traumatologia Flashcards

1
Q

classificação jurídica
Por sua gravidade

A

– Leve
– Grave
– Gravíssima

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2
Q

classificação jurídica
Por sua natureza

A

– Violenta (acidente, suicídio, homicídio)

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3
Q

pena para lesão corporal leve

A

Caput – ofender a integridade corporal ou a saúde de
outrem
Pena: detenção de 3 meses a 1 ano

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4
Q

Lesão corporal seguida de morte

A

se resulta morte e as circunstâncias evidenciam
que o agente não quis o resultado, nem assumiu o risco
de produzi-lo
Pena: reclusão de 4 a 12 anos

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5
Q

Determinar a classificação jurídica das lesões corporais e as
penalidades aplicáveis
* Quesitos

A
  1. Há ofensa à integridade corporal ou à saúde do paciente?
  2. Qual instrumento ou meio que produziu a ofensa?
  3. Houve emprego de veneno, fogo, explosivo, tortura ou outro meio insidioso
    ou cruel ou de que podia resultar perigo comum? (art. 61, inciso II, letra “d”
    do CP)
  4. Resultou incapacidade para as ocupações habituais por mais de 30 dias?
  5. Resultou perigo de vida?
  6. Resultou debilidade permanente de membro, sentido, ou função? Ouve
    aceleração de parto?
  7. Resultou perda de membro, sentido ou função ou ainda incapacidade
    permanente para o trabalho ou enfermidade incurável ou deformidade
    permanente? Ou aborto?
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6
Q

Energias de ordem mecânica

A

envolve a cinética

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7
Q

Energias de ordem física

A

térmica, eletricidade

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8
Q

Energias de ordem química

A

cáusticos e venenos

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9
Q

Energias de ordem físico-química

A

asfixias

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10
Q

Energias de ordem bioquímica

A

infecções, inanições

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11
Q

Energias de ordem biodinâmica

A

– choques

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12
Q

LESÕES PRODUZIDAS POR
INSTRUMENTOS PERFURANTES

A

Aquele que um das dimensões predomina sobre as outras e é capaz de produzir lesão punctória
- exemplo chave de fenda, quebra gelo

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13
Q

caracteristica de lesão perfurantes

A

Mecanismo de ação – atua por pressão através da ponta e afastamento das fibras do tecido

  • Lesão punctória – características
    Forma circular ou ovalar
    Forma de ponto
    Trajeto em túnel estreito
    Sangra pouco externamente, mas o sangramento interno pode ser
    intenso
    Bordas regulares
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14
Q

LESÕES PRODUZIDAS POR
INSTRUMENTOS CORTANTES

A
  • Instrumento que atuando linearmente sobre a pele ou
    sobre os órgãos, produz ferida incisa
  • Mecanismo – deslizamento sobre os tecidos
  • exemplo gilete, bisturi
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15
Q

caracteristica de lesão cortante

A
  • Lesões incisas – características
    Bordas regulares
    Hemorragia abundante
    Mais superficial nas extremidades e profunda no mediano
    Presença de cauda de escoriação
    Extensão > profundidade
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16
Q

Lesões de defesa

A

nos embates corporais a vítima tenta proteger-se, dando os braços e as pernas ao
instrumento.
Mais comuns no antebraço, mãos e
dedos. Podem aparecer nos suicidas, que ferem a si mesmos por imperícia ou
excitação do momento.

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17
Q

LESÕES PRODUZIDAS POR
INSTRUMENTOS CONTUNDENTES

A
  • Todo instrumento ou objeto rombudo capaz de
    agir traumaticamente sobre o organismo.
    Podem ser considerados objetos em geral –
    pau, pedra, cassetete, cadeira, armas naturais
    (mão, pé, cotovelos).
    Lesões em acidentes de trânsito.
  • Lesões variadas e multifacetárias
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18
Q

caracteristica de lesão contudentes

A

Feridas contusas – características
Forma estrelada, sinuosa ou retilínea
Bordas irregulares, escoriadas, equimosadas
Fundo irregular
Vertentes irregulares
Presença de pontes de tecido íntegro
Pouco sangrantes
Retração das bordas da ferida

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19
Q

Rubefação

A

macha avermelhada, efêmera e fugaz.
Resultado de alteração vasomotora da região atingida. Desaparece em minutos a horas
- lesão contundente

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20
Q

Escoriação

A

– lesão mais acentuada que a rubefação, onde há perda da epiderme, não penetrando na derme. Vulgarmente chamada de arranhão
- lesão contundente

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21
Q

Equimose

A

extravasamento de sangue nas malhas do
tecido, geralmente sobre a pele a qual muda sua tonalidade
Início Avermelhada
3 – 6 dias Azulada
7 – 12 dias Esverdeada
13 – 20 dias Amarelada

