USP-RP Flashcards

1
Q

PRE:

A frase abaixo se refere a qual princípio do SUS:

Em uma RAS (rede de atenção à saúde), os serviços de saúde devem ser organizados de forma que o que é frequentemente necessário esteja disseminado e o que é raramente necessário esteja concentrado.

A

Hierarquização

Maneiras de organizar os serviços de saúde em níveis de complexidade crescente, de acordo com a densidade tecnológica.

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2
Q

PRE:

A maneira de como organizar as ações de serviços de saúde de acordo com a complexidade crescente, com os níveis de densidade tecnológica

A

Hierarquização

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3
Q

PRE:

Quais são os princípios do SUS?

A

Princípios ético-doutrinários (começam com vogais):
-Universalidade
-Equidade
-Integralidade

Princípios organizativos-operativos (começam com consoantes):
-Descentralização
-Participação popular
-Regionalização e hierarquização

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4
Q

PRE:

Quando o SUS foi criado?

A

Em 88, com a CF

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5
Q

PRE:

Quando os princípios do SUS foram criados?

A

Lei 8080/90

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6
Q

PRE:

Descreva a Universalidade no SUS

A

Serviço universal
Com acesso para todos
Sem preconceito
Proteção social - seguridade social

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7
Q

PRE:

O que predominava no Brasil antes do SUS?

A

Medicina Previdenciária
Modelo Bismarckiano
Época do INAMPS

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8
Q

PRE:

Descreva a Equidade no SUS

A

Justo
Tratar os desiguais de forma desigual

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9
Q

PRE:

Descreva a Integralidade no SUS

A

Ver o indivíduo como um todo
Atender a todas as suas demandas
Integração horizontal dos vários componentes da História Natural da Doença
Promoção/Proteção a saúde
Medidas de prevenção primária integradas com a secundária, terciária
Integração vertical entre os vários níveis de atenção: primária + secundária + terciária
Intersetorialiedade: integração da saúde com outros setores

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10
Q

PRE:

Conceito prevenção secundária

A

Detecção precoce em pessoas sintomáticas
Rastremento em assintomáticos
O tratamento precoce para limitar incapacidade

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11
Q

PRE:

Conceito prevenção terciária

A

Reabilitação
Indivíduo que já sofreu danos permanentes da doença

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12
Q

PRE:

Conceito descentralização

A

Transferência de poder e responsabilidades/tomadas de decisões para estados e municípios

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13
Q

PRE:

Quais marcos importantes no SUS que falam de descentralização?

A

NOBs 93 e 96

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14
Q

PRE:

Porque a NOB 93 é importante para a descentralização?

A

Institui no SUS as comissões intergestoras tripartite e bipartite (articulações interfederativas) para as tomadas de decisões.

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15
Q

PRE:

Porque a NOB 96 é importante para a descentralização?

A

Avança mais ainda que a 93.

Estimula a implantação de equipes do PSF
Cria o PAB (piso assistencial básico)
Cria um modelo de gestão: gestão plena da atenção primária

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16
Q

PRE:

O que é o PAB?

A

Piso assistencial básico.

Fonte de recurso próprio para a atenção primária

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17
Q

PRE:

No que se constitui a participação popular?

A

É o povo participando do SUS, controle social.
Lei 8142/90

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18
Q

PRE:

Qual lei define a participação popular no SUS?

A

Lei 8142/90

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19
Q

PRE:

O que é importante na Lei 8142/90?

A

Conferências de Saúde e Conselhos de Saúde

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20
Q

PRE:

Como é a composição das Conferências de Saúde e Conselhos de Saúde?

A

50% usuários
25% de trabalhadores de saude
25% representantes do governo e prestadores de serviço

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21
Q

PRE:

Quando foi a 17ª Conferência de Saúde?

A

2023

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22
Q

PRE:

Com que frequência ocorrem as Conferências de Saúde?

A

A cada 4 anos.
Não são permanentes!

4ªa letra de conferência é F -> Futebol -> Copa do mundo -> A cada 4 anos

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23
Q

PRE:

O que as Conferências de Saúde fazem?

A

Analisam a situação de saúde, propõem diretrizes para os gestores (poder executivo) poderem formular as políticas de saúde.

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24
Q

PRE:

Quem pode convocar as Conferências de Saúde?

A

O poder executivo
Conselho de Saúde
Por elas mesmas.

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25
Q

PRE:

Dentre conferências de saúde e conselhos de saúde. Qual é permanente?

A

Os conselhos de saúde.
São permanentes e deliberativos.

“Conselho é bom todo dia”

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26
Q

PRE:

Descreva os Conselhos de Saúde

A

São permanentes e deliberativos.
Tem poder de decisão.
O que eles decidem é homologado pelo chefe do poder.
São obrigatórios no planejamento ter um conselho de saúde no município - para que o município possa receber verba.

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27
Q

PRE:

O que os Conselhos de Saúde fazem?

A

Elaboram estratégias para por em prática a política de saúde e fiscalizar a execução dessa política de saúde.

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28
Q

PRE:

No que se constitui a Hierarquização?

A

Ações de serviços de saúde são organizadas em níveis de atenção, que são organizados a partir de uma complexidade crescente a partir da densidade tecnológica.

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29
Q

PED:

DNPM 2 meses

A

Cabeça ergue quando de bruço, abre as mãos
Sorriso social

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30
Q

PED:

DNPM 4 meses

A

Sustenta a cabeça, rola
Vocaliza sons

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31
Q

PED:

DNPM 6 meses

A

STR

Senta com apoio, troca objetos de mão
Responde pelo nome

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32
Q

PED:

DNPM 9 meses

A

Pinça polegar-dedo
Estranhamento, Gesticula (tchau), Balbucia (ma-ma)

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33
Q

PED:

DNPM 12 meses

A

Aponta o que deseja,
fica em pé, anda
Primeira palavra

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34
Q

PED:

DNPM 18 meses

A

Desce degraus
Usa ~10 palavras

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35
Q

PED:

DNPM 24 meses

A

Desenha, chuta bola
Frases simples, imita ações

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36
Q

PED:

Criança de 3 anos:
-atraso na fala
-pouco frequentemente, apontava ou conduzia o responsável
-tendia ao isolamento
-hipersensibilidade aos estímulos
-estereotipias motoras

Qual a principal hipótese diagnóstica?

