Unidade 01 Flashcards

1
Q

O que é a biossegurança?

A

Biossegurança é a condição de segurança alcançada por meio de um conjunto de medidas destinadas a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam comprometer a saúde humana, animal e o meio ambiente. Essa é definição adotada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, mas variantes suas podem ser encontradas em diferentes autores.

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2
Q

Desde que ano o Brasil possui leis referentes à biossegurança?

A

O Brasil tem uma lei de biossegurança desde 2005, aprovada em meio à muita discussão.

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3
Q

Quais dois temas, em 2005, foram essenciais para o surgimento das leis de biossegurança?

A

os organismos geneticamente modificados e as células-tronco.

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4
Q

O que afirma Teixeira (1996) sobre biossegurança?

A

biossegurança pode ser entendida como uma série de ações, procedimentos, técnicas, metodologias e dispositivos com o objetivo de prevenir, minimizar ou eliminar riscos envolvidos na pesquisa, na produção, no ensino, no desenvolvimento tecnológico e na prestação de serviços, os quais podem comprometer a saúde do ser humano, dos animais e do meio ambiente, bem como a qualidade dos trabalhos desenvolvidos.

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5
Q

O que afirma Costa (1998) sobre biossegurança?

A

é necessário um “estado de biossegurança”, que ele define como a harmonia entre o homem, os processos de trabalho, a instituição e a sociedade na área da saúde. Nessa área, devido à transmissão microbiológica, o acidente de trabalho tem um caráter grave, visto que pode envolver não apenas o trabalhador, mas também os pacientes, os visitantes e as instalações em que essas pessoas irão passar. Dessa forma, a biossegurança tem um papel de extrema importância na promoção da saúde, tendo em vista que envolve o controle de infecções para a proteção dos trabalhadores, dos pacientes e do meio ambiente, de forma a reduzir os riscos à saúde.

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6
Q

O que é um RISCO para a biossegurança?

A

o risco pode ser entendido como uma condição de natureza biológica, química ou física que pode apresentar dano ao trabalhador, ao paciente ou ao ambiente. Na área de atendimento à saúde, os agentes biológicos são os maiores fatores de risco ocupacional e constituem uma parte importante das normas de biossegurança. Essas normas dizem respeito a procedimentos de armazenamento, de esterilização e de proteção individual e coletiva.

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7
Q

Quais os nomes das duas vertentes de biossegurança praticadas no Brasil?

A

Diferentemente do conceito de biossegurança que discutimos até agora, conhecida como biossegurança praticada, existe também a biossegurança legal, que diz respeito à manipulação de organismos geneticamente modificados (OGMs) e de células tronco. A biossegurança praticada é regulamentada pelas normas do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), pelas Resoluções da Agência Nacional de Vigilância em Saúde (ANVISA) e pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), entre outras, ao passo que a biossegurança legal é regulamentada pela Lei no 11.105/05

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8
Q

Qual a diferença entre a CTNBio, CNBS e CIBio?

A

A CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança) é uma comissão técnica de biossegurança, formada por especialistas de diversas áreas que a biotecnologia abrange. Essa comissão controla as pesquisas realizadas com organismos geneticamente modificados, avaliando a segurança e os riscos de tais OGMs.

O CNBS (Conselho Nacional de Biossegurança) é a comissão que, após a avaliação da CTNBio, julga se esse OGM é interessante economicamente e favorável ao país.

A CIBio (Comissão Interna de Biossegurança) é uma comissão que deve ser criada por qualquer entidade que utilize métodos de engenharia genética. Tem a responsabilidade de elaborar e divulgar normas e tomar decisões sobre assuntos específicos no âmbito da instituição em procedimentos de segurança, sempre em consonância com as normas da CTNBio.

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9
Q

Quais são os seis princípios da Biossegurança?

A

análise de riscos;
uso de equipamentos de segurança;
técnicas e práticas de laboratório;
estrutura física dos ambientes de trabalho;
descarte apropriado de resíduos;
gestão administrativa dos locais de trabalho em saúde.

