Testes especiais Flashcards

1
Q

Teste de Feagin

A

Ombro abduzido em 90 com as mãos sobre o ombro do examinador, realiza-se força sobre a cabeça do úmero na direção inferior e anterior. O teste é positivo para instabilidade inferior quando o paciente sente apreensão inferior, ou um sulco acima do
processo coracoide.

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2
Q

Impacto de Neer

A

O membro superior, em extensão e rotação neutra, é elevado passiva e rapidamente no plano da escápula, pelo examinador com a dor característica provocada pela compressão da bursa e do tendão supraespinhal.
O tubérculo maior do úmero projeta-se contra a face anteroinferior do acrômio e reproduz o impacto

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3
Q

Teste do impacto de Hawkins-Kennedy

A

O MS é colocado em 90 de elevação, em rotação neutra e com o cotovelo fletido em 90 e passivamente rodado rapidamente para dentro, pelo examinador;
O TM é projetado contra o ligamento coracoacromial e o tubérculo menor se aproximada ponta do processo coracoide, podendo também reproduzir o discutido “impacto
coracoide” (impacto anterointerno de Gerber).

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4
Q

Teste do impacto de Yokum

A

O paciente coloca a mão sobre o ombro oposto, como no teste funcional “mão no ombro oposto”, e procura fletir o braço elevando ativamente o cotovelo, sem elevar o cíngulo escapular
O TM se desloca não só sob o ligamento coracoacromial,
mas também sob a articulação acromioclavicular que, se for saliente pela possível presença de osteófitos, agravará a queixa dolorosa. Esse teste poderá acusar lesão da articulação acromioclavicular

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5
Q

Sinal da abdução dolorosa (painful arc syndrome)

A

Realiza-se a abdução sem resistência no plano coronal, sendo positivo quando o paciente apresentar dor entre 60 e 100 de movimento.

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6
Q

Teste do supraespinhal

A

Indica alteração do SE, que é testado pela elevação ativa do MS no plano da escápula,
em extensão e rotação neutra, contra a resistência oposta pelo examinador. A resposta
poderá ser apenas dor na face anterolateral do ombro acompanhada ou não de diminuição da força ou mesmo da incapacidade de elevar ativamente (pseudoparalisia) o
MS, que indica desde tendinites, até rupturas parciais ou completas do tendão

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7
Q

Teste de Jobe

A

É testado pela elevação ativa do MS no plano da escápula,
em extensão, com o MS em rotação interna, contra a resistência oposta pelo examinador (posição que
sensibiliza a tensão exercida no tendão do SE); A resposta
poderá ser apenas dor na face anterolateral do ombro acompanhada ou não de diminuição da força ou mesmo da incapacidade de elevar ativamente (pseudoparalisia) o MS

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8
Q

Teste do infraespinhal

A

O paciente com o braço junto ao corpo e o cotovelo
fl etido em 90º faz um movimento de rotação lateral que
deverá ser sentido pela mão do examinador que impõe
uma resistência contra o movimento. A resposta
poderá ser apenas dor na face anterolateral do ombro acompanhada ou não de diminuição da força ou mesmo da incapacidade de elevar ativamente (pseudoparalisia) o MS, que indica desde tendinites, até rupturas parciais ou completas do tendão.

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9
Q

Teste de Patte

A

Movimento de rotação lateral poderá ser feito com o
ombro abduzido em 90º e sentido pelo exa minador, que
impõe uma resistência contra o movi mento. A resposta
poderá ser apenas dor na face anterolateral do ombro acompanhada ou não de diminuição da força ou mesmo da incapacidade de elevar ativamente (pseudoparalisia) o MS, que indica desde tendinites, até rupturas parciais ou completas do tendão.

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10
Q

Cancela

A

O MS é posicionado como no teste do infraespinhal e o braço é rodado externamente pelo examinador. Essa posição deve ser mantida ativamente pela força do infraespinhal (IE) e do redondo menor (Rm); a não sustentação em rotação externa máxima faz
com que o braço rode espontaneamente em sentido medial (como se fosse a porta de
uma cancela que se fecha) em direção ao abdome, indicando ruptura maciça do manguito rotador superoposterior envolvendo o SE e o IE.