A

TEA

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37
Q

PED:

Quando as crianças devem ser triadas para o TEA?

A

9, 18 e 30 meses
9, 1 ano e meio, 2 anos e meio

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38
Q

PED:

Como as crianças são triadas para o TEA?

A

Questionário M-CHAT

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39
Q

PED:

Como o TEA é caracterizado?

A

Déficits:
-Comunicação
-Interação social
-Reciprocidade socioemocional
-Padrões restritos e repetitivos de comportamento/interesses
-Estereotipias
-Hiper ou hiporreatividade a estímulos sensoriais

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40
Q

PED:

Como diferenciar o TEA de deficiência auditiva?

A

TEA: compreende comandos verbais

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41
Q

PED:

Criança 4 anos
-deficiência intelectual
-atraso de fala
-déficit de comunicação, socialização
-estereotipias motoras
-hipersensibilidade aos estímulos sensoriais

Provável Dx?

A

TEA

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42
Q

PED:

Características do transtorno do déficit de atenção e impulsividade

A

-Desatenção
-Hiperatividade-impulsividade
-Em dois ou mais contextos
-Descartados transtornos de humor/psicóticos

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43
Q

PED:

Como é feita a triagem do TDAH?

A

SNAP IV

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44
Q

PED:

Vacinação ao nascimento

A

BB

BCG
Hepatite B

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45
Q

PED:

Vacinação 2 meses

A

4p:
Penta + VIP + Pneumo 10 + Piriri do Rotavírus

Penta = DTP + Hib + Hep B

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46
Q

PED:

Vacinação 3 meses

A

3 virado

Meningo C

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47
Q

PED:

Vacinação 4 meses

A

4p:
Penta + VIP + Pneumo 10 + Piriri do Rotavírus

Penta = DTP + Hib + Hep B

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48
Q

PED:

Vacinação 5 meses

A

3 virado

Meningo C

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49
Q

PED:

Vacinação 6 meses

A

Penta + VIP + Influenza e Covid
*SCR = vai fazer quando estiver em situação de surto como uma dose 0

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50
Q

PED:

Vacinação 9 meses

A

Febre amarela

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51
Q

PED:

Vacinação 12 meses

A

Tres Melhores Presentes

Triviral (SCR) + MeningoC + Pneumo10

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52
Q

PED:

Vacinação 15 meses

A

A Debutante Vomita Tequila

Hep A + DTP + VOP + Tetraviral

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53
Q

PED:

Vacinação 4 anos

A

DVoFaVa

DTP + VOP + Febre Amarela + Varicela

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54
Q

PED:

Vacinação Adolescente

A

HPV 9-14 anos
M. ACWY 11-12a
DT 10/10a

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55
Q

PED:

Criança com 15 meses, com exposição vertical ao HIV, com cargas virais indetectáveis desde o nascimento.

Quais vacinas podem ser feitas?

A

15 meses - A Debutante Vomita Tequila (Hep A + DTP + VOP + Tetraviral)

Exposição vertical ao HIV: Trocar por VIP

Após 18 meses de acompanhamento: negativa para HIV -> retorna ao esquema normal

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56
Q

PED:

Porque trocar a VOP pela VIP nos casos de transmissão vertical do HIV?

A

VOP: Vírus vivo
VIP: Vírus inativado

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57
Q

PED:

Lactente, 15 dias, teste do pezinho alterado (imunodeficiência combinada grave - SCID).
Qual orientação com relação a vacinação?

A

Contraindicar todas as vacinas vivas atenuadas e orientar que seja feita a aplicação das demais vacinas do calendário.

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58
Q

PED:

Contraindicações gerais para vacinação

A

Contraindicações gerais:
-Imunossuprimidos ou com suspeita - Vivas: BCG, Rotavírus, VOP, FA, SCR+V
-Hipersensibilidade grave (anafilaxia)
-Adiar: doença aguda febril moderada a grave -> adiar

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59
Q

PED:

Menino, 8 anos
Dor intensa nos joelhos e tornozelos há 30 dias com piora progressiva
Período noturno, acorda
Sem traumas ou infecções
Perda de peso
Adenomegalia cervical e inguinal
Anemia, leucopenia, provas inflamatórias elevadas

Qual provavel diagnóstico?
Qual exame solicitar?

A

Leucemia.
Mielograma.

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60
Q

PED:

Quando considerar adenomegalia generalizada?

A

2 ou mais cadeias

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61
Q

PED:

Neoplasias mais comuns da infância

A

Leucemias (LLA)

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62
Q

PED:

Sintomas de leucemia na infância

A

Fadiga
Dor óssea
Inapetência
Febre
Hepatoesplenomegalia
Linfadenomegalia

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63
Q

GO:

Quais são os períodos clínicos que pode-se dividir o trabalho de parto?

A

1º: dilatação
2º: expulsão
3º: dequitação placentária
4º: Greenberg

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64
Q

GO:

A fase da dilatação corresponde a qual período do trabalho de parto?
Como ela é dividida?

A

Primeiro.

Contrações uterinas:
Fase de latência (12 a 20 horas) - mais esparsas
Fase ativa (após 4-6cm de dilatação) - efetivas - atingem dilatação de 1cm/h

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65
Q

GO:

A fase do expulsivo corresponde a qual período do trabalho de parto?
Descreva-a.

A

Segundo.

A partir da dilatação total (10cm), até desprendimento completo do feto.

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66
Q

GO:

A fase da dequitação corresponde a qual período do trabalho de parto?
Como ela é compreendida?

A

Terceiro.

Após o nascimento do feto.
Duração ideal de 30 minutos.

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67
Q

GO:

A fase de Greenberg corresponde a qual período do trabalho de parto?
Como ela é compreendida?

A

Quarto.

60 minutos após o parto -> vigilância de hemorragia materna

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68
Q

GO:

O que corresponde a Mecanismo de Parto?

A

Etapas que o feto passa na pelve materna para acontecer o nascimento.

Insinuação fetal -> Flexão -> Descida -> Rotação interna -> Desprendimento -> (movimento de deflexão) Extensão -> Rotação externa -> Desprendimento de ombros

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69
Q

GO:

Definição de insinuação

A

Passagem do maior diâmetro da apresentação fetal pelo estreito superior da pelve materna

Cefálica: biparietal

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70
Q

GO:

Como é representada a dilatação e a altura/apresentação no partograma?

