Síndromes de Transmissão Sexual Flashcards

1
Q

Na abordagem sindrômica das úlceras genitais, quando não há história ou evidência de lesões vesiculosas, quais doenças deveremos tratar? Qual é o tratamento?

A

Sífilis e cancro mole. Penicilina G Benzatina 2,4 milhões de unidade em dose única para a sífilis e Azitromicina 1g, VO, em dose única para o cancro mole.

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2
Q

Na abordagem sindrômica das úlceras genitais com mais de 4 semanas, quando não há história ou evidência de lesões vesiculosas, quais doenças deveremos tratar?

A

Sífilis, cancro mole e donovanose.

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3
Q

Qual o agente do linfogranuloma venéreo?

A

Chlamydia trachomatis sorotipo L1, L2 e L3.

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4
Q

Fistuliza por orifícios múltiplos (“bico de regador”).

A

Linfogranuloma venéreo, causado pela Chlamydia trachomatis sorotipo L1, L2 e L3.

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5
Q

Qual a história típica do linfogranuloma venéreo?

A

Lesão de inoculação indolor, desaparecendo sem deixar sequelas. Geralmente após 4 dias desta lesão surge a adenopatia INGUINAL, DOLOROSA E UNILATERAL, que pode fistulizar por orifícios múltiplos (“BICO DE REGADOR”). Causada pela Chlamydia trachomatis sorotipo L1, L2 e L3.

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6
Q

Adenopatia inguinal, dolorosa e unilateral, que fistuliza por orifícios múltiplos.

A

Linfogranuloma venéreo, causado pela Chlamydia trachomatis sorotipo L1, L2 e L3.

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7
Q

Qual o agente responsável pelo cancro mole?

A

Haemophilus ducreyi.

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8
Q

Haemophilus ducreyi

A

Cancro mole

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9
Q

Klebsiella granulomatis

A

Donovanose

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10
Q

Qual o agente responsável pela donovanose?

A

Klebsiella granulomatis

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11
Q

Treponema pallidum

A

Sífilis

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12
Q

Qual o agente responsável pela sífilis?

A

Treponema pallidum

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13
Q

Colo em framboesa que ao teste de Schiller fica com aspecto tigróide.

A

Colpite

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14
Q

Corrimento amarelado ou amarelo-esverdeado, abundante, malcheiroso e bolhoso.

A

Tricominíase.

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15
Q

Corrimento vaginal branco, com grumos e prurido intenso. Presença de hifas no exame a fresco.

A

Candidíase.

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16
Q

Qual o tratamento para candidíase recorrente?

A

Fluconazol (100, 150, 200 mg) em uma dose semanal por um período de 6 meses.

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17
Q

Representa 40 a 50% de todas as vulvovaginites.

A

Vaginose Bacteriana.

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18
Q

Corrimento vaginal homogêneo, branco-acinzentado com odor fétido (especialmente após a relação sexual ou no período menstrual), com pH “maior ou igual” a 4,5 e o teste das aminas (Whiff test) positivo.

A

Vaginose bacteriana.

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19
Q

Como está o pH na vaginose bacteriana?

A

Maior ou igual a 4,5.

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20
Q

Como é o teste das aminas na vaginose bacteriana?

A

Positivo.

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21
Q

Clue cells, células alvo ou células-guia.

A

Vaginose bacteriana.

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22
Q

Como é o exame direto na vaginose bacteriana?

A

Poucos leucócitos, ausência de lactobacilos e a presença de CLUE CELLS ou CÉLULAS-GUIA.

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23
Q

Quando manifesta-se a sífilis secundária?

A

4 a 8 semanas após o desaparecimento da lesão primária (cancro duro).

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24
Q

Como são as lesões da sífilis secundária?

A

Combinações variáveis de pápulas palmo-plantares, placas mucosas, poliadeopatia generalizada, alopecia em clareira, madarose e condilomas planos.

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25
Q

Doença sexualmente transmissível que pode cursar com uveíte, proteinúria nefrótica e hepatite clínica?

A

Sífilis secundária.

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26
Q

Em caso de violência sexual, qual a profilaxia que deverá ser adotada para doenças não-virais?