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10
Q

O que diz o PRIMEIRO princípio, a ANÁLISE DE RISCOS?

A

A análise de riscos é um aspecto fundamental da biossegurança, de forma que apenas depois de se analisar os riscos que a prática clínica de um estabelecimento pode oferecer será possível pensar nas medidas de biossegurança que devem ser adotadas. Os tipos de risco se dividem em biológicos, bioquímicos, químicos, físicos, acidentais e ergonômicos.

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11
Q

Quais são os seis tipos de riscos existentes na biossegurança?

A

Os tipos de risco se dividem em biológicos, bioquímicos, químicos, físicos, acidentais e ergonômicos.

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12
Q

O que diz o SEGUNDO princípio, referente aos EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA?

A

A partir da identificação dos riscos apresentados no local de trabalho, pode-se analisar as medidas de biossegurança cabíveis. Entre essas medidas, os equipamentos de segurança agem como barreiras primárias de contenção de microrganismos, promovendo uma barreira entre o profissional e o paciente, visando à proteção de ambos. Esses equipamentos são classificados como equipamentos de proteção individual (EPI) e coletiva (EPC). Os EPIs visam à proteção da saúde do trabalhador e sua utilização é indicada durante o atendimento aos pacientes, enquanto o profissional estiver em seu local de trabalho. Alguns exemplos de EPIs são: luvas, jalecos, máscaras, toucas, lençóis descartáveis e óculos de proteção. No caso dos EPCs, temos esterilizadores, estufas, autoclaves, kit de primeiros socorros, extintor de incêndio, material para descarte, incluindo caixas amarelas para perfurocortantes, entre outros.

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13
Q

O que diz o TERCEIRO princípio, de TÉCNICAS E PRÁTICAS DE LABORATÓRIO

A

O princípio de técnicas e práticas de laboratório diz respeito ao treinamento que os profissionais daquele local devem receber em relação às técnicas de biossegurança. De acordo com o Manual de Orientação para Instalação e Funcionamento de Institutos de Beleza sem Responsabilidade Médica do estado de São Paulo, todo estabelecimento deve possuir um Manual de Rotinas e Procedimentos, o qual deve abordar as rotinas de trabalho e as recomendações sobre as atividades executadas. Nesse sentido, é recomendado que o manual aborde questões como a higienização dos ambientes, as recomendações sobre os produtos utilizados e as orientações sobre os processos de esterilização que devem ser feitos.

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14
Q

O que diz o QUARTO princípio, de ESTRUTURA FÍSICA DO LOCAL DE TRABALHO?

A

No caso da estrutura física do local de trabalho, devem ser seguidas uma série de normas sobre o ambiente de trabalho, em que a estrutura do estabelecimento deve ser elaborada com a participação de especialistas, de forma a garantir a segurança dos trabalhadores e dos pacientes.

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15
Q

O que diz o QUINTO princípio, sobre DESCARTE DE RESÍDUOS?

A

O descarte de resíduos é de extrema importância quando se trata de produtos químicos e materiais biológicos que podem contaminar o meio ambiente. Assim, o descarte apropriado deve seguir normas com bases científicas, técnicas, normativas e legais no sentido de minimizar o risco de contaminação local e do meio ambiente, bem como no sentido de diminuir a produção de resíduos. No Brasil, devido às condições precárias do gerenciamento de resíduos, são causados diversos problemas, como contaminação da água, do solo e da atmosfera, que acabam afetando a saúde da população e dos profissionais de saúde. Dessa forma, o estabelecimento deve apresentar um Plano de Gerenciamento dos Resíduos dos Serviços de Saúde (PGRSS), o qual deve incluir medidas de separação, armazenamento, identificação, transporte, coleta, entre outras.

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16
Q

O que diz o SEXTO princípio, sobre GESTÃO ADMINISTRATIVA DOS LOCAIS DE SAÚDE?