A

Dilatação: X ou triângulo
Altura/Apresentação: Círculo

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71
Q

GO:

O que é trabalho de parto eutócico?

A

Que segue a evolução esperada para aquela paciente a depender da sua paridade

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72
Q

GO:

Como é feita a monitorização fetal intraparto?

A

Gestações de alto risco:
ausculta intermitente da FC fetal
Na fase ativa: a cada 15 minutos
No período expulsivo: a cada 5 minutos

Risco habitual/baixo risco:
ausculta intermitente da FC fetal
Na fase ativa: a cada 30 minutos
No período expulsivo: a cada 15 minutos

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73
Q

GO:

Quando é indicado a cardiotocografia no intraparto?

A

Quando há qualquer anormalidade na ausculta fetal.
É uma monitorização fetal contínua.

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73
Q

GO:

Como é dividida a monitorização fetal intraparto?

A

Em 3 categorias, a depender da CTG.

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74
Q

GO:

Características da CTG categoria 1

A

CTG boa, indica bem estar fetal.
FCF entre 110 e 160 bpm
Variabilidade moderada (6-25 bpm)
Ausência de desacelerações tardias ou variáveis
Ausência ou presença de desacelerações precoces (DIP1)
Acelerações presentes ou ausentes

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75
Q

GO:

Características da CTG categoria 3

A

Mal estar fetal.
Variabilidade ausente +
Desacelerações tardias repetidas
Desacelerações variáveis repetidas
Bradicardia
Padrão sinusoidal

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76
Q

GO:

O que é o Plano de Parto?

A

Não é uma lei, pode não ser seguido a risca a depender das condições.
É um acordo entre obstetra e gestante.

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77
Q

GO:

Com relação ao acompanhante no trabalho de parto:

A

É garantido por Lei (11108)
Livre escolha da gestante, pode ser qualquer pessoa.
Pode haver mudança desse acompanhante durante o processo.

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78
Q

GO:

O que sabe-se com relação a presença das doulas?

A

Além do acompanhante, é algo que tem sido discutido.
Não existe lei nacional que regule a atividade.
A maioria das leis estaduais falam que a presença das doulas não exclui a presença do acompanhante que já é previsto na lei federal.

Deve-se permitir a permanência simultânea do acompanhante de escolha e da doula.

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79
Q

GO:

Indicação da analgesia de parto

A

É sob demanda da paciente.
Não há uma dilatação ideal.

Farmacológico: peridural = alívio importante e efetivo da dor sem fazer bloqueio motor significativo

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80
Q

GO: Partograma

Primigesta, 41 semanas de gestação, PN de baixo risco.
Período expulsivo (dilatação total) há 2 horas, variedade de posição occiptopubica, contrações uterinas adequadas para essa fase (4-5 contrações fortes), com analgesia.

Qual o próximo passo?

A

Pacientes primigestas sob efeito de analgesia podem ter duração do período expulsivo de até 3 horas.

Conduta: Aguardar mais uma hora de período expulsivo.

Como ter certeza?
- O parto deve estar tendo uma evolução eutócica
- Checar se o bebê está bem pelo registro de FCF (se não tem desacelerações, bradi/taquicardias)

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81
Q

GO:

Quando pensar em realizar parto instrumentalizado?

A

Sofrimento fetal, exaustão materna.
Abreviar o período expulsivo por alguma razão.

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82
Q

CM:

Quais são os 4 tipos de Hanseníase?

A

Indeterminada
Tuberculoide
Virchowiana
Dimorfa

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83
Q

CM:

Como os tipos de Hanseníase se diferenciam?

A

Pela quantidade de bacilos:
-Paucibacilar: Indeterminada e Tuberculoide
-Multibacilar: Virchowiana e Dimorfa

Forma que lesões se apresentam:
-Indeterminada: Mácula hipocrômica
-Tuberculoide: Placa anestésica com bordas elevadas e centro claro
-Virchowiana: Pele infiltrada, “fáceis leonina”
-Dimorfa: Polos tuberculoide e virchowiana

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84
Q

CM:

Tratamento na Hanseníase

A

Indeterminada e Tuberculoide:
Rifampicina + Clofazimina + Dapsona por 6 meses

Virchowiana e Dimorfa:
Rifampicina + Clofazimina + Dapsona por 12 meses

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85
Q

CM:

Paciente 35 anos
Mancha esbranquiçada na perna direita que vem aumentando
Perda de sensibilidade tátil, térmica e dolorosa.
Nervo fibular à direita mais espessado.

Diagnóstico?
Tratamento?

A

Hanseníase Indeterminada/Tuberculoide:
Rifampicina + Clofazimina + Dapsona por 6 meses

Se for MFC: não encaminhar, já começar o tratamento!

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86
Q

CM:

Comprometimento neurológico (câimbras, dormência … )+ espessamento nervoso + alteração de sensibilidade

O que devemos pensar?

A

Hanseníase com comprometimento neural

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87
Q

CM:

Surgimento de eritema e endurecimento de lesões cutâneas preexistentes ao estar realizando tratamento contra Hanseníase.

Qual a conduta?

A

Reação tipo 1:

Medidas de suporte local
Corticoide
Não suspender o tratamento

Talidomida: 2ª opção para o corticoide

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88
Q

CM:

Critérios diagnósticos DM
GJ
Glicemia após 2h TOTG
HbA1C

A

Normal:
GJ: < 100
Glicemia após 2h TOTG: < 140
HbA1C: < 5,7

Pré-DM:
GJ: 100-125
Glicemia após 2h TOTG: 140-199
HbA1C: 5,7-6,4

DM2:
GJ: >126
Glicemia após 2h TOTG: > 199
HbA1C: >6,4

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89
Q

CM:

Qual o alvo de HbA1C para um paciente com DM2?

A

< 7,5%

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90
Q

CM:

Primeira terapia ao descobrir o DM2 com HbA1C < 7,5?

A

Monoterapia: Metformina

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91
Q

CM:

Após 3 meses de Metformina, paciente DM2 com HbA1C > 7%. Conduta?

A

Terapia Dupla:
Metformina + AD

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92
Q

CM:

Quando começar insulina direto na DM2?

A

HbA1C > 9%

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93
Q

CM:

Paciente com DAC (doença arterial coronariana) + DM2.
Quais medicações utilizar em conjunto?