A
  • Ceftriaxona (gonorreia)
  • Azitromicina (cancro mole e clamídia)
  • Metronidazol (tricomoníase)
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27
Q

Quais os dois principais agentes causadores das cervicites?

A
  • Chlamydia trachomatis.

- Neisseria gonorrhoeae.

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28
Q

Qual o tratamento para clamídia?

A
  • Azitromicina 1g, VO, dose única

- Ou Doxiciclina 100mg, VO, 12/12h por 7 dias.

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29
Q

Qual o tratamento para gonorreia?

A
  • Ceftriaxona 500mg (MS) ou 250mg (CDC), IM, dose única.
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30
Q

Em caso de violência sexual, qual a profilaxia que deverá ser adotada para doenças não-virais?

A
  • Ceftriaxona (gonorreia)
  • Azitromicina (cancro mole e clamídia)
  • Metronidazol (tricomoníase)
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31
Q

Quais os dois principais agentes causadores das cervicites?

A
  • Chlamydia trachomatis.

- Neisseria gonorrhoeae.

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32
Q

Qual o tratamento para clamídia?

A
  • Azitromicina 1g, VO, dose única

- Ou Doxiciclina 100mg, VO, 12/12h por 7 dias.

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33
Q

Qual o tratamento para gonorreia?

A
  • Ceftriaxona 500mg, IM, dose única.
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34
Q

Em caso de violência sexual, qual o limite de tempo para o início da TARV?

A

72 horas.

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35
Q

Qual uma particularidade na condução da suspeita ou confirmação da violência sexual contra crianças e adolescentes menores de 18 anos?

A

Notificar o Conselho Tutelar (ou à Vara da Infância e da Juventude).

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36
Q

Em caso de doença inflamatória pélvica complicada, quando estará indicada a cirurgia?

A
  • Falha no tratamento clínico;
  • Presença de massa pélvica que persiste ou aumenta apesar do tratamento clínico;
  • Suspeita de rotura de abscesso tubo-ovariano;
  • Hemoperitônio;
  • Abscesso de fundo de saco de Douglas.
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37
Q

Como é o quadro típico da Doença Inflamatória Pélvica (DIP)?

A
  • Dor pélvica;
  • dor à mobilização cervical;
  • dor à palpação dos anexos;
  • febre.
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38
Q

Qual a característica do exame a fresco na tricomoníase?

A

Presença do protozoário em movimento na lâmina.

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39
Q

Múltiplas úlceras, devido a autoinoculação, de base amolecida, bordo irregular, contorno eritematoso e fundo recoberto por exsudato necrótico amarelado, com odor fétido que quando removido revela tecido de granulação altamente friável.

A

Cancro mole ou cancroide.

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40
Q

Lesão tipo úlcera, de coloração rósea, geralmente única e indolor, com bordos bem definidos e endurecidos e fundo limpo, liso e brilhante.

A

Cancro duro da sífilis primária.

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41
Q

Múltiplas úlceras dolorosas com bordas solapadas, purulentas e com sangramento fácil nos grandes lábios.

A

Cancroide ou cancro mole.

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42
Q

Múltiplas úlceras, devido a autoinoculação, de base amolecida, bordo irregular, contorno eritematoso e fundo recoberto por exsudato necrótico amarelado, com odor fétido que quando removido revela tecido de granulação altamente friável.

A

Cancro mole ou cancroide.

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43
Q

Lesão tipo úlcera, de coloração rósea, geralmente única e indolor, com bordos bem definidos e endurecidos e fundo limpo, liso e brilhante.

A

Cancro duro da sífilis primária.

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44
Q

Pápulas eritematosas, seguuindo-se de vesículas agrupadas com conteúdo citrino. As vesículas se rompem originando ulcerações dolorosas, com bordas lisas, mínima profundidade.

A

Herpes genital.

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45
Q

Pápula, única ou múltipla, de localização subcutânea, geralmente nos lábios ou introito vaginal, evoluindo para ulceração de fundo granulomatoso, friável, vermelho vivo, evoluindo rapidamente para lesão vegetante, além de cursar com a presença de pseudobulbões em região inguinal.

A

Donovanose.

