USP-RP Flashcards
PRE:
A frase abaixo se refere a qual princípio do SUS:
Em uma RAS (rede de atenção à saúde), os serviços de saúde devem ser organizados de forma que o que é frequentemente necessário esteja disseminado e o que é raramente necessário esteja concentrado.
Hierarquização
Maneiras de organizar os serviços de saúde em níveis de complexidade crescente, de acordo com a densidade tecnológica.
PRE:
A maneira de como organizar as ações de serviços de saúde de acordo com a complexidade crescente, com os níveis de densidade tecnológica
Hierarquização
PRE:
Quais são os princípios do SUS?
Princípios ético-doutrinários (começam com vogais):
-Universalidade
-Equidade
-Integralidade
Princípios organizativos-operativos (começam com consoantes):
-Descentralização
-Participação popular
-Regionalização e hierarquização
PRE:
Quando o SUS foi criado?
Em 88, com a CF
PRE:
Quando os princípios do SUS foram criados?
Lei 8080/90
PRE:
Descreva a Universalidade no SUS
Serviço universal
Com acesso para todos
Sem preconceito
Proteção social - seguridade social
PRE:
O que predominava no Brasil antes do SUS?
Medicina Previdenciária
Modelo Bismarckiano
Época do INAMPS
PRE:
Descreva a Equidade no SUS
Justo
Tratar os desiguais de forma desigual
PRE:
Descreva a Integralidade no SUS
Ver o indivíduo como um todo
Atender a todas as suas demandas
Integração horizontal dos vários componentes da História Natural da Doença
Promoção/Proteção a saúde
Medidas de prevenção primária integradas com a secundária, terciária
Integração vertical entre os vários níveis de atenção: primária + secundária + terciária
Intersetorialiedade: integração da saúde com outros setores
PRE:
Conceito prevenção secundária
Detecção precoce em pessoas sintomáticas
Rastremento em assintomáticos
O tratamento precoce para limitar incapacidade
PRE:
Conceito prevenção terciária
Reabilitação
Indivíduo que já sofreu danos permanentes da doença
PRE:
Conceito descentralização
Transferência de poder e responsabilidades/tomadas de decisões para estados e municípios
PRE:
Quais marcos importantes no SUS que falam de descentralização?
NOBs 93 e 96
PRE:
Porque a NOB 93 é importante para a descentralização?
Institui no SUS as comissões intergestoras tripartite e bipartite (articulações interfederativas) para as tomadas de decisões.
PRE:
Porque a NOB 96 é importante para a descentralização?
Avança mais ainda que a 93.
Estimula a implantação de equipes do PSF
Cria o PAB (piso assistencial básico)
Cria um modelo de gestão: gestão plena da atenção primária
PRE:
O que é o PAB?
Piso assistencial básico.
Fonte de recurso próprio para a atenção primária
PRE:
No que se constitui a participação popular?
É o povo participando do SUS, controle social.
Lei 8142/90
PRE:
Qual lei define a participação popular no SUS?
Lei 8142/90
PRE:
O que é importante na Lei 8142/90?
Conferências de Saúde e Conselhos de Saúde
PRE:
Como é a composição das Conferências de Saúde e Conselhos de Saúde?
50% usuários
25% de trabalhadores de saude
25% representantes do governo e prestadores de serviço
PRE:
Quando foi a 17ª Conferência de Saúde?
2023
PRE:
Com que frequência ocorrem as Conferências de Saúde?
A cada 4 anos.
Não são permanentes!
4ªa letra de conferência é F -> Futebol -> Copa do mundo -> A cada 4 anos
PRE:
O que as Conferências de Saúde fazem?
Analisam a situação de saúde, propõem diretrizes para os gestores (poder executivo) poderem formular as políticas de saúde.
PRE:
Quem pode convocar as Conferências de Saúde?
O poder executivo
Conselho de Saúde
Por elas mesmas.
PRE:
Dentre conferências de saúde e conselhos de saúde. Qual é permanente?
Os conselhos de saúde.
São permanentes e deliberativos.
“Conselho é bom todo dia”
PRE:
Descreva os Conselhos de Saúde
São permanentes e deliberativos.
Tem poder de decisão.
O que eles decidem é homologado pelo chefe do poder.
São obrigatórios no planejamento ter um conselho de saúde no município - para que o município possa receber verba.
PRE:
O que os Conselhos de Saúde fazem?
Elaboram estratégias para por em prática a política de saúde e fiscalizar a execução dessa política de saúde.
PRE:
No que se constitui a Hierarquização?
Ações de serviços de saúde são organizadas em níveis de atenção, que são organizados a partir de uma complexidade crescente a partir da densidade tecnológica.