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22
Q

Hematoma

A

extravasamento de sangue de um vaso
calibroso, descolando a pele e afastando a trama de tecidos
de áreas circunvizinhas

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23
Q

Bossa sanguínea

A

diferencia-se do hematoma por
apresentar-se sobre uma superfície óssea, com saliência na
superfície cutânea

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24
Q

LESÕES PRODUZIDAS POR
INSTRUMENTOS CONTUNDENTES
* ENCRAVAMENTO

A

determinado por instrumento de grande
eixo longitudinal, transfixando o corpo, provocando lesão
extensa

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25
LESÕES PRODUZIDAS POR INSTRUMENTOS CONTUNDENTES * EMPALAMENTO
penetração de objeto de eixo longitudinal, na maioria das vezes, longo e delgado, através da região anal/perineal. Deve-se diferenciar da introdução voluntária de corpos estranhos pelo ânus
26
LESÕES PRODUZIDAS POR INSTRUMENTOS CONTUNDENTES * LESÕES POR PRECIPITAÇÃO
afetam vísceras internas de forma grave, roturas internas, fraturas ósseas.
27
LESÕES PRODUZIDAS POR INSTRUMENTOS PÉRFURO-CORTANTES
* Provocados por instrumentos de ponta e gume – faca, peixeira, canivete, espada, punhal... * Possuem mecanismo misto – com a ponta, perfura, e com a borda afiada, corta os planos superficiais e profundos. Agem por pressão e secção.
28
caracteristica de lesão PÉRFURO-CORTANTES
* Lesão pérfuro-incisa Bordas regulares Forma em botoeira – ângulo agudo e dorso circular espesso Forma estrelada Forma tringular
29
LESÕES PRODUZIDAS POR INSTRUMENTOS CORTO-CONTUNDENTES
Instrumentos que agem por meio de um gume, mas influindo na produção da lesão o peso do instrumento ou a força de quem os maneja, o que por sua vez aumenta o poder de penetração da face cortante
30
caracteristica de lesão CORTO-CORTANTES
Feridas corto-contusas – forma é variável, dependendo da região atingida, da inclinação do instrumento, largura e peso da arma, força de quem empunha e de lâmina afiada ou cega. Em geral são mais graves, mais extensas, mais profundas. * Se lâmina afiada – ferida regular, distinguindo-se da incisa pela profundidade * Se lâmina cega – ferida de bordos irregulares, sinais de contusão e dilaceração dos tecidos.
31
LESÕES PRODUZIDAS POR INSTRUMENTOS CORTO-CONTUNDENTES Degolamento
na região do pescoço, posteriormente (de trás pra frente), sem separação da cabeça do corpo.
32
LESÕES PRODUZIDAS POR INSTRUMENTOS CORTO-CONTUNDENTES Esgorjamento
na parte anterior do pescoço (de frente pra trás ou anterolateralmente), sem separação da cabeça
33
LESÕES PRODUZIDAS POR INSTRUMENTOS PÉRFUROCONTUNDENTES
* Instrumentos que, por sua ação vulnerante, provocam inicialmente uma distensão do tegumento (contundindo-o) e, na medida em que a elasticidade máxima da pele é superada, perfura-o. * Exemplo – arma de fogo
34
LESÕES PRODUZIDAS POR INSTRUMENTOS PÉRFURO-CONTUNDENTES
* Arma de fogo * FERIDA DE ENTRADA – em geral tem bordas invertidas e regulares. São menores que o orifício de saída (quando existe) e sangra menos * Efeitos do disparo Primários – por ação mecânica do projétil Secundários – por ação dos componentes do cone de dispersão
35
FERIMENTO DE ENTRADA NOS TIROS A CURTA DISTÂNCIA
Em geral, arredondados e elípticos, dependendo da incidência do projétil. Bordas invertidas.
36
ANEL DE FISCH
composto pelos halos de escoriação e de enxugo, sendo inerente apenas à ferida de entrada, e segundo alguns autores, também expressa sinal de vitalidade. Entretanto, nem sempre esses dois halos encontram-se juntos na ferida de entrada
37
Zona de chamuscamento – (zona de chama ou zona de queimaruda)
aparece pela ação dos gases superaquecidos ou dos grânulos de pólvora queimados, provocando queimaduras
38
Zona de esfumaçamento –
deposição dos elementos pulverulentos da pólvora em torno da ferida de entrada. Pode ser facilmente removido pela lavagem da pele
39
Zona de tatuagem
resulta da incrustação de grânulos de pólvora no tecido, nos disparos efetuados de perto. Quanto maior a distância, mais ampla e rarefeita será
