síndrome coronariana aguda Flashcards

1
Q

características da dor torácica isquêmica (angina)

A

desequilíbrio entre a oferta e o consumo de O2 com isquemia em áreas do m. cardíaco com perda de função e necrose.
1. natureza constritiva
2. retroesternal e hemitórax esquerdo
3. irradia para a face ulnar do braço esquerdo, dorso, mandíbula ou epigástrio
4. duração de 2 a 10 min (ate 20 min)
cessa com repouso e nitrato mas pode prolongar
aumento progressivo da dor.

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2
Q

fator de melhora da dor toracica isquêmica (angina)

A

cessa com repouso e nitrato, mas pode prolongar.

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3
Q

se a dor torácica isquêmica (angina) perdurar por mais de 30 minutos, vamos desconfiar de qual diagnóstico

A

IAM ou outra causa.

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4
Q

outras causas de dor torácica

A
  1. dissecção da aorta
  2. embolia pulmonar
  3. pneumotórax
  4. pneumonia
  5. pericardite
  6. dor musculoesquelética
  7. dor GI
  8. ansiedade e outras causas psicogênicas
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5
Q

fisiopatologia e causas do IAMSST e AI

A
  1. rotura ou erosão da placa de ateroma e formação de trombo não oclusivo (mais frequente)
  2. obstrução dinâmica por espasmo (aqui, podemos ter um supra transitório)
  3. reestenose após intervenção coronariana e aumento da demanda de o2 (menos frequentes)
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6
Q

fisiopatologia do IAMST

A

rotura ou erosão da placa de ateroma com oclusão total do vaso e interrupção abrupta do fluxo.

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7
Q

isquemia silenciosa

A
  1. assintomática
    é um paciente com fatores de risco para ateroosclerose, mas não há dor.
    achados em exames complementares (vamos verificar isquemia miocárdica)
    tratamento -> controle de fatores de risco
    é algo transitório: apenas no momento de esforço, e há um fator precipitante.
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8
Q

características da angina estável

A
  1. sinais e sintomas de isquemia durante esforço
  2. isquemia se houver aumento da demanda do miocárdio
  3. sintomas desaparecem com repouso.
  4. não há instabilidade da placa de ateroma.
    é uma isquemia breve que melhora com uso de nitratos e repouso.
    pode não haver alterações no ECG
    aqui, pode haver equivalente anginoso: mulher, transplantado cardíaco, diabético
    é um paciente hipotético que tem uma vida saudavel, mas tem fatores de risco. no dia em que precisou fazer um esforço físico a mais, sentiu a dor, que melhorou com nitrato e repouso.
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9
Q

quais são as síndromes coronarianas agudas e suas características em comum

A

angina instável
IAMSST
IAMST
-> sinais e sintomas de isquemia progressiva mesmo em repouso (ou seja, repouso não é fator de melhora)
-> instabilidade da placa de ateroma que origina o trombo (plaquetas e fibrina).

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10
Q

anatomia das artérias coronárias

A

a circulação coronariana começa com 2 vasos que se originam de cada ladoo da raiz aórtica
começam no tronco da coronária esquerda que subdivide-se em 2
1. descendente anterior: irriga a maior parte do VE
2. circunflexa: irriga parte do VE
a coronária direita irriga o miocárdio do VD.

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11
Q

etiologia e fisiopatologia do IAM com supradesnivelamento de ST

A
  1. oclusões agudas nas coronárias: DA, CX, CD
  2. oclusão do tronco da coronária esquerda (quase sempre fatal)
  3. oclusão por aterotrombose -> MAIS COMUM. a placa de ateroma que sofre ruptura gera trombos brancos ou vermelhos.
  4. 5% das oclusões são secundárias a espasmos coronarianos, e outras causas como cocaína, dissecção coronariana, trauma coronário, vasculite e sindromes trombofílicas.
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12
Q

complicações muito graves com as quais devemos nos atentar no IAMCSST

A

o paciente pode chegar com choque cardiogênico ou edema agudo de pulmão.