A

Agonistas do receptor de GLP-1: liraglutida, semaglutida, dulaglutida

Inibidores de SGLT2: empaglifozina, dapaglifozina, canaglifozina

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94
Q

CM:

Paciente com IC ou DRC + DM2.
Quais medicações utilizar em conjunto?

A

Inibidores de SGLT2: empaglifozina, dapaglifozina, canaglifozina

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95
Q

CM:

Paciente com DM2 + Preocupação com custo.
Quais medicações utilizar?

A

Sulfoniureia de ação curta ou intermediária: glipizida ou glimepirida.

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96
Q

CM:

Como é feito o diagnóstico de CAD?

A

Hiperglicemia > 250
Acidose: pH < 7,3 / Bic < 18-15
Anion gap alterado
Cetonemia/cetonúria

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97
Q

CM:

Tratamento CAD

A

VOLUME: iniciar com SF 0,9% -> trocar para SF 0,45% quando Na > 135

INSULINA EV (exceto com K < 3,3) -> suspender apenas quando pH normal

Quando GLICEMIA < 200-250 -> SG 5% (tem que continuar com a insulina para resolver a acidose)

POTÁSSIO:
K < 3,3: 40 a 60 mEq
K entre 3,3 e 5,5: 20 a 30 mEq
K > 5,5: não repor

BICARBONATO:
Somente se pH < 6,9 (acidose gravíssima)

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98
Q

CM:

Qual exame para rastrear complicações crônicas do DM?

A

Fundo de olho -> primeira que vai ter alterações iniciais para que se preocupe e consiga tratar coisas que podem ser revertidas

USG rins, gaso venosa -> para ver alterações tardias, não rastreio

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99
Q

CM:

Mulher 32 anos.
Fraqueza, indisposição, emagrecimento, náuseas e vômitos há 6 meses.
Ciclos menstruais irregulares.
Variação da pressão com paciente sentado ou em pé.
Escurecimento de pele, rarefação de pelos pubianos.

Qual hipótese clínica mais provável?
Qual o tratamento?

A

Insuficiência adrenal.

Prednisona e fludrocortisona.

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100
Q

CX:

Como dar o diagnóstico de Colecistite Aguda?

A

Critérios de Tokyo.
A + B + C = Colecistite Aguda
2/3 -> Probabilidade apenas

A - Sinais locais de inflamação: Murphy +, Dor, Rigidez em HCD
B - Sinais sistêmicos de inflamação: Febre + Leucocitose + PCR elevada
C - Imagem compatível

101
Q

CX:

Como classificar a Colecistite Aguda?

A

1 - Leve: sem nenhum critério

2 - Moderada:
Leucocitose > 18.000
Massa palpável
Duração > 72h
Complicações locais

3 - Grave:
Disfunção orgânica
Hipotensão, IRA, RNC
Coagulopatia, iRpa

102
Q

CX:

Tratamento Colecistite Aguda

A

Colecistectomia precoce:
Padrão-ouro.

Colecistectomia tardia:
Paciente acamado, com colecistite aguda leve, que não aguenta cirurgia

Colecistostomia (drenagem):
Paciente grave, com múltiplas comorbidades, hipotenso, não respondeu ao suporte inicial, está em um lugar que não consigo fazer cirurgia boa

103
Q

CX:

Conceito de Via Aérea Definitiva

A

Tubo na traqueia, com o cuff insuflado abaixo das cordas vocais, conectado a um sistema de ventilação e fixado.

104
Q

CX:

Tipos de VAD

A

Tubo orotraqueal
Tubo nasotraqueal (não no trauma)
Via cirúrgica (crico ou traqueo)

Crico por punção = temporária.

105
Q

CX:

Indicações de VAD no paciente vítima de trauma

A

A: obstrução de via aérea, trauma maxilofacial, queimadura de face, sangramento via aérea, tubo digestivo incoercível, lesões inalatórias
B: apneia, insuficiência respiratória
C: hipoperfusão causando rebaixamento e agitação
D: inconsciência, Glasgow < 8
Outras indicações para proteção de via aérea

106
Q

CX:

ECG no TCE

A

TCE leve: 13-15
TCE moderado: 9-12
TCE grave: <8

107
Q

CX:

Conduta na queimadura

A

1º: ABCDE
2º: Hidratação (junto com a letra C)
3º: Cuidar das queimaduras

108
Q

CX:

Fórmula de Parkland

A

4 x Peso x SCQ

109
Q

CX:

Fórmula ATLS para queimadura

A

2 x Peso x SCQ

110
Q

CX:

Como distribuir a hidratação na queimadura?

A

Metade da conta nas primeiras 8 horas e a outra metade em 24 horas.

111
Q

CX:

Paciente que tem dor no membro -> parestesia -> perde o membro.

Qual o diagnóstico?

A

Obstrução arterial aguda.

112
Q

CX:

Classificação de Rutherford é usada para que?

A

Gradua a extensão da perda do membro na OAA.

113
Q

CX:

Conduta Rutherford I e II

A

Embolectomia e desobstruir

114
Q

CX:

Conduta Rutherford III

A

Amputar

115
Q

CX:

O sinal da dupla bolha está presente na?

A

Atresia Duodenal

116
Q

CX:

Vômitos não biliosos e oliva pilórica estão presentes em

A

EHH

117
Q

CX:

Prematuro (lactente), dor, distensão abdominal, sepse, com pneumatose.
Qual dx?

A

Enterocolite

Quadros iniciais: suporte e antibiótico
Quadros avançados: operar

118
Q

CX:

Presença de fezes explosivas.
Qual dx?

A

Hirschprung

119
Q

CX:

Dor em cólica, sinal do Alvo e fezes em geleia de morango.
Qual dx?

A

Invaginação

120
Q

CX:

VACTERL.
Qual provável dx?

A

Atresia de esôfago.

121
Q

CX:

Quando suspeitar de Melanoma?

A

ABCDE

A = Assimetria (aparência assimétrica, um lado é diferente do outro)
B = Borda (margem irregular ou borrada)
C = Cores (variedade de cores ou mais de um tom)
D = Diâmetro (mais de 5 mm de diâmetro)
E = Evolução (mudança de tamanho, cor, forma ou aparência)

122
Q

CX:

Quando suspeitar de Melanoma, qual a conduta?

A

Biópsia excisional marginal.

