USP-RP Flashcards
PRE:
A frase abaixo se refere a qual princípio do SUS:
Em uma RAS (rede de atenção à saúde), os serviços de saúde devem ser organizados de forma que o que é frequentemente necessário esteja disseminado e o que é raramente necessário esteja concentrado.
Hierarquização
Maneiras de organizar os serviços de saúde em níveis de complexidade crescente, de acordo com a densidade tecnológica.
PRE:
A maneira de como organizar as ações de serviços de saúde de acordo com a complexidade crescente, com os níveis de densidade tecnológica
Hierarquização
PRE:
Quais são os princípios do SUS?
Princípios ético-doutrinários (começam com vogais):
-Universalidade
-Equidade
-Integralidade
Princípios organizativos-operativos (começam com consoantes):
-Descentralização
-Participação popular
-Regionalização e hierarquização
PRE:
Quando o SUS foi criado?
Em 88, com a CF
PRE:
Quando os princípios do SUS foram criados?
Lei 8080/90
PRE:
Descreva a Universalidade no SUS
Serviço universal
Com acesso para todos
Sem preconceito
Proteção social - seguridade social
PRE:
O que predominava no Brasil antes do SUS?
Medicina Previdenciária
Modelo Bismarckiano
Época do INAMPS
PRE:
Descreva a Equidade no SUS
Justo
Tratar os desiguais de forma desigual
PRE:
Descreva a Integralidade no SUS
Ver o indivíduo como um todo
Atender a todas as suas demandas
Integração horizontal dos vários componentes da História Natural da Doença
Promoção/Proteção a saúde
Medidas de prevenção primária integradas com a secundária, terciária
Integração vertical entre os vários níveis de atenção: primária + secundária + terciária
Intersetorialiedade: integração da saúde com outros setores
PRE:
Conceito prevenção secundária
Detecção precoce em pessoas sintomáticas
Rastremento em assintomáticos
O tratamento precoce para limitar incapacidade
PRE:
Conceito prevenção terciária
Reabilitação
Indivíduo que já sofreu danos permanentes da doença
PRE:
Conceito descentralização
Transferência de poder e responsabilidades/tomadas de decisões para estados e municípios
PRE:
Quais marcos importantes no SUS que falam de descentralização?
NOBs 93 e 96
PRE:
Porque a NOB 93 é importante para a descentralização?
Institui no SUS as comissões intergestoras tripartite e bipartite (articulações interfederativas) para as tomadas de decisões.
PRE:
Porque a NOB 96 é importante para a descentralização?
Avança mais ainda que a 93.
Estimula a implantação de equipes do PSF
Cria o PAB (piso assistencial básico)
Cria um modelo de gestão: gestão plena da atenção primária
PRE:
O que é o PAB?
Piso assistencial básico.
Fonte de recurso próprio para a atenção primária
PRE:
No que se constitui a participação popular?
É o povo participando do SUS, controle social.
Lei 8142/90
PRE:
Qual lei define a participação popular no SUS?
Lei 8142/90
PRE:
O que é importante na Lei 8142/90?
Conferências de Saúde e Conselhos de Saúde
PRE:
Como é a composição das Conferências de Saúde e Conselhos de Saúde?
50% usuários
25% de trabalhadores de saude
25% representantes do governo e prestadores de serviço
PRE:
Quando foi a 17ª Conferência de Saúde?
2023
PRE:
Com que frequência ocorrem as Conferências de Saúde?
A cada 4 anos.
Não são permanentes!
4ªa letra de conferência é F -> Futebol -> Copa do mundo -> A cada 4 anos
PRE:
O que as Conferências de Saúde fazem?
Analisam a situação de saúde, propõem diretrizes para os gestores (poder executivo) poderem formular as políticas de saúde.
PRE:
Quem pode convocar as Conferências de Saúde?
O poder executivo
Conselho de Saúde
Por elas mesmas.
PRE:
Dentre conferências de saúde e conselhos de saúde. Qual é permanente?
Os conselhos de saúde.
São permanentes e deliberativos.
“Conselho é bom todo dia”
PRE:
Descreva os Conselhos de Saúde
São permanentes e deliberativos.
Tem poder de decisão.
O que eles decidem é homologado pelo chefe do poder.
São obrigatórios no planejamento ter um conselho de saúde no município - para que o município possa receber verba.
PRE:
O que os Conselhos de Saúde fazem?
Elaboram estratégias para por em prática a política de saúde e fiscalizar a execução dessa política de saúde.
PRE:
No que se constitui a Hierarquização?
Ações de serviços de saúde são organizadas em níveis de atenção, que são organizados a partir de uma complexidade crescente a partir da densidade tecnológica.
PED:
DNPM 2 meses
Cabeça ergue quando de bruço, abre as mãos
Sorriso social
PED:
DNPM 4 meses
Sustenta a cabeça, rola
Vocaliza sons
PED:
DNPM 6 meses
STR
Senta com apoio, troca objetos de mão
Responde pelo nome
PED:
DNPM 9 meses
Pinça polegar-dedo
Estranhamento, Gesticula (tchau), Balbucia (ma-ma)
PED:
DNPM 12 meses
Aponta o que deseja,
fica em pé, anda
Primeira palavra
PED:
DNPM 18 meses
Desce degraus
Usa ~10 palavras
PED:
DNPM 24 meses
Desenha, chuta bola
Frases simples, imita ações
PED:
Criança de 3 anos:
-atraso na fala
-pouco frequentemente, apontava ou conduzia o responsável
-tendia ao isolamento
-hipersensibilidade aos estímulos
-estereotipias motoras
Qual a principal hipótese diagnóstica?
TEA
PED:
Quando as crianças devem ser triadas para o TEA?
9, 18 e 30 meses
9, 1 ano e meio, 2 anos e meio
PED:
Como as crianças são triadas para o TEA?
