Síndrome Colestática Flashcards

1
Q

Alterações laboratoriais esperadas em síndromes colestáticas

A

Aumento de BD, aumento de FA e GGT. Transaminases hepáticas podem estar tocadas (discretamente elevadas)

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2
Q

3 grandes grupos de doenças que causam colestase

A

Doença calculosa biliar; neoplasias malignas e doenças auto-imunes

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3
Q

Em casos de colestase, qual é o primeiro exame para se avalar grosseiramente a possível obstrução?

A

USG

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4
Q

Quais os três tipos de cálculos biliares?

A

Amarelo (formado por sais de colesterol, sendo o mais comum); Preto (segundo mais comum, relacionado com hemólise) e Castanho (único gerado na via biliar e não na vesícula e relacionado com infecção bacteriana)

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5
Q

Colelitíase: o que é, sintomatologia, quadro clínico, diagnóstico e tratamento

A

É a simples presença de um cálculo dentro da vesícula biliar. Cursa com dor e mais nada (não há icterícia)! Essa dor tem que durar menos que seis horas porque se não a bile infecta e vira colecistite. O exame de escolha é o uSG que demonstra cálculos com SAP. O tratamento é por VLP

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6
Q

Quando operar colelitíase assintomática?

A

Vesícula em porcelana, cálculo maior que 3 cm, associação com pólipo e anemia hemolítica

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7
Q

Colecistite aguda: o que é, quadro clínico, diagnóstico e tratamento

A

É a inflamação duradoura da vesícula biliar por obstrução que cursa com infecção. O QC é de dor há mais de 6 horas em HCD, ausência de icterícia, febre, leucocitose e sinal de Murphy + (para súbita da inspiração à palpação profunda do HCD). O diagnóstico é por USG, mas o padrão ouro é cintilografia biliar. . O tratamento é com atbterapia (lembrar de cobrir gram -) e colecistectomia VLP em até 12 horas.

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8
Q

Colecistite aguda: o que fazer se não há possibilidade cirúrgica?

A

Colecistostomia percutânea para diminuir pressão interna da vesícula

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9
Q

Colédoco litíase: o que é, quadro clínico e diagnóstico

A

O que é: é a obstrução do ducto colédoco (90% secundário)
QC: icterícia flutuante (varia de acordo com a movimentação do cálculo, possibilitando a drenagem da bile em alguns momentos) e vesícula não palpável..
Diagnóstico: USG, CPRE, colangio RM

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10
Q

Colédoco litíase: estratificação de probabilidade

A

Probabilidade alta faz CPRE (USG com cálculo ou colangite aguda ou BT > 4 + cálculo no colédoco)
Probabilidade moderada faz colangio RM ou USg endoscópico (idade > 55 ou colédoco dilatado ou bioquímica hepática alterada)
Probabilidade baixa: sem investigação

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11
Q

Colangite aguda: o que é, tríade e pêntade, tratamento

A

O que é: é a infecção da via biliar pós obstrução
Tríade de Charcot: Febre, icterícia, dor abdominal
Pêntade (sepse biliar): Tríade + hipotensão + rebaixamento nível de consciência
Tto: atbterapia (lembrar de gram -) e drenagem biliar imediata de pêntade presente

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12
Q

Achado patognomônico de tumor periampular e nome da cirurgia (quando possível de ser feita)

A

Vesícula de Courvoisier - lembrar que é indolor por conta do crescimento lento e a cirurgia é a de Whipple (duodenopancreatectomia)

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13
Q

Quadro clínico e diagnóstico de tumor periampular

A

Emagrecimento + vesícula de Courvoisier + Icterícia progressiva
Diagnóstico padrão ouro por Tc de abdomen

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14
Q

Particularidade do tumor de cabeça de pâncreas

A

Marcador é o Ca 19-9 e o tipo mais comum é o adenocarcinoma ductal

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15
Q

Como diferenciar a icterícia transitória da colodecolitíase e do tumor de ampola de watter?

A

Tu de ampola de Watter cursa com melena e vesícula de Courvoisier

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16
Q

Tu de Klatskin: onde ocorre, QC e achado USG

A

É o tumor perihilar hepático que cursa com icterícia progressiva + emagrecimento. Ao USG, vesícula murcha e dilatação das vias biliares intra-hepáticas

17
Q

Hepatite alcoólica: por que lembra colangite, QC, tratamento

A

Ocorre no bebedor crônico que faz uma libação. Lembra colangite por cursar com febre, icterícia e dor, mas também cursa com TGO >TGP, transaminases até 400 e leucocitose por reação leucemóide. O tratamento é com prednisolona por 28 d.

18
Q

Sd de Mirizzi: como ocorre, quadro clínico e tratamento

A

É quando o cálculo impacta no cístico e, por efeito de massa, comprime o hepático. Cursa com icterícia + colecistite aguda. O tratamento é colecistectomia (preferencialmente via aberta).

19
Q

CEP: anticorpo, que via biliar atinge, associação com qual outra doença autoimune e tratamento

A

Associada à RCU, tem como anticorpo o p-anca. Atinge as vias biliares de grande porte, podendo causar distorção anatômica das vias biliares além de colestase. O tratamento é com o transplante.