A

Por fim, a gestão administrativa dos locais de saúde é fundamental para que os princípios citados acima sejam cumpridos. Esse setor é responsável pelo levantamento dos agentes químicos e biológicos manipulados no estabelecimento, bem como das rotinas e técnicas utilizadas, do gerenciamento de resíduos e da infraestrutura do local. A gestão administrativa também deve identificar os riscos que o serviço apresenta e avaliar o nível de contenção e as ações de biossegurança que devem ser realizadas.

17
Q

De acordo com as Diretrizes Gerais para o Trabalho em Contenção com Material Biológico, elaborado em 2004 pela Comissão de Biossegurança em Saúde (CBS), do Ministério da Saúde, os tipos de agentes biológicos são classificados em 5 classes, sendo elas:

A

Classe de risco 1 (baixo risco individual e para a coletividade): inclui os agentes biológicos conhecidos por não causarem doenças em pessoas ou animais adultos sadios.

Classe de risco 2 (moderado risco individual e limitado risco para a comunidade): inclui os agentes biológicos que provocam infecções no homem ou nos animais, cujo potencial de propagação na comunidade e de disseminação no meio ambiente é limitado, e para os quais existem medidas terapêuticas e profiláticas eficazes. Exemplo: Schistosoma mansoni.

Classe de risco 3 (alto risco individual e moderado risco para a comunidade): inclui os agentes biológicos que têm capacidade de transmissão por via respiratória e causam patologias humanas ou animais, potencialmente letais, para as quais existem, usualmente, medidas de tratamento e/ou de prevenção. Representam risco se disseminados na comunidade e no meio ambiente, podendo se propagar de pessoa para pessoa. Exemplo: Bacillus anthracis.

Classe de risco 4 (alto risco individual e para a comunidade): inclui os agentes biológicos com grande poder de transmissibilidade por via respiratória ou de transmissão desconhecida. Até o momento, não há nenhuma medida profilática ou terapêutica eficaz contra infecções ocasionadas por estes. Causam
doenças humanas e animais de alta gravidade, com alta capacidade de disseminação na comunidade e no meio ambiente. Essa classe inclui, principalmente, os vírus. Exemplo: Vírus Ebola.

Classe de risco especial (alto risco de causar doença animal grave e de disseminação no meio ambiente): inclui agentes biológicos de doença animal não existente no país e que, embora não sejam obrigatoriamente patógenos de importância para o homem, podem gerar graves perdas econômicas e/ou na produção de alimentos. Exemplo: Achantina fulica (caramujo-gigante-africano trazido para o Brasil para produção e comercialização de escargot).

18
Q

Para a manipulação dos organismos dentro das 5 classes de risco existentes, há um nível de contenção necessário, denominado NÍVEL DE SEGURANÇA, quais são os QUATRO NÍVEIS DE SEGURANÇA?

A

nível 1 de biossegurança ou proteção básica (P1) - Requer procedimentos para o trabalho com microrganismos (classe de risco 1), que, normalmente, não causam doenças em seres humanos ou em animais de laboratório.

nível 2 de biossegurança básica (P2) - Requer procedimentos para o trabalho com microrganismos (classe de risco 2) que sejam capazes de causar doenças em seres humanos ou em animais de laboratório, sem apresentar risco grave aos trabalhadores, à comunidade ou ao ambiente. Trata-se de agentes não transmissíveis pelo ar. Há tratamento efetivo e medidas preventivas disponíveis, dessa forma, o risco de contaminação é pequeno.

nível 3 de biossegurança de contenção (P3) - Requer procedimentos para o trabalho com microrganismos (classe de risco 3) que geralmente causam doenças em seres humanos, ou em animais, e podem representar risco se forem disseminados na comunidade, mas, usualmente, existem medidas de tratamento e prevenção.

nível 4 de biossegurança de contenção máxima (P4) - Requer procedimentos para o trabalho com microrganismos (classe de risco 4) que causam doenças graves ou letais para seres humanos e animais, que são de fácil transmissão por contato individual e casual. Não existem medidas preventivas e de tratamento para esses agentes.