Questionário M-CHAT
PED:
Como o TEA é caracterizado?
Déficits:
-Comunicação
-Interação social
-Reciprocidade socioemocional
-Padrões restritos e repetitivos de comportamento/interesses
-Estereotipias
-Hiper ou hiporreatividade a estímulos sensoriais
PED:
Como diferenciar o TEA de deficiência auditiva?
TEA: compreende comandos verbais
PED:
Criança 4 anos
-deficiência intelectual
-atraso de fala
-déficit de comunicação, socialização
-estereotipias motoras
-hipersensibilidade aos estímulos sensoriais
Provável Dx?
TEA
PED:
Características do transtorno do déficit de atenção e impulsividade
-Desatenção
-Hiperatividade-impulsividade
-Em dois ou mais contextos
-Descartados transtornos de humor/psicóticos
PED:
Como é feita a triagem do TDAH?
SNAP IV
PED:
Vacinação ao nascimento
BB
BCG
Hepatite B
PED:
Vacinação 2 meses
4p:
Penta + VIP + Pneumo 10 + Piriri do Rotavírus
Penta = DTP + Hib + Hep B
PED:
Vacinação 3 meses
3 virado
Meningo C
PED:
Vacinação 4 meses
4p:
Penta + VIP + Pneumo 10 + Piriri do Rotavírus
Penta = DTP + Hib + Hep B
PED:
Vacinação 5 meses
3 virado
Meningo C
PED:
Vacinação 6 meses
Penta + VIP + Influenza e Covid
*SCR = vai fazer quando estiver em situação de surto como uma dose 0
PED:
Vacinação 9 meses
Febre amarela
PED:
Vacinação 12 meses
Tres Melhores Presentes
Triviral (SCR) + MeningoC + Pneumo10
PED:
Vacinação 15 meses
A Debutante Vomita Tequila
Hep A + DTP + VOP + Tetraviral
PED:
Vacinação 4 anos
DVoFaVa
DTP + VOP + Febre Amarela + Varicela
PED:
Vacinação Adolescente
HPV 9-14 anos
M. ACWY 11-12a
DT 10/10a
PED:
Criança com 15 meses, com exposição vertical ao HIV, com cargas virais indetectáveis desde o nascimento.
Quais vacinas podem ser feitas?
15 meses - A Debutante Vomita Tequila (Hep A + DTP + VOP + Tetraviral)
Exposição vertical ao HIV: Trocar por VIP
Após 18 meses de acompanhamento: negativa para HIV -> retorna ao esquema normal
PED:
Porque trocar a VOP pela VIP nos casos de transmissão vertical do HIV?
VOP: Vírus vivo
VIP: Vírus inativado
PED:
Lactente, 15 dias, teste do pezinho alterado (imunodeficiência combinada grave - SCID).
Qual orientação com relação a vacinação?
Contraindicar todas as vacinas vivas atenuadas e orientar que seja feita a aplicação das demais vacinas do calendário.
PED:
Contraindicações gerais para vacinação
Contraindicações gerais:
-Imunossuprimidos ou com suspeita - Vivas: BCG, Rotavírus, VOP, FA, SCR+V
-Hipersensibilidade grave (anafilaxia)
-Adiar: doença aguda febril moderada a grave -> adiar
PED:
Menino, 8 anos
Dor intensa nos joelhos e tornozelos há 30 dias com piora progressiva
Período noturno, acorda
Sem traumas ou infecções
Perda de peso
Adenomegalia cervical e inguinal
Anemia, leucopenia, provas inflamatórias elevadas
Qual provavel diagnóstico?
Qual exame solicitar?
Leucemia.
Mielograma.
PED:
Quando considerar adenomegalia generalizada?
2 ou mais cadeias
PED:
Neoplasias mais comuns da infância
Leucemias (LLA)
PED:
Sintomas de leucemia na infância
Fadiga
Dor óssea
Inapetência
Febre
Hepatoesplenomegalia
Linfadenomegalia
GO:
Quais são os períodos clínicos que pode-se dividir o trabalho de parto?
1º: dilatação
2º: expulsão
3º: dequitação placentária
4º: Greenberg
GO:
A fase da dilatação corresponde a qual período do trabalho de parto?
Como ela é dividida?
Primeiro.
Contrações uterinas:
Fase de latência (12 a 20 horas) - mais esparsas
Fase ativa (após 4-6cm de dilatação) - efetivas - atingem dilatação de 1cm/h
GO:
A fase do expulsivo corresponde a qual período do trabalho de parto?
Descreva-a.
Segundo.
A partir da dilatação total (10cm), até desprendimento completo do feto.
GO:
A fase da dequitação corresponde a qual período do trabalho de parto?
Como ela é compreendida?
Terceiro.
Após o nascimento do feto.
Duração ideal de 30 minutos.
GO:
A fase de Greenberg corresponde a qual período do trabalho de parto?
Como ela é compreendida?
Quarto.
60 minutos após o parto -> vigilância de hemorragia materna
GO:
O que corresponde a Mecanismo de Parto?
Etapas que o feto passa na pelve materna para acontecer o nascimento.
Insinuação fetal -> Flexão -> Descida -> Rotação interna -> Desprendimento -> (movimento de deflexão) Extensão -> Rotação externa -> Desprendimento de ombros
GO:
Definição de insinuação
Passagem do maior diâmetro da apresentação fetal pelo estreito superior da pelve materna
Cefálica: biparietal
GO:
Como é representada a dilatação e a altura/apresentação no partograma?
Dilatação: X ou triângulo
Altura/Apresentação: Círculo
GO:
O que é trabalho de parto eutócico?
Que segue a evolução esperada para aquela paciente a depender da sua paridade
GO:
Como é feita a monitorização fetal intraparto?