PED:
DNPM 2 meses
Cabeça ergue quando de bruço, abre as mãos
Sorriso social
PED:
DNPM 4 meses
Sustenta a cabeça, rola
Vocaliza sons
PED:
DNPM 6 meses
STR
Senta com apoio, troca objetos de mão
Responde pelo nome
PED:
DNPM 9 meses
Pinça polegar-dedo
Estranhamento, Gesticula (tchau), Balbucia (ma-ma)
PED:
DNPM 12 meses
Aponta o que deseja,
fica em pé, anda
Primeira palavra
PED:
DNPM 18 meses
Desce degraus
Usa ~10 palavras
PED:
DNPM 24 meses
Desenha, chuta bola
Frases simples, imita ações
PED:
Criança de 3 anos:
-atraso na fala
-pouco frequentemente, apontava ou conduzia o responsável
-tendia ao isolamento
-hipersensibilidade aos estímulos
-estereotipias motoras
Qual a principal hipótese diagnóstica?
TEA
PED:
Quando as crianças devem ser triadas para o TEA?
9, 18 e 30 meses
9, 1 ano e meio, 2 anos e meio
PED:
Como as crianças são triadas para o TEA?
Questionário M-CHAT
PED:
Como o TEA é caracterizado?
Déficits:
-Comunicação
-Interação social
-Reciprocidade socioemocional
-Padrões restritos e repetitivos de comportamento/interesses
-Estereotipias
-Hiper ou hiporreatividade a estímulos sensoriais
PED:
Como diferenciar o TEA de deficiência auditiva?
TEA: compreende comandos verbais
PED:
Criança 4 anos
-deficiência intelectual
-atraso de fala
-déficit de comunicação, socialização
-estereotipias motoras
-hipersensibilidade aos estímulos sensoriais
Provável Dx?
TEA
PED:
Características do transtorno do déficit de atenção e impulsividade
-Desatenção
-Hiperatividade-impulsividade
-Em dois ou mais contextos
-Descartados transtornos de humor/psicóticos
PED:
Como é feita a triagem do TDAH?
SNAP IV
PED:
Vacinação ao nascimento
BB
BCG
Hepatite B
PED:
Vacinação 2 meses
4p:
Penta + VIP + Pneumo 10 + Piriri do Rotavírus
Penta = DTP + Hib + Hep B
PED:
Vacinação 3 meses
3 virado
Meningo C
PED:
Vacinação 4 meses
4p:
Penta + VIP + Pneumo 10 + Piriri do Rotavírus
Penta = DTP + Hib + Hep B
PED:
Vacinação 5 meses
3 virado
Meningo C
PED:
Vacinação 6 meses
Penta + VIP + Influenza e Covid
*SCR = vai fazer quando estiver em situação de surto como uma dose 0
PED:
Vacinação 9 meses
Febre amarela
PED:
Vacinação 12 meses
Tres Melhores Presentes
Triviral (SCR) + MeningoC + Pneumo10
PED:
Vacinação 15 meses
A Debutante Vomita Tequila
Hep A + DTP + VOP + Tetraviral
PED:
Vacinação 4 anos
DVoFaVa
DTP + VOP + Febre Amarela + Varicela
PED:
Vacinação Adolescente
HPV 9-14 anos
M. ACWY 11-12a
DT 10/10a
PED:
Criança com 15 meses, com exposição vertical ao HIV, com cargas virais indetectáveis desde o nascimento.
Quais vacinas podem ser feitas?
15 meses - A Debutante Vomita Tequila (Hep A + DTP + VOP + Tetraviral)
Exposição vertical ao HIV: Trocar por VIP
Após 18 meses de acompanhamento: negativa para HIV -> retorna ao esquema normal
PED:
Porque trocar a VOP pela VIP nos casos de transmissão vertical do HIV?
VOP: Vírus vivo
VIP: Vírus inativado
PED:
Lactente, 15 dias, teste do pezinho alterado (imunodeficiência combinada grave - SCID).
Qual orientação com relação a vacinação?
Contraindicar todas as vacinas vivas atenuadas e orientar que seja feita a aplicação das demais vacinas do calendário.
PED:
Contraindicações gerais para vacinação
Contraindicações gerais:
-Imunossuprimidos ou com suspeita - Vivas: BCG, Rotavírus, VOP, FA, SCR+V
-Hipersensibilidade grave (anafilaxia)
-Adiar: doença aguda febril moderada a grave -> adiar
PED:
Menino, 8 anos
Dor intensa nos joelhos e tornozelos há 30 dias com piora progressiva
Período noturno, acorda
Sem traumas ou infecções
Perda de peso
Adenomegalia cervical e inguinal
Anemia, leucopenia, provas inflamatórias elevadas
Qual provavel diagnóstico?
Qual exame solicitar?
Leucemia.
Mielograma.
PED:
Quando considerar adenomegalia generalizada?
