trypanossoma cruzi Flashcards
Formas evolutivas do Trypanossoma
.) Tripomastigota: é a forma evolutiva típica e infectante do Trypanosoma, presente no sangue ou nos tecidos do hospedeiro vertebrado. Ela possui um corpo longo e delgado, com um flagelo que se estende da extremidade anterior do corpo até a membrana ondulante, que a ajuda a se mover;
.) Amastigota: é a forma evolutiva encontrada no interior das células do hospedeiro vertebrado, principalmente nas células do sistema fagocitário mononuclear. Ela é achatada, sem flagelo e possui um núcleo e uma organela chamada cinetoplasto, responsável pela produção de energia.
.) Epimastigota: é uma forma intermediária do Trypanosoma, encontrada em insetos vetores, como a mosca Tsé-Tsé. Ela é mais curta que a tripomastigota e possui um flagelo que se estende desde o meio do corpo até a membrana ondulante. Os epimastigotas se multiplicam no tubo digestivo do inseto vetor, transformando-se em tripomastigotas infectantes.
As formas evolutivas do Trypanossoma
.) Amastigota: forma intracelular que se multiplica no hospedeiro vertebrado
.) Epimastigota: forma extracelular que se multiplica no hospedeiro invertebrado
.) Tripomastigota: estrutura infectante para um novo hospedeiro
Ciclo Biológico do T. Cruzi no hospedeiro vertebrado e invertebrado
O ciclo biológico do Trypanosoma cruzi no hospedeiro invertebrado começa quando a forma tripomastigota metacíclica é eliminada nas fezes do vetor, geralmente uma espécie de triatomíneo, durante a alimentação sanguínea.
As formas tripomastigotas infectantes entram no corpo do hospedeiro vertebrado através de lesões na pele ou mucosas e penetram nas células do sistema fagocítico mononuclear.
No interior dessas células, os tripomastigotas se multiplicam e diferenciam em formas amastigotas, que se reproduzem assexuadamente por divisão binária.
Após a multiplicação intracelular, as formas amastigotas se transformam novamente em tripomastigotas, rompendo as células infectadas e invadindo a corrente sanguínea.
No hospedeiro invertebrado, os tripomastigotas circulantes são capturados pelas células do sistema fagocítico do intestino posterior do vetor, onde se diferenciam em epimastigotas e se multiplicam por divisão binária.
Os epimastigotas se multiplicam no intestino posterior do vetor e se diferenciam em tripomastigotas metacíclicos, que se alojam nas glândulas salivares do vetor, ficando prontos para serem transmitidos para um novo hospedeiro vertebrado durante a próxima alimentação sanguínea.
Patogenia da fase aguda e fase crônica da doença de chagas
.) A fase aguda da doença de Chagas é frequentemente assintomática ou pode apresentar sintomas semelhantes aos de outras infecções virais. Em alguns casos, pode haver sintomas mais graves, como miocardite, hepatite, esplenomegalia e meningite. A fase aguda pode aprensentar o sinal de Romana que consiste em edema palpebral unilateral ou bilateral. É caracterizado por um inchaço na pálpebra superior e/ou inferior que ocorre na fase aguda da doença, devido à inflamação dos gânglios linfáticos perioculares, causada pela entrada do parasita
.) Após a fase aguda, a maioria dos pacientes entra em uma fase crônica assintomática, que pode durar décadas. Durante essa fase, o parasita permanece no organismo, de forma latente, principalmente no coração e no trato gastrointestinal, onde pode causar danos significativos e potencialmente fatais ao longo do tempo. Os sintomas cardíacos incluem arritmias, insuficiência cardíaca e dilatação do coração, enquanto os sintomas gastrointestinais incluem constipação, dor abdominal e dificuldade para engolir
profilaxia doença de chagas
A profilaxia da doença de Chagas envolve principalmente medidas de prevenção da transmissão do parasita Trypanosoma cruzi.
.) utilização de inseticidas para controlar a população de vetores transmissores (como os triatomíneos)
.) a melhoria das condições habitacionais (como a construção de casas com paredes de alvenaria e telhados adequados)
.) controle de fontes de alimentos que possam estar contaminadas com fezes de triatomíneos.
.) Outras medidas de prevenção incluem a triagem de doadores de sangue e órgãos, a realização de transfusões sanguíneas com sangue previamente testado para T. cruzi e a prevenção da transmissão vertical (da mãe para o filho durante a gestação). Não há vacina disponível para prevenir a doença de Chagas.
Epidemiologia doença de chagas
A grande maioria dos casos ocorrem nas Américas.
no brasil acontece em maior quantidade no nordeste do pais e em áreas rurais dos demais estados.
No resto do mundo, não existe transmissão vetorial, mas há casos que se deram por transfusão sanguinea ou transplante de órgãos onde os doadores eram imigrantes de paises americanos.
No brasil, a triagem e testagem do sangue acusam a presença de chagas e por isso, esse tipo de transmissão não ocorre com frequência.