Termos Flashcards

1
Q

Botulismo

A

Botulismo é o envenenamento causado pela toxina Clostridium botulinum e que atinge os nervos periféricos. O botulismo pode ocorrer sem infecção se a toxina é ingerida, injetada ou inalada. Os sintomas são paralisia simétrica dos pares cranianos, acompanhada por uma fraqueza simétrica descendente, e paralisia flácida sem deficits sensoriais. O diagnóstico é clínico e associado à identificação da toxina em laboratório. O tratamento é feito com suporte e antitoxina.

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2
Q

Ascite

A

É a condição em que há líquido livre na cavidade peritoneal. Sua causa mais comum é a hipertensão portal. Os sintomas geralmente decorrem da distensão abdominal. O diagnóstico é alcançado com base em exame físico, ultrassonografia, ou tomografia computadorizada (TC). O tratamento é feito com restrição alimentar de sódio, diuréticos e paracentese terapêutica. O líquido ascítico pode se infectar (peritonite bacteriana espontânea), quadro frequentemente acompanhado de dor e febre. O diagnóstico da infecção do líquido ascítico é dado por meio de análises laboratoriais e cultura do líquido. A infecção é tratada com antibióticos apropriados.

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3
Q

Síndrome de Cushing

A

A síndrome de Cushing consiste em uma constelação de anormalidades clínicas causadas por concentrações cronicamente elevadas de cortisol ou corticoides relacionados. A doença de Cushing é a síndrome de Cushing que resulta de excesso de produção do hormônio adrenocorticotrófico (ACTH), secundária a adenoma hipofisário. Os sinais e sintomas típicos incluem face em lua e obesidade do tronco, hematoma fácil e pernas e braços finos. O diagnóstico é pela história de utilização de corticoides ou descoberta de concentrações séricas elevadas e/ou relativamente autônomas de cortisol. O tratamento depende da causa.

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4
Q

síndrome do ovário policístico

A

A síndrome do ovário policístico é uma síndrome clínica tipicamente caracterizada por anovulação ou oligo-ovulação, sinais de excesso de androgênios (p. ex., hirsutismo, acne) e múltiplos cistos ovarianos nos ovários. Resistência à insulina e obesidade estão frequentemente presentes. O diagnóstico é feito por critérios clínicos, mensurações dos níveis hormonais e exames de imagem para excluir tumor virilizante. O tratamento é sintomático.

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5
Q

Caquexia

A

Caquexia é a perda de tecido adiposo e músculo ósseo. Ocorre em muitas doenças e é comum em muitos cânceres avançados e metastáticos quando o tratamento falha.

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6
Q

sarcopenia

A

A sarcopenia é uma doença do músculo em que há diminuição da força e massa muscular.

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7
Q

exantemas

A

erupções cutâneas caracterizadas por vermelhidão ou vesículas

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8
Q

escotomas

A

São deficits no campo visual e são divididos em

Escotoma negativo (pontos cegos)

Escotomas positivos (pontos de luz ou ondas cintilantes)

Os escotomas negativos podem não ser percebidos pelos pacientes, a menos que comprometam a visão central e interfiram significativamente na acuidade visual; a principal queixa é diminuição da acuidade visual. Escotoma negativo tem várias causas que podem às vezes ser distinguidas pelo tipo específico de deficit de campo, identificados pelo uso de uma tela tangente, perímetro de Goldmann ou campimetria computadorizada (em que o campo visual é mapeado em detalhes com base na resposta do paciente a uma série de luzes em diferentes localizações controladas por um programa de computador padronizado).

Escotomas positivos representam uma resposta a uma estimulação anormal de uma parte do sistema visual, como ocorre nas enxaquecas.

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9
Q

Xeroftalmia

A

O distúrbio costuma ser idiopático ou está associado à idade avançada, mas também pode ser causado por doenças do tecido conjuntivo (p. ex., síndrome de Sjögren, artrite reumatoide, lúpus eritematoso sistêmico). Ver em Ceratoconjuntivite seca a discussão sobre xeroftalmia. olho seco deficit vit A

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10
Q

otalgia

A

dor no ouvido

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11
Q

otorragia

A

hemorragia pelo ouvido

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12
Q

otorreia

A

corrimento pelo ouvido que não é sangue

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13
Q

rinorreia

A

corrimento pelo nariz

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14
Q

epistáxis

A

hemorragia pelo nariz

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15
Q

anosmia

A

perda do olfato

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16
Q

hipósmia

A

perda parcial do olfato

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17
Q

xerostomia

A

boca seca por falta de saliva

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18
Q

sialorreia

A

muita saliva

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19
Q

odinofagia

A

dor à deglutição

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20
Q

cianose

A

A cianose é a coloração azulada ou acinzentada da pele, decorrente de oxigenação insuficiente do sangue.