Breslow > 1: ampliar margens para 2 cm e pesquisar linfonodo sentinela.
Breslow < 1: ampliar margens para 1 cm

123
Q

CX:

Mulher tem dor em HCD há 4 meses, que vai e volta.
Há 1 dia e meio: dor contínua, intensa, que não melhora, defesa involuntária. Imagem compatível.
Qual o diagnóstico e a conduta?

A

Colecistite aguda leve
Operar por vídeo

Dor intensa = sinal local de inflamação
Imagem compatível
2/3 = sugestivo - operar!

124
Q

CX:

Cálculo grande no infundíbulo da VB. O que ele pode ocasionar?

A

Colecistite aguda
Impacta no infundíbulo e entope

125
Q

CX:

Microcálculos na VB fazem o que?

A

Coledocolitíase, Pancreatite

126
Q

CX:

Cálculos Médios na VB, fazem o que?

A

Cólica Biliar. Nem entopem e nem passam.

127
Q

CX:

Mulher, dor no andar superior do abdome há 12 horas, icterícia, leuco 16.000, BT e D de 4,6 e 3,2.

Diagnóstico?
Qual tipo de cálculo?

A

Coledocolitíase.
Microcálculos.

128
Q

CX:

Tratamento coledocolitíase

A

CPRE

129
Q

CX:

Conceito de seroma na FO

A

Saída de linfa pela ferida, pequena quantidade.
Fazer um curativo e abrir um pontinho.

130
Q

CX:

Conceito de hematoma na FO

A

Fica vermelha a ferida, só faz curativo.

131
Q

CX:

Sinais de hematoma na loja esplênica

A

Dor
Febre
Tem que fazer tomo e punção ou reoperar

132
Q

CX:

Quando pensar em deiscência da ferida operatória em abdome e qual a conduta?

A

Saída de grande quantidade de líquido pela incisão cirúrgica.

Examinar, reoperar e idealmente colocar tela.

133
Q

CX:

Fatores de risco para evoluir com complicação da ferida operatória

A

Obesidade
Tabagismo
Câncer
Imunossupressão
DM
Cirurgia prévia
Irradiação
Desnutrição
Técnica incorreta

134
Q

PED:

Quais são as vacinas vivas atenuadas?

A

Vivas: BCG, Rotavírus, VOP, FA, SCR+V

135
Q

CX:

Como calcular a SCQ nas queimaduras?

A

Toda a cabeça: 9%
Só um lado: 4,5%

Braços: 9% cada
Tórax: 18%
Costas: 18%
Períneo: 1%
Pernas: 18% cada

136
Q

PRE:

Como é a densidade tecnológica na atenção básica?

A

Mais leve

137
Q

PRE:

Como é a densidade tecnológica na atenção terciária?

A

Mais pesada
Complexa
Grandes equipamentos

138
Q

PRE:

Os recursos presentes na região de saúde estarão em qual documento?

A

Mapa de Saúde (é a descrição dessa Região de Saúde)

139
Q

PRE:

O que é uma região de saúde?

A

É um espaço geográfico contínuo formado por municípios limítrofes.

Engloba os níveis de atenção, que são organizados em uma rede de atenção dentro dela.

140
Q

PRE:

Quais são os marcos legais do SUS mais relacionados com a Regionalização?

A

NOAs de 2001 e 2002
Pacto pela Saúde 2006 (Pacto pela Vida, Defesa do SUS, Gestão do SUS)
Decreto 7.508/2011

141
Q

PRE:

Qual documento o Decreto 7.508/2011 traz e o que ele estabelece?

A

COAP (Contrato Organizativo de Ação Pública).

Firma o acordo entre os vários municípios para fazer funcionar a Rede de Saúde na Região da Saúde.

142
Q

PRE:

Principal Modelo de Atenção no SUS

A

ESF

143
Q

PRE:

O que a ESF coloca em prática?

A

Os atributos da atenção primária a saúde

144
Q

PRE:

Atributos essenciais da APS

A

CIAL

Coordenação do cuidado
Integralidade
Acesso de primeiro contato
Longitudinalidade

145
Q

PRE:

Atributos Derivados da APS

A

DCCOF

Orientação familiar
Orientação comunitária
Competência cultural

146
Q

PRE:

Qual é o atributo da APS que também é princípio do SUS?

A

Integralidade

147
Q

PRE:

Para um cuidado integral, o que deve acontecer?

A

Atributos essenciais da APS:

Acesso de primeiro contato:
É preciso que a pessoa ACESSE a APS.
É preciso que ela conheça que a APS é o primeiro contato dela com o sistema de saúde.

Longitudinalidade:
É importante que esse cuidado seja contínuo, permitindo que se forme vínculos entre a equipe e as pessoas.

Coordenação do cuidado:
É preciso que o cuidado seja integrado, articulado.
A APS é a coordenadora do cuidado na rede de atenção a saúde. É o centro de comunicação da rede.
O profissional da APS comunica com os outros profissionais dos outros níveis de atenção.
Fluxos de referência e contrarreferência.

148
Q

PRE:

Como saber que a anemia é microcítica?

A

VCM < 80

149
Q

PED:

Como saber que a anemia é hipocrômica?

A

HCM < 23

150
Q

PED:

Qual é a anemia mais comum nas crianças?

A

Ferropriva

151
Q

PED:

Quando você deve excluir o diagnóstico de anemia ferropriva e pensar em outras anemias? Qual exame solicitar?

A

Anemia levemente microcítica/hipocrômica que não tem anisocitose –> Pensar em hemoglobinopatias.

Eletroforese de hemoglobina.

152
Q

PED:

Diagnóstico diferencial de crises agudas de anemia no paciente falciforme

A

Anemia aplásica:
-Principal causa é uma infecção pelo Parvovírus B19 que tem um tropismo pelos eritrócitos, gerando a lise dessas células.
-Tem-se então uma anemia aguda caracterizada por reticulócitos reduzidos, porque são essas células que o Parvovírus infecta.

Sequestro esplênico:
-Ocorre congestão esplênica, acumula sangue no baço e essas células são consumidas (plaquetas e hemácias).
-Hepatoesplenomegalia, aumento de reticulócitos

153
Q

PRE:

Sinais de que está havendo sequestro esplênico no paciente falciforme

A

Diminuição de hemácias e plaquetas (anemia)
Hepatoesplenomegalia
Aumento de reticulócitos

154
Q

PED:

Sinais de que está havendo crise aplásica no paciente falciforme

A

Diminuição de hemácias e plaquetas (anemia)
Parvovírus B19
Queda de reticulócitos

155
Q

PRE:

Quando ocorre a crise vaso oclusiva no paciente falciforme?

