SUA, miomas, endometriose, infertilidade Flashcards

1
Q

Quais as fases com maior risco de SUD?

A

-Logo após a menarca/perimenopausa

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Menorragia:

A

Sangramento regular, com aumento de duração/fluxo (normal 2-6 dias)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Metrorragia:

A

sangramento irregular

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Menometrorragia

A

Sangramento irregular com aumento de duração/fluxo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Hipermenorreia:

A

Regular com aumento de fluxo/volume (normal até 60mL)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Principais causas de SUA:

A
Pólipos
Adenomiose
Leiomioma
Malignidade/hiperplasia
Coagulopatias
Ovulação (disfunção ovulatória)
Endometrial
Iatrogenia
Não classificadas

Obs.: PALM > causas orgânicas/estruturais

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Principais causas de SUA na pós-menopausa:

A

Atrofia de endométrio(30%)
TRH (30%)
CA de endométrio

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

O que é SUD:

A

Sangramento diferente do habitual, com alteração no volume, duração ou intervalo do fluxo;
Nenhuma causa orgânica é identificada > diagnóstico de exclusão

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Classificação dos SUD:

A
  • Ovulatórios (15%) > ocorrem no menácme
  • Anovulatórios (80-85%) > ocorrem na puberdade (imaturidade do eixo hipotálamo-hipófise-ovário) ou na perimenopausa (falência progressiva da função ovariana)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Quais os métodos que podem indicar que houve ou não ovulação?

A
  • Curva de temperatura basal
  • Dosagem de progesterona na fase lútea (entre 20-24º dias)
  • USG seriada da paciente
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Exame físico de uma paciente com SUA:

A
  • Exame especular;
  • Observar se o sangramento é oriundo da uretra, ânus, colo, vulva
  • Toque bimanual (avaliar útero)
  • Observar se há obesidade, hiperandrogenismo, acantose nigricans, aumento de tireoide, equimoses, galactorreia
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Exames complementares que podem ser solicitados em uma paciente com SUA:

A
  • Hemograma completo
  • Coagulograma (PTTa, TAP, Fator VIII)
  • Colpocitologia
  • USG TV (se já iniciou vida sexual)
  • Histerossonografia (utiliza soro fisiológico)
  • Histeroscopia com biópsia (padrão ouro para avaliar cavidade uterina; só pedir se a paciente tiver fator de risco)
  • TSH/prolactina (de acordo com a suspeita)
  • beta-hcg
  • PF renal e hepática (de acordo com a suspeita)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Abordagem no SUA agudo e crônico:

A
  • Agudo: intervenção imediata

- Crônico (presente por pelo menos 6 meses): prevenir recorrências

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Qual o efeito da progestogenioterapia?

A
  • Interrompe o efeito proliferativo do estrogênio sobre o endométrio > vira um endométrio secretor
  • Não promove reepitelização do endométrio > não interrompe o sangramento (apenas diminui)
  • Após 10-14 dias > suspender a medicação > 3-4 dias depois ocorre a curetagem farmacológica (menstruação)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Como fazer a progestogenioterapia?

A

Vários esquemas (em geral feitos por 10-14 dias)

  • Acetato de medroxiprogesterona 10mg
  • Acetato de medroxiprogesterona de depósito 150mg
  • Diidrogesterona 10mg
  • Acetado de noretisterona 10mg
  • DIU de levonoogestrel (20mcg/dia); diminui até 75% do fluxo; entra em amenorreia após 6 meses

Obs.: não serve pra controle agudo do sangramento uterino disfuncional

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Quando utilizar o TTO combinado (estrogênio + progestágeno ou ACO)?

A
  • Terapia de manutenção / prevenção de recorrências
  • Emergências (o estrogênio interrompe o sangramento) > parada do sangramento em 24-48h
  • Adolescentes/contracepção
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Por quê o estrogênio é capaz de interromper o sangramento?

A

Promove rápida reepitelização, fortalecendo a malha reticular do estroma de sustentação > interrompe o sangramento
Obs.: promove também maior crescimento da espessura endometrial > cessado o estímulo, ocorre sangramento maior

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Quando evitar a estrogenioterapia?

