TRATAMENTO DE EFLUENTES Flashcards

1
Q

Em lodos ativados A relação entre a taxa de crescimento bacteriano e a taxa de utilização de substrato orgânico é linear.

A

V

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2
Q

A relação alimento/microorganismo nos sistemas de aeração prolongada é maior do que nos sistemas convencionais de lodos ativados.

A

v

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3
Q

No sistema de aeração prolongada existe uma diferença primordial em relação ao sistema de lodos ativados convencional, que pode ser descrita como:

A

dispensa os decantadores primários e unidades de digestão.

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4
Q

A concentração de sólidos em suspensão no interior do tanque de aeração de uma ETE tipo Lodos Ativados deve ser no máximo de:

A

6000 mg/L.

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5
Q

a conversão de nitrogênio por nitrificação e sua remoção por desnitrificação, deve-se utilizar reatores

A

aeróbios e anóxicos.

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6
Q

O tratamento que possui o mesmo princípio básico do sistema aeróbio lodos ativados, porém com períodos maiores de aeração e uma mecanização mais simplificada, apresentando uma eficiência de remoção de DBO na faixa de 98% e 70% de remoção de nitrogênio é:

A

valas de oxidação.

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7
Q

Os mercaptanos são

A

um contaminante comum de petróleos brutos e produtos acabados como gasolina e diesel. Essas moléculas causam situações de odor, podem aumentar a corrosividade, contribuem para a instabilidade e tornam difícil atender às especificações do produto acabado.

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8
Q

a profundidade útil total dos reatores do tipo UASB costuma estar entre 3 a 5 metros.

A

F

ENTRE 4 E 6 M

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9
Q

Um reator anaeróbio de fluxo ascendente e manta de lodo (UASB) que opera com um tempo de detenção hidráulica de 6 horas terá, por consequência, uma carga hidráulica volumétrica de 4 m3 /m3dia.

A

v

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10
Q

Nos reatores UASB, a produção de lodo é baixa e este já sai estabilizado do sistema.

A

v

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11
Q

Lagoas aeradas removem nitrogênio amoniacal de esgotos sanitários.

A

f

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12
Q

As bactérias metanogênicas são mais sensíveis às variações de pH e temperatura do que as acidogênicas.

A

v

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13
Q

Intumescimento filamentoso é o crescimento excessivo de bactérias formadoras de floco no tanque de aeração do sistema de lodos ativados.

A

f

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14
Q

Um choque de anaerobiose é um procedimento operacional adequado para o controle do intumescimento filamentoso.

A

v

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15
Q

Sobre fossa séptica biodigestora: é composta por, no mínimo, três caixas d’água (2 para fermentação e uma caixa coletora).

A

v

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16
Q

Os coliformes termotolerantes, embora sejam de fácil detecção, têm importância secundária como indicadores de poluição das águas, especialmente em países tropicais e subtropicais.

A

v

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17
Q

O percentual de sulfetos dissolvidos em relação ao total de sulfetos presentes em esgotos sanitários normalmente varia, na faixa de 20% a 40%, em que o pH e a quantidade de metais ali presentes, podem reagir com o sulfeto e formar um sal solúvel.

A

f

O percentual de sulfetos dissolvidos em esgotos sanitários normalmente varia entre 20% e 40% em relação ao total de sulfetos presentes. Esse fenômeno ocorre devido à interação entre o pH e a quantidade de metais presentes no esgoto. Quando esses fatores estão alinhados, o sulfeto pode reagir com os metais e formar um sal solúvel. Essa é uma consideração importante no tratamento de efluentes para garantir a eficácia da remoção de sulfetos e evitar problemas ambientais.

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18
Q

Tratamento secundário: remoção da DBO em suspensão (caso não haja tratamento primário: DBO associada à matéria orgânica em suspensão, presente no esgoto bruto).

