TRAUMA 2 Flashcards

1
Q

Trauma de Abdome

A

Lesões mais comuns:
Penetrante:
- Arma de fogo (PAF): delgado > colon>fígado

  • Arma branca: fígado > delgado > diafragma

Contuso: Baço > fígado
Sinal do cinto de segurança: delgado e mesentério

Exames utilizados:
TC: melhor exame para avaliar trauma contuso, classifica as lesões e avalia o retroperitônio, não avalia bem vísceras ocas e diafragma EXIGE ESTABILIDADE HEMODINÂMICA

LAVADO PERITONEAL DIAGNÓSTICO (LDP): (feito com 1 L solução cristalóide aquecida , incisão infraumbilical ou punção) - trauma contuso, instabilidade e sem indicação de cirurgia imediata
Positivo se:
- Aspirado inicial: >10mL sangue , conteúdo TGI
- Pós lavado: gram + , hemácias > 100 mil, leucócitos > 500/mm3, fibras alimentares ou bile

Obs: em gestante ou suspeita de trauma de pelve - sempre incisão e acima da cicatriz umbilical

FAST
- trauma contuso, líquido livre (onde procurar: SUBXIFOIDE, HEPATORRENAL, ESPLNORRENAL, HIPOGÁSTRIO/ FUNDO DE SACO (“pélvico”)

obs: sangramento pélvico não é visto aqui pois ele é retroperitonial

FAST ESTENDIDO: E-FAST
- Hemotórax / pneumotórax

VIDEOLAPAROSCOPIA
- lesões na transição toracoabdominal
- dúvidas diagnósticas
EXIGE ESTABILIDADE HEMODINÂMICA

QUANDO INDICAR A LAPAROTOMIA
Abdome Cirurgico: (lesão óbvia)
- Penetrante: choque, peritonite, evisceração
- Contuso: peritonite, retro/pneumoperitônio

Penetrante NÃO cirurgico; NÃO tem chique, peritonite ou evisceração

ARMA DE FOGO:
SEMPRE laparotomia - se flanco e dorso + paciente estável = TC

ARMA BRANCA:
ABDOME É CIRURGICO? SIM = laparotomia
NÃO = exploração digital —> NEGATIVA - não violou o peritônio = alta
POSITIVA OU DUVIDOSA - observação 24h (exame físico + hemograma de 8/8h)
- Não houve alteração = ALTA
- Abdome virou cirurgico? choque, peritonite, leucocitose, evisceração ou queda Hb > 3 = LAPAROTOMIA
- Leucocitose ou queda Hb > 3g/dL = TC, LPD, LAPAROTOMIA

SE LESÃO DORSAL (arma branca): TC de triplo contraste; intravenoso, oral e retal

CONTUSO NÃO CIRURGICO: Não tem peritonite, retro/pneumoperitônio

Avaliar a estabilidade hemodinâmica
- ESTÁVEL: TC para avaliar grau das lesões —> +/- FAST antes da TC

  • INSTÁVEL:
    Não politrauma: laparotomia
    Politrauma: FAST ou LPD (+) —> LAPAROTOMIA

Quando indicar tratamento conservador?
Critérios:
- Abdome não é cirurgico
- Estabilidade hemodinâmica
- Condições de observarão: CTI
- Intervenção imediata = cirurgia / angioembolizacao (“blush arterial”) para vaso sangrando pouco

Lesões específicas:
Trauma esplênico:
Lesão + comum no trauma contuso
Fraturas de arcos constais E é sinal de Kerh (E) - dor que irradia para a escápula típica de irritação frênica

Tratamento conservador
critérios: lesão graus I, II, III
lesão grau IV: desvascularização > 25%
Lesão grau V: baço pulverizado - se estável e do blush arterial = angioembolização

SE NECESSIDADE DE ESPLENECTOMIA = VACINAÇÃO !! Pneumococo , meningococo, haemophilus

TRAUMA HEPÁTICO
Tratamento conservador:
Critérios:
Grau V se estável = ANGIOEMBOLIZACAO
Grau VI (avulsão) = CIRURGIA
Manobra de Pringle = comprar Lig, hepatoduodenal; colédoco, a. hepática, v. porta (objetiva diminuir sangramento)
SE não parou (VCI)origem deve ser veia cava inferior —> cava retro hepática ou veias hepáticas
Conduta (heróica): empacotamento ou shunt atriocaval (comunica o átrio com a veia cava)

Obs: a. Hepática aberrante; paciente pode continuar sangrando após pringle e origem ser arterial

