Úlceras crônicas de MMII Flashcards

1
Q

Etiologia mais frequente de Úlceras em MMII?

A

Insuficiência Venosa Crônica.

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2
Q

As úlceras crônicas de MMII tem etiologia mais frequente em patologias ______(arteriais/venosas).

A

Venosas.

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3
Q

Fatores de risco para úlceras venosas de MMII? (13)

A
  1. HF de varizes;
  2. Sexo Feminino;
  3. Idade Avançada;
  4. Obesidade + sedentarismo;
  5. Gestação;
  6. Ortostatismo prolongado;
  7. Prensa abdominal recorrente;
  8. Tabagismo;
  9. Trauma;
  10. TVP;
  11. Sd. Cockett;
  12. Massas pélvicas;
  13. Malformações venosas e fístulas AV congenitas/adquiridas.
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4
Q

Fatores fisiopatológicos da insuficiência venosa crônica? (3)

A
  1. Fragilidade parietal venosa;
  2. Insuficiência Valvar venosa;
  3. Hipertensão venosa crônica.
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5
Q

Quadro clínico típico da Insuficiência Venosa crônica? (9)

A
  1. Dor em peso ou queimação nos MMII.
  2. Sensação de Cansaço nos MMII;
  3. Piora do quadro quando em ortostatismo; Melhora à deambulação.
  4. Pior ao final do dia; Melhora com elevação dos membros.
  5. Edema frio, mole e depressível, pior ao fim do dia;
  6. Edema com topografia típica perimaleolar, poupando o dorso do pé (caso ausência de linfedema);
  7. Pode ser simétrico ou assimétrico (TVP ou Cockett);
  8. Hiperpigmentação por deposição de hemossiderina que evolui para eczeme de estase.
  9. Alterações tróficas e evolução para úlceras.
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6
Q

Características do Eczema de Estase? (5)

Está frequente em patologias venosas ou arteriais?

A
  1. Hiperpigmentação;
  2. Hiperemia;
  3. Descamação;
  4. Xerose;
  5. Prurido.

Comum em insuficiência venosa.

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7
Q

Quadro clínico da Insuficiência venosa crônica grave? (5)

A
  1. Eczema de Estase;
  2. Atrofia Branca ou Lipodermatoesclerose;
  3. Edema duro;
  4. Pele fibrótica + rarefação de vasos capilares;
  5. Ulceração venosa.
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8
Q

Características da Úlcera venosa ? (4)

Quais possíveis complicações? (4)

A
  1. Localizada, tipicamente, em maléolo medial (pode ser em bota, caso pós trombótica);
  2. Borda elevada e mal delimitada;
  3. Fundo Granuloso e Exsuldativo;
  4. Pulso distais presentes;

Complicações :

  1. Celulite;
  2. Erisipela;
  3. Linfagite;
  4. Dor crônica.
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9
Q

Qual a classificação clínica usada para avaliação de insuficiência venosa crônica?

A

CEAP C.

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10
Q

Qual a recomendação de avaliação complementar quando suspeita de úlceras venosas crônicas?

A

USG Dupplex Scan Venoso

Não há recomendação de avaliação laboratorial ou cultura da úlcera de imediato;

Apenas quando úlcera refratária ao tratamento em 4-6 semanas, é recomendada Biópsia da lesão.

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11
Q

Exame padrão ouro para diagnóstico de Insuficiência venosa crônica?

O pior prognóstico do quadro está relacionado com o comprometimento de qual sistema venoso?

A

USG Dupplex Scan Venoso - Veias superficiais, profundas e perfurantes.

Sistema venoso profundo.

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12
Q

Conduta caso suspeita de insuficiência venosa crônica e Doppler Inconclusivo ?

A

Pletismoflebografia.

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13
Q

Tratamento da insuficiência venosa crônica/úlcera venosa? (5)

A
  1. MEV;
  2. Terapia compressiva;
  3. Flebotônicos, Analgésicos, Emolientes e Corticóides. ATB apenas quando evidência clínica de infecção;
  4. Manejo invasivo : Polidocanol (Espuma) ou Ablação por Laser;
  5. Cirurgia : Ressecção de colaterais, ligadura ou safenectomia.
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14
Q

Fatores de Risco para DAOP? (8)

*DAOP : Doença arterial obstrutiva periférica crônica

A

Mesmos fatores de risco da doença aterosclerótica.

