Trauma Osteomuscular Flashcards

1
Q

Urgência

A

Necessitando de intervenção, porém não imediatamente.

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2
Q

Emergência

A

Necessitam de intervenção imediata.

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3
Q

Urgências ortopédicas

A
  • Fraturas
  • Entorses
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4
Q

Emergências ortopédicas

A
  • Fratura exposta
  • Luxações
  • Artrite Séptica
  • Fraturas instáveis da pelve
  • Síndrome compatimental
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Q

Artrite séptica: definição

A
  • Infecção em uma articulação pela invasão de um microorganismo patógeno (bactéria, vírus ou fungo).
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6
Q

Artrite séptica: causas

A
  • Corrente sanguínea
  • Lesão penetrante
  • Infecção em outra parte do corpo
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7
Q

Artrite séptica: diagnóstico diferencial

A
  • Gota
  • Pseudogota (condrocalcinose articular)
  • Fratura
  • Artrite psoriásica
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8
Q

Artrite séptica: diagnóstico

A
  • Anamnese
  • Exame físico: dor, sinais flogísticos, bloqueio articular
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9
Q

Artrite séptica: exames laboratoriais

A
  • Hemograma: leucocitose em mais de 50%
  • PCR
  • VHS
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10
Q

Artrite séptica: artrocentese

A
  • Aspiração do líquido sinovial de uma articulação com propósito diagnóstico ou terapêutico.
  • Células nucleadas acima de 50.000/mm³ com predominância de neutrófilos.
  • Baixos níveis de glicose.
  • Aumento de proteínas.
  • Cultura do líquido sinovial: microorganismo mais comum: Staphylococcus aureus.
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11
Q

Artrite séptica: tratamento

A
  • Antibioticoterapia: inicialmente pegando S. aureus e bacilos Gram-negativos até resultado da cultura.
  • Geralmente 2 semanas de ATB EV seguindo de 1 a 2 semanas de ATB via oral.
  • Drenagem articular (limpeza cirúrgica): precoce.
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12
Q

Síndrome compartimental: definição

A
  • Aumento de pressão no interior de um espaço osteofascial fechado, que reduz a perfusão capilar até um nivel inferior aquele necessário para que seja mantida a viabilidade dos tecidos.
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13
Q

Síndrome compartimental: epidemiologia

A
  • Homens 7,3 por 100.000
  • Mulheres 0,7 por 100.000
  • Idade: 30 anos para os homenes e 44 anos para as mulheres
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14
Q

Síndrome compartimental: etiologia

A
  • Esmagamentos -> 7,9%
  • Compressões externas prolongadas
  • Hemorragia interna (hemofílicos)
  • Fraturas -> 69%
  • Exercícios excessivos
  • Queimaduras
  • Picadas de cobra
  • Injeções intra-arteriais de drogas ou agentes escleróticos
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15
Q

Síndrome compartimental: fraturas

A
  • Diáfase de tíbia -> 36%
  • Fratura de rádio distal -> 9,8%
  • Fratura dde diáfase do antebraço 7,9%
  • fratura de diáfase de fêmur -> 3,0%
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16
Q

Síndrome compartimental: diagnóstico

A
  • Precoce -> chave para um bom prognóstico.
  • A demora no diagnóstico pode levar a perdas sensoriais, motoras, contraturas, infecção e até amputação do membro.
17
Q

Síndrome compartimental: anamnese

A
  • Dor -> grande intensidade que não melhora com analgesia potente.
18
Q

Síndrome compartimental: sintomas

(Os “Ps”)

A
  1. Dor (pain)
  2. Parestesia
  3. Pulso (diminuição)
  4. Cor (palidez)
  5. Pressão (aumento)
  6. Paralisia
19
Q

Síndrome compartimental: aferição a pressão intracompartimental

A
  • Cateter STIC (solid state tranducer intracompartimental cateter) -> apresentado em 1984 e largamente utilizado.
  • Perfusão inadequada ou isquemia relativa com pressão intracompartimental de 10 a 30 mmHg da pressão diatólica.
  • 30 mmHg de diferença entre a pressão arterial e a pressão intracompartimental e 40 mmHg para tecidos musculares submetirdos a lesões traumáticas.
  • Em crianças a diferença tem que ser > 30 mmhg.
20
Q

Síndrome compartimental: tratamento

A
  • Fasciotomia
21
Q

Síndrome compartimental: compartimentos

A
  • Coxa -> 3
  • Perna -> 4
  • Pé -> 12
  • Braço -> 2
  • Antebraço ->2
  • Mão -> 10
22
Q

Fratura exposta: definição

A
  • Ée toda aquela na qual ocorre comunicação do seu foco com o meio externo, incluindo exposição para cavidades (boca, tubo digestivo, via aérea, vagina e ânus).
23
Q

Fratura exposta: tipo 1

A
  • Ferida menor que 1cm e limpa
  • Fratura simples
  • Trauma de baixa energia
24
Q

Fratura exposta: tipo 2

A
  • Ferimento > 1cm
  • Lesão de partes moles limitada
  • Comunicação moderada da fratura
25
Q

Fratura exposta: tipo 3

A
  • Extensa lesão de partes moles
  • Alta energia
  • Comunicação óssea e fraturas segmentares
  • Independente do tamanho da ferida
26
Q

Fratura exposta: tipo 3 A

A
  • Cobertura óssea adequada apesar da laceração de partes moles ou flaps
  • Comunicação óssea
  • Fratura por armas de fogo
  • Alto grau de contaminação (meio rural)
27
Q

Fratura exposta: tipo 3 B

A
  • Fratura com perda da cobertura óssea
28
Q

Fratura exposta: tipo 3 C

A
  • Lesão arterial que compromete o membro e necessita de reparo cirúrgico
29
Q

Fratura exposta: atendimento inicial

A
  • ATLS.
  • Isolar a ferida do meio externo -> gazes, compressas ou roupas limpas.
  • Imobilização improvisada -> não tentar por risco de levar contaminação para a profundidade.
30
Q

Fratura exposta: atendimento hospitalar

A
  • Isolar a ferida
  • Examinar extremidades -> pulso, motricidade e sensibilidade
  • Solicitar incidências radiográficas adequadas
  • Antibiótico precoce
  • Profilaxia para tétano
  • Avaliação ortopédica imediata
31
Q

Fratura exposta: antibioticoterapia

A
  • Gustilo 1 -> cefalosporina de 1ª geração (cefalozolina 2g EV de 8/8 horas).
  • Gustilo 2 e 3 -> clinidamicina (600mg EV 6/6horas + gentamicina (240mg EV 1x ao dia).