A

v

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19
Q

O processo nitrificação (oxidação da amônia para nitrito e posteriormente nitrato) ocorre por bactérias nitrificantes (Nitrossomas e Nitrobacter) em meio

A

aeróbio

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20
Q

A desnitrificação ocorre por um outro grupo de bactérias em meio _______sem oxigênio mas com nitrogênio. Essas bactérias fazem uso do nitrato para oxidar a matéria orgânica e, portanto, removem o nitrogênio do sistema.

A

anóxico, i.e.,

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21
Q

“As bactérias filamentosas: É frequentemente responsável pela

A

má formação do floco biológico, causando problemas como o intumescimento (“bulking”) e o “floco aberto”

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22
Q

É importante ressaltar, entretanto, que a presença destes filamentos é essencial para a formação de um floco estruturalmente firme e estável.”

A

v

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23
Q

Floco ideal, não intumescido:

A

organismos filamentosos e formadores de floco em equilíbrio; floco forte e grande; os filamentos não interferem; sobrenadante claro;

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24
Q

Lodo intumescido:

A

organismos filamentosos predominantes; floco grande e forte; os filamentos interferem com a sedimentação e adensamento; sobrenadante claro

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25
Q

Floco ideal, não intumescido: organismos filamentosos e formadores de floco em equilíbrio; floco forte e grande; os filamentos não interferem; sobrenadante claro

A

v

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26
Q

Quando há predominância dos organismos filamentosos há insuficiente rigidez no floco, sendo esse pequeno e fraco, o que leva a uma decantabilidade ruim.

A

f

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27
Q

Quando há predominância dos organismos formadores de floco a uma dificuldade na aderência entre os flocos e no crescimento desses, fenômeno conhecido como intumescimento do lodo (sludgebulking).

A

f

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28
Q

O lodo do sistema de tratamento biológico de águas residuárias domésticas possui três aspectos indesejáveis e que interferem em seu tratamento e disposição final. São eles: instabilidade

A

biológica, péssima qualidade higiênica e baixa concentração de sólidos em suspensão.

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29
Q

O sistema de lodos ativados convencional é usado em vários países do mundo para o tratamento de esgotos sanitários e industriais. Em relação a essa tecnologia de tratamento, é correto afirmar que possui elevada eficiência na remoção de sólidos, matéria orgânica e patogênicos, mas tem como desvantagem o elevado gasto energético dos aeradores e do sistema de recirculação do lodo excedente.

A

f

Além da matéria orgânica carbonácea, o sistema de lodos ativados pode remover também nitrogênio e fosfóro, porém a remoção de coliformes é geralmente baixa devido ao pequeno tempo de detenção hidráulico e normalmente insuficiente para o lançamento no corpo receptor.

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30
Q

O tratamento de águas residuais constituído por processos biológicos seguidos de processos físico-químicos é chamado de tratamento:

A

secundário.

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31
Q

Com base nos parâmetros operacionais do sistema de lodos ativados, é correto afirmar que a concentração de biomassa na linha de recirculação é inferior à do interior do reator biológico.

A

f

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32
Q

Sobre lodos ativados: a concentração de matéria orgânica solúvel no interior do reator biológico é muito próxima à da linha de recirculação.

A

v

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33
Q

Sobre lodos ativados: a concentração de matéria orgânica solúvel no interior do reator biológico é muito próxima à da linha de recirculação.

A

v

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34
Q

O sistema de lodos ativados de aeração prolongada dispensa o decantador primário, bem como a etapa de digestão do lodo excedente.

A

v

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35
Q

A idade do lodo é diretamente proporcional à vazão de descarte de lodo excedente.

A

f

idade do Lodo É o tempo médio de residência dos organismos, ou tempo médio de detenção celular. É numericamente igual a relação entre massa de sólidos em suspensão voláteis, no tanque de aeração, e a massa de sólidos em suspensão voláteis descartadas por dia.

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36
Q

Um baixo valor do índice volumétrico do lodo (IVL) indica uma boa sedimentabilidade dos flocos, enquanto um alto valor indica uma má sedimentabilidade.

A

v

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37
Q

A digestão anaeróbia mesofílica é o principal processo de estabilização de lodos utilizados no Brasil.