A

Quando a hemácia é submetida a algum tipo de estresse (metabólico, radicais livres de oxigênio) -> ela assume o formato de foice -> começa a ter impactação e formação de êmbolos -> fenômenos veno-oclusivos na microcirculação

Caracterizada por
-dor abdominal importante/dor em membros
-pode ter síndrome torácica aguda
-pode ter AVC

Não tem anemia aguda, hepatoesplenomegalia, aumento de reticulócitos.

155
Q

PRE:

Como é caracterizada a Síndrome Torácica Aguda?

A

Febre
Mudança no padrão respiratório
Mudança da RX tórax

Não tem anemia e hepatoesplenomegalia

155
Q

PRE:

6 meses, sopro cardíaco sistólico de 2+/6 em bordo esternal esquerdo alto, desdobramento fixo de B2.
Diagnóstico?

A

Comunicação interatrial

156
Q

PRE:

Características de sopro inocente

A

Não tem cardiopatia associada e não traz nenhum problema para a criança.

Sistólico
Localizado
Timbre Musical ou vibratório
Sem frêmito/sem irradiação (não tem alterações de bulhas)
Estados hipercinéticos (febre, taquicárdico)
Reduz de intensidade ao sentar

157
Q

PED:

Características de persistência do canal arterial

A

Sopro contínuo
Sem desdobramento de B2

158
Q

PED:

Características de comunicação interventricular

A

Não desdobra B2
Sopro na borda esternal esquerda mais baixa

159
Q

PRE:

Características de comunicação interatrial

A

Defeito no septo que separa os átrios (passagem de sangue do átrio esquerdo para o átrio direito - pressões são maiores)
Quadro de congestão ao longo do tempo do lado direito do coração / hiperfluxo pulmonar
Sopro sistólico
Desdobramento fixo de B2- é fisiológico na inspiração. / na CIA, o sangue do lado direito está aumentado o tempo todo, tanto na ins quanto na expiração - atrasa o fechamento da valva pulmonar
Além de fixo, ele é amplo

160
Q

GO:

Como é chamada a primeira linha do partograma?

A

Linha de alerta.

Alerta para algum tipo de distócia que possa estar acontecendo.

161
Q

GO:

Cardiotoco com bem estar fetal, dilatação progredindo adequadamente, mas a apresentação não desceu ainda. Ainda não cruzou a linha de alerta.
O que fazer?

A

Manter assistência obstétrica habitual.

162
Q

GO:

Quando prescrever ocitocina no trabalho de parto?

A

Quando quer melhorar as contrações uterinas.

163
Q

GO:

Como são as posições que o feto pode assumir na descida para o parto:

A

12h: PUBE
2H: OEA
3H: OET
5H: OEP
6H: PROMONTÓRIO
7H: ODP
9H: ODT
11H: ODA

164
Q

GO:

Na maioria das vezes, o nascimento ocorre em qual posição?

A

Occipitopúbica (12h)

165
Q

GO:

A rotação interna ocorre em qual sentido?

A

Horário

166
Q

GO:

A rotação externa ocorre em qual sentido?

A

Antihorário

167
Q

GO:

Como os nódulos mamários benignos podem se dividir?

A

Fibroadenomas
Cistos mamários
Tumor Filoides
Hamartomas
Lipomas

168
Q

GO:

Como é feita a avaliação inicial de um nódulo mamário?

A

Exame Físico
Ultrassom das mamas

169
Q

GO:

Achados benignos no USG de mamas

A

Formato ovalado
Circunscrito
Paralelo à pele
Sem fluxo ao doppler
Pode ter a presença de reforço acústico posterior

170
Q

GO:

Achados malignos no USG de mamas

A

Formato redondo e irregular
Microlobuladas
Indistintas
Anguladas
Espiculadas
Não paralelo à pele
Com sombra acústica posterior

171
Q

GO:

Qual a diferença de cistos mamários simples e complexos?

A

Simples: associado à benignidade
Complexo: quando no interior tem a presença de vegetações ou debris.

172
Q

GO:

Tratamento de cistos mamários simples

A

Cistos simples não palpáveis: expectante
PAAF: apenas se sintomáticos

173
Q

GO:

Tumores benignos mais comuns das mamas?

A

Fibroadenomas

174
Q

GO:

Como surgem os fibroadenomas?

A

Surgem como uma resposta exacerbada da mama aos estímulos hormonais durante a vida reprodutiva da mulher.

Podem alterar de tamanho de acordo com a fase do ciclo menstrual.

175
Q

GO:

Características dos fibroadenomas

A

Circunscrito
Regular
Fibroelástico
Superfície lisa ou lobulada
Geralmente estabiliza em < 2-3 cm

Não eleva o risco para câncer de mama

176
Q

GO:

Quando retirar o fibroadenoma?

A

Tamanho > 2-3cm
Sintomático
Alterações radiológicas suspeitas

177
Q

GO:

Na maioria das vezes a descarga papilar é maligna ou benigna?

A

90-95% origem benigna

178
Q

GO:

Quando a descarga papilar é suspeita?

A

Unilateral
Uniductal
Espontâneo
Hemorrágico, Sero Hemorrágico ou Cristalino (água de rocha)
Associado a nódulo
Idosas
Sexo masculino

179
Q

GO:

Causas mais comuns de descarga papilar

A

Papilomas intraductais benignos (48-57%)
Ectasia ductal (15-32%)
Carcinomas (5-15%)

180
Q

GO:

O que pensar em descarga papilar hemorrágica/aquosa?

A

Papiloma, Carcinoma

181
Q

GO:

O que pensar em descarga papilar láctea?

A

Galactorreia

182
Q

GO:

O que pensar em descarga papilar esverdeada/amarelada/marrom?

A

Ectasia ductal

183
Q

GO:

O que pensar em descarga papilar purulenta?

A

Mastite

184
Q

CM:

Como reverter hipoglicemia?

