Sobrecargas Flashcards
Critérios para SVE.
1- R em V5 e V6 + S em V1 > 35 mm (Índice de Sokolow-Lyon)
2- S em V3 + R em aVL > 2.8 mV em homens e > 2.0 mV em mulheres (Critério de Cornell)
3- R em D1+ SD3 > 25 mm
4- [(RD1 + SD3) – (RD3 + SD1)] > 17 mm (Índice de Lewis)
5- R em D1 >15 mm
6- R em aVL > 11mm (bem específico)
7- TAV (TAV ou deflexão intrinsecoide) de V5 a V6 > 0,05 segundos
8- Desvio do eixo do QRS para a esquerda (ocorre apenas em 50% dos casos)
9- Alterações secundárias da repolarização ventricular em derivações esquerdas (D1, aVL, V5 e V6): onda T achatada
ou negativa, porém mantendo sua característica de ser assimétrica. Segmento ST infradesnivelado em derivações
esquerdas e levemente supradesnivelado em derivações direitas (V1 a V3).
10-Padrão strain: infradesnivelamento do segmento ST de convexidade superior e T negativa assimétrica.
Critérios para SVD.
1- Desvio do eixo para a direita (acima de 90 >110
)2- Relação R/s em V1 >1
3- Ondas S profundas em V5, V6, D1 e aVL (derivações esquerdas)
4- Padrão rSr’ em V1, com r ́> 10mm (bem específico)
5- Complexo qr em V1 (bem específico). É o Sinal de Sodi-Pallares: presença de q em precordiais direitas (V1 a V3),
na ausência de IAM ou BRE
6- Onda r em V1 + onda S em V6 >11 mm
7- Tempo de ativação ventricular (TAV ou deflexão intrinsecoide) aumentada em V1 (> 0,035 s)
8- Alterações secundárias da repolarização ventricular em precordiais direitas (V1 a V3).
Critérios para sobrecarga biventricular.
1- Complexos RS isodifásicos em todas as derivações precordiais
2- Critérios para SVE associados a desvio de eixo para a direita
3- Padrão somatório para SVE e SVD.
É sugerida por um ECG que mostre critérios de voltagem para SVE nas derivações precordiais associados a desvio do
eixo do QRS para a direita ou ondas R proeminentes em precordiais direitas
Critérios para SAD.
1- Aumento da voltagem da onda P em D2 > 3mm, ou 3 quadrados pequenos. Esse aumento da voltagem pode
ocorrer também em D3, aVF, V1 e V2
2- Eixo de P desviado para a direita e para frente.
3- Índice de Macruz: P/ PRs <1 (Valor normal: 1 - 1,7) Relação entre a duração da onda P e a duração do segmento PR
(P/PRs) em D2 menor do que 1.
4- Sinal de Sodi-Pallares: presença de q em precordiais direitas (V1 a V3), na ausência de IAM ou BRE (isto é critério
DIRETO de SVD, e, portanto, é critério INDIRETO de SAD).
2
5- Sinal de Peñalosa-Tranchesi: QRS de baixa voltagem em V1, em contraste com maior voltagem dos complexos
nas derivações seguintes (o átrio direito muito grande não deixa o V1 registrar bem o QRS, especialmente a onda S).
6- Onda P difásica em V1, com deflexão inicial alta, apiculada, com altura de 2 quadrados pequenos (2 mm) (é
critério DIRETO de SAD, e, portanto, é também critério INDIRETO de SVD).
Obs.: Os critérios: amplitude de P > 2,5 mm em D2 e/ou P pontiaguda e apiculada (na ausência de taquicardia
sinusal) são os mais importantes.
Critérios para SAE
1- Onda P larga e entalhada (bimodal) em D2, D1 e aVL. Geralmente é melhor visível em D2 (P mitrale), com os dois
componentes separados por mais de 0,04s (um quadrado pequeno).
2- Duração de P em D2 > 0,11 segundos.
3- índice de Morris: componente terminal (negativo) de P em V1 com duração maior de 0,04 s e voltagem maior do
que 1 mm, ou seja, área da fase negativa terminal da P em V1 igual ou maior que 0,04 mm.s ou 1 mm2 (onda P
difásica em V1, com componente terminal > um quadrado pequeno de largura por um quadrado pequeno de
profundidade).
4- Desvio do eixo de P para a esquerda.
5- Índice de Macruz: P/ PRs > 1,7.
Obs: O índice de Morris e a duração prolongada da onda P constituem os critérios mais importantes para diagnóstico
de SAE. A onda P entalhada, com os entalhes separados por mais de 0,04s, está geralmente presente quando a onda
P tem duração aumentada (≥ 0,12 s).
Critérios para sobrecarga biventricular.
1- É de fácil identificação já que cada átrio afeta porções diferentes da onda P
2- Em geral, a onda P em V1 é igual ou superior a 1 mm e 00,4 segundos, associada a P > 2 mm em D2.
Escore de Romhilt-Estes