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2
Q

Trauma de Abdome

A

Lesões mais comuns:
Penetrante:
- Arma de fogo (PAF): delgado > colon>fígado

  • Arma branca: fígado > delgado > diafragma

Contuso: Baço > fígado
Sinal do cinto de segurança: delgado e mesentério

Exames utilizados:
TC: melhor exame para avaliar trauma contuso, classifica as lesões e avalia o retroperitônio, não avalia bem vísceras ocas e diafragma EXIGE ESTABILIDADE HEMODINÂMICA

LAVADO PERITONEAL DIAGNÓSTICO (LDP): (feito com 1 L solução cristalóide aquecida , incisão infraumbilical ou punção) - trauma contuso, instabilidade e sem indicação de cirurgia imediata
Positivo se:
- Aspirado inicial: >10mL sangue , conteúdo TGI
- Pós lavado: gram + , hemácias > 100 mil, leucócitos > 500/mm3, fibras alimentares ou bile

Obs: em gestante ou suspeita de trauma de pelve - sempre incisão e acima da cicatriz umbilical

FAST
- trauma contuso, líquido livre (onde procurar: SUBXIFOIDE, HEPATORRENAL, ESPLNORRENAL, HIPOGÁSTRIO/ FUNDO DE SACO (“pélvico”)

obs: sangramento pélvico não é visto aqui pois ele é retroperitonial

FAST ESTENDIDO: E-FAST
- Hemotórax / pneumotórax

VIDEOLAPAROSCOPIA
- lesões na transição toracoabdominal
- dúvidas diagnósticas
EXIGE ESTABILIDADE HEMODINÂMICA

QUANDO INDICAR A LAPAROTOMIA
Abdome Cirurgico: (lesão óbvia)
- Penetrante: choque, peritonite, evisceração
- Contuso: peritonite, retro/pneumoperitônio

Penetrante NÃO cirurgico; NÃO tem chique, peritonite ou evisceração

ARMA DE FOGO:
SEMPRE laparotomia - se flanco e dorso + paciente estável = TC

ARMA BRANCA:
ABDOME É CIRURGICO? SIM = laparotomia
NÃO = exploração digital —> NEGATIVA - não violou o peritônio = alta
POSITIVA OU DUVIDOSA - observação 24h (exame físico + hemograma de 8/8h)
- Não houve alteração = ALTA
- Abdome virou cirurgico? choque, peritonite, leucocitose, evisceração ou queda Hb > 3 = LAPAROTOMIA
- Leucocitose ou queda Hb > 3g/dL = TC, LPD, LAPAROTOMIA

SE LESÃO DORSAL (arma branca): TC de triplo contraste; intravenoso, oral e retal

CONTUSO NÃO CIRURGICO: Não tem peritonite, retro/pneumoperitônio

Avaliar a estabilidade hemodinâmica
- ESTÁVEL: TC para avaliar grau das lesões —> +/- FAST antes da TC

  • INSTÁVEL:
    Não politrauma: laparotomia
    Politrauma: FAST ou LPD (+) —> LAPAROTOMIA

Quando indicar tratamento conservador?
Critérios:
- Abdome não é cirurgico
- Estabilidade hemodinâmica
- Condições de observarão: CTI
- Intervenção imediata = cirurgia / angioembolizacao (“blush arterial”) para vaso sangrando pouco

Lesões específicas:
Trauma esplênico:
Lesão + comum no trauma contuso
Fraturas de arcos constais E é sinal de Kerh (E) - dor que irradia para a escápula típica de irritação frênica

Tratamento conservador
critérios: lesão graus I, II, III
lesão grau IV: desvascularização > 25%
Lesão grau V: baço pulverizado - se estável e do blush arterial = angioembolização

SE NECESSIDADE DE ESPLENECTOMIA = VACINAÇÃO !! Pneumococo , meningococo, haemophilus

TRAUMA HEPÁTICO
Tratamento conservador:
Critérios:
Grau V se estável = ANGIOEMBOLIZACAO
Grau VI (avulsão) = CIRURGIA
Manobra de Pringle = comprar Lig, hepatoduodenal; colédoco, a. hepática, v. porta (objetiva diminuir sangramento)
SE não parou (VCI)origem deve ser veia cava inferior —> cava retro hepática ou veias hepáticas
Conduta (heróica): empacotamento ou shunt atriocaval (comunica o átrio com a veia cava)

Obs: a. Hepática aberrante; paciente pode continuar sangrando após pringle e origem ser arterial

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Q

Cirurgia Controle de Danos

A

Evitar a tríade letal: hipotermia + coagulopatia + acidose

Paciente sangrando, organismo não consegue fazer parar de sangrar, o corpo usa vias alternativas - mecanismo anaeróbio de coagulação levando a produção de ácido láctico levando a acidose.