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46
Q

Quais as características das lesões na donovanose?

A

Pápula, única ou múltipla, de localização subcutânea, geralmente nos lábios ou introito vaginal, evoluindo para ulceração de fundo granulomatoso, friável, vermelho vivo, evoluindo rapidamente para lesão vegetante, além de cursar com a presença de pseudobulbões em região inguinal.

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47
Q

Pseudobulbões em região inguinal.

A

Donovanose.

48
Q

Quais as características das lesões tipo cancro duro da sífilis primária?

A

Lesão tipo úlcera, de coloração rósea, geralmente única e indolor, com bordos bem definidos e endurecidos e fundo limpo, liso e brilhante.

49
Q

Quais as características das lesões no cancro mole?

A

Múltiplas úlceras, devido a autoinoculação, de base amolecida, bordo irregular, contorno eritematoso e fundo recoberto por exsudato necrótico amarelado, com odor fétido que quando removido revela tecido de granulação altamente friável.

50
Q

Pseudobulbões em região inguinal.

A

Donovanose.

51
Q

Quais os critérios diagnósticos da Doença Inflamatória Pélvica (DIP)?

A

3 critérios maiores:

  • Dor abdominal infraumbilical ou dor pélvica.
  • Dor à palpação dos anexos.
  • Dor à mobilização do colo uterino.

+ 1 critério menor:

  • temperatura axilar > 38,3
  • conteúdo vaginal ou secreção endocervical anormal.
  • massa pélvica.
  • leucocitose.
  • PCR ou VHS elevados .
  • mais de 5 leucócitos por campo de imersão em secreção de endocérvice.
  • comprovação laboratorial de infecção cervical pelo gonococo, clamidia ou micoplasma.

Ou 1 critério elaborado:

  • evidência histopatológica de endometrite.
  • presença de abscesso tubo-ovariano ou de fundo de saco de Douglas em estudo de imagem.
  • videolaparoscopia com evidências de DIP.
52
Q

Quais os critérios maiores de DIP?

A
  • Dor abdominal infraumbilical ou dor pélvica.
  • Dor à palpação dos anexos.
  • Dor à mobilização do colo uterino.
53
Q

Quais os critérios menores de DIP?

A
  • temperatura axilar > 38,3
  • conteúdo vaginal ou secreção endocervical anormal.
  • massa pélvica.
  • leucocitose.
  • PCR ou VHS elevados .
  • mais de 5 leucócitos por campo de imersão em secreção de endocérvice.
  • comprovação laboratorial de infecção cervical pelo gonococo, clamidia ou micoplasma.
54
Q

Quais os critérios elaborados de DIP?

A
  • evidência histopatológica de endometrite.
  • presença de abscesso tubo-ovariano ou de fundo de saco de Douglas em estudo de imagem.
  • videolaparoscopia com evidências de DIP.
55
Q

Qual o tratamento do granuloma venéreo?

A

Doxiciclina.

56
Q

Qual o tratamento da uretrite, cervicite e infecção retal por gonococo?

A

Ceftriaxona.

57
Q

Qual o tratamento da uretrite?

A

Ceftriaxona 250mg (CDC) ou 500mg (MS), DU.

58
Q

Como é o pH e o teste das aminas na candidíase?

A
  • pH ácido (em torno de 4,5).

- Whiff negativo.

59
Q

Como é o pH e o teste das aminas na vaginose bacteriana?

A
  • pH maior que 4,5.

- Whiff positivo.

60
Q

Como é o pH e o teste das aminas no corrimento vaginal fisiológico?

A
  • pH abaixo de 4,5.

- Whiff negativo.

61
Q

Qual o teste confirmatório de candidíase vulvovaginal?

A

Exame microscópico a fresco do conteúdo vaginal com hidróxido de potássio a 10%, o qual revelará PSEUDO-HIFAS em cerca de 70% dos casos.

62
Q

Qual o método de escolha na anticoncepção de emergência?

A

Levonorgestrel 0,75mg/comprimido, VO, com 2 comprimidos dose única ou 1 cp 12/12 horas.

63
Q

Por que o levonorgestrel é o método de escolha na anticoncepção de emergência?

