TUMORES RENAIS Flashcards

1
Q

Qual a incidência de tumores renais malignos em adultos?

A

Correspondem a 3% dos cânceres
em adultos e são a décima causa de morte por tumores
malignos neste grupo populacional nos EUA.

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2
Q

Qual o percentual de malignidade dos tumores corticais renais? Qual o tipo mais comum, de onde se origina, e quais são as suas 7 classificações?

A
  • Em termos gerais (independentemente do tamanho), cerca de 80% dos tumores corticais renais são malignos.
  • CCR são os mais comuns.
  • Originários dos túbulos renais
  • De células claras, papilífero, cromófobo, de duetos coletores, medular, sarcomatoide e não classificados.
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3
Q

A hereditariedade ou predisposição genética está relacionada aos tumores renais?

A

Sim, mas corresponde a menos de 4% dos TR. Nesses casos, 4 situações são mais comuns: a multifocalidade, a bilateralidade, a história familiar e o acometimento de jovens.

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4
Q

Quais são os fatores de risco e os de proteção relacionados aos CCR?

A
  • Obesidade, hipertensão, tabagismo e alterações do gene de Von I-Iippel-Lindau (91 % dos casos esporádicos de CCR).
  • Consumo de frutas e vegetais é descrito como fator protetor.
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5
Q

Quais são os 4 fatores que diferenciam os subtipos de CCR?

A

Anomalias genéticas, achados histopatológicos, comportamento tumoral, e resposta terapêutica.

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6
Q

Quais são os 4 tipos de TR malignos no adulto?

A

CCR (mais comum), Metástases, linfomas e os sarcomas.

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7
Q

Qual o sexo e idade de maior incidência do CCR?

A

Ocorrem mais frequentemente em homens, da 6ª à
8ª década de vida.

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8
Q

O dx de tumores renais tem sido realizado com mais frequência e mais precocemente atualmente. Quais são os 3 motivos qua justificam isto?

A

Aumento da realização rotineira e do número de exames de imagem (US, TC e RNM), além da melhora
técnica desses exames.

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9
Q

O diagnóstico de TR tem sido realizado com mais frequência e mais precocemente. Quais são os 3 motivos que justificam isso?

A

Aumento do número de exames de imagem (US, TC e RNM), realização rotineira, e melhora técnica desses exames,

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10
Q

Qual o percentual de TR descobertos incidentalmente? Qual o fator prognóstico mais importante desses tumores?

A
  • Cerca de 70% , maioria é diagnosticada em estágio
    precoce, quando ainda são localizados.
  • Estágio ao diagnóstico, sendo a sobrevida de até 60% quando incluímos todos os estágios.
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11
Q

Cite 5 tipos de tumores renais benignos.

A

Lesões da cápsula renal, adenomas, angiomiolipomas, tumores vasculares e tumores mesenquimais.

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12
Q

A Urografia Excretora é exame de escolha para o dx de tumores renais? Pq? E a radiografia tem alguma utilidade?

A
  • Já foi, mas após o advento da US e TC, tornou-se obsoleta.
  • Pois uma lesão renal muitas vezes só é caracterizada na UE quando apresenta grandes dimensões ou envolve cálices.
  • Podemos, algumas vezes, caracterizar calcificações em uma massa renal, que deve ser considerada maligna até ser provado o contrário.
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13
Q

Como os CCR são observados ao US? Podem confundir com outra patolgia (DDx)? Qual a conduta nesses casos?

A

Podem ser hipo, iso ou hiperecogênicos quando comparados ao parênquima renal adjacente.

  • Sim, 20 a 50% dos pequenos CCR são hiperecogênicos similar ao dos angiomiolipomas.
  • Em casos de dúvida, uma TC ou RM deve ser realizada para melhor esclarecimento.
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14
Q

Quais são as 3 vantagens no uso da TC na hipótese de Lesões Renais?

A
  • Avalia a densidade e vascularização de uma lesão renal - Alta acurácia na diferenciação de cistos e lesões sólidas.
  • Estadiamento e determinação de melhor terapêutica
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15
Q

Para alguns autores, qual o melhor método de imagem para caracterizar e estadiar lesões renais? Qual o papel do radiologista?

A

RNM.

  • Não se limitar apenas à detecção de nódulos e à tentativa de diferenciar entre lesões benignas
    e malignas, mas também incluir a descrição da
    extensão (locorregional e a distância) da doença para que seja realizado um melhor planejamento terapêutico.
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16
Q

Quais são os melhores métodos para a detecção/caracterização de lesões renais?

A

TCMD e a RNM.

17
Q

Uma TC dedicada a avaliação renal deve incluir quantas fases? Quais são elas, com que tempo são obtidas e qual objetivo de cada uma? Quantos ml de contraste são necessários? Qual a espessura do corte?

A
  • 4 fases
  • 1) Fase pré-contraste: detecta calcificações, gordura e serve de parâmetro para avaliar o realce da lesão, confirmando sua natureza sólida.

2) Fase corticomedular: 40s após contraste, demonstra claramente a diferenciação do córtex
(com grande realce) da medula (ainda hipoatenuante). Atenção: Pequenos CCR = córtex renal e tumores mais centrais e hipovascularizados = medula renal. Os vasos renais são bem avaliados nessa fase.

3) Fase Nefrográfica: 90 a 120 segundos após contraste, realce homogêneo do parênquima renal e detectamos eventuais pequenos nódulos.
4) Fase Tardia: Após 5 a 7 minutos, avaliamos a relação anatômica da lesão com o sistema coletor renal, bem como o eventual envolvimento dos cálices e pelves renais.
- 1,5 a 2 mL/kg de contraste, administrados a 3 a 4 mL/s por segundo.
- 0,5 mm, com posterior reconstrução de 3 mm tanto na fasepré quanto na fase pós-contraste

18
Q

Quais são as 3 desvantagens da RM frente a TCMD na avaliação de lesões renais? E qual a sua principal vantegem?