19
Q

Qual o objetivo da contenção no ambiente laboratorial?

A

O objetivo da contenção no ambiente laboratorial é reduzir ou eliminar a exposição da equipe de um laboratório, de outras pessoas e do meio ambiente em geral aos agentes potencialmente perigosos. Esses elementos são divididos em contenção primária e contenção secundária.

20
Q

Qual a diferença entre os elementos de contenção PRIMÁRIA e SECUNDÁRIA?

A

Os equipamentos de segurança também são considerados como barreiras primárias de contenção e, juntamente com as boas práticas em laboratório, visam à proteção dos indivíduos e dos próprios laboratórios, sendo classificados como EPI e EPC. Um exemplo de barreira de contenção bastante utilizada em laboratórios é a cabine de segurança biológica, que é o dispositivo principal utilizado para proporcionar a contenção de borrifos ou aerossóis infecciosos provocados por inúmeros procedimentos microbiológicos.

Já a contenção secundária diz respeito ao planejamento e à construção das instalações do laboratório, de forma a contribuir para a proteção da equipe de trabalho, das pessoas que se encontram fora do laboratório, da comunidade e do meio ambiente contra agentes infecciosos que podem ser liberados acidentalmente do laboratório. As barreiras secundárias incluem, tanto o projeto, como a construção
das instalações e da infraestrutura do laboratório. Essas características do projeto incluem:
Sistemas de ventilação especializados em assegurar o fluxo de ar unidirecionado;
Sistemas de tratamento de ar para a descontaminação ou a remoção do ar liberado;
Zonas de acesso controlado;
Câmaras pressurizadas com entradas separadas para o laboratório ou módulos para isolamento do laboratório.

21
Q

Quais são os três tipos de classes que dividem as cabines de segurança biológica?

A

As cabines de segurança biológica Classe I e II, que possuem a frente aberta, são barreiras primárias que oferecem níveis significativos de proteção para a equipe do laboratório e para o meio ambiente, quando utilizadas com boas técnicas microbiológicas. A cabine de segurança biológica Classe II também fornece uma proteção contra a contaminação externa de materiais (p. ex., cultura de células, estoque microbiológico) que serão manipulados dentro das cabines. A cabine de segurança biológica Classe III é hermética e impermeável aos gases e proporciona o mais alto nível de proteção aos funcionários e ao meio ambiente.

22
Q

Quais são os três elementos de contenção?

A

Práticas e técnicas laboratoriais;
Equipamentos de segurança;
Projeto de instalação.

23
Q

O que diz a Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) 306, sobre o gerenciamento de resíduos?

A

O gerenciamento de resíduos, de acordo com a RDC (Resolução de Diretoria Colegiada) 306, constitui-se por ser um conjunto de normas, condutas e técnicas com o intuito de minimizar a produção de resíduos, proporcionando um encaminhamento seguro, com isso, protegendo a saúde pública, dos trabalhadores e do meio ambiente.

24
Q

Em quais grupos (5), os TIPOS DE RESÍDUOS são divididos?

A

Grupo A – Infectantes: o Grupo A é classificado como resíduo biológico/infectante, que são resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas características de maior virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecção. Os resíduos devem ser acondicionados em sacos brancos, contendo o símbolo universal de risco biológico de tamanho compatível com a quantidade. Exemplos de resíduos tipo A: luvas, toucas, algodão, gases, lençóis descartáveis contaminados com material biológico.

Grupo B – Químicos: Resíduos químicos são aqueles que contêm substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. Enquadram-se nessa categoria os seguintes grupos de compostos: ácidos esfoliantes e suas respectivas embalagens, acetona. Resíduos químicos líquidos não perigosos e soluções aquosas de sais inorgânicos de metais alcalinos e alcalinos terrosos, não contaminados com outros produtos, podem ser descartados diretamente na rede de esgoto, respeitando-se os limites estabelecidos nos decretos estaduais no 8.468/1976 e no 10.755/1997. Resíduos químicos líquidos perigosos são materiais que não foram misturados com outras substâncias e devem ser mantidos nas embalagens originais.