A
  • Maior eficácia.
  • Menos efeitos colaterais
  • Não apresenta interação farmacocinética com alguns dos antirretrovirais utilizados para a profilaxia do HIV.
64
Q

Qual o índice de Pearl do levonorgestrel na anticoncepção de emergência?

A

2% nas primeiras 12 horas.

65
Q

Qual o limite de tempo para o uso da imunoglobulina nas mulheres vítimas de violência sexual não imunizadas ou com esquema vacinal incompleto?

A

A maior eficácia é nas primeiras 48 horas, devendo ser administrada até, no máximo, o 14° dia após o ocorrido.

66
Q

Quando a TARV está contra-indicada nos casos de violência sexual?

A
  • Penetração oral sem ejaculação.
  • Uso de preservativo durante toda a agressão.
  • Agressor sabidamente HIV negativo.
  • Violência sofrida há mais de 72 horas.
  • Abuso crônico pelo mesmo agressor.
67
Q

Quando está recomendada a TARV nos casos de violência sexual?

A
  • Violência sexual com penetração vaginal e/ou anal desprotegida com ejaculação sofrida há menos de 72 horas.
68
Q

Quanto tempo após o contato sexual, surge a lesão do cancro duro (sífilis primária)?

A

21 dias.

69
Q

Como confirmar o diagnóstico de sífilis?

A

VDRL (teste não treponêmico)

70
Q

Quando o VDRL se torna reagente na sífilis?

A
  • 3 a 6 semanas após a infecção,

- ou 3 semanas após o aparecimento do cancro duro.

71
Q

Qual o tratamento da sífilis primária na gestação?

A

O mesmo da não gestante:

- Penicilina G Benzatina 2,4 mi UI, IM, dose única.

72
Q

Além da penicilina, qual a outra droga comprovadamente eficaz na prevenção da sífilis neonatal?

A

Nenhuma, somente a penicilina se mostrou eficaz no combate à sífilis neonatal.

73
Q

Paciente de 17 anos, sem vida sexual ativa, com corrimento vaginal branco, leitoso, com prurido vulvar intenso há 2 dias, sem odor. Refere ter usado antibiótico para amigdalite há 10 dias. Qual o provável diagnóstico?

A

Candidíase vaginal.

O uso de antibiótico é um fator predisponente a CVV.

74
Q

Quais os possíveis diagnósticos diferenciais do cancro mole?

A
  • Cancro duro.

- Herpes genital.

75
Q

Qual o agente mais associado as vulvovaginites inespecíficas em pré-puberes?

A

Escherichia coli.

76
Q

Qual o tratamento para a tricomoníase?

A
  • Metronidazol 400mg, 05 cp, VO, DU.
77
Q

Quais os fatores de risco para as vulvovaginites inespecíficas em pré-puberes?

A
  • Proximidade anatômica entre uretra-vagina-ânus.
  • Epitélio vaginal delgado.
  • Higiene pobre.
  • Uso de fraldas.
  • Corpo estranho.
78
Q

Qual o tipo de bactéria associada aos casos de Vaginose Bacteriana?

A

Bactérias anaeróbias estritas (Mobinculus sp, Peptostreptococcus sp) e facultativas (Gardnerella vaginalis).

79
Q

Qual a principal medida de prevenção do herpes neonatal, na presença de lesões ativas no canal de parto?

A

Interrupção da gestação por via alta.

80
Q

Quais situações podem levar a resultados falso-positivos de VDRL?

A
  • Lúpus
  • Presença de anticorpos antifosfolipídeos.
  • Mononucleose.
  • Vacinação.
  • Gravidez.
  • Tuberculose.
81
Q

O que devemos suspeitar em caso de VDRL com títulos baixos e estáveis?

A

Falso-positivo. Devemos solicitar um teste treponêmico (FTA-Abs).

82
Q
  • VDRL em 2 medidas com título 1:4

- FTA-Abs negativo

A

Falso positivo.

83
Q

Como é a cicatriz sorológica da sífilis?

A
  • VDRL em títulos baixos.

- FTA-Abs positivo.

84
Q

Corrimento uretral agudo com bacterioscopia identificando diplococos Gram-negativos intracelulares.