Gestações de alto risco:
ausculta intermitente da FC fetal
Na fase ativa: a cada 15 minutos
No período expulsivo: a cada 5 minutos
Risco habitual/baixo risco:
ausculta intermitente da FC fetal
Na fase ativa: a cada 30 minutos
No período expulsivo: a cada 15 minutos
GO:
Quando é indicado a cardiotocografia no intraparto?
Quando há qualquer anormalidade na ausculta fetal.
É uma monitorização fetal contínua.
GO:
Como é dividida a monitorização fetal intraparto?
Em 3 categorias, a depender da CTG.
GO:
Características da CTG categoria 1
CTG boa, indica bem estar fetal.
FCF entre 110 e 160 bpm
Variabilidade moderada (6-25 bpm)
Ausência de desacelerações tardias ou variáveis
Ausência ou presença de desacelerações precoces (DIP1)
Acelerações presentes ou ausentes
GO:
Características da CTG categoria 3
Mal estar fetal.
Variabilidade ausente +
Desacelerações tardias repetidas
Desacelerações variáveis repetidas
Bradicardia
Padrão sinusoidal
GO:
O que é o Plano de Parto?
Não é uma lei, pode não ser seguido a risca a depender das condições.
É um acordo entre obstetra e gestante.
GO:
Com relação ao acompanhante no trabalho de parto:
É garantido por Lei (11108)
Livre escolha da gestante, pode ser qualquer pessoa.
Pode haver mudança desse acompanhante durante o processo.
GO:
O que sabe-se com relação a presença das doulas?
Além do acompanhante, é algo que tem sido discutido.
Não existe lei nacional que regule a atividade.
A maioria das leis estaduais falam que a presença das doulas não exclui a presença do acompanhante que já é previsto na lei federal.
Deve-se permitir a permanência simultânea do acompanhante de escolha e da doula.
GO:
Indicação da analgesia de parto
É sob demanda da paciente.
Não há uma dilatação ideal.
Farmacológico: peridural = alívio importante e efetivo da dor sem fazer bloqueio motor significativo
GO: Partograma
Primigesta, 41 semanas de gestação, PN de baixo risco.
Período expulsivo (dilatação total) há 2 horas, variedade de posição occiptopubica, contrações uterinas adequadas para essa fase (4-5 contrações fortes), com analgesia.
Qual o próximo passo?
Pacientes primigestas sob efeito de analgesia podem ter duração do período expulsivo de até 3 horas.
Conduta: Aguardar mais uma hora de período expulsivo.
Como ter certeza?
- O parto deve estar tendo uma evolução eutócica
- Checar se o bebê está bem pelo registro de FCF (se não tem desacelerações, bradi/taquicardias)
GO:
Quando pensar em realizar parto instrumentalizado?
Sofrimento fetal, exaustão materna.
Abreviar o período expulsivo por alguma razão.
CM:
Quais são os 4 tipos de Hanseníase?
Indeterminada
Tuberculoide
Virchowiana
Dimorfa
CM:
Como os tipos de Hanseníase se diferenciam?
Pela quantidade de bacilos:
-Paucibacilar: Indeterminada e Tuberculoide
-Multibacilar: Virchowiana e Dimorfa
Forma que lesões se apresentam:
-Indeterminada: Mácula hipocrômica
-Tuberculoide: Placa anestésica com bordas elevadas e centro claro
-Virchowiana: Pele infiltrada, “fáceis leonina”
-Dimorfa: Polos tuberculoide e virchowiana
CM:
Tratamento na Hanseníase
Indeterminada e Tuberculoide:
Rifampicina + Clofazimina + Dapsona por 6 meses
Virchowiana e Dimorfa:
Rifampicina + Clofazimina + Dapsona por 12 meses
CM:
Paciente 35 anos
Mancha esbranquiçada na perna direita que vem aumentando
Perda de sensibilidade tátil, térmica e dolorosa.
Nervo fibular à direita mais espessado.
Diagnóstico?
Tratamento?
Hanseníase Indeterminada/Tuberculoide:
Rifampicina + Clofazimina + Dapsona por 6 meses
Se for MFC: não encaminhar, já começar o tratamento!
CM:
Comprometimento neurológico (câimbras, dormência … )+ espessamento nervoso + alteração de sensibilidade
O que devemos pensar?
Hanseníase com comprometimento neural
CM:
Surgimento de eritema e endurecimento de lesões cutâneas preexistentes ao estar realizando tratamento contra Hanseníase.
Qual a conduta?
Reação tipo 1:
Medidas de suporte local
Corticoide
Não suspender o tratamento
Talidomida: 2ª opção para o corticoide
CM:
Critérios diagnósticos DM
GJ
Glicemia após 2h TOTG
HbA1C
Normal:
GJ: < 100
Glicemia após 2h TOTG: < 140
HbA1C: < 5,7
Pré-DM:
GJ: 100-125
Glicemia após 2h TOTG: 140-199
HbA1C: 5,7-6,4
DM2:
GJ: >126
Glicemia após 2h TOTG: > 199
HbA1C: >6,4
CM:
Qual o alvo de HbA1C para um paciente com DM2?
< 7,5%
CM:
Primeira terapia ao descobrir o DM2 com HbA1C < 7,5?
Monoterapia: Metformina
CM:
Após 3 meses de Metformina, paciente DM2 com HbA1C > 7%. Conduta?
Terapia Dupla:
Metformina + AD
CM:
Quando começar insulina direto na DM2?
HbA1C > 9%
CM:
Paciente com DAC (doença arterial coronariana) + DM2.
Quais medicações utilizar em conjunto?
Agonistas do receptor de GLP-1: liraglutida, semaglutida, dulaglutida
Inibidores de SGLT2: empaglifozina, dapaglifozina, canaglifozina
CM:
Paciente com IC ou DRC + DM2.