2 ou mais cadeias
PED:
Neoplasias mais comuns da infância
Leucemias (LLA)
PED:
Sintomas de leucemia na infância
Fadiga
Dor óssea
Inapetência
Febre
Hepatoesplenomegalia
Linfadenomegalia
GO:
Quais são os períodos clínicos que pode-se dividir o trabalho de parto?
1º: dilatação
2º: expulsão
3º: dequitação placentária
4º: Greenberg
GO:
A fase da dilatação corresponde a qual período do trabalho de parto?
Como ela é dividida?
Primeiro.
Contrações uterinas:
Fase de latência (12 a 20 horas) - mais esparsas
Fase ativa (após 4-6cm de dilatação) - efetivas - atingem dilatação de 1cm/h
GO:
A fase do expulsivo corresponde a qual período do trabalho de parto?
Descreva-a.
Segundo.
A partir da dilatação total (10cm), até desprendimento completo do feto.
GO:
A fase da dequitação corresponde a qual período do trabalho de parto?
Como ela é compreendida?
Terceiro.
Após o nascimento do feto.
Duração ideal de 30 minutos.
GO:
A fase de Greenberg corresponde a qual período do trabalho de parto?
Como ela é compreendida?
Quarto.
60 minutos após o parto -> vigilância de hemorragia materna
GO:
O que corresponde a Mecanismo de Parto?
Etapas que o feto passa na pelve materna para acontecer o nascimento.
Insinuação fetal -> Flexão -> Descida -> Rotação interna -> Desprendimento -> (movimento de deflexão) Extensão -> Rotação externa -> Desprendimento de ombros
GO:
Definição de insinuação
Passagem do maior diâmetro da apresentação fetal pelo estreito superior da pelve materna
Cefálica: biparietal
GO:
Como é representada a dilatação e a altura/apresentação no partograma?
Dilatação: X ou triângulo
Altura/Apresentação: Círculo
GO:
O que é trabalho de parto eutócico?
Que segue a evolução esperada para aquela paciente a depender da sua paridade
GO:
Como é feita a monitorização fetal intraparto?
Gestações de alto risco:
ausculta intermitente da FC fetal
Na fase ativa: a cada 15 minutos
No período expulsivo: a cada 5 minutos
Risco habitual/baixo risco:
ausculta intermitente da FC fetal
Na fase ativa: a cada 30 minutos
No período expulsivo: a cada 15 minutos
GO:
Quando é indicado a cardiotocografia no intraparto?
Quando há qualquer anormalidade na ausculta fetal.
É uma monitorização fetal contínua.
GO:
Como é dividida a monitorização fetal intraparto?
Em 3 categorias, a depender da CTG.
GO:
Características da CTG categoria 1
CTG boa, indica bem estar fetal.
FCF entre 110 e 160 bpm
Variabilidade moderada (6-25 bpm)
Ausência de desacelerações tardias ou variáveis
Ausência ou presença de desacelerações precoces (DIP1)
Acelerações presentes ou ausentes
GO:
Características da CTG categoria 3
Mal estar fetal.
Variabilidade ausente +
Desacelerações tardias repetidas
Desacelerações variáveis repetidas
Bradicardia
Padrão sinusoidal
GO:
O que é o Plano de Parto?
Não é uma lei, pode não ser seguido a risca a depender das condições.
É um acordo entre obstetra e gestante.
GO:
Com relação ao acompanhante no trabalho de parto:
É garantido por Lei (11108)
Livre escolha da gestante, pode ser qualquer pessoa.
Pode haver mudança desse acompanhante durante o processo.
GO:
O que sabe-se com relação a presença das doulas?
Além do acompanhante, é algo que tem sido discutido.
Não existe lei nacional que regule a atividade.
A maioria das leis estaduais falam que a presença das doulas não exclui a presença do acompanhante que já é previsto na lei federal.
Deve-se permitir a permanência simultânea do acompanhante de escolha e da doula.
GO:
Indicação da analgesia de parto
É sob demanda da paciente.
Não há uma dilatação ideal.
Farmacológico: peridural = alívio importante e efetivo da dor sem fazer bloqueio motor significativo
GO: Partograma
Primigesta, 41 semanas de gestação, PN de baixo risco.
Período expulsivo (dilatação total) há 2 horas, variedade de posição occiptopubica, contrações uterinas adequadas para essa fase (4-5 contrações fortes), com analgesia.
Qual o próximo passo?
Pacientes primigestas sob efeito de analgesia podem ter duração do período expulsivo de até 3 horas.
Conduta: Aguardar mais uma hora de período expulsivo.
Como ter certeza?
- O parto deve estar tendo uma evolução eutócica
- Checar se o bebê está bem pelo registro de FCF (se não tem desacelerações, bradi/taquicardias)
GO:
Quando pensar em realizar parto instrumentalizado?
Sofrimento fetal, exaustão materna.
