que o
vírus pode sofrer. A taxa de paralisia é maior na
primeira dose de VOP, sendo o risco substancialmente maior que nas doses subsequentes.
Outros eventos raros associados à VOP são a
meningite asséptica, encefalite e reações de
hipersensibilidade.
VOP
Contraindicação de adiantamento?
Diarreia grave e/ou vômitos incoercíveis
(exceto em campanhas);
Quadro clínico compatível com enterovirose,
já que o poder de imunização pode estar reduzido;
Gravidez.
VOP
Contraindicação total?
Imunodeficiências congênitas e adquiridas
(ex.: leucemias, linfomas, tumores sólidos, infecção pelo HIV): Nestes casos
recomenda-se o uso da vacina inativada
para o paciente e seus contactantes. Caso
um familiar tenha recebido a pólio oral,
ele deve ser afastado da criança com distúrbio da imunidade por um período de
quatro a seis semanas;
A vacina oral não deve ser administrada em
hospitais pelo risco teórico de poliomielite
vacinal em crianças internadas;
Alergia tipo anafilática a antibióticos contidos
na vacina (neomicina, polimixina e estreptomicina);
Pólio vacinal associada à dose anterior.