A

15g de glicose - melhor forma VO se consciente e orientada (ex: 300 ml de suco de laranja)

185
Q

CM:

Diferencial de artralgia: ritmo mecânico x ritmo inflamatório

A

Ritmo Mecânico:
Piora ao esforço e melhora ao repouso
Rigidez matinal de curta duração
Osteoartrite | Hérnia Discal | Lombalgia Comum

Ritmo Inflamatório:
Piora ao repouso e melhora ao esforço
Rigidez matinal de longa duração (>30 min/1h)
Artrite Reumatoide | LES/Sjogren | Espondiloartrites seronegativas

186
Q

CM:

Entesite, dor, lombalgia inflamatória.
Provável dx?

A

Espondiloartrite soronegativa

187
Q

CM:

Manifestação mais provável de ocorrer em pacientes com espondilite anquilosante, espondiloartrite soronegativa?

A

Uveíte anterior

188
Q

CM:

Hipotrofia de musculatura intrínseca das mãos
Edema de punhos
Desvio ulnar dos quirodáctilos
Hiperextensão de interfalangeanas proximais das mãos.

Qual Dx?

A

Artrite Reumatoide

189
Q

CM:

Hipotrofia de musculatura intrínseca das mãos
Edema de punhos
Desvio ulnar dos quirodáctilos
Hiperextensão de interfalangeanas proximais das mãos.

Na radiografia das mãos, qual é a alteração esperada nas articulações acometidas?

A

Erosões ósseas justa-articulares

190
Q

CM:

Achados Radiológicos na Artrite Reumatoide

A

Osteopenia
Redução do espaço articular
Erosão óssea

191
Q

CM:

Achados Radiológicos na Osteoartrite

A

Diminuição do espaço articular
Esclerose do osso subcondral
Cistos subcondrais
Existência de osteófitos

192
Q

CM:

Epidemiologia da Gota

A

Homens de meia idade
30-60 anos

193
Q

CM:

Clínica de Gota

A

Fator precipitante
Podagra (1ª articulação do hálux) / Joelhos
Mono/Oligoartrite intensa

194
Q

CM:

Diagnóstico de Gota

A

Artrocentese: cristais com birrefringência negativa

195
Q

CM:

Tratamento Gota

A

Dividido em Agudo e Crônico

Agudo:
AINES > Colchicina > Corticoides
Não iniciar hipouricemiantes em crise aguda (piora evolução)

Crônico:
Colchicina dose baixa
Alopurinol (Reduz síntese de ác. úrico)
Probenecida (aumenta eliminação urinária)
Dieta pobre em purinas
Afastar e corrigir fatores de risco

196
Q

CM:

Complicações da Gota

A

Déposito de cristais que estão sendo gerados pelo ácido úrico -> Tofos Gotosos -> Vão comendo todas as articulações dos pacientes

197
Q

CX:

Cirurgias de alto risco.

Quais são e Qual a conduta mais adequada em relação à profilaxia do tromboembolismo venoso?

A

Pacientes: idoso, já teve TEP, tem tumor, aterosclerose, ACO.

OU

Cirurgia: ortopédica, cx de várias horas, transplante.

Quimioprofilaxia e mecânica:

Heparinas de baixo peso molecular ou anticoagulantes orais diretos por 4 a 6 semanas.

198
Q

CX:

Cirurgias de baixo risco.

Quais são e Qual a conduta mais adequada em relação à profilaxia do tromboembolismo venoso?

A

ASA I, II, ambulatorial

Profilaxia mecânica: andar, meia elástica.

199
Q

CX:

Vítima de trauma, com traumatismo raquimedular cervical evoluindo com insuficiência respiratória.
Qual a conduta?

A

IOT ou nasotraqueal.

200
Q

CX:

O tabagismo pouco interfere no processo de cicatrização.

V ou F?

A

Falso.

201
Q

CX:

Paciente em pós-op de herniorrafia inguinal. Quantos dias evitar de atividade física pesada?

A

30 dias.

202
Q

CX:

Quanto tempo leva para fechar uma aponeurose?

A

45 dias

203
Q

CX:

Em quanto tempo o categut cromado some?

A

21 dias

204
Q

CX:

Quanto tempo demora para fechar o subcutâneo?

A

7-10 dias.

205
Q

CX:

Técnica cirúrgica de escolha para hérnias inguinais

A

Lichtenstein

206
Q

CX:

Onde é fixada a técnica de Lichtenstein?

A

1 - ultrapassando o tubérculo púbico
2 - no ligamento inguinal
3 - na parte superior e medial

207
Q

CX:

Qual tipo de fio é utilizado na técnica de Lichtenstein?

A

Absorvíveis

208
Q

CX:

Cuidados pós-op herniorrafia inguinal

A
  • Tabagismo até 3 meses da cirurgia afeta negativamente o processo de cicatrização
  • Retorno às atividades conforme dor do paciente
  • Exercícios pesados devem ser evitados por cerca de 60 dias.
  • Retirada de pontos entre 7-14 dias.
209
Q

CX:

Interpretação pH na gasometria

A

pH < 7,35 = acidose
7,35 < pH < 7,45 = pH normal
pH > 7,45 = alcalose

210
Q

CX:

Interpretação PaCO2 na gasometria

A

PaCO2
Diferentemente da PaCO2, a pressão parcial de gás carbônico reflete a ventilação alveolar. O gás carbônico é o gás mais solúvel no sangue.

Valor de referência: 35-45 mmHg

Valores maiores demonstram hipoventilação, retenção de gás carbônico, retenção de gás carbônico, enquanto que valores menores que 35 mmHg demonstram hiperventilação.

211
Q

CX:

Interpretação HCO3 na gasometria

A

HCO3: Bicarbonato Standard
A principal base avaliada na gasomeria é o bicarbonato de sódio, sendo o Bicarbonato Standard a principal representação da concentração dessa base para o nosso organismo.

Valor de referência: 21-27 mEq/L

212
Q

CX:

Passos da abordagem sistematizada de interpretação da gasometria

A

PASSO 1: Determine se existe uma acidemia ou alcalemia
PASSO 2: Identifique o distúrbio primário
PASSO 3: Determinar se o distúrbio está sendo compensado
PASSO 4: Calcule o ânion gap e corrija seu valor para a albumina
PASSO 5: Calcule o Delta/Delta

213
Q

CX:

Paciente em VM com retenção de CO2, o que fazer?

A

Aumentar o volume-minuto (aumenta a FR, aumenta o volume corrente)
Aumentar o deltaP (pressão de distensão), driving pressure, para conseguir uma lavagem mais eficiente dos alvéolos em si (não é a PEEP).

