Sistema Respiratório Flashcards

1
Q

Narinas

A

Aberturas que conectam a cavidade nasal ao meio externo, conduzindo o ar para o seu interior

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2
Q

Formato das narinas

A
  • Equino e bovino: vírgula, região ventral alargada
  • Pequenos ruminantes: fenda
  • Suíno: arredondadas
  • Carnívoros: vírgula invertida
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3
Q

Pele/mucosa das narinas

A
  • Equino: semelhante à pele corporal com pelos táteis e finos ao redor da narina → aspecto macio, “carmurça”
  • Demais espécies: pele diferenciada, mais espessa, sem pelos, delimitada da pele normal
  • Bovinos: formação do espelho nasolabial, região lisa e sem pelos marcada pela presença de sulcos, contínuo com a narina
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4
Q

Filtrum

A

sulco mediano que marca a união das duas narinas, presente em todas as espécies

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5
Q

Cartilagens nasais

A

sustentam as narinas, variam em forma, tamanho e número de acordo com a espécie

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6
Q

Cartilagens nasais laterais

A

se fixam à extremidade rostral do septo nasal, de onde se prolongam ventral e dorsalmente → determinam o formato da abertura das narinas

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7
Q

Cartilagem alar

A

formato de “x”, mais espessa na região dorsal e delgada na região ventral, forma a asa medial de todos os animais, mais proeminente no equino

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8
Q

Capacidade de dilatação do equino

A

Equino possui maior capacidade de dilatação das narinas por conta do encurtamento da cartilagem alar lateralmente, a continuação é feita com músculo, tecido fibroso e pele. A cartilagem alar está presente apenas na região medial (asa medial).
As demais espécies possuem a cartilagem alar tanto na asa medial quanto na lateral, porém se direcionando mais para a lateral

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9
Q

Cavidade nasal

A
  • Tubo longo, de forma cônica/cilíndrica
  • Formada pelos ossos da face
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10
Q

Septo nasal

A
  • Septo nasal: faz a separação entre as duas cavidades nasais, tem uma aproximação com a cartilagem alar
    • Porção óssea → vômer (ventralmente)
    • Porção cartilaginosa (hialina)
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11
Q

Osso rostral

A
  • (suínos): parte do esqueleto visceral situado no nariz
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12
Q

Vestíbulo nasal

A

parte inicial da cavidade nasal, “hall de entrada”
- O revestimento dos equinos é uma continuação da pele, nas demais espécies é de mucosa

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13
Q

Conchas nasais

A

lâminas ósseas finas retorcidas sobre si mesmas que se projetam para o interior da cavidade nasal, reduzindo sua luz → “turbinas” que fazem o aquecimento do ar

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14
Q

Concha nasal dorsal

A

→ situada mais dorsalmente e o que mais se prolonga no interior da cavidade nasal

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15
Q

Concha nasal ventral

A
  • situada ventralmente, faz parte da maxila
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16
Q

Concha nasal média

A

→ específica de ruminantes e carnívoros, se localiza entre as duas conchas

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17
Q

Conchas etmoturbinais

A

→ formam os labirintos etmoidais na porção caudal da cavidade nasal

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18
Q

Meatos nasais

A

espaços entre uma concha nasal e a outra ou entre a estrutura óssea da cavidade nasal e as conchas

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19
Q

Meato dorsa

A

entre o teto da cavidade e a parte dorsal da concha dorsal

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20
Q

Meato médio

A

entre as conchas dorsal e ventral.

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21
Q

Meato ventral

A

do assoalho da cavidade e até a parte ventral da concha ventral.

22
Q

Meato comum

A

→ da porção dorsal até a ventral do septo nasal

23
Q

Meatos etmoidais

A

→ pequenos espaços entre as conchas etmoturbinais

24
Q

Formações especiais, o que são ?

A

fazem comunicações com áreas específicas

25
Q

Papilas incisivas-ducto incisivo

A

→ comunicação fechada
comunicação entre a cavidade bucal e nasal (cheiro do gosto, gosto do cheiro)

26
Q

Órgão vomeronasal

A

→ proteção, ducto cartilaginoso que relaciona gosto e cheiro.
tem extremidade cega pro interior da cavidade bucal;
não tão desenvolvido nos mamíferos domésticos –> tem sensibilidade de reconhecimento do “cheiro do gosto, gosto do cheiro” (roedores + desenvolvido) nas demais sp. é importante pra identificar alimento no ambiente e, reconhecer a “qualidade do ar”.