Quais medicações utilizar em conjunto?
Inibidores de SGLT2: empaglifozina, dapaglifozina, canaglifozina
CM:
Paciente com DM2 + Preocupação com custo.
Quais medicações utilizar?
Sulfoniureia de ação curta ou intermediária: glipizida ou glimepirida.
CM:
Como é feito o diagnóstico de CAD?
Hiperglicemia > 250
Acidose: pH < 7,3 / Bic < 18-15
Anion gap alterado
Cetonemia/cetonúria
CM:
Tratamento CAD
VOLUME: iniciar com SF 0,9% -> trocar para SF 0,45% quando Na > 135
INSULINA EV (exceto com K < 3,3) -> suspender apenas quando pH normal
Quando GLICEMIA < 200-250 -> SG 5% (tem que continuar com a insulina para resolver a acidose)
POTÁSSIO:
K < 3,3: 40 a 60 mEq
K entre 3,3 e 5,5: 20 a 30 mEq
K > 5,5: não repor
BICARBONATO:
Somente se pH < 6,9 (acidose gravíssima)
CM:
Qual exame para rastrear complicações crônicas do DM?
Fundo de olho -> primeira que vai ter alterações iniciais para que se preocupe e consiga tratar coisas que podem ser revertidas
USG rins, gaso venosa -> para ver alterações tardias, não rastreio
CM:
Mulher 32 anos.
Fraqueza, indisposição, emagrecimento, náuseas e vômitos há 6 meses.
Ciclos menstruais irregulares.
Variação da pressão com paciente sentado ou em pé.
Escurecimento de pele, rarefação de pelos pubianos.
Qual hipótese clínica mais provável?
Qual o tratamento?
Insuficiência adrenal.
Prednisona e fludrocortisona.
CX:
Como dar o diagnóstico de Colecistite Aguda?
Critérios de Tokyo.
A + B + C = Colecistite Aguda
2/3 -> Probabilidade apenas
A - Sinais locais de inflamação: Murphy +, Dor, Rigidez em HCD
B - Sinais sistêmicos de inflamação: Febre + Leucocitose + PCR elevada
C - Imagem compatível
CX:
Como classificar a Colecistite Aguda?
1 - Leve: sem nenhum critério
2 - Moderada:
Leucocitose > 18.000
Massa palpável
Duração > 72h
Complicações locais
3 - Grave:
Disfunção orgânica
Hipotensão, IRA, RNC
Coagulopatia, iRpa
CX:
Tratamento Colecistite Aguda
Colecistectomia precoce:
Padrão-ouro.
Colecistectomia tardia:
Paciente acamado, com colecistite aguda leve, que não aguenta cirurgia
Colecistostomia (drenagem):
Paciente grave, com múltiplas comorbidades, hipotenso, não respondeu ao suporte inicial, está em um lugar que não consigo fazer cirurgia boa
CX:
Conceito de Via Aérea Definitiva
Tubo na traqueia, com o cuff insuflado abaixo das cordas vocais, conectado a um sistema de ventilação e fixado.
CX:
Tipos de VAD
Tubo orotraqueal
Tubo nasotraqueal (não no trauma)
Via cirúrgica (crico ou traqueo)
Crico por punção = temporária.
CX:
Indicações de VAD no paciente vítima de trauma
A: obstrução de via aérea, trauma maxilofacial, queimadura de face, sangramento via aérea, tubo digestivo incoercível, lesões inalatórias
B: apneia, insuficiência respiratória
C: hipoperfusão causando rebaixamento e agitação
D: inconsciência, Glasgow < 8
Outras indicações para proteção de via aérea
CX:
ECG no TCE
TCE leve: 13-15
TCE moderado: 9-12
TCE grave: <8
CX:
Conduta na queimadura
1º: ABCDE
2º: Hidratação (junto com a letra C)
3º: Cuidar das queimaduras
CX:
Fórmula de Parkland
4 x Peso x SCQ
CX:
Fórmula ATLS para queimadura
2 x Peso x SCQ
CX:
Como distribuir a hidratação na queimadura?
Metade da conta nas primeiras 8 horas e a outra metade em 24 horas.
CX:
Paciente que tem dor no membro -> parestesia -> perde o membro.
Qual o diagnóstico?
Obstrução arterial aguda.
CX:
Classificação de Rutherford é usada para que?
Gradua a extensão da perda do membro na OAA.
CX:
Conduta Rutherford I e II
Embolectomia e desobstruir
CX:
Conduta Rutherford III
Amputar
CX:
O sinal da dupla bolha está presente na?
Atresia Duodenal
CX:
Vômitos não biliosos e oliva pilórica estão presentes em
EHH
CX:
Prematuro (lactente), dor, distensão abdominal, sepse, com pneumatose.
Qual dx?
Enterocolite
Quadros iniciais: suporte e antibiótico
Quadros avançados: operar
CX:
Presença de fezes explosivas.
Qual dx?
Hirschprung
CX:
Dor em cólica, sinal do Alvo e fezes em geleia de morango.
Qual dx?
Invaginação
CX:
VACTERL.
Qual provável dx?
Atresia de esôfago.
CX:
Quando suspeitar de Melanoma?
ABCDE
A = Assimetria (aparência assimétrica, um lado é diferente do outro)
B = Borda (margem irregular ou borrada)
C = Cores (variedade de cores ou mais de um tom)
D = Diâmetro (mais de 5 mm de diâmetro)
E = Evolução (mudança de tamanho, cor, forma ou aparência)
CX:
Quando suspeitar de Melanoma, qual a conduta?
Biópsia excisional marginal.
Breslow > 1: ampliar margens para 2 cm e pesquisar linfonodo sentinela.