A
  • É mais demorado, mais complexo de ser realizado e mais suscetível a artefatos.
  • Apresenta diversas vantagens relacionadas à maior capacidade de diferenciação tecidual (resolução de contraste).
19
Q

Quais são as contra indicações do gadolínio na investigação de lesões renais? Cite 3 indicações da RNM

A

Pctes c/ insuficiência renal aguda
ou insuficiência renal crônica com cleareance de creatinina < 30 mL/min (inclusive em pacientes dialiticos).

-Jovens, gestantes e para aqueles que necessitem de exames de controle frequentes (síndromes hereditárias
x radiação ionizante).

20
Q

Quais são os tumores renais benignos mais comuns,
compostos por quantidades variáveis de
tecido adiposo maduro, vasos sanguíneos dismórficos e músculo?

A

Angiomiolipomas (AML)

21
Q

Qual o tumor renal beigno que representa cerca de 1 % dos tumores renais operados, ocorrem esporadicamente (50 a 70% dos casos, únicos, mulheres (4:1),4ª à 6’ década) ou relacionados a esclerose tuberosa (30 a 50% dos casos, múltiplos, H = M e surge em idade mais precoce)?

A

Angiomiolipoma

22
Q

Qual o tumor renal benigno que é geralmente assintomático, mas pode
apresentar sintomas como dor, hernatúria macroscópica, anemia e hipertensão?

A

AML

23
Q

Qual a complicação mais temida dos AML?

A

Sangramento. Risco aumenta em tumores com mais de 4 cm ou quando existem aneurismas intratumorais com mais de 0,5 cm.

24
Q

Lesões hiperecogênicas ao US podem ser AML?

A

Sim, porém este aspecto também pode ser visto em alguns tumores malignos, sendo necessária TC ou RM para confirmação diagnóstica.

25
Q

Qual o Dx? Descreva a lesão.

A

A gordura macroscópica dos AML é caracterizada na TC como áreas de atenuação inferior a -10 UH (Fig. 4-2).

26
Q

Qual o dx? Descreva a lesão. Quais são as sequências para o dx mais fidedigno de AML?

A

Áreas de gordura intratumorais têm características
de sinal semelhantes à gordura presente em outros órgãos e sinal mais alto que o parênquima renal nas sequências ponderadas em T1. Tais sequências ponderadas em T1 “dentro e fora de fase”, identificam AML especialmente quando subcentimétricos, com a caracterização do artefato de tinta da Índia na interface da gordura com o parênquima renal normal (Fig. 4-3).

  • Sequências realizadas antes e após a supressão de gordura.
27
Q

Qual o nome do TRB que ocorre em até 5% dos casos, podem ser confundidos com qualquer outro tumor renal sólido, são compostos por maior quantidade de músculo e apresentam discreta hiperatenuação espontânea na TC s/contraste. Já à RM, têm sinal baixo e homogêneo nas sequências ponderadas em T2? Como diferenciamos ele de tumor maligno?

A
  • AML com minima gordura, os chamados AML “pobresem gordura’’, . Esses
  • Presença de necrose central favorece o diagnóstico de CCR, assim como calcificações.O tipo de realce não ajuda na diferenciação. Alguns autores relataram que os AML tendema apresentar realce do tipo progressivo, enquanto os CCR geralmente apresentam “lavagem” precoce do contraste.
28
Q

Qual o dx? Descreva a lesão.

A

Oncocitoma. Tanto pela TC quanto pela RNM os achados são variados e não específicos. Apresentam-se como lesões redondas e bem definidas, com hipossinal nas sequências ponderadas em T1 e hipersinal nas sequências ponderadas em T2 em relação ao córtex renal (Fig. 4-4).

29
Q

Cicatriz central é uma característica específica dos oncocitomas?

A

Não. A cicatriz central (quando presente) apresenta realce tardio e hipersinal nas sequências ponderadas em T2, mas devemos lembrar que tumores renais malignos podem apresentar cicatriz central com aspecto de
imagem semelhante.

30
Q

Qual o nome do TRB descritos primeiramente por Zippel em 1942, correspondem a cerca de 5% das massas
renais sólidas, multicêntricos ou bilaterais, usualmente assintomáticos,incidentais em exames, alguns pacientes podem apresentar hematúria, dor lombar ou massa palpáve?

A

Oncocitoma

31
Q

Qual o TRB que se origina da musculatura lisa, raros, originários da cápsula renal (localização mais comum), da muscular da pelve renal ou da musculatura lisa dos vasos da cortical, são pequenos e assintomáticos?

A

Leiomioma

32
Q

Qual o dx? Descreva a lesão.

A

Leiomioma. Lesões periféricas, circunscritas, hiperatenuantes na TC sem contraste e com realce homogêneo e progressivo.

Pela RNM apresentam hipossinal homogêneo nas sequências ponderadas em T1 e em T2, também com realce homogêneo e progressivo (Fig. 4-5).

33
Q

Qual o dx? Descreva a lesão.

A

Leiomioma. Lesões periféricas, circunscritas, hiperatenuantes na TC sem contraste e com realce homogêneo e progressivo.

Pela RNM apresentam hipossinal homogêneo nas sequências ponderadas em T1 e em T2, também com realce homogêneo e progressivo (Fig. 4-5).

34
Q

Quais são os tumores mais comuns dos túbulos renais, que apresentam arquitetura papilífera ou tubular de baixo grau nuclear, variam de 1 a 5 mm, e devido às suas diminutas dimensões geralmente não são diagnosticados por imagens?

A

Adenomas Papilíferos

35
Q
A