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11
Q

Teste da queda do braço (drop arm sign)

A

O MS é posicionado como no teste do infraespinhal de Patte e feita rotação externa
máxima do braço, que deve ser mantida ativamente pela força do IE e do Rm; a não
sustentação da rotação externa faz com que o braço do paciente caia espontaneamente
para baixo, indicando lesão grave, principalmente do IE. Esse teste é utilizado em pacientes que não possuem a elevação ativa do MS.

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12
Q

Teste do subescapular 1 (Gerber ou lift off test)

A

O paciente coloca o dorso da mão ao nível de L5, como na prova funcional “mão/costas”, e procura ativamente afastá-la das costas; a incapacidade de fazê-lo ou de manter
o afastamento, se feito passivamente pelo examinador, indica grave lesão do subescapular (Figura 6.18). Segundo Yamaguchi, o aumento da dor na região anterior do
ombro durante a realização do teste pode indicar doença associada do cabo longo do
bíceps, pois a ruptura do subescapular geralmente se associa com a luxação anterior
do cabo longo do bíceps

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13
Q

Teste do subescapular 2 (abdominal press test)

A

O paciente coloca a mão no abdome, mantendo o braço em alinhamento no plano coronal; ao forçar a mão contra o abdome, o cotovelo se deslocará posteriormente se o
subescapular estiver lesado.

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14
Q

Teste do subescapular 3 (“Napoleão”)

A

Uma variação do abdominal press, é realizado com o paciente colocando uma mão no
abdome, a mesma posição em que Napoleão Bonaparte é costumeiramente ilustrado.
É negativo se o paciente for capaz de empurrar o abdome com o punho em posição
neutra. É positivo se o punho fizer uma flexão de 90o
, intermediário se a flexão for entre
30 e 60o

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15
Q

Teste do abraço de urso (bear hug test)

A

Testa a parte superior do subescapular. O paciente coloca a mão do ombro a ser examinado no ombro oposto, com os dedos estendidos e cotovelo à frente do corpo. Então é
solicitado para ele realizar resistência em rotação interna, e o examinador aplica força
contra resistência (tentando retirar a mão realizando rotação externa). Positivo se o
paciente não conseguir segurar a mão contra o ombro apoiado ou apresentar força
20% menos que o lado contralateral em rotação interna

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16
Q

Teste de Speed (palm up test)

A

realizar a flexão ativa do MS, em extensão e em rotação externa, contra a resistência oposta pelo examinador; o paciente acusa dor ao nível
do sulco intertubercular com ou sem impotência funcional associada.

17
Q

Bíceps load

A

descrito para o diagnóstico de lesão da região superior do lábio glenoidal (SLAP), associado à lesão de Bankart. O teste é realizado com o paciente em
decúbito dorsal, ombro abduzido em 90o
, cotovelo fletido em 90o
, antebraço supinado,
faz rotação externa até que o paciente sinta a apreensão, após pedir para o paciente
fletir o cotovelo contra a resistência. Se melhorar da apreensão o teste é negativo; se
relatar dor ou piora da instabilidade, o teste é positivo, podendo haver lesão em SLAP
associada à lesão de Bankart.

18
Q

Teste de Yergason

A

paciente com o cotovelo em 90o
e antebraço pronado. O examinador, segurando o punho do paciente, pede para ele realizar supinação contra a
resistência. É positivo se o paciente relatar dor na goteira bicipital (cabo longo do biceps)

19
Q

Teste de provocação da dor

A

esse teste avalia a lesão de SLAP. É realizado com o
paciente em posição sentada, fazendo abdução do ombro em 100o
, cotovelo fletido em 90, o examinador atrás do paciente estabiliza o ombro com uma mão e com a outra faz apoio no punho e pede para o paciente realizar flexão contra a resistência com o antebraço pronado e supinado. O teste é positivo quando o paciente apresenta dor com
o antebraço pronado

20
Q

Teste da compressão ativa de O’Brien

A

em primeiro tempo, o paciente, em pé,
posiciona o MS, com o cotovelo em extensão, o ombro em 90o
de flexão, 10o
-20o
de
adução e em rotação interna e pronação máximas, apontando o polegar para o solo, e o
examinador força o MS do paciente para baixo solicitando-lhe que oponha resistência;
em sequência, em segundo tempo, mantendo a mesma posição, o paciente faz ativamente rotação externa e supinação máximas, colocando a palma da mão para cima. O
teste é considerado positivo para lesão do complexo bíceps-labioglenoidal (SLAP) se
no primeiro tempo houver dor que desaparece ou é aliviada no tempo seguinte. Um
estalido doloroso intra-articular no primeiro tempo do teste também indica lesão do
lábio glenoidal. Dor na AAC ou no ápice do ombro é sugestiva de alteração acromioclavicular nesse mesmo teste.