27
Q

Óstio nasolacrimal

A

→ abertura que faz a comunicação da cavidade nasal com o saco lacrimal (no sulco do osso lacrimal) para liberar a lágrima e umidificar a cavidade nasal
- Nos equinos é bem identificável na transição entre pele e mucosa, septo nasal, medial

28
Q

Divertículo nasal (equino)

A

→ fundo de saco cego, fica na comissura dorsal (união da pele e mucosa), inserção de sonda sempre na região ventral, evita que as sujidades passem

29
Q

Mucosa nasal, (revestimento da cavidade nasal) → tecido liso:

A
  • Parte olfatória → região dorsocaudal da cavidade nasal
    • Mucosa acinzentada pela presença dos neurônios bipolares responsáveis pela captação de odores
  • Parte respiratória → todo o restante da cavidade nasal
    • Mucosa mais rosada pela presença de glândulas serosas/mucosas e tecido linfático
    • Faz o aquecimento/filtração do ar → formação de plexos cavernosos (espaços na musculatura preenchidos com sangue para aquecer o ar)
30
Q

Seios paranasais

A
  • Espaços entre os ossos pneumáticos da cabeça preenchidos por ar
  • Diminuem a densidade da cabeça
  • Sinusite ocorre pela contaminação desse ar
31
Q

Laringe

A

Órgão tubular e cartilaginoso que conecta a faringe à traqueia → pertence apenas ao sistema respiratório

32
Q

Funções da laringe

A
  • Controle de entrada e saída do ar
  • Evita a inspiração de corpos estranhos no trato respiratório
  • Vocalização
33
Q

Localização da laringe

A
  • Localizado ventrocaudalmente à faringe, entre os ramos da mandíbula, na transição entre cabeça e pescoço
  • Dependendo da espécie, se localiza na região da cabeça, ou na região cervical (mais caudalmente)
34
Q

Qual estrutura que trabalha junto a laringe e por quê?

A

Com o palato mole para evitar a entrada de corpos estranhos na traqueia → palato mole fecha as coanas

35
Q

Paredes da laringe e conexões

A
  • As paredes da laringe são formadas pelas cartilagens laríngeas e por seus músculos conectores e ligamentos, os quais unem a laringe ao aparelho hioideo, rostralmente, e à traqueia caudalmente
  • As paredes laríngeas envolvem a cavidade da laringe, cujo lúmen é estreitado pelas pregas vocais
36
Q

Epiglote (elástica)

A

→ mais rostral
- Se assemelha a uma folha, com um pequeno pecíolo e um corpo amplo
- Seu ápice livre está voltado para a direção rostral e é pontiagudo em carnívoros e no equino, porém mais arredondado em ruminantes e no suíno
- A parte ventral está conectado à cartilagem tireóidea, e o corpo se projeta dorsorrostralmente atrás do palato mole.Durante a deglutição, ele pende caudalmente para cobrir a entrada para a cavidade laríngea
- Durante a deglutição, a epiglote se volta para trás, com a finalidade de cobrir parcialmente a abertura rostral da laringe

37
Q

Tireóide (hialina)

A
  • → forma a maior parte das paredes laterais, 2 lâminas, corpo ventralmente
    • Possui duas lâminas laterais e um corpo ventral, formado pela fusão das lâminas laterais.
    • Na porção ventral se encontra a proeminência laringea
    • É rostral à cricóide
38
Q

Aritenóide (hialina)

A
  • Forma um anel completo na extremidade caudal da laringe que se comunica com os anéis traqueais
  • Possui o formato de um anel, com uma lâmina dorsal expandida e um arco ventrolateral mais estreito
  • A lâmina dorsal se articula com as cartilagens aritenóideas, ao passo que o arco ventral se articula com os processos caudais da cartilagem tireóidea
  • Se liga com a traqueia pela membrana cricotraqueal
39
Q

Cricóide (hialina)

A
  • Forma um anel completo na extremidade caudal da laringe que se comunica com os anéis traqueais
  • Possui o formato de um anel, com uma lâmina dorsal expandida e um arco ventrolateral mais estreito
  • A lâmina dorsal se articula com as cartilagens aritenóideas, ao passo que o arco ventral se articula com os processos caudais da cartilagem tireóidea
  • Se liga com a traqueia pela membrana cricotraquea
40
Q