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21
Q

disfonia

A

Disfonia é um termo usado para se referir a qualquer alteração na produção da voz

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22
Q

hemoptise

https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-pulmonares/sintomas-de-doen%C3%A7as-pulmonares/hemoptise

A

A hemoptise é a eliminação de sangue do trato respiratório pela tosse. A hemoptise maciça é a produção de ≥ 600 mL de sangue (quantidade equivalente àquela de uma cuba reniforme repleta) em 24 horas.

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23
Q

pieira

A

é um ruído/som produzido pela passagem do ar numa via aérea que está mais estreita/obstruída devido a excesso de produção de muco ou inflamação das vias aéreas. Podemos ter pieira na asma, bronquiolite, DPOC entre muitas outras.

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24
Q

sibilos e roncos

A

sons musicais, contínuos, os primeiros de alta frequência os segundos de baixa frequência, vibração da parede brônquica adjacente a uma estenose quase completa.

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25
Q

claudicação intermitente

A

Claudicação intermitente é a dor causada, após esforço físico, pela má circulação do sangue que sai do coração e, através das artérias, vai em direção às pernas e aos braços. O quadro clínico mais comum é quando o paciente precisa parar diversas vezes ao caminhar para se recuperar da dor.

26
Q

pirose

A

Pirose ou azia, é a sensação de ardor, que tem início na parte posterior do esterno e que se propaga através de ondas ou golfadas, até a faringe, fazendo-se acompanhar de eructação com acidez e aumento da salivação.

27
Q

hematemese

A

à saída pela boca de sangue com origem no sistema gastro-intestinal, habitualmente do esófago ou do estômago. É também referido como “vómito de sangue”. Pode ser causado por rotura de varizes esofágicas, ou ulceração com hemorragia do estômago.

28
Q

eructação

A

Arroto, frequentemente acompanhada de som característico, ocorre quando gases do estômago são expelidos através da boca. É causada, em geral, pela liberação do ar engolido ou de dióxido de carbono produzido no estômago.

29
Q

aerofagia

A

Aerofagia é engolir ar em excesso ao comer, beber, falar ou rir, por exemplo, levando ao surgimento de sintomas, como sensação de barriga inchada, peso no estômago, arrotos frequentes e excesso de gases intestinais.

30
Q

retorragia

A

saída patológica de sangue pelo ânus, que ocorre em situação de defecar mas se apresenta em ausência de fezes

31
Q

meteorismo

A

O meteorismo intestinal é a acumulação de gases no trato digestivo, causando sintomas como distensão (inchaço) abdominal, dor ou desconforto abdominal, ruídos intestinais, flatulência e/ou excesso de arrotos.

32
Q

tenesmo

A

Tenesmo retal é uma vontade intensa de evacuar, mas a sensação é de nem ocorrer a evacuação, mas continuas com vontade, “falsa vontade”

33
Q

prolapso retal

A

O prolapso retal faz com que a parte interna do reto fique do avesso, de modo que o revestimento retal (a mucosa retal) fica visível fora do corpo como uma projeção avermelhada escura e úmida saindo do ânus.

34
Q

disúria

A

dor à micção

35
Q

poliúria

A

aumento do volume

36
Q

poliaquiúria

A

aumento da frequência,

37
Q

tenesmo vesical

A

vontade de urinar e não conseguir

38
Q

urolitíase

A

cálculos na urina (areias too)

39
Q

menorragias vs metrorragias

A

fluxo menstrualmenstrual anormalmente abundante, ou de duração excessivamente longa (hipermenorreia)
Metrorragia ou é o termo médico usado para descrever sangramentos do útero fora do ciclo menstrual normal.

40
Q

dismenorreia

A

Dismenorreia é a dor uterina por volta do período menstrual. A dor pode ocorrer com a menstruação ou precedê-la em 1 a 3 dias.

41
Q

Dispareunia

A

Dispareunia é um termo médico genérico para dor intensa na relação sexual e logo após o ato.

42
Q

priapismo

A

O priapismo é a ereção dolorosa, anormal e persistente não acompanhada de desejo sexual ou excitação. É mais comum em meninos de 5 a 10 anos e em homens entre 20 e 50 anos de idade.

43
Q

mialgias

A

dores musculares

44
Q

disartria

A

A disartria é a perda da capacidade de articular as palavras de forma normal.