A

v

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38
Q

São exemplos de unidades destinadas à etapa de adensamento o leito de secagem e o filtro prensa.

A

f

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39
Q

condicionamento do lodo é uma etapa prévia ao desaguamento.

A

v

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40
Q

Leito de secagem e filtro prensa são processos de desidratação

A

v

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41
Q

a digestão anaeróbia é o principal processo de estabilização de lodos no Brasil.

A

v

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42
Q

Em ETE com vazão superior a 100 L/s, recomenda-se mais de uma linha de reatores biológicos operando em paralelo.

A

v

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43
Q

Parâmetros básicos mínimos para o dimensionamento:

A

Vazões afluente máxima, mínima e média;

DBO e DQO;

SS SSV;

Nitrogênio Kjedahl;

Fósforo total;

Coliformes termotolerantes;

Temperatura.

44
Q

Sumidouro:

A

Similar ao canteiro, mas sem vegetação e com fundo fechado. Menos eficiente na remoção de poluentes e exige cuidados para evitar entupimentos.

45
Q

O sistema de lodos ativados, na sua configuração básica, não é capaz de decompor o nitrogênio total, sendo hábil apenas em promover a:

A

remoção da amônia

46
Q

A ocorrência de espuma marrom escura e brilhante na superfície do tanque de aeração de um sistema de lodos ativados é indicativa de condições de sobrecarga, devido à aceleração indesejada do processo de desnitrificação do efluente sanitário.

A

f

Plantas operando com baixa carga, Plantas capazes de nitrificar, Presença expressiva de Nocardia spp. (microrganismo filamentoso) Alta idade de lodo.

47
Q

Espuma preta

A

Ocorrência

Baixo oxigênio dissolvido
Condições anaeróbicas
Corantes provenientes de fontes industriais

48
Q

Espuma branca

A

Novas plantas, característica de início de processo – start up
Baixa idade de lodo
Sobrecarga
Baixa concentração de sólidos suspensos totais no tanque de aeração
A/M elevado

49
Q

Esgoto primário corresponde à parte do esgoto que mantém contato direto com os gases provenientes do coletor público ou da fossa séptica.

A

v

É a parte do esgoto que está em contato com os gases provenientes do coletor público ou fossa.

50
Q

ESGOTO SECUNDÁRIO:

A

é a parte da instalação à qual os gases não têm
acesso. São os aparelhos e a canalização que vem antes dos desconectores

51
Q

Nas lagoas facultativas, as bactérias aeróbias degradam a matéria orgânica a partir do consumo do oxigênio livre na água, liberando água e nutrientes, ao passo que as algas liberam gás carbônico a partir do consumo de nutrientes e oxigênio.

A

f

Em lagoas facultativas, observa-se o seguinte processo: as bactérias aeróbias consomem o oxigênio livre da água, do que resultam, como subproduto, água, gás carbônico e nutriente; as algas consomem o gás carbônico e o nutriente, liberando oxigênio.

Enquanto as bactérias produzem gás carbônico e consomem oxigênio através da respiração, as algas produzem oxigênio e consomem gás carbônico na realização da fotossítese.

52
Q

Os sistemas de aeração prolongada geram mais lodo secundário do que os sistemas convencionais.

A

f

53
Q

No lodo ativado sequencial por batelada, todas as etapas do tratamento ocorrem em um ou mais reatores de mistura completa, o que é possível pelo estabelecimento de ciclos de operação com tempos pré-determinados.

A

v

54
Q

O uso do floco-decantador é indicado quando o escoamento é descontínuo e quando há variações significativas da vazão e da composição da água bruta.

A

f

O uso do floco-decantador é indicado quando o escoamento é contínuo e quando há variações significativas da vazão e da composição da água bruta.