A

Gonococo.

85
Q

Síndrome de Fitz-Hugh-Curtis

A

Aderências peri-hepáticas, causando dores em hipocôndrio direito.

86
Q

Corrimento uretral agudo com bacterioscopia identificando diplococos Gram-negativos intracelulares.

A

Gonococo.

87
Q

Existe a indicação de tratamento em pacientes assintomáticas que apresentem na citologia a presença de Gardnerella?

A

Não.

88
Q

Presença de hifas no exame a fresco.

A

Candidíase.

89
Q

Espiroqueta

A

Sífilis (cancro duro).

90
Q

Presença de hifas no exame a fresco.

A

Candidíase.

91
Q

Colo em aspecto de framboesa ou morango.

A

Tricomoníase.

92
Q

Como proceder na DIP em que a paciente utiliza DIU?

A

Não há indicação da retirada do DIU, devendo a mesma receber antibioticoterapia com posterior rigoroso acompanhamento.

93
Q

Qual uma droga alternativa no tratamento da sífilis primária?

A

Doxiciclina durante 15 dias.

94
Q

Na infecção por herpesvirus a colpocitologia mostra…

A

Células gigantes e multinucleares.

95
Q

Critérios de Amsel

A

Diagnóstico de VAGINOSE é dado com 3 dos 4 abaixo:

  1. Corrimento branco-acinzentado, fino, homogêneo.
  2. pH vaginal > 4,5 (normal é 4-4,5)
  3. Teste das aminas (Whiff test) positivo.
  4. Clue Cells (célula alvo).
96
Q

Fatores de risco para vaginose.

A
  • Múltiplos parceiros
  • Uso de duchas vaginais
  • Tabagismo
97
Q

Devemos tratar o parceiro na candidíase?

A

Somente se o mesmo apresentar sintomas.

98
Q

O que indica a presença de tricomoníase em crianças?

A

Violência sexual.

99
Q

Para que serve a classificação de Monif?

A

Para definir o tratamento da DIP.

100
Q

Aderência em corda de violino.

A

Síndrome de Fitz-Hugh-Curtis.

101
Q

Complicações da DIP

A

Síndrome de Fitz-Hugh-Curtis (perihepatite e aderência em cordas de violino).
Dispareunia
Infertilidade
Prenhez Ectópica

102
Q

Múltiplas úlceras genitais

A
  • Herpes
  • Cancro mole
  • Donovanose
103
Q

Úlceras genitais únicas

A
  • Linfogranuloma

- Sífilis

104
Q

Úlceras genitais dolorosas

A
  • Herpes (fundo limpo)

- Cancro mole (suja)

105
Q

Úlceras genitais indolores

A

L esões S em D or:

  • Linfogranuloma
  • Sífilis
  • Donovanose
106
Q

Úlceras genitais que fistulizam

A
  • Cancro mole (fistuliza por orifício único)

- Linfogranuloma (fistuliza por múltiplos orifícios)

107
Q

Úlcera genital que fistuliza por orifício único

A

Cancro mole

108
Q

Úlcera genital que fistuliza por múltiplos orifícios

A

Linfogranuloma

109
Q

Úlceras genitais que não fistulizam

A
  • Herpes
  • Sífilis
  • Donovanose
110
Q

Gomas, tabes dorsalis e aneurisma aórtico

A

Sífilis terciária

111
Q

Fistuliza em “bico de regador”

A

LinFLORgranuloma

112
Q

Corpúsculos de Donovan

A

Donovanose

113
Q

Qual o esquema de profilaxia para HIV no caso de violência sexual?

A

Tenofovir + Lamivudina + Atazanavir / Ritonavir (2015)

114
Q

Qual o esquema utilizado na profilaxia não viral após violência sexual?

A

ABC:

  • Azitromicina
  • Benzetacil
  • Ceftriaxone
  • Metronidazol se estiver fazendo profilaxia para HIV deverá ser feito após a TARV.
115
Q

Mnemônico da CLAMÍDIA

A
Cervicite, 
Linfogranuloma,
Adenite que fistuliza para 
Múltiplos orifícios,
imunofluorescência, 
Doxiciclina e 
i
Azitromicina