Breslow < 1: ampliar margens para 1 cm
CX:
Mulher tem dor em HCD há 4 meses, que vai e volta.
Há 1 dia e meio: dor contínua, intensa, que não melhora, defesa involuntária. Imagem compatível.
Qual o diagnóstico e a conduta?
Colecistite aguda leve
Operar por vídeo
Dor intensa = sinal local de inflamação
Imagem compatível
2/3 = sugestivo - operar!
CX:
Cálculo grande no infundíbulo da VB. O que ele pode ocasionar?
Colecistite aguda
Impacta no infundíbulo e entope
CX:
Microcálculos na VB fazem o que?
Coledocolitíase, Pancreatite
CX:
Cálculos Médios na VB, fazem o que?
Cólica Biliar. Nem entopem e nem passam.
CX:
Mulher, dor no andar superior do abdome há 12 horas, icterícia, leuco 16.000, BT e D de 4,6 e 3,2.
Diagnóstico?
Qual tipo de cálculo?
Coledocolitíase.
Microcálculos.
CX:
Tratamento coledocolitíase
CPRE
CX:
Conceito de seroma na FO
Saída de linfa pela ferida, pequena quantidade.
Fazer um curativo e abrir um pontinho.
CX:
Conceito de hematoma na FO
Fica vermelha a ferida, só faz curativo.
CX:
Sinais de hematoma na loja esplênica
Dor
Febre
Tem que fazer tomo e punção ou reoperar
CX:
Quando pensar em deiscência da ferida operatória em abdome e qual a conduta?
Saída de grande quantidade de líquido pela incisão cirúrgica.
Examinar, reoperar e idealmente colocar tela.
CX:
Fatores de risco para evoluir com complicação da ferida operatória
Obesidade
Tabagismo
Câncer
Imunossupressão
DM
Cirurgia prévia
Irradiação
Desnutrição
Técnica incorreta
PED:
Quais são as vacinas vivas atenuadas?
Vivas: BCG, Rotavírus, VOP, FA, SCR+V
CX:
Como calcular a SCQ nas queimaduras?
Toda a cabeça: 9%
Só um lado: 4,5%
Braços: 9% cada
Tórax: 18%
Costas: 18%
Períneo: 1%
Pernas: 18% cada
PRE:
Como é a densidade tecnológica na atenção básica?
Mais leve
PRE:
Como é a densidade tecnológica na atenção terciária?
Mais pesada
Complexa
Grandes equipamentos
PRE:
Os recursos presentes na região de saúde estarão em qual documento?
Mapa de Saúde (é a descrição dessa Região de Saúde)
PRE:
O que é uma região de saúde?
É um espaço geográfico contínuo formado por municípios limítrofes.
Engloba os níveis de atenção, que são organizados em uma rede de atenção dentro dela.
PRE:
Quais são os marcos legais do SUS mais relacionados com a Regionalização?
NOAs de 2001 e 2002
Pacto pela Saúde 2006 (Pacto pela Vida, Defesa do SUS, Gestão do SUS)
Decreto 7.508/2011
PRE:
Qual documento o Decreto 7.508/2011 traz e o que ele estabelece?
COAP (Contrato Organizativo de Ação Pública).
Firma o acordo entre os vários municípios para fazer funcionar a Rede de Saúde na Região da Saúde.
PRE:
Principal Modelo de Atenção no SUS
ESF
PRE:
O que a ESF coloca em prática?
Os atributos da atenção primária a saúde
PRE:
Atributos essenciais da APS
CIAL
Coordenação do cuidado
Integralidade
Acesso de primeiro contato
Longitudinalidade
PRE:
Atributos Derivados da APS
DCCOF
Orientação familiar
Orientação comunitária
Competência cultural
PRE:
Qual é o atributo da APS que também é princípio do SUS?
Integralidade
PRE:
Para um cuidado integral, o que deve acontecer?
Atributos essenciais da APS:
Acesso de primeiro contato:
É preciso que a pessoa ACESSE a APS.
É preciso que ela conheça que a APS é o primeiro contato dela com o sistema de saúde.
Longitudinalidade:
É importante que esse cuidado seja contínuo, permitindo que se forme vínculos entre a equipe e as pessoas.
Coordenação do cuidado:
É preciso que o cuidado seja integrado, articulado.
A APS é a coordenadora do cuidado na rede de atenção a saúde. É o centro de comunicação da rede.
O profissional da APS comunica com os outros profissionais dos outros níveis de atenção.
Fluxos de referência e contrarreferência.
PRE:
Como saber que a anemia é microcítica?
VCM < 80
PED:
Como saber que a anemia é hipocrômica?
HCM < 23
PED:
Qual é a anemia mais comum nas crianças?
Ferropriva
PED:
Quando você deve excluir o diagnóstico de anemia ferropriva e pensar em outras anemias? Qual exame solicitar?
Anemia levemente microcítica/hipocrômica que não tem anisocitose –> Pensar em hemoglobinopatias.
Eletroforese de hemoglobina.
PED:
Diagnóstico diferencial de crises agudas de anemia no paciente falciforme
Anemia aplásica:
-Principal causa é uma infecção pelo Parvovírus B19 que tem um tropismo pelos eritrócitos, gerando a lise dessas células.
-Tem-se então uma anemia aguda caracterizada por reticulócitos reduzidos, porque são essas células que o Parvovírus infecta.
Sequestro esplênico:
-Ocorre congestão esplênica, acumula sangue no baço e essas células são consumidas (plaquetas e hemácias).
-Hepatoesplenomegalia, aumento de reticulócitos
PRE:
Sinais de que está havendo sequestro esplênico no paciente falciforme
Diminuição de hemácias e plaquetas (anemia)
Hepatoesplenomegalia
Aumento de reticulócitos
PED:
Sinais de que está havendo crise aplásica no paciente falciforme
Diminuição de hemácias e plaquetas (anemia)
Parvovírus B19
Queda de reticulócitos
PRE:
Quando ocorre a crise vaso oclusiva no paciente falciforme?