55
Q

os tanques sépticos ou fossas sépticas são unidades de tratamento de esgoto de formato cilíndrico ou prismático retangular que possuem um fluxo horizontal e visam reduzir a carga de matéria orgânica do esgoto por processos de sedimentação, flotação e digestão anaeróbia

A

v

56
Q

Funcionamento de fossa séptica

A

Detalhadamente acerca do funcionamento de uma fossa séptica, incialmente ocorre a sedimentação de partículas sólidas, onde as partículas mais pesadas se separam do líquido e se acumulam no fundo da fossa. Após a sedimentação, acontece a digestão de lodo, onde bactérias anaeróbicas decompõem os materiais orgânicos presentes no lodo acumulado. Esse processo de digestão tem o objetivo de reduzir ainda mais a carga orgânica do esgoto. Finalmente, ocorre a acumulação do lodo digerido no fundo da fossa, enquanto o líquido clarificado é direcionado para fora do sistema.

57
Q

Sumidouro:

A

“Poço seco escavado no chão e não impermeabilizado, que orienta a infiltração de água residuária no solo”;

58
Q

Vala de infiltração:

A

“Sistema de disposição do efluente do tanque séptico, que orienta sua infiltração no solo e consiste em um conjunto ordenado de caixa de distribuição, caixas de inspeção e tubulação perfurada assente sobre a camada-suporte de pedra britada”;

59
Q

Vala de filtração:

A

“Sistema de tratamento biológico do efluente do tanque séptico, que consiste em um conjunto ordenado de caixa de distribuição, caixas de inspeção, tubulações perfuradas superiores, para distribuir o efluente sobre leito biológico filtrante, e tubulações perfuradas inferiores, para coletar o filtrado e encaminhá-lo à disposição final”;

60
Q

vala de filtração é um sistema complementar frequentemente utilizado em conjunto com fossas/tanques sépticos quando há risco de contaminação do lençol freático.

A

v

61
Q

A forma reduzida do nitrogênio, sendo encontrada em condições de anaerobiose e que serve como indicador do lançamento de esgotos de elevada carga orgânica, é chamado de:

A

Íon amônio.

62
Q

Nas lagoas de maturação, o tratamento ocorre em duas etapas. Na primeira etapa, as moléculas da matéria orgânica são quebradas e transformadas em estruturas mais simples. Já na segunda etapa, a matéria orgânica é convertida em metano, gás carbônico e água.

A

f
As lagoas de maturação são aeróbias, não gerando, deste modo, metano.

63
Q

O sistema UASB tem como principais desvantagens: baixa velocidade do crescimento das bactérias metanogênicas; maior tempo de detenção hidráulica; baixa velocidade no ajuste a novos despejos e variação de condições ambientais; possibilidade de geração de maus odores e corrosão; e eficiência entorno de 65 % em termo de remoção DBO.

A

v

64
Q

adaptam-se facilmente a variações sazonais;

A

Lagoas de estabilização

65
Q

O sistema de lodos ativados por aeração prolongada difere do convencional por não possuir o decantador primário. Assim sendo, o tamanho do tanque de aeração é maior e o lodo permanece por mais tempo no sistema, ou seja, o tempo de detenção hidráulico é maior. Desse modo, haverá menor quantidade de DBO disponível para as bactérias, o que faz com que elas utilizem a matéria orgânica do próprio material celular para execução de seu metabolismo.

A

v

66
Q

No sistema convencional por lodos ativados, o efluente do decantador primário é introduzido no tanque de aeração e, sob condições de turbulência, encontra o lodo (massa bacteriana mantida em suspensão) e o oxigênio dissolvido, o que provoca a decomposição da matéria orgânica através de metabolismo aeróbio e a síntese de novas células, que formam flocos e necessitam de remoção posterior no decantador secundário. Outra reação que pode ocorrer nos tanques de aeração é a nitrificação, a qual oxida as formas de nitrogênio, formando nitrato. No caso do decantador secundário operar em condições anóxicas, pode ocorrer a desnitrificação, com a redução do nitrato para N2 gasoso, o que é desejável em termos de operação numa ETE por não comprometer a sedimentação dos sólidos e por diminuir a carga desse nutriente no efluente;

A

f

67
Q

Trata-se de um sistema de tratamento de esgoto revolucionário que utiliza biomassa aeróbica granular e que não necessita da adição de produtos químicos, gasta menos energia, ocupa espaços reduzidos e garante um bom resultado.