A

História pregressa de TVP > risco maior de tromboembolismo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Medicações da estrogenioterapia:

A

Estrogênio equino conjugado (0,625 ou 1,25mg) - 4comp VO/dia
OU
17 beta-estradiol 1-2mg

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Esquemas de estrogenioterapia:

A

Várias opções:

  • Opção 1: 4/4h no primeiro dia / 6/6h no segundo dia / 8/8h no terceiro dia / 12/12h até completar 12 dias. Depois associa a progesterona
  • Opção 2: 4/4h no primeiro dia / 6/6h até o 5º dia / 8/8h até o 8º dia / 12/12h até o 22ºdia
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

TTO do SUD anovulatório em adolescentes:

A

Hb>10, normotensas:
-Leve: orientação (ciclo anovulatório), ACO.
-Moderado: ACO, progesterona de 2ª fase (por 6 meses)
Hb<8, hipotensão:
-Afastar coagulopatia
-Interromper o sangramento (estrogênio isolado ou associado ao progestágeno - ACO)
-Depois que controlar o sangramento, manter ACO para evitar recidivas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

TTO do SUD anovulatório em climatéricas:

A

-Estudo endometrial: indicar histeroscopia apenas para pacientes com fatores de risco para CA de endométrio
-Começa com progestágenos de 2ª fase/DIU de levonogestrel (diminui o sangramento) e, após a menopausa, acrescenta o estrogênio (TRH)
Obs.: ablação de endométrio só é feita em casos refratários à hormonioterapia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Que medicações podemos associar no TTO do SUD, se o sangramento for muito intenso?

A
  • Ácido tranexâmico (antifibrinolítico): evitar se tiver história/risco de tromboembolismo; uso concomitante com ACO aumenta o risco
  • Anti-inflamatório não hormonal: diminui prostaglandinas > vasoconstrição > maior agregação plaquetária > diminui o sangramento
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Espessura do endométrio normal:

A
  • 4-5mm na pós-menopausa sem TRH

- Até 8mm na pós-menopausa com TRH

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
O que é endometriose?
Presença de tecido endometrial (glândulas e estroma), fora da cavidade uterina. Geralmente ocorre na menacme. Principalmente dos 25-35 anos
26
Fatores de risco para endometriose:
- Parentes de 1º grau - Exposição ao estrogênio: - Nuliparidade - Menarca precoce (<11anos) - Ciclos menstruais curtos (<27d) - Fluxo intenso (>8d) - aumenta chance de refluxo - Primiparidade tardia (>35anos) - Classe econômica mais alta - Malformações Mullerianas (aumenta refluxo) - Estenoses iatrogênicas (cauterização, conização) - Mulheres altas, magras e com baixo IMC
27
Fatores de proteção para endometriose:
- Multiparidade - Intervalos de lactação prolongados - menarca tardia
28
Etiologia da endometriose:
Várias teorias: - Teoria da menstruação retrógrada - Teoria imunológica: o endométrio escapa do sistema imune - Teoria metaplásica: células totipotentes viram endométrio
29
Local mais comum de endometriose?
Ovários
30
Locais onde podemos ter endometriose mais profunda:
- Septo retovaginal - Fundo de saco - Intestinal (principalmente sigmóide - 70%) > pode levar a obstrução intestinal - Vesical
31
Clínica da endometriose:
Dismenorreia progressiva + dispareunia + dor pélvica + infertilidade
32
Qual é o papel no CA-125 na endometriose?
Não define a doença (pouco sensível e específico). Serve para acompanhar resposta ao tratamento
33
Diagnóstico da endometriose profunda:
- USGTV com preparo. É melhor porém é examinador-dependente | - RM (melhor para acometimento extra-pélvico)
34
Indicações de videolaparoscopia na endometriose:
Serve para diagnóstico e tratamento: - Falha terapêutica - Suspeita de estágios avançados - Infertilidade
35
Diagnósticos diferenciais versus sintomas:
- Sangramento > miomatose - Sengramento + dismenorreia > adenomiose - Dismenorreia + infertilidade + dispareunia + dor pélvica > endometriose
36
TTO sintomático da endometriose:
-Dor pélvica: AINE; provocar amenorreia (se o tratamento clínico não tiver sucesso > laparoscopia)
37
TTO medicamentoso na endometriose:
- Progestogênios/ACO contínuo > pseudo-decidualização; pode ser 30mg/dia; pode ser de depósito (150mg trimensal > pode provocar desmineralização óssea); DIU de levonogestrel - Gestrinona: 2,5mg 2x por semana. Mais efeitos colaterais (acne, hirsutismo, hipotofria mamária, câimbras) - Danazol: 400-800mg/dia por 6 meses. Pode causar hirsutismo, ganho ponderal, fogachos, acne, seborréia, alteração do perfil lipídico - Análogos do GnRH: mais efetivos; efeito flare-up (piora inicial da dor). Maior risco de osteoporose além de sintomas climatéricos; Add-back therapy (dar um pouco de estrogênio antes)
38
Indicações de TTO cirúrgico na endometriose:
- Sintomas graves, incapacitantes ou agudos - Sintomas persistentes ou que pioram - Presença de doença avançada - Massa anexial suspeita de malignidade
39
Tipos de cirurgia na endometriose:
- Cirurgia conservadora: preserva útero e ovário; videolaparoscópica - Cirurgia definitiva: histerectomia + ooforectomia bilateral + ressecção dos focos de endometriose - Infertilidade: cirurgia para correção das distorções anatômicas. Em casos grave > fertilização in vitro (FIV)
40
Tratamento do endometrioma:
Retirada completa: cistectomia > melhora as taxas de fertilidade, diminui a recorrência e melhora a dor
41
O que são miomas?
Tumores benignos, formados por m.liso mais estroma de tecido conjuntivo. Podem se formar no corpo ou no cérvice
42
Classificação dos miomas:
- Submucoso - Intra-mural - Subseroso
43
Fatores de risco para miomatose uterina:
O tumor tem receptores para estrogênio, logo condições com aumento de estímulo estrogênico são fatores de risco: - Menarca precoce - Nuliparidade - Obesidade
44
Fatores de proteção para miomatose uterina:
- Tabagismo - Primiparidade precoce - ACO
45
Características dos miomas:
- Tumores benignos mais comuns - + receptores de estrogênio e progesterona - + aromatase (maior conversão de estrogênio) - Fator genético associado - Mais comum na raça negra - Alcool também é fator de risco
46
Clínica dos miomas:
- Subseroso: em geral assintomáticos; quando volumosos causam efeito compressivo e dor pélvica - Intramural: quando pequenos são assintomáticos. Os maiores causam dismenorreia e sangramento anormal - Submucoso: sangramento anormal e infertilidade
47
Tipos de degenerações dos miomas:
- Hialina > mais comum - Cística - Rubra (vermelha ou carnosa) > gravidez - Gordurosa - Calcificação - Necrose - Sarcomatosa > crescimento na pós-menopausa
48
Diagnóstico dos miomas:
- Exame físico: aumento do volume abdominal (pouco comum) | - USG (preferencialmente o transvaginal): nódulo hipoecóico
49
Exames que podem ser utilizados para nortear a conduta terapêutica dos miomas:
- Histeroscopia > no submucoso - Histerossalpingografia: pode indicar a presença de um mioma (falha de enchimento) durante a investigação de infertilidade - RM: mais preciso; ajuda a mapear com precisão a localização dos miomas auxiliando na conduta terapêutica - Laparoscopia (fins terapêuticos): identifica subserosos e intramurais
50
Tratamento dos miomas:
-Assintomático: expectante -Sintomático e com desejo de engravidar: miomectomia -Via laparotômica: volumosos, miomas múltiplos, intramurais profundos, útero > 16 semanas -Via laparoscópicas: subserosos, pequenos/poucos, útero < 16 semanas -Via histeroscópica: submucoso, pequenos e não profundos (nível 0 e 1) -Sintomático e sem o desejo de engravidar: histerectomia (total ou subtotal) -Via laparotômica: útero > 16 semanas -Via laparoscópica: útero < 14 semanas até 350cm3 -Via vaginal: útero < 300cm3 com mobilidade uterina -Sintomático, não quer engravidar e não quer tirar o útero: miomectomia ou embolização (causa isquemia irreversível; pode complicar com endometrite/dor; paciente com miomas múltiplos) Obs.: ablação do endométrio > mais para controle de sangramento
51
Indicações do tratamento medicamentoso dos miomas:
- Necessidade de redução do volume tumoral - Controle da anemia - Pré-menopausa (após a menopausa tendem a regredir) - Risco cirúrgico elevado
52
Tratamento medicamentoso dos miomas:
- Análogos de GnRH: menopausa medicamentosa; mais efetivos porém podem alterar o plano de clivagem cirúrgica (esperar 30-45 dias para fazer a cirurgia) - Danazol: não reduz o mioma; efeito hipoestrogênico e androgênico - Gestrinona: diminui o tamanho do mioma; efeito hipoestrogênico e androgênico - Progesterona: não reduz o mioma; reduz o sangramento; acetato de medroxiprogesterona/DIU de levonogestrel
53
O que é adenomiose?
Presença de tecido endometrial (glândulas e estroma) no miométrio
54
Clínica da adenomiose:
- Dismenorreia - Sangramento uterino anormal - Dispareunia - Aumento difuso do útero - Infertilidade
55
Faixa etária e fatores de risco da adenomiose:
- Faixa etária: 35-40 anos | - Fatores de risco: história de miomectomia/cesariana
56
Diagnóstico da adenomiose:
- Histopatológico: diagnóstico de certeza, porém não se indica para todas as pacientes - RM: espessamento da zona juncional (>12mm); padrão ouro para adenomiose
57
TTO da adenomiose:
- Histerectomia (se não tiver pretensão reprodutiva) - Ablação de endométrio (pouco utilizado) - DIU de levonogestrel (melhora o sangramento e as cólicas) - Análogos de GnRH (muitos efeitos colaterais) - Ressecção parcial por VLSC (principalmente nos casos de adenomioma)
58
Fecundabilidade versus fecundidade:
- Fecundabilidade: probabilidade de se conseguir engravidar dentro de um único ciclo menstrual (20-25% em casais normais) - Fecundidade: probabilidade de se conseguir um nascido vivo em um único ciclo menstrual
59
Infertilidade versus esterilidade:
- Infertilidade: ausência de gravidez após 1 ano de coito desprotegido (2-3 relações semanais) - Esterilidade: incapacidade permanente de procriação
60
Classificação de infertilidade:
- Primária: ausência de gestação prévia | - Secundária: presença de gestação prévia, mas não necessariamente com um nascido vivo)
61
O que avaliar na anamnese de um casal com queixa de infertilidade?
- Frequência das relações sexuais - Tempo de coito desprotegido - Idade da mulher - Paridade prévia
62
Quando começar a avaliação de infertilidade?
Mulher < 35 anos: aguardar 12 meses | Mulher > 35 anos: aguardar 6 meses/imediato
63
Causas de infertilidade:
``` Fator masculino: 35% Fator tuboperitoneal: 35% Fator ovulatório 15% ESCA: 10% Outros: 5% ```
64
Qual a principal causa de infertilidade masculina?
Varicocele (40%)