21
Q

Avaliação da estabilidade (AAC)

A

segurar a clavícula no terço médio e mover de anterior para posterior avaliando sua mobilidade.

22
Q

Teste da flexão-adução (cross arm test)

A

o paciente faz ativamente a flexãoadução horizontal forçada do MS; pode também ser feita passivamente pelo examinador. O
paciente acusará dor se houver alteração da AAC

23
Q

Teste da instabilidade anterior ou da apreensão

A

O examinador, colocando-se atrás do paciente, executa com uma mão a abdução, rotação externa e extensão passivas forçadas do braço do paciente, ao mesmo tempo que pressiona com o polegar da outra mão a face posterior da cabeça do úmero tentando deslocá-la. Quando há instabilidade anterior, a sensação de luxação iminente provoca
temor e apreensão do paciente.

24
Q

Teste da instabilidade posterior (Fukuda)

A

O examinador faz a adução, flexão e rotação interna passivas do braço do paciente procurando deslocar posteriormente a cabeça do úmero; quando há instabilidade posterior, a cabeça do úmero resvala na borda posterior da glenoide e luxa

25
Q

Teste da “gaveta” anterior e posterior

A

Colocando-se por trás do paciente que está em pé ou sentado e com o braço ao lado do corpo, o examinador fixa, com uma das mãos espalmada sobre o ombro, a escápula do paciente e com a outra segura firmemente a cabeça do úmero que procura deslocar em
sentido anterior e posterior. O deslocamento de menos que 25% da cabeça do úmero em relação à glenoide, se bilateral e sem queixa clínica de dor, pode ser considerado apenas hiperelasticidade articular; porém a presença de queixa clínica específica de
dor associada a deslocamentos semelhantes ou maiores indica instabilidade ou frouxidão capsuloligamentar.

26
Q

Teste do sulco

A
  1. O braço do paciente que está posicionado ao lado do corpo é puxado pelo examinador em sentido caudal. 2. O braço do paciente que está posicionado em 90o de abdução é forçado para baixo pelo examinador; o aparecimento de um sulco de 1cm ou mais
    entre o acrômio e a cabeça do úmero indica frouxidão capsuloligamentar
27
Q

Teste da recolocação

A

O paciente é posicionado em decúbito dorsal, com o cotovelo fletido em 90o e tem seu braço abduzido em 90o e colocado em rotação externa máxima por uma das mãos do examinador que, com a outra, segura a cabeça do úmero e a traciona para cima, procurando subluxá-la; essa manobra geralmente provoca dor (sem “apreensão”)
nos pacientes com subluxação anterior. A seguir, com o paciente na mesma posição, o examinador empurra a cabeça do úmero para baixo, procurando reduzi-la; nessas condições, a dor pode continuar naqueles que têm síndrome do impacto secundária à instabilidade, porém deve cessar nos pacientes com subluxação e que quase sempre toleram a rotação externa máxima quando a cabeça do úmero é recolocada na sua posição normal.

28
Q

Teste da hiperabdução

A

O teste é realizado com o examinador por trás do paciente, estabilizando a escápula
com uma das mãos e com a outra realizar abdução do ombro examinado, medir a abdução, e, quando maior do que 105o
, significa frouxidão capsuloligamentar.

29
Q

Release test

A

Paciente em decúbito dorsal, realizando abdução e rotação externa no braço, até que ocorra apreensão ou dor. Após, faz-se estabilização anterior, apoiando a cabeça do úmero realizando força posterior, e o paciente relatará melhora, conseguindo o examinador aumentar a rotação externa.

30
Q

Teste da surpresa

A

São realizadas abdução e rotação externa máxima do braço, estabilizando a região anterior do ombro, e após é retirada a mão da região anterior do ombro. É positivo quando o paciente sente apreensão ou dor.

