Trauma vascular Flashcards
Sinais maiores de lesão vascular periférica (hard signs)
Sangramento pulsátil
Hematoma pulsátil ou em expansão
Perda de pulsos distais / isquemia do membro
Sopro ou frêmito
Choque
Sinais menores de lesão vascular periférica (soft signs)
Sangramento não pulsátil
Hematoma não pulsatil ou não expansivo
Diminuição dos pulsos
História de sangramento maciço na cena
Torniquete aplicado anteriormente
Déficit neurologico
Ferimento no trajeto dos vasos
Escala de Denver para clssificação de lesão contusa da carótida
grau I: irregularidade intimal ou dissecção / hematoma intramural com estenose luminal < 25%
grau II: trombo mural; dissecção ou hematoma intramural com estenose > 25%
grau III: pseudoaneurisma
grau IV: trombose
grau V: transecção com extravasamento
Classificação de lesões traumáticas da aorta torácica
grau I: laceração da íntima
grau II: hematoma intramural
grau III: pseudoaneurisma
grau IV: ruptura
Substituto vascular de escolha
veia autóloga de extremidade não traumatizada (mais utilizada: safena);
se não houver veia autologa disponivel (calibre não compatível, vaso nativo > 7mm) > protese PTFE (menores complicações infecciosas)
Indicações para controle de danos no trauma vascular
tríade letal: acidose metabolica (pH < 7,1), hipotermia e coagulopatia
lesões concomitantes que precisem de reparo imediato
in extremis, necessidade de multiplas transfusões
Indicação de anticoagulação ou antiagregação peroperatória em lesões vasculares traumáticas
Traumas cervicais contusos com lesão de carotidas graus I e II: podem ser conduzidas apenas com antiagregação ou anticoagulação. Recomenda-se iniciar tto com HNF (pela possibilidade de reversão)
torax: podem ser utilizadas na condução não operatoria de lesões na subclavia e inominada
abdome: se rafia de cava resultando em estenose (ex: VCI cranial às veias renais, onde não pode ser ligada)
Em reparos vasculares de torax, abdome e membros não há evidencias p/ uso rotineiro de ACO
Trauma vascular cervical: indicação de exame de imagem
lesões penetrantes sem sinais maiores de lesão vascular ou trauma contuso com mecanismo compatível (fratura de base de cranio, coluna cervical, LAD)
Exame de escolha: angioTC (pode USG em zona 2)
Trauma vascular cervical: tratamento endo
lesão carotidea zona II: cervicotomia
endo: trauma carotídeo contuso ou penetrante em áreas de dificil exposição (zonas 1 e 3) e no traumatismo penetrante da arteria vertebral (embolizar nao dominante/ stent revestido na dominante)
Trauma vascular cervical: quais lesões podem ser conduzidas de maneira expectante?
contuso: lesões carotídeas graus I , II e IV sem sintomas neurológicos e lesões das arterias vertebrais
penetrante: lesões venosas sem sg ativo; pcts sem sintomas neurologicos com oclusão carotídea; lesões minimas (pseudoan <5mm, flap intimal não obstrutivo)
Trauma vascular cervical: quais lesões podem ser ligadas?
todas as lesões venosas exceto jugular bilateral (hipertensão intracraniana se ligadura bila)
carotida externa e seus ramos
carótida interna zona III quando a limitação do campo cirurgico impedir reconstrução
Trauma vascular cervical: há indicação de shunt durante a correção de lesões carotídeas?
não há evidencia de benefício; recomenda-se em caso de fluxo retrógrado inadequado ou se a reconstrução não puder ser concluída no 1º ato operatório
Trauma vascular cervical: quando a carótida estiver trombosada após trauma penetrante ela deve ser revascularizada?
se glasgow > 8
Trauma torácico: indicação de toracotomia sem investigação com exames de imagem
vítimas de trauma toracico com instabilidade persistente após medidas de atendimento inicial ou hemorragia importante pelo dreno (> 1200ml ou drenagem persistente de > 200ml/h)
Trauma torácico: quando solicita exames de imagem
sintomáticos; assintomáticos se: ferimento penetrante em trajeto varcular ou transfixante do mediastino, trauma fechado com mecanismo sugestivo (ex: desaceleração, fratura de escapula e clavicula); TCE grave
Trauma torácico: quais exames solicitar?
Instavel: RX torax e e-fast
Estável:angioTC