Tomografia por Emissão de Pósitrons (PET) Flashcards
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Significado de PET
PET → Tomografia por Emissão de Pósitrons
Defina Pósitrons
Pósitrons → elétrons positivos
Defina PET
Permite identificar a existência de tumores de até 4mm, mas não é muito preciso
Nova técnica de Medicina Nuclear, portanto semelhante às cintilografias, que consiste na injeção de uma substância radioativa (fluordesoxiglicose-FDG) e posteriormente na obtenção das imagens de corpo inteiro de sua distribuição.
Defina FDG
FDG → fluor-desoxi-glicose
→ é um rádio-fármaco
É o fluordesoxiglicose-FDG que é inserido no corpo do paciente durante o o PET scan e vai direto para o tumor
Meia Vida do Flúor-FDG
→ 1/2 vida de 2h
→ não pode ser estocado
Diferença do PET vs Cintilografias Convencionais
As diferenças fundamentais de PET para as cintilografias convencionais são:
→ O radiofármaco utilizado (FDG) é produzido em cíclotron e tem um “tempo de meia-vida” muito curto, isto é, a cada 2 horas reduz-se à metade a quantidade inicial da substância e portanto não pode ser estocada.
→ O equipamento para a obtenção das imagens (câmara de PET) é dedicado, isto é, não permite que se realizem outros exames de Medicina Nuclear além de PET.
Principio da Tomografia por Emissão de Prótons (PET)
O princípio do PET baseia-se:
→ na capacidade que tem as células tumorais de concentrar glicose (FDG) com muito maior avidez que os tecidos não tumorais.
Portanto, ao se realizar imagens de corpo inteiro:
→ é possível detectar-se áreas tumorais.
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Tumor:
→ se divide rapidamente
→ precisa de energia
→ inserimos glicose (FDG)
→ que contém o material radioativo (o flúor)
→ ela se difunde no corpo em maior quantidades nas células neoplásicas
→ que se dividem em mais rapidamente
→ permitindo localizar e identificar o local (ou locais) no qual se encontra o tumor.
Você faz o PET no corpo inteiro.
Vantagem do PET vs Cintilografia Convencional
→ delimita tumores de 3 a 4 mm de diâmetro
→ e consegue fazer isso cedo, aumentando a chance de cura
A grande vantagem de PET em relação à cintilografia convencional e aos demais exames de diagnóstico por imagem como Tomografia Computadorizada, Ressonância e Ultra-som, é que:
→ o método é capaz de detectar com enorme precocidade mínimas áreas de tumor (até 4 mm) que não podem ser vistas nos demais exames, senão tardiamente, quando o tumor já apresenta grandes dimensões e portanto maior gravidade para o paciente.
Precisão da Localização do PET
PET
→ corpo inteiro
→ para determinar tumores de pequenas quantidade
→ sempre é feita com a tomografia
→ delimita tumores de 3 a 4 mm de diâmetro
→ ele diz que tem o tumor mas não localiza com precisão
→ essa função é da tomografia.
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Apesar das imagens de PET serem altamente informativas da presença do tumor:
→ muitas vezes não se consegue identificar com precisão a localização das mesmas em um determinado órgão.
Os aparelhos de PET de última geração foram portanto concebidos híbridos, isto é, com a associação em um mesmo equipamento, do PET que é chamado de um método metabólico com um tomógrafo convencional (CT) que é um método morfológico.
Tal associação (PET + CT = PET-CT) permite então que se localize com grande precocidade e com alta precisão as pequenas lesões tumorais.
PET vs Economia
PET: → é um investimento caro → mas que se paga rapidamente → pois diagnóstico prévio evita gastos desnecessários → gerando, eventualmente, uma economia.
Num país que funciona → o governo investe no indivíduo (educação, saúde, etc.) → se o indivíduo morre por doença → que não foi detectada → mas que poderia ter sido tratada se houvesse sido detectada sedo → isso seria um tremendo desperdício do dinheiro investido no indivíduo.
Há estudos de custo-efetividade para várias situações clínicas (nódulos pulmonares, câncer de cólon, linfomas e outros tumores) que:
→ demonstram economia anual de muitos milhões de dólares com a introdução do PET na rotina de avaliação destes tumores, já que outros exames e até procedimentos mais invasivos como biópsias e cirurgias podem ser evitados, baseados na informação do PET.
Aplicações do PET fora da Oncologia
Outras aplicações de PET além de Oncologia são:
→ em Cardiologia para identificar miocárdio viável e definir quais os pacientes que se beneficiariam da cirurgia de revascularização e portanto não necessitam de transplante cardíaco;
→ e em Neurologia para diagnóstico diferencial precoce de demências (Doença de Alzheimer e Doença de Parkinson) e para a identificação de focos de epilepsia.