TEV/TEP Flashcards

1
Q

TEP:

Definição.

A

Obstrução de uma artéria pulmonar por material que se deslocou de uma parte do corpo até os pulmões.
Faz parte do TEV.

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2
Q

TEP:

Tipos de classificações. (4)

A
  1. Temporal;
  2. Estabilidade hemodinâmica;
  3. Anatômica;
  4. Sintomática.
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3
Q

TEP:

Classificação temporal. (3)

A
  1. Aguda: sinais e sintomas imediatamente após a obstrução;
  2. Subaguda: Dias ou Semanas após o evento;
  3. Crônica: Desenvolve Hipertensão Pulmonar Tromboembólica Crônica.
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4
Q

TEP:

Classificação de estabilidade hemodinâmica.

A
  1. Estável;
  2. Instável (5 D’s):
    a. Diminuição da PA;
    b. Diminuição da consciência;
    c. Dispneia;
    d. Desmaio;
    e. Dor torácia.
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5
Q

TEP:

Classificação anatômica. (4)

A
  1. Em sela;
  2. Lobar;
  3. Segmentar;
  4. Subsegmentar.
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6
Q

TEP:

Pêntade clínica?

A

Início súbito de:

  1. Dor torácica pleurítica;
  2. Hemoptise;
  3. Sibilância;
  4. Taquipneia (principal sinal);
  5. Dispneia (principal sintoma).
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7
Q

TEP:

Fisiopatologia. (4)

A
  1. Fatores de risco intrínsecos e adquiridos promovem o risco de trombose;
  2. Algum fator desencadeante ocorre, desequilibrando a tríade de Virchow;
  3. Trombo é formado e embolizado;
  4. Passa pelo coração e chega aos vasos de diferentes calibres no pulmão.
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8
Q

TEP:

Fatores de risco intrínsecos. (3)

A
  1. Fator V de Leiden (principal);
  2. Deficiência de antitrombina;
  3. Deficiência de proteína C e S.
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9
Q

TEP:

Fatores de risco adquiridos. (4)

A
  1. Idade avançada;
  2. TEV prévio;
  3. Câncer;
  4. Obesidade.
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10
Q

TEP:

Fatores desencadeantes. (4)

A
  1. Cirurgia;
  2. Imobilidade;
  3. Gravidez;
  4. Estrogênios.
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11
Q

TEP:

Etapas do diagnóstico. (3)

A

1°. Suspeita pela clínica;
2°. Probabilidade pré-teste;
3°. Testes diagnósticos.

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12
Q

TEP:

Como é feita a probabilidade pré-testes?

A
Regra de Previsão Clínica de Wells:
Pontuação para sinais, sintomas e fatores de risco, somando-as e classificando na probabilidade clínica como:
1. Baixa (<2 pontos);
2. Moderada (2-6 pontos);
3. Alta (> 6 pontos).
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13
Q

TEP:

Explique a regra de Previsão Clínica de Wells. (7)

A
  1. Câncer: 1 ponto.
  2. Hemoptise: 1 ponto;
  3. FC > 100: 1,5 ponto;
  4. TEV prévio: 1,5 ponto;
  5. Cirurgia/imobilização recente: 1,5 ponto;
  6. Sinais clínicos de TVP: 3 pontos;
  7. DD menos provável que TEP: 3 pontos.
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14
Q

TEP:

Conduta se a probabilidade pré-teste for baixa-moderada? (4)

A

1°: Dosar D-dímero:

a. Negativo: Sem TVP/TEP; encerrar;
b. Positivo: Continuar investigação;

2°: TC com protocolo de TEP (angiografia) ou USG doppler:

a. Negativa: Sem TEP;
b. Positiva: TEP.

(2° passo somente se necessário)

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15
Q

TEP:

Conduta se probabilidade pré-teste for alta?

A

1°: TC com protocolo de TEP ou USG doppler:

a. Positivo: TEP;
b. Negativo: Continuar investigação.

2°: Dosar D-dímero:

a. Positivo: Repetir USG doppler em 5-7 dias;
b. Negativo: Sem TEP.

(2° passo somente se necessário)

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16
Q

TEP:

Diagnósticos diferenciais. (5)

A
  1. Pneumonia;
  2. Asma;
  3. DPOC;
  4. SCA;
  5. EAP.
17
Q

V ou F?

O D-dímero tem alta especificidade e baixa sensibilidade.

A

FALSO

Tem alta sensibilidade e baixa especificidade, ou seja, no TEP sempre está elevado, porém nem sempre que está elevado é TEP.

18
Q

O D-dímero é útil para afastar ou confirmar TEP?

A

Afastar:
Sempre que há TEP, há elevação do D-dímero, então se baixo, não há TEP.
Mas nem sempre que está elevado, é por TEP.

19
Q

Indicações de Angiografia por TC. (2)

A
  1. Pacientes estáveis;

2. Com moderada a alta probabilidade de TEP.

20
Q

TEP:

  1. Indicação de anticoagulação?
  2. Por quanto tempo?
  3. Efeito da anticoagulação?
A
  1. Todos pacientes.
  2. Mínimo 3 meses.
  3. ↓Crescimento e propagação.
21
Q

TEP:

  1. Esquema clássico de anticoagulação?
  2. Esquemas alternativos de anticoagulação?
A
  1. HPBM + Warfarin (início simultâneo): suspender HPBM quando obtiver 2 INRs consecutivos entre 2 e 3.
  2. HPBM por 5 dias → Dabigatran 150 mg 2x/dia
    OU
    Rivaroxabana 15 mg 2x/dia (sem heparina).
22
Q

TEP:

  1. Indicação de trombólise?
  2. ΔT?
  3. Trombolítico de escolha?
A
  1. TEP maciço (instabilidade ou IVD).
  2. Trombólise até o 14º dia.
  3. rtPA 100mg, infundir por veia periférica em 2h.
23
Q

O TEP maciço cursa com BNP e troponina ______ (normais/elevados).

A

Elevados.

a sobrecarga de VD gera microinfartos

24
Q
TEP grave (maciço):
Clínica? (4)
A
  1. Hipotensão (choque obstrutivo);
  2. Cor pulmonale (IVD por alteração pulmonar):
    a. Turgência jugular;
    b. Edema de MMII;
    c. Hepatomegalia.
25
Q

TEP:

Exames complementares inespecíficos e achados? (4)

A
  1. Gasometria: Hipoxemia e hipocapnia.
  2. ECG: Padrão S1Q3T3 (+ específico) e Taquicardia sinusal (+ sensível).
  3. Radiografia de tórax: DP, Atelectasia e sinais.
  4. Ecocardiograma: Disfunção de VD.

(reforçam a hipótese mas não confirmam)

26
Q

TEP:

Sinais radiológicos. (3)

A
  1. Hampton: Hipotransparência triangular periférica;
  2. Westermark: Oligoemia localizada à radiografia de tórax;
  3. Palla: Dilatação do ramo descendente da artéria pulmonar.
27
Q

TEP:

Indicação de filtro de veia cava?

A

Contraindicação ou falha da anticoagulação.