Taquiarritmia Flashcards

1
Q

ECG de FA

A
  • ritmo irregular
  • ausência de onda P. Não é possível identificar uma linha de base
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2
Q

Cálculo da FC na FA

A

Número de RR no D2 longo X6

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3
Q

FA paroxística

A
  • Dura < 7 dias
  • reversão espontânea
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4
Q

FA permanente

A
  • Dura > 7 dias
  • Ainda há dúvida entre trazer paciente novamente para ritmo sinusal
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Q

FA permanente

A
  • “aceitamos” que o paciente tem FA
  • faz estratégias de controle de fc E anticoagulação
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6
Q

Anticoagulação na FA cronica

A

Escore CHA2DS2-VASc

Anticoagulação sempre se >= 2 pontos em homens ou >= 3 pontos em mulher

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7
Q

Escore CHA2DS2-VASc

A

Avalia o risco de AVC

C- cardiopatia (IC): 1 pt
H- HAS: 1pt
A- Age (idade >= 75 anos): 2 pt
D- diabetes: 1 pt
S- stroke: 2 pt
V: vasculopatia (IAM prévio, doença arterial periferica, aterosclerose): 1 pt
A: idade entre 65 a 74 anos: 1 pt
S: sexo feminino: 1 pt

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8
Q

Escore HAS-BLED

A

Risco de sangramento do paciente diante da anticoagulação

H - HAS: 1 pt
A - alteração de função renal ou hepática: 1 pt para cada
S - stroke (AVC): 1 pt
B - bleeding (sangramento prévio): 1 pt
L - labilidade do INR: 1 pt
E - “edade” avançada (>65 anos): 1 pt
D - drogas ou álcool: 1 pt para cada

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9
Q

Interpretação HAS-BLED

A

> 3 pontos: maior risco de hemorragia

Não é validado para pacientes em uso de DOAC’s

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10
Q

Se HAS- BLED >3, não vai anticoagular ?

A

ERRADO

Se tiver indicação pelo CHA2DS2-VASc, vai anticoagular e usará o HAS-BLED para controlar os fatores de risco

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11
Q

Pode DOACs na FA?

A

Sim

  • Rivaroxabana 20mg 1x/dia
  • Dabigatrana 150mg 2x/dia
  • Apixabana 5mg 2x/dia
  • Edoxabana 60mg 1x/dia
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12
Q

Situações em que só pode usar warfarina

A
  • prótese valvar mecânica
  • estenose mitral moderada ou importante
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13
Q

Situações em que só pode usar warfarina

A
  • prótese valvar mecânica
  • estenose mitral moderada ou importante
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14
Q

Situações que anticoagula independente do CHA2DS2-VASc

A
  • estenose mitral moderada ou importante
  • prótese valvar mecânica
  • cardiomiopatia hipertrófica
  • hipertireoidismo descompensado
  • amiloidose cardíaca
  • miocárdio não compactado
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15
Q

FA cronica: Controle de ritmo X FC

A

Tendência a tentar reverter o ritmo para sinusal pelo menos 1x.
Na média, não demonstrou diferença de mortalidade

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16
Q

FA crônica: controle de ritmo X FC

A

Tendência é tentar reverter o ritmo para sinusal pelo menos 1x

Na média, não demonstrou diferença de mortalidade

17
Q

FA crônica: controle de FC

A

Meta: manter FC <110

Medicações:
- beta bloq
- BCC (nao diidrop) ->NÃO usar se FE reduzida
- Digoxina
- Amiodarona (preferir em quem já tem muito remodelamento cardíaco, ex: se já tem átrio muito grande e com muita fibrose, a chance de reverter para sinusal é baixa)

18
Q

FA no PS: 5 D’s da instabilidade

A
  • diminuição do nível de consciência
  • diminuição da PA (hipotensão)
  • desmaio (síncope)
  • dispneia
  • dor torácica
19
Q

FA no PS: 5 D’s da instabilidade

A
  • diminuição do nível de consciência
  • diminuição da PA (hipotensão)
  • desmaio (síncope)
  • dispneia
  • dor torácica
20
Q

Quando pensar que a instabilidade é pela FA

A
  • FC em geral >=150 bpm
  • não está com sinais de sepse, hipovolemia grave, hemorragia …
21
Q

Conduta na FA com instabilidade

A

Cardioversao elétrica sincronizada

  • independente do tempo de início do quadro
  • 120-200 J
22
Q

Conduta na FA com paciente estável no PS

A

Controlar FC
- sem comorbidades / HAS / ICFEP: beta bloq, diltiazem, verapamil
- ICFER: amiodarona, digitálico (delanosídeo)
- asma ou DPOC com broncoespasmo: diltiazem, verapamil, digitálico

Anticoagulação
- CHA2DS2VASc e sair do hospital anticoagulado
- se FA aguda (<48h), considerar cardioversao para reverter o ritmo, manter antiarritmico após
- se FA >48h, considerar ECO TE antes de tentar reverter o ritmo. Se fizer cardioversao, anticoagular por 4 semanas após mesmo se CHADs 0

23
Q

ECG de Flutter

A
  • taquicardia com QRS estreito
  • atividade atrial REGULAR
  • ondas F serrilhadas, melhor vistas em V1, D2, D3 e avF
  • frequência ventricular depende da razão de condução do nó AV
24
Q

Taquicardias de QRS estreito e RR regular

A
  • taquicardia por reentrada nodal (TRN)
  • taquicardia por reentrada atrio-ventricular (TAV)
  • taquicardia atrial
25
Q

Perfil e clínica clássica de TAV e TRN

A
  • jovens
  • coração estruturalmente normal
  • início súbito de palpitações regulares
26
Q

Taquicardia por reentrada nodal: ECG

A
  • circuito pequeno
  • se visíveis, a onda P estará após o QRS, mas muito próxima dele e invertida (pseudo R’)
27
Q

Taquicardia por reentrada átrio ventricular: ECG

A
  • tem uma via acessória -> circuito maior
  • pode ter onda P negativa
  • onda P mais longe do QRS (>70 m seg)
28
Q

Tto taquicardias no PS: INSTÁVEL

A

Cardioversao elétrica sincronizada

  • QRS estreito e regular: 50-100 J
  • QRS estreito e irregular: 120-200 J
  • QRS largo e regular: 100 J
  • QRS largo e irregular: desfibrilar
29
Q

Tto taquicardias no PS: ESTÁVEL

A

1º Manobra vagal:
- massagem no seio carotídeo
- manobra de valsava modificada

2º Medicamento:
- Adenosina 6mg -> se persistir: adenosina 12mg (tem que aplicar SF logo após e elevar o membro)
- Amiodarona: se não funcionar com adenosina

30
Q

Torsades de Pointes: ECG

A
  • QRS largo e polimórfico
31
Q

Torsades de Pointes: ao oq está associada

A

síndrome do QT longo