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13
Q

confirmação diagnbóstica do IAM

A
  1. história clínica
  2. exame físico
  3. eletrocardiograma em até 10 min (mais importante)
  4. curva enzimática ou curva de marcadores de necrose muscular
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14
Q

ao exame físico, quais fatores trazem riscos de eventos adversos

A

presença de estertores pulmonares
hipotensão (PAS menor que 110 mmHg, CUIDADO COM PACIENTE HIPOTENSO)
taquicardia sinusal

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15
Q

qual a importância do ECG na síndrome coronariana aguda

A

confirma diagnóstico
orienta localização do infarto e tamanho da área afetada pela isquemia
orienta o tratamento pela presença ou não de supra de ST ou BRE novo (equivalente a supra de ST)

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16
Q

outras situações em que o supra de ST pode ocorrer

A

angina de prinzmetal
aneurisma ventricular
cardiopatia chagásica

17
Q

achados no ECG para IAMCSST

A
  1. supradesnivelamento do segmento ST > ou igual a 1 mm em duas derivações contíguas no plano frontal ou > ou igual a 2 mm em duas ou mais derivações contíguas do precórdio
  2. bloqueio de ramo esquerdo NOVO que paciente sintomático -> EQUIVALE AO SUPRA DE ST.
18
Q

após descartar IAMST pelo ECG, qual a próxima etapa a se investigar

A

marcadores de necrose miocárdica (avaliar troponinas e CK MB)

19
Q

tratamento da fase aguda do IAM

A
  1. paciente monitorizado (ritmo cardíaco e sinais vitais) na sala de urgência
  2. ECG a cada 20 minutos. se descarto IAMCSST -> avaliar marcadores.
  3. anamnese sucinta - definição da evolução da tor torácica e risco de complicações
  4. MONABICHA
  5. tratamento de acordo com o diagnóstico ECG
20
Q

administração do O2 no MONABICHA

A

manter até 4h após desaparecer dor. saturação de O2 maior que 92% e gasometria arterial.

21
Q

tratamento da angina de baixo risco

A
  1. protocolo de medicamentos (MONABICHA)
  2. monitorização
  3. ECG
  4. sinais vitais
22
Q

tratamento AI de médio e alto risco

A
  1. unidade coronariana
  2. monitorização cardíaca (ECG, sinais vitais) e gasometrias seriadas
  3. repouso no leito
  4. o2 a 2 a 4L por min ou máscara ee se hipoxemia refratária -> VNI, IOT
  5. medicamentos
23
Q

tratamento IAMSST

A
  1. unidade coronariana
  2. monitorização cardíaca (ECG, sinais vitais) e gasometrias seriadas
  3. repouso no leito
  4. o2 a 2 a 4L por min ou máscara ee se hipoxemia refratária -> VNI, IOT
  5. medicamentos
    NÃO ADMINISTRAR TROMBOLÍTICOS
    Terapia intervencionista: terapia invasiva precoce, angioplastia, cirurgia de revascularização.
    Terapia conservadora: trataento clínico -> anti isquêmico ou antiagregante plaquetário
24
Q

quando será recomendada a terapia invasiva no tratamento do IAMSST

A

quando houver recidivas de sinais isquêmicos

25
Q

quando a cirurgia de revascularização miocardica sera indicada

A

-nas contraindicações ou falhas nas terapias de reperfusão trombolítica e angioplastia
-pode ser feita na urgência (4 a 6h do início no IAMCSST ) ou eletiva

26
Q

3 formas de reperfundir a a. coronária

A
  1. CAT
  2. trombolítico
  3. CRVM
27
Q

conduta diante de um paciente com IAMSSST de risco baixo

A
28
Q

paciente com IAMCSST cuja dor tem duração maior que 12h

A

tratar apenas com CAT

29
Q

como decidir o método de reperfusão precoce no IAMCSST?

A

depende do tempo de início dos sintomas, disponibilidade do serviço de hemodinâmica e contraindicações à terapia fibrinolítica.
ICP quando: tempor porta-balão for de até 90 min ou 120 min caso haja necessidade de transporte.
trombolíticos: se não houver ICP em um tempo de até 120 minutos.

30
Q

conduta caso haja reoclusão coronariana após uso de trombolíticos

A

não repetir fibrinolítico -> angioplastia de resgate.

31
Q

tempo porta-agulha

A

tempo máximo entre o diagnóstico de IAMCSST e o início do fibrinolítico para pacientes que não conseguirão atingir o tempo de realizar ICP
-> menor ou igual a 30 minutos

32
Q

conduta IAMSSST de alto risco

A

cateterismo

33
Q

tratamento do IAMSSST de risco baixo/intermediário

A

tratamento medicamentoso e avaliação com cardiologista