45
Q

disfasia

A

qualquer dificuldade ou perturbação na fala

46
Q

afasia

A

A afasia é um distúrbio da comunicação que interfere na capacidade de processamento da linguagem, prejudicando a capacidade de falar e de compreender.

47
Q

disgrafia

A

A disgrafia consiste numa dificuldade no ato motor da escrita.

48
Q

agrafia

A

A agrafia é a perda da destreza de escrita devido a causas traumáticas, independentemente de qualquer perturbação motora.

49
Q

ataxia

A

A ataxia é definida como sendo uma dificuldade ou mesmo incapacidade de se manter a coordenação motora como normalmente

50
Q

petéquias

A

Púrpura são lesões cutâneas ou mucosas purpúreas causadas por hemorragia. As lesões pequenas (< 2 mm) são denominadas petéquias e as grandes são chamadas equimoses ou contusões. não desaparecem à digito pressão proque estão relacionadas com os vasos sanguíneos

51
Q

estuporoso

A

estado em que há inconsciência parcial com suspensão da atividade física e psíquica e que é caracterizado por imobilidade do rosto, silêncio obstinado e recursa de alimentos. É uma situação intermédia entre a obnubilação e o coma

52
Q

coma mixedematoso

A

Coma mixedematoso é uma complicação potencialmente fatal do hipotireoidismo, que geralmente ocorre em pacientes com longo história de hipotireoidismo. Suas características incluem coma com hipotermia extrema (temperatura 24° C a 32,2° C), arreflexia, convulsões e depressão respiratória com retenção de dióxido de carbono. Hipotermia grave só pode ser percebida depois que termômetros que mostram leituras baixas são utilizados. O diagnóstico rápido com base na avaliação clínica, história e exame físico é fundamental, porque é provavelmente que ocorra morte sem tratamento rápido. Fatores precipitantes incluem doença, infecção, trauma, medicamentos que suprimem o sistema nervoso central e a exposição ao frio.

53
Q

dedos em baqueta de tambor

A

Os dedos em baqueta de tambor surgem quando há um aumento da quantidade de tecido mole sob os leitos das unhas. As razões do aumento da quantidade de tecido mole não são claras, mas podem estar relacionadas aos níveis proteicos que estimulam o crescimento dos vasos sanguíneos. Dedos em baqueta de tambor ocorrem em alguns distúrbios pulmonares (como câncer de pulmão, abscesso pulmonar, fibrose pulmonar e bronquiectasia), mas não em outros (pneumonia e asma).

54
Q

leucoplasia

A

A leucoplasia é uma doença que causa manchas cinzentas ou brancas no interior da boca.

55
Q

xerose

56
Q

escabiose

A

Sarna ou escabiose (em latim: Scabere; lit. “coçar”)[1] é uma infecção parasitária contagiosa da pele que ocorre entre seres humanos e outros animais. É causada pelo ácaro Sarcoptes scabiei,[2][3] que se refugia sob a pele do hospedeiro, causando coceira alérgica intensa e borbulhas – como erupção cutânea – e ocasionalmente causando pequenas tocas na pele.

57
Q

acromegalia

A

Acromegalia é uma doença que resulta da produção excessiva de hormona do crescimento após o fecho das placas de crescimento.

58
Q

facies de mixedema

A

O mixedema é caracterizado pelo inchaço do rosto, pálpebras ou lábios devido à diminuição da produção de hormônios pela glândula tireoide.

59
Q

propotose

A

Proptose é a protrusão do globo ocular. Exoftalmia significa a mesma coisa, e este termo é geralmente utilizado para descrever proptose decorrente de doença de Graves. Os distúrbios que podem provocar mudanças na aparência da face e dos olhos que se assemelham à proptose incluem hipertireoidismo sem doença ocular infiltrativa, doença de Cushing e obesidade grave.

60
Q

Calázio e hordéolo

A

Calázio e hordéolo (terçóis) são edemas localizados de início súbito da pálpebra. Calázio é um processo não infeccioso por oclusão da glândula meibomiana, e hordéolo é normalmente causado por infecção. Ambos causam inicialmente hiperemia, edema e dor da pálpebra. Com o tempo, o calázio se torna um pequeno cisto endurecido no meio da pálpebra, ao passo que o hordéolo permanece dolorido e localizado na borda palpebral. O diagnóstico é clínico. O tratamento é primário com compressas quentes. Ambos tendem a melhorar espontaneamente, mas drenagem ou, para o calázio, corticoides intralesionais podem ser utilizados para acelerar a resolução.