TENTATIVA Flashcards

1
Q

Qual é a teoria adotada para classificar a punibilidade na tentativa ?

A

A consumação é subjetivamente completa e objetivamente acabada, enquanto a tentativa é subjetivamente completa, mas objetivamente inacabada. Assim, o que as diferencia é o perigo de dano acarretado ao bem jurídico, do que se extrai uma punição mais elevada para o crime consumado e reduzida para a forma tentada. O nosso Código, como regra, adotou a teoria objetiva, punindo-se a tentativa com a mesma pena do crime consumado, reduzida de 1/3 a 2/3.

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2
Q

Tentativa imperfeita

A

Na tentativa imperfeita, o agente é impedido de prosseguir no seu intento, deixando de praticar todos os atos EXECUTÓRIOS.

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3
Q

Arrependimento posterior

A

Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimentoda denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços”

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4
Q

Arrependimento eficaz

A

O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responderá pelos atos já praticados - O AGENTE IMPEDE QUE O RESULTADO SE PRODUZA

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5
Q

Desistencia voluntária

A

O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responderá pelos atos já praticados. - O AGENTE DESISTE DE PROSSEGUIR NA EXECUÇÃO

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6
Q

Crime tentado

A

ll- tentado, quando iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.

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7
Q

Crime impossível

A

Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime

Tentar realizar um crime com algo impossível

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8
Q

Crimes que não admitem tentativa

A

CULPOSO

CONTRAVENÇÕES PENAIS

HABITUAIS

UNISSUBSISTENTES/MONOSSUBSISTENTE

PRETERDOLOSO

ATENTADO/EMPREENDIMENTO

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9
Q

Crimes que admitem tentativa

A

CRIMES DOLOSOS
CRIMES PLURISSUBSISTENTES
CRIMES OMISSIVOS IMPRÓPRIOS ou IMPUROS
CRIMES DE PERIGO CONCRETO
CRIMES PERMANENTES

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10
Q

Tem majorante quando utiliza-se arma de fogo no 157 tentado

A
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11
Q

Teoria subjetiva

A

quanto maior o iter criminis percorrido pelo agente, menor será a fração da causa de diminuição.

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12
Q

Crimes habituais

A

São aqueles cuja caracterização exige a reiteração por parte do agente, a exemplo do crime de curandeirismo,

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13
Q

Crimes preterdolosos

A

São aqueles cuja caracterização exige a reiteração por parte do agente, a exemplo do crime de curandeirismo,

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14
Q

Crimes unissubisistentes

A

São aqueles crimes que se consumam num único ato. Não há como serem fracionados os atos de execução.

Exemplo frequentemente citado é o da injúria verbal [2]. Ou o sujeito realizou a ofensa e o crime foi consumado ou não realizou a ofensa, ocasião em que sequer haverá crime, já que, pelo chamado princípio da ofensividade, o Direito Penal não pode punir meros pensamentos.

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15
Q

Crime de atentado

A

São aqueles crimes nos quais as modalidades consumada e tentada são punidas da mesma forma, ou seja, recebem a mesma pena.

Situação clássica, tal como já analisado por aqui em outra oportunidade, é aquela prevista no artigo 352 do Código Penal, dispositivo que prevê o crime de evasão mediante violência contra a pessoa.

Consiste em evadir-se ou tentar evadir o preso ou o indivíduo submetido a medida de segurança detentiva, usando de violência contra a pessoa, sendo punível com pena de detenção, de 3 meses a 1 ano, além da pena correspondente à violência.

Nesse caso, não há tentativa porque esta faz parte da própria essência, da própria natureza do delito. Ou seja, a própria tentativa constitui um crime.

Assim, seria ilógico concebermos uma “tentativa de tentativa” [3].

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16
Q

Contravenções penais e tentativa

A

Embora crimes e contravenções penais não sejam a mesma coisa, ambas pertencem ao gênero infração penal (infrações penais = crimes + contravenções penais).

Nesse sentido, a Lei das Contravencoes Penais expressamente prevê, em seu artigo 4º, que as tentativas de contravenção não são puníveis.

O que se extrai disso é que, mesmo havendo possibilidade de um sujeito praticar uma contravenção penal na modalidade tentada, esta, por opção do legislador, não receberá punição alguma.

17
Q

Pode existir tentativa no dolo eventual ?

A

sim!

18
Q

Fases de realização de um delito

A
  • A cogitação é uma fase interna, na qual surge a intenção de praticar um
    determinado crime.
  • A preparação, por sua vez, não é uma mera fase interna. Aqui, o autor começa a trabalhar para que possa iniciar a execução do delito.
  • Na execução o agente inicia, de fato, a prática da conduta criminosa.
  • A consumação é a fase em que o agente atinge o resultado do crime, ou
    como define o código penal, o crime reuniu todos os elementos de sua definição legal.
  • O exaurimento é uma fase específica de algumas infrações penais, que após
    sua consumação, ainda não sofreram o completo esgotamento de seu potencial lesivo.
19
Q

O que é crime consumado

A

Crime consumado
I – consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal;

20
Q

MOMENTOS DA CONSUMAÇÃO

Material

A

Se consuma com a produção de um resultado naturalístico

21
Q

MOMENTOS DA CONSUMAÇÃO

Formal e mera conduta

A

Se consuma com a prática da conduta típica

22
Q

MOMENTOS DA CONSUMAÇÃO

Crime de perigo

A

Exposição a perigo de dano

Embriaguez ao volante.

23
Q

Crime qualificado pelo resutado

A

Se consuma com a produção do resultado que agrava a conduta

24
Q

Omissivo próprio

A

O agente deixa de realizar a conduta que deveria praticar

25
Q

Omissivo impróprio

A
26
Q

Pena da tentativa

A

Pena – de tentativa (Incluído pela Lei n. 7.209, de 11.7.1984)
Parágrafo único. Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços.

27
Q

Teoria objetiva na tentativa

A
28
Q
A