Quando a hemácia é submetida a algum tipo de estresse (metabólico, radicais livres de oxigênio) -> ela assume o formato de foice -> começa a ter impactação e formação de êmbolos -> fenômenos veno-oclusivos na microcirculação
Caracterizada por
-dor abdominal importante/dor em membros
-pode ter síndrome torácica aguda
-pode ter AVC
Não tem anemia aguda, hepatoesplenomegalia, aumento de reticulócitos.
PRE:
Como é caracterizada a Síndrome Torácica Aguda?
Febre
Mudança no padrão respiratório
Mudança da RX tórax
Não tem anemia e hepatoesplenomegalia
PRE:
6 meses, sopro cardíaco sistólico de 2+/6 em bordo esternal esquerdo alto, desdobramento fixo de B2.
Diagnóstico?
Comunicação interatrial
PRE:
Características de sopro inocente
Não tem cardiopatia associada e não traz nenhum problema para a criança.
Sistólico
Localizado
Timbre Musical ou vibratório
Sem frêmito/sem irradiação (não tem alterações de bulhas)
Estados hipercinéticos (febre, taquicárdico)
Reduz de intensidade ao sentar
PED:
Características de persistência do canal arterial
Sopro contínuo
Sem desdobramento de B2
PED:
Características de comunicação interventricular
Não desdobra B2
Sopro na borda esternal esquerda mais baixa
PRE:
Características de comunicação interatrial
Defeito no septo que separa os átrios (passagem de sangue do átrio esquerdo para o átrio direito - pressões são maiores)
Quadro de congestão ao longo do tempo do lado direito do coração / hiperfluxo pulmonar
Sopro sistólico
Desdobramento fixo de B2- é fisiológico na inspiração. / na CIA, o sangue do lado direito está aumentado o tempo todo, tanto na ins quanto na expiração - atrasa o fechamento da valva pulmonar
Além de fixo, ele é amplo
GO:
Como é chamada a primeira linha do partograma?
Linha de alerta.
Alerta para algum tipo de distócia que possa estar acontecendo.
GO:
Cardiotoco com bem estar fetal, dilatação progredindo adequadamente, mas a apresentação não desceu ainda. Ainda não cruzou a linha de alerta.
O que fazer?
Manter assistência obstétrica habitual.
GO:
Quando prescrever ocitocina no trabalho de parto?
Quando quer melhorar as contrações uterinas.
GO:
Como são as posições que o feto pode assumir na descida para o parto:
12h: PUBE
2H: OEA
3H: OET
5H: OEP
6H: PROMONTÓRIO
7H: ODP
9H: ODT
11H: ODA
GO:
Na maioria das vezes, o nascimento ocorre em qual posição?
Occipitopúbica (12h)
GO:
A rotação interna ocorre em qual sentido?
Horário
GO:
A rotação externa ocorre em qual sentido?
Antihorário
GO:
Como os nódulos mamários benignos podem se dividir?
Fibroadenomas
Cistos mamários
Tumor Filoides
Hamartomas
Lipomas
GO:
Como é feita a avaliação inicial de um nódulo mamário?
Exame Físico
Ultrassom das mamas
GO:
Achados benignos no USG de mamas
Formato ovalado
Circunscrito
Paralelo à pele
Sem fluxo ao doppler
Pode ter a presença de reforço acústico posterior
GO:
Achados malignos no USG de mamas
Formato redondo e irregular
Microlobuladas
Indistintas
Anguladas
Espiculadas
Não paralelo à pele
Com sombra acústica posterior
GO:
Qual a diferença de cistos mamários simples e complexos?
Simples: associado à benignidade
Complexo: quando no interior tem a presença de vegetações ou debris.
GO:
Tratamento de cistos mamários simples
Cistos simples não palpáveis: expectante
PAAF: apenas se sintomáticos
GO:
Tumores benignos mais comuns das mamas?
Fibroadenomas
GO:
Como surgem os fibroadenomas?
Surgem como uma resposta exacerbada da mama aos estímulos hormonais durante a vida reprodutiva da mulher.
Podem alterar de tamanho de acordo com a fase do ciclo menstrual.
GO:
Características dos fibroadenomas
Circunscrito
Regular
Fibroelástico
Superfície lisa ou lobulada
Geralmente estabiliza em < 2-3 cm
Não eleva o risco para câncer de mama
GO:
Quando retirar o fibroadenoma?
Tamanho > 2-3cm
Sintomático
Alterações radiológicas suspeitas
GO:
Na maioria das vezes a descarga papilar é maligna ou benigna?
90-95% origem benigna
GO:
Quando a descarga papilar é suspeita?
Unilateral
Uniductal
Espontâneo
Hemorrágico, Sero Hemorrágico ou Cristalino (água de rocha)
Associado a nódulo
Idosas
Sexo masculino
GO:
Causas mais comuns de descarga papilar
Papilomas intraductais benignos (48-57%)
Ectasia ductal (15-32%)
Carcinomas (5-15%)
GO:
O que pensar em descarga papilar hemorrágica/aquosa?
Papiloma, Carcinoma
GO:
O que pensar em descarga papilar láctea?
Galactorreia
GO:
O que pensar em descarga papilar esverdeada/amarelada/marrom?
Ectasia ductal
GO:
O que pensar em descarga papilar purulenta?
Mastite
CM:
Como reverter hipoglicemia?