  1. Tabagismo - Principal;
  2. Dislipidemia;
  3. HAS;
  4. DM;
  5. Obesidade;
  6. Sedentarismo;
  7. Sexo masculino;
  8. Idade avançada.
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15
Q

Qual a fisiopatologia da doença arterial periférica obstrutiva crônica?

A

Formação de placas ateroscleróticas que estenosam, progressivamente, a luz do vaso, gerando quadro de insuficiência vascular.

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16
Q

Quadro clínico típico da Doença arterial obstrutiva periférica? (9)

A
  1. Claudicação intermitente : Dor funcional e fraqueza quando maior demanda metabólica do músculo. Intensidade progressiva e relacionada ao grau de demanda;
  2. Atrofia muscular;
  3. Pele seca, brilhante e alopécia;
  4. Espessamento ungueal;
  5. Pulsos ausentes e TEC reduzido;
  6. Temp. baixa;
  7. Alterações tróficas nos angiossomas respectivos (região irrigada por determinada artéria).
  8. Alterações neurológicas;
  9. Úlceras - Podem surgir por traumas com cicatrização deficitária ou porções terminais de determinada irrigação arterial com estenosa avançada.
17
Q

Localização típica das úlceras por DAOP?

A
  1. Maleolo Lateral;
  2. Áreas de Pressão;
  3. Pododáctilos;
  4. Pré-tibial.
18
Q

Como é feita a classificação das úlceras venosas segundo CEAP C? (7)

A
  1. C1 - Teleangiectasias (vasos intradéremicos > 1mm) e coroa Flebectásica. Não elevam a pele;
  2. C2 - Veias varicosas, > 3mm de Diametro, salientes na pele;
  3. C3 - Edema frio, mole e depressível sem dermatopatias. É consequência da hipertensão venosa;
  4. C4a - Acúmulo de Hemossiderina na pele + deposição de fibrina e melanogenese, além das alterações anteriores.
  5. C4b - Lipodermatoesclerose /Atrofia Branca;
  6. C5 - Úlcera venosa prévia, já cicatrizada;
  7. C6 - úlcera venosa ativa.
19
Q

A partir de qual classe CEAP C iniciam as alterações de pele?

A

CEAP C4a

20
Q

Diagnóstico diferencial da insuficiência venosa crônica CEAP C4?

Como diferencia-la desse diagnóstico?

A
  1. Flebite/Celulite;
  2. A úlcera venosa não cursará com febre, adenopatia ou leucocitose.
21
Q

Aspecto típico das úlceras por DAOP? (4)

A
  1. Borda bem delimitada e baixa;
  2. Base com granulação pálida ou capa necrótica;
  3. Seca;
  4. Muito dolorosa.
22
Q

Complicações da úlcera arterial? (2)

A
  1. Infecção da úlcera ⇢ Osteomielite;
  2. Amputação.
23
Q

Quais os possíveis resultados do ITB e seus respectivos significados para o médico? (4)

A
  1. > 1,4 : Calcificação vascular;
  2. 0,9 a 1,4 : Valor normal.
  3. < 0,9 : Obstrução vascular. Quando < 0,5 = isquemia crítica;
  4. Pode estar falsamente aumentado em idosos, DM, e renais crônicos
24
Q

Quando utilizamos o IPB?

Qual é mais acurado? ITB ou IPB?

A

Quando úlceras lesões tróficas porém, ITB normal.

IPB é mais acurado.

25
Q

O que a Classificação WIFI avalia? (3)

A

Avalia o risco de amputação e beneficio com revascularização :

  1. Wound / Ferida;
  2. Isquemia;
  3. Foot Infection.
26
Q

Quais exames são utilizados para diagnóstico e preparação cirúrgica de DAOP? (3)

Qual o padrão ouro?

A
  1. USG-Doppler arterial;
  2. AngioTC/ AngioRM;
  3. Arteriografia - Padrão ouro.
27
Q

Aspectos da úlcera por angiopatia diabética?

A
  1. Base profunda com tecido de granulação;
  2. Circundada por calosidade;
  3. No geral, não dolorosa;
  4. Associada a Xerose, fissuras e perda da sensibilidade;
  5. Atrofia de pele e músculos;
  6. Edema quente.
  7. Pulsos podem estar aumentados ou diminuídos.
28
Q

Aspecto da úlcera microangiopática hipertensiva/ de Matorell? (5)

A
  1. Localizada no Maleolo Lateral ou sobre tendão de Aquiles;
  2. Borda cianótica e bem delimitada;
  3. Base pálida ou necrótica;
  4. Dolorosa;
  5. Pulsos presentes e membro bem perfundido.