40
Tiro à queima-roupa
haverá atuação da chama de boca da arma, além dos gases de escape superaquecidos. Teremos zonas de chamuscamento, esfumaçamento, tatuagem, e os halos provocados pelo projétil
41
Tiro de curta distância
o alvo encontra-se ainda a distância de ser atingido pelos elementos do cone de dispersão. Além dos halos provocados pelo projétil, terá ainda zonas de esfumaçamento e tatuagem
42
Tiro de longa distância
haverá a presença dos halos provocados pelo projétil, não havendo as zonas atinentes aos elementos figurados, ou seja, o alvo encontra-se além do limite de atuação dos elementos do cone de dispersão
43
Ferida em “boca de mina” ou câmara de mina de Hofmann ou ferida estrelar ou em golpe de mina ou em “boca de jarro” ou “crateriforme”
geralmente, tiros efetuados na cabeça, consequentemente, com uma superfície óssea rígida subjacente
44
Sinal de Benassi
deposição de fuligem (pólvora completamente comburida) na tábua óssea externa do crânio
45
Sinal de Puppe-Werkgartner
choque da pele com a boca da arma, provocando queimadura/escoriação que simula a fronte do ferrolho ou a extremidade distal do cano da arma
46
Sinal do funil de Bonnet
nos tiros na cabeça, quando o projétil penetra a tábua óssea, deixa cunhada uma fratura de entrada, geralmente circular ou oval, de geometria cônica, tendo a base voltada para a tábua interna, lembrando um funil. O raciocínio é oposto na fratura de saída
47
Ferida em SEDENHO
ou ferida contusa, provocada pela passagem tangencial do projétil à superfície corporal
48
ferida de saida
Dimensões maiores que a ferida de entrada Bordas evertidas Forma irregular ou em fenda, na maioria dos casos Falta, habitualmente, halo de escoriação Falta de halo de enxugo Sinal de Romanese – halo de equimose
49
ENERGIAS DE ORDEM FÍSICA * TEMPERATURA Frio
Geralmente acidentais Necessário o estudo do ambiente e fatores pessoais (faixa etária, álcool, inanição, depressão...) Geladuras
50
Geladura 1ºgrau
palidez ou rubefação e aspecto anserino da pele
51
Geladura 2ºgrau
eritema e formação de bolhas ou flictenas de conteúdo claro ou hemorrágico
52
Geladura 3ºgrau
necrose dos tecidos moles com formação de crostas enegrecidas aderentes e espessas
53
Geladura 4º grau
gangrena ou desarticulação
54
ENERGIAS DE ORDEM FÍSICA * TEMPERATURA Calor difuso
Insolação – exposição direta aos raios solares Intermação – decore do excesso de calor ambiental, lugares mal-arejados, sugerindo geralmente forma acidental
55
QUEIMADURAS – CLASSIFICAÇÃO DE HOFFMAN 1º GRAU
Eritema simples, afetando a epiderme. Não produz cicatrizes. Sinal de Christinson (eritema, edema e dor)
56
QUEIMADURAS – CLASSIFICAÇÃO DE HOFFMAN 2º GRAU
Além do eritema, apresentam-se flictenas ou vesículas (líquido seroso, amarelo-claro, rico em albuminas e cloretos – sinal de Chambert)
57
QUEIMADURAS – CLASSIFICAÇÃO DE HOFFMAN 3º GRAU
Incide até planos musculares. Coagulação necrótica dos tecidos. Depois de algum tempo, são substituídos por outros tecidos de granulação formados por cicatrizes de segunda intenção.
58
QUEIMADURAS – CLASSIFICAÇÃO DE HOFFMAN 4º GRAU
Carbonização de tecidos.
59
ENERGIAS DE ORDEM FÍSICA * ELETRICIDADE
Natural ou cósmica Fulminação – quando age letalmente sobre o homem Fulguração – quando apenas provoca lesões corporais
60
Sinal de Lichtenberg (marcas queraunográficas)
lesões externas de aspecto arboriforme, procedentes de fenômenos vasomotores, podendo desaparecer com a sobrevivência. Surge de 1h depois da descarga e desaparece gradualmente em torno de 24h
61
ELETRICIDADE Artifical ou industrial – efeitos sobre o corpo
Inibição do centro respiratório - > 1200 volts Fibrilação cardíaca – média de 120 volts Tetanização e asfixia – entre 120 e 1200 volts
62
Marca elétrica de Jellineck
lesão de pele, de forma circular, elíptica ou estrelada, de consistência endurecida, bordas altas, leito deprimido, tonalidade branco-amarelada, fixa, asséptica, não supura em sua evolução