Na hipotermia o processo enzimático é diminuído, entre eles o da cascata de coagulação. No REMIT o corpo tenta aumentar a temperatura justamente por isso

A cirurgia de controle de danos vem com o objetivo de evitar a tríade letal

Cirurgia inicial breve: controle de hemorragia e lesões grosseiras + peritoneostomia (ex: pringle..)

Reanimação em UTI: controle da hipotermia, DHE e distúrbios hemorrágicos por um tempo de 24-72h

Cirurgia definitiva: repto definitivo

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4
Q

Síndrome Compartimentam Abdominal (

A

É o aumento da pressão intrabdominal (PIA)

PIA NORMAL: 5-7 mmHg ou < 8
PIA aumentada: 8-12mmHg
SCA: PIA aumentada (sustentada) + disfunção orgânica (IRPa, IRA, hipotensão, HIC)
IRPa: limita a descida do diafragma
IRA: Oligúria por compressão dos vasos reto peritônio abdominais
HIPOTENSÃO: por compressão de vasos
HIC: Diminuição da drenagem liquórico

TRATAMENTO:
- Medidas gerais: posição supina, reposição com cautela, drenagem de coleções, analgesia e sedação

  • Descompressão para refratários

Se PIA > 25mmHg = sempre descompressão

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5
Q

Fratura de Pelve

A

Tipos:

  • compressão lateral (60-70%)
  • compressão vertical (5-15%)
  • compressão AP (15-20%); ocorre disjunção do anel pélvico >2,5 cm. É a lesão em LIVRO ABERTO, é a que mais sangra, sangramento VENOSO normalmente ou de Ramos da a. Ilíaca interna. Se politrauma, instabilidade não deve ser da pelve
    Se for só fratura de pelve ou politrauma sem nada em tórax ou abdome e Fratura + hipotensão: amarrar a pelve (comprimindo os vasos) ao nível do trocastes maior do fêmur
    Não parou de sangrar:
    sangue intraperitoneal?
    SIM: laparotomia
    NÃO: angioembolização (sangramento arterial) ou packing pré-peritoneal (sangramento venoso)

Angioembolização: se fez o tamponamento pré peritoneal e não resolveu, ou partir direto se o paciente estiver estável e a TC contrastada (ou seja, paciente estável) mostrou sangramento arterial já pelve

Tratamento ortopédico definitivo

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6
Q

TCE

A

GLAGOW - avaliar TC
Leve: 13-15
Moderado: 9-12
Grave: < ou = 8

Glasgow P: ajuda a diferenciar se é moderado ou grave 
Glasgow-P = ECG-RP (resposta pupilar)
Ambas reagem = 0 
Uma pupila reage = 1 
Nenhuma reação= 2 

Glasgow-P: 1-15 pontos

Considerar sempre a melhor resposta

O antigo retira o membro = flexão normal

NT = não testado

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7
Q

Fratura base de crânio

A

Achados:

  • rinorreia, otorreia, hemotímpano
  • sinal de Battle: equimose em região mastoídea
  • sinal do guaxinim: quilose bilateral na região periocular

Nunca passar nada pelo nariz !!

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8
Q

Lesão Cerebral Difusa

A

Concussão Cerebral: é a lesão do knockout (curto circuito)
Clínica: perda súbita e transitória de função neurológica da consciência (por até 6 horas) a habitualmente dura segundos
Conduta: observação , evitar outra

Lesão acional difusa (LAD)
É mais grave
É uma lesão de ruptura/cisalhamento (rotação) de prolongamento de axônio de neurônio

Clínica: perda súbita da consciência > 6h, pode durar por toda a vida
TC habitualmente é inocente
RNM pode mostrar lesões

Conduta: suporte

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9
Q

Lesões Cerebrais Focais

A
  • Hematoma extra (epi) dural
  • Hematoma subdural
Calota craniana 
    Espaço Epidural (ou extradur): a. Meningea 
Dura mater
    Espaço Subdural: v. Ponte
Aracnóide 
    Espaço Subaracnóideo: LCR 

Pia Mater

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10
Q

Qual o sangramento da próxima imagem?

A

Subaracnóideo

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11
Q

E essa ?

A

Intraparenquimatoso

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