15g de glicose - melhor forma VO se consciente e orientada (ex: 300 ml de suco de laranja)
CM:
Diferencial de artralgia: ritmo mecânico x ritmo inflamatório
Ritmo Mecânico:
Piora ao esforço e melhora ao repouso
Rigidez matinal de curta duração
Osteoartrite | Hérnia Discal | Lombalgia Comum
Ritmo Inflamatório:
Piora ao repouso e melhora ao esforço
Rigidez matinal de longa duração (>30 min/1h)
Artrite Reumatoide | LES/Sjogren | Espondiloartrites seronegativas
CM:
Entesite, dor, lombalgia inflamatória.
Provável dx?
Espondiloartrite soronegativa
CM:
Manifestação mais provável de ocorrer em pacientes com espondilite anquilosante, espondiloartrite soronegativa?
Uveíte anterior
CM:
Hipotrofia de musculatura intrínseca das mãos
Edema de punhos
Desvio ulnar dos quirodáctilos
Hiperextensão de interfalangeanas proximais das mãos.
Qual Dx?
Artrite Reumatoide
CM:
Hipotrofia de musculatura intrínseca das mãos
Edema de punhos
Desvio ulnar dos quirodáctilos
Hiperextensão de interfalangeanas proximais das mãos.
Na radiografia das mãos, qual é a alteração esperada nas articulações acometidas?
Erosões ósseas justa-articulares
CM:
Achados Radiológicos na Artrite Reumatoide
Osteopenia
Redução do espaço articular
Erosão óssea
CM:
Achados Radiológicos na Osteoartrite
Diminuição do espaço articular
Esclerose do osso subcondral
Cistos subcondrais
Existência de osteófitos
CM:
Epidemiologia da Gota
Homens de meia idade
30-60 anos
CM:
Clínica de Gota
Fator precipitante
Podagra (1ª articulação do hálux) / Joelhos
Mono/Oligoartrite intensa
CM:
Diagnóstico de Gota
Artrocentese: cristais com birrefringência negativa
CM:
Tratamento Gota
Dividido em Agudo e Crônico
Agudo:
AINES > Colchicina > Corticoides
Não iniciar hipouricemiantes em crise aguda (piora evolução)
Crônico:
Colchicina dose baixa
Alopurinol (Reduz síntese de ác. úrico)
Probenecida (aumenta eliminação urinária)
Dieta pobre em purinas
Afastar e corrigir fatores de risco
CM:
Complicações da Gota
Déposito de cristais que estão sendo gerados pelo ácido úrico -> Tofos Gotosos -> Vão comendo todas as articulações dos pacientes
CX:
Cirurgias de alto risco.
Quais são e Qual a conduta mais adequada em relação à profilaxia do tromboembolismo venoso?
Pacientes: idoso, já teve TEP, tem tumor, aterosclerose, ACO.
OU
Cirurgia: ortopédica, cx de várias horas, transplante.
Quimioprofilaxia e mecânica:
Heparinas de baixo peso molecular ou anticoagulantes orais diretos por 4 a 6 semanas.
CX:
Cirurgias de baixo risco.
Quais são e Qual a conduta mais adequada em relação à profilaxia do tromboembolismo venoso?
ASA I, II, ambulatorial
Profilaxia mecânica: andar, meia elástica.
CX:
Vítima de trauma, com traumatismo raquimedular cervical evoluindo com insuficiência respiratória.
Qual a conduta?
IOT ou nasotraqueal.
CX:
O tabagismo pouco interfere no processo de cicatrização.
V ou F?
Falso.
CX:
Paciente em pós-op de herniorrafia inguinal. Quantos dias evitar de atividade física pesada?
30 dias.
CX:
Quanto tempo leva para fechar uma aponeurose?
45 dias
CX:
Em quanto tempo o categut cromado some?
21 dias
CX:
Quanto tempo demora para fechar o subcutâneo?
7-10 dias.
CX:
Técnica cirúrgica de escolha para hérnias inguinais
Lichtenstein
CX:
Onde é fixada a técnica de Lichtenstein?
1 - ultrapassando o tubérculo púbico
2 - no ligamento inguinal
3 - na parte superior e medial
CX:
Qual tipo de fio é utilizado na técnica de Lichtenstein?
Absorvíveis
CX:
Cuidados pós-op herniorrafia inguinal
- Tabagismo até 3 meses da cirurgia afeta negativamente o processo de cicatrização
- Retorno às atividades conforme dor do paciente
- Exercícios pesados devem ser evitados por cerca de 60 dias.
- Retirada de pontos entre 7-14 dias.
CX:
Interpretação pH na gasometria
pH < 7,35 = acidose
7,35 < pH < 7,45 = pH normal
pH > 7,45 = alcalose
CX:
Interpretação PaCO2 na gasometria
PaCO2
Diferentemente da PaCO2, a pressão parcial de gás carbônico reflete a ventilação alveolar. O gás carbônico é o gás mais solúvel no sangue.
Valor de referência: 35-45 mmHg
Valores maiores demonstram hipoventilação, retenção de gás carbônico, retenção de gás carbônico, enquanto que valores menores que 35 mmHg demonstram hiperventilação.
CX:
Interpretação HCO3 na gasometria
HCO3: Bicarbonato Standard
A principal base avaliada na gasomeria é o bicarbonato de sódio, sendo o Bicarbonato Standard a principal representação da concentração dessa base para o nosso organismo.
Valor de referência: 21-27 mEq/L
CX:
Passos da abordagem sistematizada de interpretação da gasometria
PASSO 1: Determine se existe uma acidemia ou alcalemia
PASSO 2: Identifique o distúrbio primário
PASSO 3: Determinar se o distúrbio está sendo compensado
PASSO 4: Calcule o ânion gap e corrija seu valor para a albumina
PASSO 5: Calcule o Delta/Delta
CX:
Paciente em VM com retenção de CO2, o que fazer?