A

Nereda

68
Q

O procedimento é feito com biomassa granulada, enquanto o tratamento convencional geralmente é floculento. Assim, por meio da tecnologia Nereda, o lodo do esgoto é transformado em grânulos que são facilmente decantáveis. A base do Nereda é biológica, e todo o processo é feito sem a adição de produtos químicos.

A

v

69
Q

O esgoto tem mais de 3 mil tipos de famílias de bactérias, e apenas algumas delas têm as características necessárias para transformar o lodo em grânulos. Dessa forma, o Nereda separa, hidraulicamente, os micro-organismos que devem ficar daqueles que precisam ser retirados do sistema.

A

v

70
Q

A tecnologia cria um lodo granular e utiliza apenas um tanque nos processos unitários, como na entrada de esgoto, aeração e decantação. Ou seja, o Nereda ocupa quase metade da área tradicionalmente necessária e promove o tratamento do mesmo volume de esgoto de uma estação convencional.

A

v

71
Q

Um dos processos envolvidos no tratamento biológico de efluentes é a transformação de nitratos em nitrogênio gasoso. Esse processo de transformação é conhecido como

A

desnitrificação, responsável pela conversão do nitrogênio presente no efluente e pelo uso do carbono disponível no meio.

72
Q

Os organismos desnitrificantes requerem concentração muito baixa de oxigênio e utilizam o carbono orgânico como fontes de energia.

A

v

73
Q

Nos processos de Iodos ativados, a remoção da DBO ocorre por meio de dois mecanismos: a degradação da matéria orgânica pelos microrganismos e a absorção da matéria orgânica pela matriz do floco por meio de interações iônicas.

A

v

74
Q

Na oxidação da matéria nitrogenada, há a participação de micro-organismos autótrofos quimiossintetizantes e, nesse processo, a amônia é transformada em nitritos e estes em nitratos.

A

v

75
Q

As sequências metabólicas envolvidas na digestão anaeróbia são a hidrólise, a acidogênese e a metanogênese.

A

f

O processo de digestão anaeróbia é composto por quatro fases distintas, a citar: hidrólise, acidogênese, acetogênese e metanogênese.

76
Q

Sobre tanque séptico: A estanqueidade é medida pela variação do nível de água, após preenchimento, até a altura da geratriz inferior do tubo de saída, decorridas 12 horas.

A

v

77
Q

No tratamento de esgoto, os tanques de flotação, tanques de precipitação química e filtros de areia destinam-se a remoção de

A

material miúdo em suspensão.

78
Q

A oxipausa é o ponto ao longo da profundidade da lagoa facultativa em que a produção de oxigênio pelas algas se iguala ao consumo de oxigênio pelas próprias algas e pelos micro-organismos.

A

v

79
Q

As algas são capazes de produzir, por meio da fotossíntese, em torno de 15 vezes mais oxigênio do que consomem.

A

v

80
Q

A taxa de aplicação superficial Ls (kg ha-1 dia-1 de DBO5), a ser aplicada em uma lagoa facultativa, varia com a temperatura local, latitude, altitude, exposição solar e outros fatores.

A

v

81
Q

filtração biológica requer o emprego de decantação final.

A

v

82
Q

Uma característica fundamental dos filtros biológicos de alta capacidade em relação aos filtros de baixa capacidade é:

A

a obtenção de um efluente com menor teor de nitratos, pela não estabilização do lodo na própria unidade

83
Q

remover matéria orgânica particulada.