31
Q

Jerk test

A

Com o paciente sentado e o membro superior em flexão de 90o
e rotação interna, realiza-se uma força axial sobre o úmero na direção proximal, movendo o membro superior horizontalmente. O teste é positivo para instabilidade posterior quando ocorre deslocamento ou subluxação posterior da cabeça do úmero.

32
Q

Teste da dor na apreensão posterior

A

Realizado da mesma forma que o teste de Hawkins para impacto posterointerno, a diferença é que nesse teste é feita a injeção de anestésico no espaço subacromial. Se a dor
persistir no mesmo movimento, indica instabilidade posterior e, se melhorar, significa
impacto posterior.

33
Q

Teste do pivô
cotovelo

A

O teste é realizado colocando-se o antebraço em supinação total, o examinador segura o punho do paciente e começando de uma posição de semiflexão realiza lentamente a extensão, mantendo a supinação, realizando ao mesmo tempo estresse em valgo no
cotovelo e mantendo força de compressão axial. O examinador deverá evitar a rotação externa do úmero com sua outra mão.
Esse teste, quando positivo, produzirá subluxação das articulações umeroulnar e umerorradial. Quando o cotovelo estiver atingindo a extensão total, notam-se uma proeminência posterior (cabeça do rádio) e depressão na pele nesse nível. Se for realizada
flexão, observar a redução do rádio e da ulna em relação ao úmero

34
Q

Teste da ordenha (milking test)

A

O teste da ordenha (the milking maneuver) é realizado orientando o paciente a puxar seu polegar do lado acometido, com o antebraço em supinação e o cotovelo em flexão maior que 90o , criando um estresse em valgo. Esse teste, quando positivo, sugere lesão
do ligamento colateral medial, ou seja, instabilidade medial ou em valgo

35
Q

Epicondilite lateral (Cozen)

A

O teste específico para avaliação da epicondilite lateral, “cotovelo do tenista”, tem afinalidade de reproduzir a dor experimentada pelo paciente. O teste, conhecido como de Cozen, é realizado da seguinte maneira: com o cotovelo em 90o de flexão e o antebraço em pronação, pede-se ao paciente que faça extensão ativa do punho contra a
resistência que será imposta pelo examinador. O teste será positivo quando o paciente referir dor no epicôndilo lateral, origem da musculatura extensora do punho e dos
dedos

36
Q

Epicondilite lateral (Mill)

A

Esse teste, conhecido como de Mill, é realizado com o cotovelo em 90o
de flexão e o antebraço em pronação com a mão fechada, o punho em dorsiflexão e o cotovelo em extensão. O examinador então forçará o punho em flexão e o paciente é orientado para resistir ao movimento. A presença de dor no epicôndilo lateral será sugestiva de
epicondilite lateral

37
Q

Epicondilite medial

A

O teste da epicondilite medial, “cotovelo do golfista”, tem a finalidade de reproduzir a dor experimentada pelo portador de alterações nessa localização. O cotovelo é fletido, o antebraço mantido em supinação e o punho em extensão. Em seguida, o cotovelo será estendido vagarosamente e se o paciente apresentar dor no epicôndilo medial será sugestivo de epicondilite medial ou, ainda, ocorrer dor ao realizar a flexão do punho contra a resistência

38
Q

Teste do gancho (hook test)

A

A lesão do tendão distal do bíceps é frequentemente não identificada no exame clínico. A manobra conhecida como hook test permite reconhecer essa lesão de forma consistente. É realizado estando o cotovelo em 90o de flexão e o paciente realizando a supinação ativa do antebraço. Estando o tendão do bíceps íntegro, permitirá ao examinador passar seu dedo indicador como um gancho ao redor do tendão de lateral para medial. Na ocorrência de teste anormal, indicando avulsão distal do tendão, não existirá estrutura tensa que permita que o examinador possa colocar seu dedo ao redor como um
gancho

39
Q

Teste de compressão (squeeze test)

A

Outra manobra clínica para o diagnóstico de lesão do tendão distal do bíceps é o teste da compressão (squeeze test), onde se realiza a compressão da massa muscular do bíceps braquial e se observa leve supinação passiva do antebraço, sugerindo a integridade do tendão.