Slide 2 Flashcards
Antes de iniciar um projeto psicossocial, é essencial passar por duas fases:
Fase Informal:
Conhecer as diretrizes e exigências da instituição que apoia ou implementa o projeto.
Definir quem será responsável pelo projeto e suas funções.
Fase Formal:
Estudar o edital ou chamada pública, caso o projeto dependa de financiamento externo.
Estabelecer parcerias estratégicas para garantir viabilidade e eficiência.
Conhecer o meio, as pessoas envolvidas e as necessidades da comunidade-alvo.
O que é um diagnóstico clínico
Focado no indivíduo, sendo mais delimitado e baseado em exames e anamnese.
Segue uma ordem fixa: primeiro o diagnóstico, depois a intervenção.
O que é um diagnóstico social
Não há um manual que defina “síndromes comunitárias”.
O diagnóstico pode ocorrer ao mesmo tempo que a intervenção, de forma mais flexível.
Envolve estabelecer boas relações, escuta ativa, empatia e exclusão de preconceitos
O diagnóstico tem dois propósitos principais:
- Fornecer informações básicas para programar ações concretas.
- Criar um quadro situacional para selecionar as melhores estratégias de intervenção.
O diagnóstico deve:
Identificar necessidades, problemas e oportunidades de melhoria.
Analisar fatores determinantes, condicionantes e de risco.
Possibilitar um prognóstico da situação.
Identificar recursos existentes e potenciais.
Determinar prioridades e definir estratégias eficazes.
O levantamento de necessidades pode ser categorizado em cinco tipos:
- Necessidades sentidas: Algo que está ausente e é percebido pela comunidade.
- Necessidades desejadas: Comparação entre a situação atual e o nível ideal.
- Necessidades normativas: Diferenças entre a realidade e um modelo teórico.
- Necessidades críticas: Fatos negativos que precisam ser resolvidos.
- Necessidades de ajustamento: Problemas causados por outras intervenções mal planejadas.
O diagnóstico social deve ser baseado em diferentes métodos e fontes de informação, incluindo:
Análise do contexto social.
Questionários, entrevistas e inventários.
Consulta a informantes-chave.
Estudos comparativos de boas práticas.
Observação direta da realidade.
Consultas a especialistas.
Participação em reuniões e encontros comunitários.
Análise de documentos, jornais, sites e blogs.
O documento alerta sobre algumas crenças erradas e riscos comuns, como:
Achar que é necessário coletar todas as informações disponíveis, mesmo que irrelevantes.
Elaborar diagnósticos muito detalhados ou excessivamente resumidos.
Não compreender de fato o problema da situação, o que pode levar a estratégias ineficazes.