Aumentar o volume-minuto (aumenta a FR, aumenta o volume corrente)
Aumentar o deltaP (pressão de distensão), driving pressure, para conseguir uma lavagem mais eficiente dos alvéolos em si (não é a PEEP).
CX:
PEEP e FiO2 influenciam mais em que, no paciente em VM?
Na parte de oxigenação, quando PO2 muito baixa,
CX:
Princípios do ventilador na Ventilação Protetora
Vc 4-6 ml/kg de peso predito pela altura
PEEP titulada por PEEP table (FiO2)
Pplatô < 30 mmHg
Hipercapnia permissiva (pH 7,25-7,35)
CX:
Como realizar o controle de CO2 na VM?
Alteração de volume corrente e/ou de frequência respiratórai (volume minuto)
Aumento de PEEP
Aumento de Ppico (com aumento de Delta P, também conhecido como pressão de distensão).
CX:
Clínica Estenose Hipertrófica de Piloro
Vômitos não biliosos (vômitos alimentares)
Desidratação: letargia
Oliva pilórica: massa palpável no epigástrio
Ondas de Kussmaul: peristalse visível no epigástrio.
CX:
Diagnóstico Estenose Hipertrófica de Piloro
USG: normal até 3 cm de diâmetro e 14 cm de comprimento
CX:
Conduta Estenose Hipertrófica de Piloro
Cirurgia piloromiotomia de Fredet-Ramstedt
Por VLP ou aberta
Secção da camada muscular sem seccionar a mucosa
CX:
O que pensar quando a questão citar:
“internação prolongada, perfuração do apêndice, peritonite difusa”?
Cirurgia contaminada, pode ter sido até infectada (se já tivesse pus na cavidade)
CX:
Qual complicação pensar em paciente no 7º-10º dia de pós-operatório?
Infecção de FO/sítio cirúrgico.
Pode ser superficial, só da ferida, ou pode ser profunda.
Superficial: não tem tantos sintomas sistêmicos.
Profunda: alterações sistêmicas, dor a palpação profunda, distensão..
CX:
Tratamento de infecção de sítio cirúrgico superficial
Drenagem (abertura de pontos)
CX:
Tratamento de infecção de sítio cirúrgico profunda
Drenagem e ATB
CX:
Tratamento de infecção de sítio cirúrgico intracavitária
Drenagem (ou cirurgia) + ATB
CX:
Até quanto tempo pode ocorrer infecção de sítio cirúrgico?
Até 30 dias sem “implante”, até 1 ano com “implante”
CX:
Como é feito o diagnóstico de Hérnia?
Clínico
Não precisa de imagem -> só se tiver alguma dúvida.
CX:
Quando indicar herniorrafia para crianças?
Todas que tem hérnia inguinal.
Hérnia pediátrica tem maior taxa de encarceramento.
Realizar herniorrafia inguinal eletiva.
CX:
Tratamento hérnia inguinal pediátrica
Se obstrução/perfuração, cirurgia de urgência
Na ausência de complicações, herniorrafia (sem tela) eletivamente
CX:
O que pode aumentar o risco de neoplasia testicular?
Criptorquidia.
CX:
O que esperar de clínica em uma orquiepididimite?
Dor
Febre
Disúria
CX:
Homem, 22 anos, HP criptorquidia.
EF: testículo esq aumentado, indolor com nódulo endurecido.
Suspeita clínica e conduta?
Neoplasia testicular.
USG, dosagem de alfafetoproteína, DHL e BHCG.
CX:
Diferenciais de dor testicular
Torção testicular - dor de início abrupto
Orquiepididimite - dor de início progressivo + edema
Trauma testicular - história compatível
Câncer de testículo - dor leve/moderada de início lento e progressivo + aumento volume testicular
CX:
Conduta derrame pericárdico com instabilidade hemodinâmica
Pericardiocentese
CX:
Apresentação clínica do Tamponamento Cardíaco
Tríade de Beck (Hipotensão, distensão de veias cervicais, hipofonese de bulhas cardíacas)
Dor torácica
Dispneia
Pulso paradoxal
Sinal de Kussmaul
Taquicardia
Pressão convergente
CX:
Manejo Tamponamento cardíaco
Toracotomia de emergência (em centro cirúrgico)
Pericardiocentese: indicada na impossibilidade de rápida realização de toracotomia, mais rápida de ser realizada e retirar o paciente da urgência
Janela pericárdica: usamos incisão subxifoidea para descomprimir o pericárdio
CX:
Quando indicar repetir o ultrassom em 3 dias para pacientes com tvp?
Em pacientes que tem uma trombose distal.
CX:
Em quais locais considera-se TVP proximal?
Poplítea
Femoral
Ilíaca
CX:
Tratamento TVP pós operatória proximal?
Anticoagular se possível
CX:
Tratamento TVP pós operatória distal?
Anticoagulante se sintomática ou alto risco de embolia
CX:
Fatores de risco para sangramento pós operatório
Idade > 65a / > 75a
Sangramento prévio
Câncer / CA metastático
DRC
Insuficiência hepática
Trombocitopenia
AVC prévio
DM
Anemia
Uso de antiplaquetários
Policomórbido
Cirurgia recente
Quedas frequentes
Abuso de Álcool
2+ indica alto risco
CX:
Pacientes com TVP com alto risco para sangramento
Filtro de veia cava inferior
CX:
Classificação de cirurgia limpa
Limpa
Não traumática
Sem inflamação
Sem quebra de técnica
CX:
Classificação de cirurgia potencialmente contaminada
TGI, TGU
Trato respiratório sem contaminação
Mínima quebra de técnica asséptica
CX:
Classificação de cirurgia contaminada
Trauma
Contaminação grosseira
Quebra de técnica asséptica
CX:
Classificação de cirurgia infectada
Ferida traumática/contaminada tardia com tecidos desvitalizados
Pus
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