65
Detalhes da coleta do espermograma:
- Conclusões baseadas em no mínimo duas amostras (coletadas com um intervalo de 12 semanas) - Abstinência por 2-3 dias - Amostra deve ser analisada em até 1h
66
Alterações do espermograma:
Azoospermia: ausência de SPTZ Oligozoospermia: SPTZ < 20 milhões Astenozoospermia: alteração da motilidade Teratozoospermia: alterações da morfologia Necrozoospermia: vitalidade < 70%
67
Parâmetros seminais:
``` Volume >= 1,5mL Concentração por mL >= 15 Concentração total >= 39 Vitalidade >=58 Morfologia >= 4 ```
68
Chance de sucesso na reanastomose do ducto deferente:
- Após 5 anos: 75% | - Após 10 anos: 25%
69
Propedêutica feminina inicial na infertilidade:
Anamnese: - História reprodutiva prévia - História menstrual - História sexual - Cirurgias pregressas (podem levar a aderências) - Medicamentos - Caracteres sexuais secundários
70
Curva térmica basal:
Reflete a produção de progesterona (tem efeito termogênico sobre o hipotálamo). - Aferir pela manhã a partir do 1º dia do ciclo e registrar a hora do coito - Aumento por menos de 11 dias > insuficiência do corpo lúteo - Aumento por mais de 16 dias > gravidez - Não é um preditor confiável
71
Dosagem de progesterona para avaliar infertilidade feminina:
-Dosar na fase lútea média (entre 21º e 24º dias) > 3ng/ml: paciente ovulou > 10ng/ml: fase lútea normal - Não é 100% confiável
72
USG seriada para avaliar infertilidade feminina:
Fazer quando estiver próximo à fase ovulatória. Permite documentar a ovulação (aparecimento do corpo lúteo) e programar o coito. Folículo dominante cresce 2mm/dia e rompe com 20-25mm
73
Avaliação da reserva ovariana:
Indicações: - > 35 anos - Infertilidade sem causa aparente - Menopausa precoce - Cirurgia ovariana prévia - Tabagismo Colher FSH e estradiol basais (2º-5º dia do ciclo): FSH > 10 ou estradiol > 60-80: mau prognóstico Obs.: FSH > 18: 100% de especificidade para falha na concepção Obs.: o FSH é o mais sensível
74
Qual o melhor exame para avaliar o fator tuboperitoneal?
-Histerossalpingografia: fazer 2-5 dias após o término da menstruação. Injeta um contraste iodado e avalia a perviedade das tubas uterinas Obs.: pode dar falsos-positivos > em caso de tubas obstruídas, há 60% de chance de estarem pérvias -Prova de cotte positiva > tuba uterina pérvia Obs.: caso o exame mostre alguma alteração passível de correção cirúrgica > indicar videolaparoscopia (padrão ouro)
75
Como fazer a investigação do fator uterino/cervical?
-Ultrassonografia e histerossalpingografia Obs.: caso haja alguma alteração, pode-se pedir outros exames: RM (em caso de miomas multiplos), video-histeroscopia (em caso de pólipos, miomas) Obs.: teste de sims-huner > teste pós-coito: NÃO fazer
76
ISCA (infertilidade sem causa aparente):
Diagnóstico de exclusão. Anemnese e exame físico normais > USG e HSG normais > investigação de fator ovulatório normal > espermograma normal > ISCA *A maioria desses pacientes vai precisar de técnicas de reprodução assistida
77
TTO da infertilidade:
- Orientações gerais: cessar tabagismo, etilismo, diminuir consumo de cafeína, perder peso no caso de obesas e ganhar peso no caso de pacientes muito magras - Indução da ovulação: citrato de clomifeno (50-150mg), iniciar no 3º, 4º ou 5º dias do ciclo, por 5 dias. O ideal seria acompanhar por USG seriado; - Após 3 ciclos: 80% ovulação e 30-40% gestação - Contraindicações: cisto ovariano, hepatopatias, tumor hipofisário - Indução com gonadotrofina: só fazer em caso de insucesso com clomifeno 150mg - Indução com metformina: fazer em pacientes com resistência à insulina. 1500mg/dia - Hiperprolactinemia: usar agonistas da dopamina (bromocriptina, cabergolina) - Falência ovariana prematura: doação de óvulos - Falha de todas as terapêuticas: reprodução assistida
78
TTO do fator masculino na infertilidade:
Contentração de SPTZ > 5 milhões: IIU Concentração entre 2-5 milhões: FIV Concentração < 2 milhões: FIV + injeção intracitoplasmática de SPTZ (ICSI) Azoospermia ou oligozoospermia grave: doação de sêmen.
79
TTO de outros fatores:
-Fator tuboperitoneal: laparoscopia para retirar lise de aderências, focos de endometriose, etc -Fator uterino: polipectomia, miomectomia -ISCA: indução da ovulação, IIU, FIV Obs.: 1 fator feminino + 1 masculino = FIV