Cavidade da laringe

A
  • Vestíbulo → porta de entrada da laringe, conduz para a região das pregas vocais
  • Ádito da laringe → abertura rostral
  • Tudo que está no interior da laringe é revestido por mucosa, quando a mucosa é mais evidente se forma uma prega
  • Glote/rima da glote
    • Compartimento médio estreito da laringe,consiste nas cartilagens aritenóideas pareadas dorsalmente e nas pregas vocais pareadas ventralmente
    • Onde estão as pregas vocais (órgão de fonação)
    • As pregas vocais são formadas pelo ligamento e músculo vocal e revestidas por mucosa
      • Se localizam na metade ventral da glote
41
Q

articulações (laringe)

A
  • Cricotireóidea
  • Cricoaritenoidéa
  • Tireohioidéa
42
Q

Ligamentos (laringe)

A
  • Cricotireoideo
  • Membrana cricotireoidea → diferença entre as espécies
  • Vestibular –> fixação desde a cartilagem aritenóide até a epiglótica (processo vocal)
  • Vocal –> desde a aritenoide até a tireóide (processo vocal)
43
Q

Músculos da laringe

A

extrínsecos: fixação acontece na laringe mas tambem fora dela, onde faz com que tenha movimentações cranial/rostral e caudal (grito=força, + movimento)
intrínsecos: aumentam ou diminuem a luz da laringe (glote=luz da laringe) exceto mm.cricotireoideo

44
Q
  • Cavidade da laringe:
A
  • Vestíbulo → porta de entrada da laringe, conduz para a região das pregas vocais
  • Ádito da laringe → abertura rostral
  • Tudo que está no interior da laringe é revestido por mucosa, quando a mucosa é mais evidente se forma uma prega
45
Q

Glote/rima da glote

A
  • Compartimento médio estreito da laringe,consiste nas cartilagens aritenóideas pareadas dorsalmente e nas pregas vocais pareadas ventralmente
  • Onde estão as pregas vocais (órgão de fonação)
  • As pregas vocais são formadas pelo ligamento e músculo vocal e revestidas por mucosa
    • Se localizam na metade ventral da glote.
      A glote se fecha (expiração) e se abre (inspiração) ritmadamente durante a respiração. O alargamento da glote é, sobretudo, resultado da contração dos músculos cricoaritenóideos dorsais. O estreitamento é obtido pela contração dos músculos cricoaritenóideos laterais.
46
Q

Revestimento da laringe

A
  • Glândulas serosas
  • Glândulas mucosas
  • Tecido linfático
  • Coloração clara
47
Q

Traqueia

A

Longo tubo que se estende da cartilagem criocóidea da laringe até sua bifurcação próximo à base do coração.
- Formada por uma série de anéis incompletos de cartilagens hialinas em forma de “C” conectados por ligamentos
- As cartilagens traqueais possuem uma abertura dorsalmente, o espaço deixado é preechido pelo músculo traqueal transverso e por tecido conjuntivo
- Longitudinalmente os anéis são unidos por faixas de tecido fibroelástico

48
Q

Localização da traqueia

A
  • Se localiza no plano mediano, desde a região cervical até o espaço mediastínico cranial na região torácica, encoberta pela musculatura na região ventral do pescoço, acompanhando o feixe vásculo nervoso, faz contato com o músculo esternohioideo
  • Ventralmente na cavidade torácica faz contato com a veia cava cranial, tronco braquicefálico, artéria carótida comum e a porção terminal faz relação com a base do coração.
    Ocorre sua bifurcação em dois brônquios ao nível da bifurcação do tronco pulmonar (grandes vasos)
49
Q

Componentes da traqueia

A
  • Membrana fibroelástica → aderida ao pericôndrio, forma os ligamentos entre oa anéis
  • Placas/anéis cartilaginosos → dão formato à traqueia
  • Lâmina muscular → músculo traqueal, se localiza interno aos anéis, exceto nos carnívoros
  • Membrana mucosa → aderida à membrana fibroelástica, é pálida e possui pregas logitudinais, epitélio ciliado e glândulas seromucosas
50
Q

Formato da traqueia

A
  • Equino e suíno: cilíndrica, aplainada dorsoventralmente
  • Ruminantes: cilíndrica, aplainada lateralmente → formação da crista dorsal média
  • Carnívoros: cilíndrica, extremidade dos anéis não se tocam
51
Q
A