Tratamento de efluentes líquidos Flashcards

1
Q

Quais os níveis possíveis de tratamento para efluentes líquidos?

A
  • Preliminar ou físico
  • Primário ou químico
  • Secundário ou biológico
  • Terciário ou avançado
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2
Q

Quais são os processos físicos (preliminares) de tratamento de efluentes líquidos?

A

Grades;
Desarenadores (decantadores simples);
Caixas de retenção de óleo e gordura;
Peneiras.

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3
Q

Quais são os processos químicos (Primários) de tratamento de efluentes líquidos?

A

Decantação primária ou simples;
Reatores anaeróbios com baixa eficiência;
Flotação;
Neutralização;
Precipitação química com baixa eficiência

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4
Q

Quais são os processos biológicos (Secundários) de tratamento de efluentes líquidos?

A

Processos de lodos ativados;
Lagoas de estabilização (exceto lagoa anaeróbia única);
Reatores anaeróbios com alta eficiência;
Lagoas aeradas;
Precipitação química com alta eficiência.

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5
Q

Quais são os processos avançados (Terciários) de tratamento de efluentes líquidos?

A
Adsorção em carvão ativado;
Osmose reversa;
Eletrodiálise;
Troca iônica;
Filtros de areia;
Remoção de nutrientes;
Oxidação química;
Remoção de organismos patogênicos.
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6
Q

Como tratar Sólidos suspensos em efluentes líquidos?

A
Gradeamento;
Remoção de areia;
Sedimentação;
Filtração;
Flotação;
Coagulação / Sedimentação;
Adição de polímeros químicos.
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7
Q

Como tratar Orgânicos biodegradáveis em efluentes líquidos?

A

Lodos ativados;
Reatores aeróbios de filme fixo; filtros biológicos e contactadores biológicos rotativos;
Tratamento anaeróbio

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8
Q

Como tratar Orgânicos voláteis em efluentes líquidos?

A

Stripping
Adsorção por carvão;
Tratamento de gás pós-stripping

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9
Q

Como tratar Patogênicos em efluentes líquidos?

A
Cloração;
Cloreto de bromo;
Ozonização;
Radiação UV;
Lagoas de maturação
Membranas
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10
Q

Como tratar Nutrientes (Nitrogênio) em efluentes líquidos?

A

Cloração;
Troca iônica
Processos físico-químicos
Lagoas de maturação e de alta taxa

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11
Q

Como tratar Fósforo em efluentes líquidos?

A
Adição de sais metálicos;
Coagulação / Sedimentação com cal;
Remoção biológica;
Remoção química-biológica
Lagoas de maturação
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12
Q

Como tratar Orgânicos refratários em efluentes líquidos?

A

Adsorção por carvão;

Ozonização

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13
Q

Como tratar Metais Pesados em efluentes líquidos?

A

Precipitação química;
Troca iônica;
Osmose reversa;
Dessorção

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14
Q

Como tratar Sólidos orgânicos dissolvidos em efluentes líquidos?

A

Troca iônica;
Osmose reversa;
Eletrodiálise

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15
Q

Quais os Produtos químicos utilizados no tratamento de efluentes via Precipitação química?

A

Sulfato de alumínio (+ cal);
Cloreto férrico (+ cal);
Sulfato ferroso + cal + oxigênio dissolvido (aeração);
Sulfato ferroso + oxigênio dissolvido (aeração);
Sulfato férrico (+ cal);
Polieletrólito catiônico;
Cal

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16
Q

Quais os Produtos químicos utilizados no tratamento de efluentes via Floculação?

A

Polieletrólito;
Sílica ativada;
Bentonita (tipo de argila mineral);
Retorno do lodo.

17
Q

Quais os Produtos químicos utilizados no tratamento de efluentes via Correção de pH de efluentes alcalinos?

A

Gás carbônico;
Ácido sulfúrico;
Ácido clorídrico;

18
Q

O que são Caixas de areia ?

A

Retenção de substâncias inertes, como areia, pó de pedra, carvão, e sólidos minerais sedimentáveis, que podem ser provenientes de lavagem de frutas, pisos, esgotos sanitários.
Podem ser simples (pequenas e médias estações) ou mecanizada (grandes). Mecanizado deve ser implementado para vazões superiores a 250 L/s

19
Q

Quais os padrões para óleos e graxas segundo a conama 430 de 2011?

A

óleos minerais até 20 mg/L; óleos vegetais e gorduras animais até 50 mg/L e ausência de materiais flutuantes.

20
Q

O que é um Separador tipo API ?

A

para glóbulos maiores que 150μm, possui três
câmaras, sendo a primeira para sedimentação, a segunda para o depósito somente do óleo e a
terceira para descarga. São geralmente enterradas e podem ser construídas em fibra de vidro, aço,
concreto ou polipropileno.

21
Q

O que é um Separador Coalescente de placas paralelas?

A

para glóbulos maiores que 60μm, ocupa menos espaço,
sendo bastante usado, porém apresentam alto custo e possibilidade de entupimento. Possuem placas
paralelas corrugadas, inclinadas de 45o a 60o e separadas entre si de 2cm a 4cm.

22
Q

O que é um Tanque de equalização?

A

Regula a vazão que deve ser constante nas unidades subsequentes, homogeneizando o efluente.

É utilizado também para neutralizar águas residuárias ácidas e alcalinas.

Protege as bombas, evitando que trabalhe a seco.

O volume mínimo do tanque deve ser 30% da capacidade útil do tanque.

O funcionamento deve ser de 24 horas, porém para grandes vazões, é inviável.

23
Q

Disserte sobre sedimentação:

A

Fenômeno físico no qual, em decorrência da ação da gravidade, as partículas suspensas apresentam movimento descendente em meio líquido de menor massa específica.

Permite remover material particulado sedimentável (70-80% de remoção), enquanto que a remoção de DBO fica na faixa de 30 a 40%

Quanto mais concentrado for o meio, maior é a resistência à sedimentação.

Em regime laminar prevalece a sedimentação tipo I ou discreta, governada pela Lei de Stokes, seguindo uma velocidade constante.

24
Q

O que é a coagulação química?

A

Processo químico que emprega reagentes responsáveis
pela desestabilização das partículas coloidais (0,001 a 1μm) e na formação de partículas maiores, que podem ser flocos com densidade maior que a água.

Os ensaios são realizados através do Jar test

25
Q

Existe alguma resolução nacional? que faz menção a niveis de DQO e DBO nos efluentes?

A

Não Na atual Resolução Conama no .357 de 2005, houve poucas mudanças no tocante ao lançamento de efluentes, havendo melhor abordagem da questão relativa à toxicidade. No entanto, não foi introduzida a
questão da carga dos poluentes e não se faz menção aos parâmetros globais DQO e DBO.
Cabe ainda aos órgãos ambientais estaduais estabelecer normas e diretrizes para
regulamentar estes parâmetros.

26
Q

Como funciona o tratamento por Troca Iônica?

A

O processo de troca iônica tem sido aplicado na recuperação e purificação de materiais radioativos existentes em resíduos radioativos (por ex: 137 Cs e 90S r), bem como na remoção de poluentes de efluentes industriais (sulfato de zinco, cádmio, níquel, etc. e cromatos). A utilização de resinas de troca iônica para a remoção de poluentes em efluentes industriais tem um grande potencial de aplicação.