A

nível primário

84
Q

TDH FÓRMULA

A

V/Q

85
Q

área da parede do sumidouro é igual a

A

vazão dividida pelo coeficiente de infiltração => A = V/C

86
Q

área do cilindro é de

A

2πrh

87
Q
A
88
Q

VALOR MÁX PERMITIDO DE DQO

A

até 180 mg/L ou tratamento com eficiência de redução de DQO em no mínimo 55% e média anual igual ou superior a 65% para sistemas de esgotos sanitários e de percolados de aterros sanitários municipais;

b) tratamento com eficiência de redução de DQO em no mínimo 70% e média anual igual ou superior a 75% para os demais sistemas;

89
Q

No sistema de lodos ativados convencional, a concentração de biomassa no reator biológico (tanque de aeração) é bastante reduzida, devido à recirculação de sólidos (bactérias) sedimentados no fundo do decantador secundário. Dessa forma, o líquido permanece por mais tempo no sistema do que a biomassa, o que garante uma elevada eficiência de remoção de DBO.

A

V

90
Q
A
91
Q

biorreatores com membrana (BRM)

A

Os BRMs são sistemas em que há a integração de processos biológicos e físicos de separação. A barreira física submersa mencionada na questão refere-se a uma membrana semipermeável que permite a separação dos sólidos suspensos e microrganismos do efluente tratado. Isto resulta em um efluente de alta qualidade, tanto em termos de remoção de matéria orgânica quanto de sólidos suspensos.

92
Q

Sobre lodos ativados: Os protozoários, predadores de bactérias, têm o importante papel de indicadores da diversidade dessas comunidades microbianas, bem como do próprio funcionamento do processo de tratamento.

A

v

93
Q

A desnitrificação é um processo realizado por bactérias heterotróficas facultativas, que requerem uma fonte de carbono orgânico (doador de elétrons) para realizarem a redução do nitrato a nitrogênio gasoso.

A

v

94
Q

A desnitrificação pode ser realizada em reatores do tipo lodos ativados, a partir da recirculação interna do lodo da zona aeróbia para a zona anóxica, onde o nitrato é convertido a nitrogênio gasoso.

A

v

95
Q

A desnitrificação apresenta como desvantagem um consumo de alcalinidade do meio.

A

f

96
Q

Em áreas não favorecidas por redes de esgotos públicos, torna-se obrigatório o uso de instalações necessárias para a depuração biológica e bacteriana das águas residuárias. Uma das opções é a utilização de tanques sépticos, que devem ser instalados afastados de construções, limites de terreno, sumidouros, valas de infiltração e ramal predial, a uma distância horizontal mínima de, em metros,

A

1,5

97
Q

Em locais onde o lençol freático atinge no período chuvoso o seu nível máximo, próximo a superfície do terreno, torna-se inviável a execução do sistema de valas de infiltração. Nestes casos, é indicado a execução do sumidouro.

A

V

98
Q

Nas Estações de Tratamento de Esgoto − ETE’s a câmara seletora é

A

o reator que precede o tanque de aeração, ou que está incorporado à sua parte inicial, em processo de lodos ativados, com o objetivo de reduzir impactos negativos decorrentes do crescimento de microrganismos filamentosos.

99
Q

As etapas principais do processo anaeróbio são: hidrolisação, acidificação e metanificação.

A

V

100
Q

Os trechos horizontais das tubulações de esgoto sanitário devem apresentar declividade adequada para escoamento dos efluentes por gravidade. Considerando o diâmetro da tubulação de 100mm, a declividade mínima será de:

A

1%
Para tubulaçøes com DN100 ou superior = mín de 1%;

Para tubulaçøes com DN75 = mín de 2%.

101
Q

Para a remoção da areia em uma estação de tratamento de esgoto, o desarenador deve ter limpeza mecanizada quando a vazão de dimensionamento for igual ou superior a

A

C
100 L/s.

102
Q

A canalização do esgoto sanitário que se estende desde a ligação ao coletor público até as caixas sifonadas, que é caracterizada pela existência de gases provenientes do coletor público e resultantes da decomposição de matéria orgânica, tem o nome de

A

D
Esgoto Primário.

103
Q

instalação primária de esgoto: Conjunto de tubulações e dispositivos onde têm acesso gases provenientes do coletor público ou dos dispositivos de tratamento.

A

v

104
Q

Nos processos de tratamento de esgotos, os tanques de precipitação química destinam-se à remoção de

A

C
material miúdo em suspensão.

105
Q
A