Grupo C – Radioativos: São os resíduos resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos em quantidades superiores ao estabelecido pelo CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear). Estes resíduos devem ser segregados de acordo com a natureza física do material e do radionuclídeos e o tempo necessário para atingir o limite de eliminação conforme a norma do CNEN. Os rejeitos radioativos sólidos devem ser acondicionados em recipientes de material rígido, forrados internamente com saco plástico resistente e identificados com o símbolo internacional de presença de radiação ionizante com demais especificações conforme regulamento. Enquanto os rejeitos radioativos líquidos devem ser acondicionados em frascos de até 2 litros ou em bombonas de material compatível com o líquido armazenado sempre que possível de plástico, resistente, rígidos e estanques com tampa rosqueada, vedante acomodada em bandejas de material inquebrável e com profundidade suficiente para conter, com margem de segurança o volume do total do rejeito. Exemplos: rejeitos radioativos ou contaminados com radionuclídeos, provenientes de laboratórios de análises clínicas, serviço de medicina nuclear e radioterapia.

Grupo D – Comuns: Resíduos comuns são aqueles que não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares. Exemplos: plásticos, papel, papelão e metais que não contenham sujidade biológica. O lixo comum, como o das copas, dos escritórios e também dos laboratórios, desde que não estejam contaminados por produtos químicos, radioativos ou materiais infectantes, devem ser acondicionados em sacos pretos, identificados com etiqueta para resíduo comum.

Grupo E – Perfurocortantes: São materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como: lâminas de barbear, agulhas, seringas com agulhas, ampolas de vidro, pontas diamantadas, lâminas de bisturi e todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório. Todos os materiais, limpos ou contaminados por resíduo infectante, deverão ser acondicionados em recipientes com tampa, rígidos e resistentes à punctura, ruptura e vazamento. Em geral, são utilizadas caixas tipo descartex e descarpack. Conforme orientação da ANVISA, RDC n° 306, de 07 de dezembro de 2004, não é recomendado reencapar nem desacoplar agulhas da seringa para descarte.

25
Q

Quais são os três procedimentos de HIGIENIZAÇÃO DE MATERAIS?

A

Limpeza – processo em que a remoção das sujidades das superfícies e dos objetos é realizada com aplicação de água, detergente e ação mecânica, realizada obrigatoriamente antes da desinfecção e esterilização a fim de se obter melhor eficácia dos processos.
Desinfecção – processo pelo qual a maioria dos microrganismos são destruídos, com exceção dos esporos bacterianos, sendo realizada após a limpeza. Para essa etapa, podem ser utilizados o hipoclorito, o álcool 70%, o formaldeído e os fenóis pro meio da fricção deste na superfície.
Esterilização – processo de destruição de todas as formas de vida microbiana diante da aplicação de agentes químicos ou físicos. Um método bastante utilizado e de grande eficácia na destruição dos microrganismos é a esterilização por temperatura realizada em autoclave.

26
Q

Qual a finalidade das Boas Práticas de Laboratório (BPL)?

A

As boas práticas de laboratório (BPL) têm como finalidade avaliar o potencial de riscos e toxicidade de produtos, objetivando a proteção da saúde humana, animal e do meio ambiente. Outro objetivo é promover a qualidade e a validação dos resultados de pesquisa por meio de um sistema de qualidade aplicado a laboratórios que desenvolvem estudos e pesquisas que necessitam da concessão de registros para comercializar seus produtos e também do monitoramento do meio ambiente e da saúde humana

27
Q

Quais são as cinco categorias dos RISCOS?

A

Riscos químicos, riscos físicos, riscos ergonômicos, riscos de acidentes e riscos biológicos.