214
Q

CX:

PEEP e FiO2 influenciam mais em que, no paciente em VM?

A

Na parte de oxigenação, quando PO2 muito baixa,

215
Q

CX:

Princípios do ventilador na Ventilação Protetora

A

Vc 4-6 ml/kg de peso predito pela altura
PEEP titulada por PEEP table (FiO2)
Pplatô < 30 mmHg
Hipercapnia permissiva (pH 7,25-7,35)

216
Q

CX:

Como realizar o controle de CO2 na VM?

A

Alteração de volume corrente e/ou de frequência respiratórai (volume minuto)
Aumento de PEEP
Aumento de Ppico (com aumento de Delta P, também conhecido como pressão de distensão).

217
Q

CX:

Clínica Estenose Hipertrófica de Piloro

A

Vômitos não biliosos (vômitos alimentares)
Desidratação: letargia
Oliva pilórica: massa palpável no epigástrio
Ondas de Kussmaul: peristalse visível no epigástrio.

218
Q

CX:

Diagnóstico Estenose Hipertrófica de Piloro

A

USG: normal até 3 cm de diâmetro e 14 cm de comprimento

219
Q

CX:

Conduta Estenose Hipertrófica de Piloro

A

Cirurgia piloromiotomia de Fredet-Ramstedt
Por VLP ou aberta
Secção da camada muscular sem seccionar a mucosa

220
Q

CX:

O que pensar quando a questão citar:
“internação prolongada, perfuração do apêndice, peritonite difusa”?

A

Cirurgia contaminada, pode ter sido até infectada (se já tivesse pus na cavidade)

221
Q

CX:

Qual complicação pensar em paciente no 7º-10º dia de pós-operatório?

A

Infecção de FO/sítio cirúrgico.
Pode ser superficial, só da ferida, ou pode ser profunda.

Superficial: não tem tantos sintomas sistêmicos.
Profunda: alterações sistêmicas, dor a palpação profunda, distensão..

222
Q

CX:

Tratamento de infecção de sítio cirúrgico superficial

A

Drenagem (abertura de pontos)

223
Q

CX:

Tratamento de infecção de sítio cirúrgico profunda

A

Drenagem e ATB

224
Q

CX:

Tratamento de infecção de sítio cirúrgico intracavitária

A

Drenagem (ou cirurgia) + ATB

225
Q

CX:

Até quanto tempo pode ocorrer infecção de sítio cirúrgico?

A

Até 30 dias sem “implante”, até 1 ano com “implante”

226
Q

CX:

Como é feito o diagnóstico de Hérnia?

A

Clínico
Não precisa de imagem -> só se tiver alguma dúvida.

227
Q

CX:

Quando indicar herniorrafia para crianças?

A

Todas que tem hérnia inguinal.
Hérnia pediátrica tem maior taxa de encarceramento.

Realizar herniorrafia inguinal eletiva.

228
Q

CX:

Tratamento hérnia inguinal pediátrica

A

Se obstrução/perfuração, cirurgia de urgência
Na ausência de complicações, herniorrafia (sem tela) eletivamente

229
Q

CX:

O que pode aumentar o risco de neoplasia testicular?

A

Criptorquidia.

230
Q

CX:

O que esperar de clínica em uma orquiepididimite?

A

Dor
Febre
Disúria

231
Q

CX:

Homem, 22 anos, HP criptorquidia.
EF: testículo esq aumentado, indolor com nódulo endurecido.

Suspeita clínica e conduta?

A

Neoplasia testicular.
USG, dosagem de alfafetoproteína, DHL e BHCG.

232
Q

CX:

Diferenciais de dor testicular

A

Torção testicular - dor de início abrupto
Orquiepididimite - dor de início progressivo + edema
Trauma testicular - história compatível
Câncer de testículo - dor leve/moderada de início lento e progressivo + aumento volume testicular

233
Q

CX:

Conduta derrame pericárdico com instabilidade hemodinâmica

A

Pericardiocentese

234
Q

CX:

Apresentação clínica do Tamponamento Cardíaco

A

Tríade de Beck (Hipotensão, distensão de veias cervicais, hipofonese de bulhas cardíacas)
Dor torácica
Dispneia
Pulso paradoxal
Sinal de Kussmaul
Taquicardia
Pressão convergente

235
Q

CX:

Manejo Tamponamento cardíaco

A

Toracotomia de emergência (em centro cirúrgico)
Pericardiocentese: indicada na impossibilidade de rápida realização de toracotomia, mais rápida de ser realizada e retirar o paciente da urgência
Janela pericárdica: usamos incisão subxifoidea para descomprimir o pericárdio

236
Q

CX:

Quando indicar repetir o ultrassom em 3 dias para pacientes com tvp?

A

Em pacientes que tem uma trombose distal.

237
Q

CX:

Em quais locais considera-se TVP proximal?

A

Poplítea
Femoral
Ilíaca

238
Q

CX:

Tratamento TVP pós operatória proximal?

A

Anticoagular se possível

239
Q

CX:

Tratamento TVP pós operatória distal?

A

Anticoagulante se sintomática ou alto risco de embolia

240
Q

CX:

Fatores de risco para sangramento pós operatório

A

Idade > 65a / > 75a
Sangramento prévio
Câncer / CA metastático
DRC
Insuficiência hepática
Trombocitopenia
AVC prévio
DM
Anemia
Uso de antiplaquetários
Policomórbido
Cirurgia recente
Quedas frequentes
Abuso de Álcool

2+ indica alto risco

241
Q

CX:

Pacientes com TVP com alto risco para sangramento

A

Filtro de veia cava inferior

242
Q

CX:

Classificação de cirurgia limpa

A

Limpa
Não traumática
Sem inflamação
Sem quebra de técnica

243
Q

CX:

Classificação de cirurgia potencialmente contaminada

A

TGI, TGU
Trato respiratório sem contaminação
Mínima quebra de técnica asséptica

244
Q

CX:

Classificação de cirurgia contaminada

A

Trauma
Contaminação grosseira
Quebra de técnica asséptica

245
Q

CX:

Classificação de cirurgia infectada

A

Ferida traumática/contaminada tardia com tecidos desvitalizados
Pus
Fezes
Corpo estranho

246
Q

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Pensar em?

A

Talassemia

247
Q

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A
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