Tratamento Geral Flashcards

1
Q

Qual é o principal tratamento para o carcinoma diferenciado de tireoide?

A
  1. Cirurgia (tireoidectomia total ou lobectomia)
  2. Radioiodoterapia (quando indicada)
  3. Supressão do TSH com L-T4
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Q

Quais exame deve ser solicitado antes do procedimento cirúrgico? Por quê?

A

USG pré-operatória dos linfonodos cervicais.

Deve-se avaliar os linfonodos centrais e laterais do pescoço para auxílio no planejamento da cirurgia

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3
Q

Quando deve-se optar pela lobectomia?

A
  1. Carcinomas diferenciados intratireoidianos unilaterais < 1cm sem linfonodos afetados
  2. Microcarcinoma papilar multifocal ( < 5 focos) -> Ismusectomia é uma opção também.
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4
Q

Quais são as indicações claras para remoção do lobo contralateral em carcinomas diferenciados intratireoidianos unilaterais < 1cm?

A
  1. Tumor clinicamente evidente no lobo contralateral
  2. História prévia de irradiação de cabeça e pescoço
  3. Histórico familiar de câncer de tireoide
  4. Anormalidades de imagem que dificultarão o acompanhamento
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Q

Quando deve-se optar pela tireoidectomia total?

A
  1. Tumor ≥4 cm, extensão extratireoidiana ou metástases para linfonodos ou locais distantes
  2. Tumor de qualquer tamanho com histórico de radiação de cabeça e pescoço na infância
  3. Microcarcinoma papilar multifocal (> 5 focos e princ. se > 8 a 9 mm)
  4. Pacientes com lobectomia prévia + patologia com > 5 focos, especialmente > 8-9 mm
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6
Q

Quais tipos de tumor tornam a escolha cirúrgica facultativa?

A

Tumores de 1 a 4 cm sem extensão extratireoidiana e sem linfonodos

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7
Q

Em tumores intratireoidianos sem linfonodos de 1 a 4 cm, quais critérios tornariam a TT o procedimento preferível?

A
  1. Preferência do paciente
  2. Anormalidades ao USG (nódulos, tireoidite no lobo contralateral ou linfadenopatia inespecífica que dificultaria o acompanhamento)
  3. Decisão da equipe de tratamento
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8
Q

Quais são as principais complicações pós-operatórias:

A
  1. Hipoparatireoidismo
  2. Lesão de nervo laríngeo
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9
Q

Quais critérios considerar na indicação de supressão do TSH?

A
  1. Procedimento cirúrgico realizado
  2. Critérios ATA
  3. Comorbidades e idade
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10
Q

Quando a supressão de TSH é realizada pós-lobectomia?

A
  1. Alto risco ATA
  2. Paciente com tireoidite de Hashimoto e TSH pré-operatório normal
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11
Q

Qual é o procedimento pós-lobectomia em pacientes de risco baixo ou intermediário?

A
  1. Dosagem de TSH sérico seis semanas após cirurgia para avaliar necessidade de supressão de TSH com L-T4

Os valores aceitáveis devem estar entre 0,5-2 mIU/mL

  1. Dosagem de Tireoglobulina sérica
  2. Estratificação de risco inicial
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12
Q

Quais os procedimentos pós-tireoidectomia total?

A
  1. Iniciar imediatamente L-T4
  2. Dosagem de TSH e Tireoglobulina sérica não estimulada em 4-6 semanas
  3. Estratificação de risco inicial
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13
Q

Em quais pacientes pós-TT a dose baixa de T4 é indicada?

A
  1. Risco baixo e intermediário (ATA)
  2. Risco intermediário e alto (ATA) + varredura com radioiodo e ablação serão feitas usando TSH humano recombinante (rhTSH [tirotropina alfa])
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14
Q

Em quais pacientes pós-TT a dose baixa de T4 é indicada?

A

Pacientes selecionados de risco intermediário e alto, modificados pela idade e outras comorbidades

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15
Q

Quais são as metas de TSH após supressão?

A

Baixo risco: 0,1 e 0,5 mU/L (TT) ou 0,5 a 2,0 (Lobectomia)

Risco intermediário: 0,1 e 0,5 mU/L.

