TRAUMA Flashcards
Indicação de transfusão maciça
- Shock Grau IV (ATLS) ABC > 2 - FAST positivo (evidência de hemorragia) - Trauma penetrante - PAs < 90 - FC > 120
Protocolo de transfusão maciça
1 CH + 1 C plasma + 1 C de plaquetas
Definição de transfusão maciça
transfusão de
- > 10 UI de concentrado de hemacias nas primeiras 24 hrs
- > 4 UI de concentrado de hemacias na primeira hora
- Substituição de 50% da volemia total em 3 horas
Janelas basicas do E-fast
- Quadrante superior direito
- quadrante superior esquerdo
- Subxifoideana (pericardica)
- Pelvica
Indicações de via aerea definitiva
- Apneia
- Incapacidade de via aére pervia por rebaixamento do nivel de consciência
Proteção de via area inferior
Comprometimento inminente de vias aereas (lesões penetrantes)
TCE grave <8
Incapacidade de o2 adequada com ventilação sob mascara
Vía aérea não definitiva
Cricotireoidostomia por punção
Mascara laringea
Combitubo
Via aérea cirurgica
Cricotireoidostomia cirurgica
Traqueostomia
Via aérea dificicil
LEMON
- Look externally: trauma de face, abertura restrita da boca, retrognatismo
- Evaluate the 3 -3-2 rule > distancia entre incisivos, mento hioide, entre tuberculo tireoideo e assoalho da cavidade oral
- Mallampati
- Obstrução
- Neck Mobility> dificuldade de flexao, em trauma paciente com colar cervical.
Indicações de via aerea cirurgica
- Trauma maxilofacial extenso
- Distorção anatômica resultante de trauma no pescoço
- Incapacidade de visualização das cordas vocais
Indicação traqueostomia de urgência
- Fratura de laringe (ultima opção, tentar iot primeiro
- menores de 12 anos
- Lacerações abertas de pescoço com secção parcial ou total da laringe ou traqueia
Sinal no E-fast para diagnostico de pneumotórax
ausência de lung sliding não confirma
Presença de lung point -> ponto de parada, confirma
sinal de codigo de barras
Janelas do E-fas
hepatorrenal esplenorrenal Suprapúbico Pericárdica Pulmonares
Toracotomia de reanimação
é a esquerda
Grupo 1: Ferimento penetrante, torácico, em doente com sinais de vida (PCR presenciada,
gasping, atividade elétrica, espasmos musculares..) -> Indicação clássica de toracotomia de
reanimação.
Grupo 2: Ferimento penetrante, torácico, em doente sem sinais de vida -> Indicação relativa
para o procedimento, pode ser feito.
Grupo 3: Ferimento penetrante, extratorácico, em doente com sinais de vida -> Indicação
relativa para o procedimento, pode ser feito.
Grupo 4: Ferimento penetrante, extra-torácico, em doente sem sinais de vida -> Indicação
duvidosa para o procedimento, deve ser evitada.
Grupo 5: Ferimento contuso (politrauma contuso), em doente com sinais de vida -> Indicação
duvidosa para o procedimento, deve ser evitada.
Grupo 6: Ferimento contuso (politrauma contuso), em doente sem sinais de vida -> Não deve
ser indicado, procedimento está proscrito
Como é feita a toracotomia de reanimação
Toracotomia ântero-lateral esquerda entre 4º e 5º EIC,
com abertura do tórax. A esquerda pois o acesso a aorta e ao coração é muito mais fácil. Caso
seja necessário, pode-se estender a incisão para a direita. Faremos o clampeamento da aorta
descendente (melhora o fluxo para estruturas nobres e cessa o sangramento abaixo do clamp),
Abertura do pericárdio (esvaziar possível tamponamento), Twist pulmonar (controlar possível
sangramento pulmonar) e se necessário, massagem cardíaca intra-torácica. Devemos procurar
as lesões, conter sangramento, realizar a reanimação intratorácica e proceder o mais rápido
possível ao centro cirúrgico, para controle definitivo das lesões.
Toracotomia de urgência
Paciente acordado com pulso, ´vivo´, com circulação espontânea, que apresenta trauma
torácico grave com indicação cirúrgica de urgência (normalmente um hemotórax maciço