Trauma Abdominal Flashcards
Nos pacientes vítimas de trauma fechado os órgãos mais acometidos são
Baço e fígado
No exame físico abdominal do trauma abdominal é preciso estar atento à
Presença ou ausência de ruídos hidroaéreos, pneumoperitônio (hipertimpanismo e/ou Jobert positivo) e sinais de peritonite à palpação
Principais Sinais e sintomas sugestivos de instabilidade hemodinâmica :
taquicardia, hipotensão e sudorese fria
Pacientes instáveis hemodinamicamente do trauma abdominal podem ser avaliados com
LPD ou FAST
Apenas os pacientes estáveis hemodinamicamente podem ser submetidos à
tomografia
Os pacientes de trauma abdominal que não apresentarem resposta à reposição volêmica e/ou sinais de peritonite devem ser submetidos de forma precoce à
laparotomia exploradora
Marcas de cinto de segurança na parede abdominal devem alertar para possibilidade de trauma do
intestino delgado, incluindo duodeno, que pode ser comprimido em sua porção retroperitonial contra a coluna lombar
A causa mais comum de pneumo retroperitônio associado ao trauma é
a lesão da porção retroperitonial do duodeno
Uma das medidas complementares importantes no trauma abdominal é a sondagem gástrica para
esvaziar o conteúdo gástrico e evitar aspirações, mas deve-se lembrar que a nasogástrica não é indicada em fraturas de base de crânio (hematoma periorbital bilateral, líquor ou sangue na saída auricular e hematoma de mastoíde)
Sondagem vesical, também, é realizada no trauma abdominal a fim
de evitar compressão em bexiga e avaliar hematúria. Deve-se lembrar que antes disso deve ser feito o exame do períneo avaliando, inclusive, toque retal. Em casos de anormalidade (sangramento, crepitação, espículas ósseas e alteração de tônus do esfíncter suspender a sondagem)
Sinal de ballance:
Massa dolorosa no quadrante superior esquerdo que indica hematoma esplênico
Sinal de kehr:
Dor aguda no ombro por irritação do diafragma homolateral que indica hematoma esplênico e/ou hepático
Tríade de Sandblom:
Icterica, hematêmese e dor abdominal que indica hemobilia
Hemorragia em 2 tempos:
Sinais de instabilidade hemodinâmica depois de algumas horas que indica trauma esplênico. No primeiro momento o tamponamento local é realizado, mas por aumento da PA ou manobras do paciente o tamponamento se desfaz
Uretrocistografia em pacientes com trauma abdominal
uretrocistografia deve ser realizada em todos que tenham suspeita de trauma uretral antes que a sondagem vesical seja feita
FAST substitui ___ em pacientes hemodinamicamentes instáveis
LPD
Se LPD, ultrassom forem positivos e/ou reposição volêmica sem resposta deve-se considerar:
Cirurgia precoce
Indicações pertinentes de cirurgia no trauma abdominal:
Peritonite, evisceração, pneumoperitônio, enfisema de retroperitônio, ruptura de diafragma, tomografia que evidencia lesões em TGI e/ou bexiga
Qual a peculiaridade da hipotensão, peritonite e evisceração no trauma abdominal?
Hipotensão, peritonite e evisceração não necessita de complementares para indicar a cirurgia
Oq é cirurgia de controle de danos?
Esse tipo de cirurgia tem como objetivo controlar a hemorragia e prevenir contaminação maciça
Pacientes específicos da cirurgia de controle de danos
Os pacientes que têm hipotermia, acidose e coagulopatia devem receber cirurgia para o controle de danos/hemorragia, terem os distúrbios corrigidos em UTI e reoperação programada
Efeitos colaterais da cirurgia de controle de danos
Infelizmente esse tipo de cirurgia corre grandes riscos de síndrome compartimental
TNO em trauma abdominal
Indicado aos estáveis hemodinamicamente e com nível de consciência preservado
Tríade letal do trauma
Acidose metabólica, coagulopatia e hipotermia