Alto risco: < 0,1

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16
Q

Por que é realizada supressão do TSH?

A
  1. Prevenção do hipotireoidismo
  2. Minimizar a potencial estimulação do crescimento tumoral pelo TSH
17
Q

Como é feita a estratificação de risco inicial pós-operatório?

A
  1. TSH e Tg séricos (4-6 semanas pós-cirurgia)
  2. Sistema TNM
  3. Sistema ATA
17
Q

Como é feita a estratificação de risco inicial pós-operatório?

A
  1. TSH e Tg séricos (4-6 semanas pós-cirurgia)
  2. Sistema TNM
  3. Sistema ATA
18
Q

Quais os valores esperados de TSH e TG após cirurgia?

A

Os valores de TSH não estão claramente estabelecidos.

Valores de TG não estimulado:

● <5 ng/mL após tireoidectomia total

● <30 ng/mL após lobectomia da tireoide

19
Q

Valores elevados de Tg sérico indicam o quê?

A
  1. Revaliar conclusão da cirurgia inicial (USG cervical)
  2. Considerar doença metastática persistente
20
Q

Para que serve o TNM e o ATA?

A

TNM: stratificar o risco com base na mortalidade específica da doença
ATA: isco de recorrência/doença persistente no câncer de tireoide a partir do TNM

21
Q

Quais são os pacientes de baixo risco ATA?

A

Carcinoma papilifero de tireoide +:
1. Sem metástase
2. Ressecação macroscópica completa
3. Sem invasão de tecidos loco-regionais
3. Não tem histologia agressiva
4. Sem invasão vascular
5. Sem captação extratireoidiana
6. N0 clínico ou ≤5 micrometástases N1 patológicas (<0,2 cm na maior dimensão)

22
Q

Quais são os pacientes de alto risco ATA?

A
  1. Invasão tumoral macroscópica
  2. Ressecção tumoral incompleta com doença residual grosseira
    3.
23
Q

Quais são os pacientes de alto risco ATA?

A
  1. Invasão tumoral macroscópica
  2. Ressecção tumoral incompleta com doença residual grosseira
  3. Metástases distantes
  4. Tiroglobulina sérica pós-operatória sugestiva de metástases à distância
  5. N1 patológico com qualquer linfonodo metastático ≥3 cm na maior dimensão
  6. Câncer folicular de tireoide com extensa invasão vascular (>4 focos de invasão vascular)
24
Q

Quais os pacientes de risco intermediário ATA?

A
  1. Invasão microscópica nos tecidos moles peritireoidianos
  2. Metástases linfonodais cervicais ou focos metastáticos ávidos 131 I no pescoço no exame pós-tratamento feito após ablação do remanescente da tireoide
  3. Tumor com histologia agressiva ou invasão vascular (as histologias agressivas incluem carcinoma de células altas, insular, colunar, carcinoma de células de Hürthle, câncer folicular de tireoide, variante de unha de prego)
  4. N1 clínico ou >5 N1 patológico com todos os linfonodos envolvidos <3 cm na maior dimensão
  5. Microcarcinoma papilífero multifocal de tireoide com extensão extratireoidiana e mutação BRAF V600E (se conhecido)
24
Q

Quais os pacientes de risco intermediário ATA?

A
  1. Invasão microscópica nos tecidos moles peritireoidianos
  2. Metástases linfonodais cervicais ou focos metastáticos ávidos 131 I no pescoço no exame pós-tratamento feito após ablação do remanescente da tireoide
    3.
25
Q

Quando realizar radioiodoterapia?

A

Rotina: pós tireoidectomia total em pacientes de alto risco e em pacientes selecionados de risco intermediário, dependendo das características específicas do tumor

26
Q

Como realizar monitoramento do paciente no primeiro ano?

A

● USG cervical
●TSH
●Níveis séricos de Tg na supressão do hormônio tireoidiano

Pacientes de alto risco: RM, TC, PET-scan, cintilografia

27
Q

Como realizar monitoramento do paciente após 1 ano?

A
  1. USG cervical anual
  2. TSH sérico anualmente e 6-8 semanas pós ajuste de dose
  3. Tg sérica