Abreviar o período expulsivo por alguma razão.
CM:
Quais são os 4 tipos de Hanseníase?
Indeterminada
Tuberculoide
Virchowiana
Dimorfa
CM:
Como os tipos de Hanseníase se diferenciam?
Pela quantidade de bacilos:
-Paucibacilar: Indeterminada e Tuberculoide
-Multibacilar: Virchowiana e Dimorfa
Forma que lesões se apresentam:
-Indeterminada: Mácula hipocrômica
-Tuberculoide: Placa anestésica com bordas elevadas e centro claro
-Virchowiana: Pele infiltrada, “fáceis leonina”
-Dimorfa: Polos tuberculoide e virchowiana
CM:
Tratamento na Hanseníase
Indeterminada e Tuberculoide:
Rifampicina + Clofazimina + Dapsona por 6 meses
Virchowiana e Dimorfa:
Rifampicina + Clofazimina + Dapsona por 12 meses
CM:
Paciente 35 anos
Mancha esbranquiçada na perna direita que vem aumentando
Perda de sensibilidade tátil, térmica e dolorosa.
Nervo fibular à direita mais espessado.
Diagnóstico?
Tratamento?
Hanseníase Indeterminada/Tuberculoide:
Rifampicina + Clofazimina + Dapsona por 6 meses
Se for MFC: não encaminhar, já começar o tratamento!
CM:
Comprometimento neurológico (câimbras, dormência … )+ espessamento nervoso + alteração de sensibilidade
O que devemos pensar?
Hanseníase com comprometimento neural
CM:
Surgimento de eritema e endurecimento de lesões cutâneas preexistentes ao estar realizando tratamento contra Hanseníase.
Qual a conduta?
Reação tipo 1:
Medidas de suporte local
Corticoide
Não suspender o tratamento
Talidomida: 2ª opção para o corticoide
CM:
Critérios diagnósticos DM
GJ
Glicemia após 2h TOTG
HbA1C
Normal:
GJ: < 100
Glicemia após 2h TOTG: < 140
HbA1C: < 5,7
Pré-DM:
GJ: 100-125
Glicemia após 2h TOTG: 140-199
HbA1C: 5,7-6,4
DM2:
GJ: >126
Glicemia após 2h TOTG: > 199
HbA1C: >6,4
CM:
Qual o alvo de HbA1C para um paciente com DM2?
< 7,5%
CM:
Primeira terapia ao descobrir o DM2 com HbA1C < 7,5?
Monoterapia: Metformina
CM:
Após 3 meses de Metformina, paciente DM2 com HbA1C > 7%. Conduta?
Terapia Dupla:
Metformina + AD
CM:
Quando começar insulina direto na DM2?
HbA1C > 9%
CM:
Paciente com DAC (doença arterial coronariana) + DM2.
Quais medicações utilizar em conjunto?
Agonistas do receptor de GLP-1: liraglutida, semaglutida, dulaglutida
Inibidores de SGLT2: empaglifozina, dapaglifozina, canaglifozina
CM:
Paciente com IC ou DRC + DM2.
Quais medicações utilizar em conjunto?
Inibidores de SGLT2: empaglifozina, dapaglifozina, canaglifozina
CM:
Paciente com DM2 + Preocupação com custo.
Quais medicações utilizar?
Sulfoniureia de ação curta ou intermediária: glipizida ou glimepirida.
CM:
Como é feito o diagnóstico de CAD?
Hiperglicemia > 250
Acidose: pH < 7,3 / Bic < 18-15
Anion gap alterado
Cetonemia/cetonúria
CM:
Tratamento CAD
VOLUME: iniciar com SF 0,9% -> trocar para SF 0,45% quando Na > 135
INSULINA EV (exceto com K < 3,3) -> suspender apenas quando pH normal
Quando GLICEMIA < 200-250 -> SG 5% (tem que continuar com a insulina para resolver a acidose)
POTÁSSIO:
K < 3,3: 40 a 60 mEq
K entre 3,3 e 5,5: 20 a 30 mEq
K > 5,5: não repor
BICARBONATO:
Somente se pH < 6,9 (acidose gravíssima)
CM:
Qual exame para rastrear complicações crônicas do DM?
Fundo de olho -> primeira que vai ter alterações iniciais para que se preocupe e consiga tratar coisas que podem ser revertidas
USG rins, gaso venosa -> para ver alterações tardias, não rastreio
CM:
Mulher 32 anos.
Fraqueza, indisposição, emagrecimento, náuseas e vômitos há 6 meses.
Ciclos menstruais irregulares.
Variação da pressão com paciente sentado ou em pé.
Escurecimento de pele, rarefação de pelos pubianos.
Qual hipótese clínica mais provável?
Qual o tratamento?
Insuficiência adrenal.
Prednisona e fludrocortisona.