Síndrome Colestática Flashcards
Alterações laboratoriais esperadas em síndromes colestáticas
Aumento de BD, aumento de FA e GGT. Transaminases hepáticas podem estar tocadas (discretamente elevadas)
3 grandes grupos de doenças que causam colestase
Doença calculosa biliar; neoplasias malignas e doenças auto-imunes
Em casos de colestase, qual é o primeiro exame para se avalar grosseiramente a possível obstrução?
USG
Quais os três tipos de cálculos biliares?
Amarelo (formado por sais de colesterol, sendo o mais comum); Preto (segundo mais comum, relacionado com hemólise) e Castanho (único gerado na via biliar e não na vesícula e relacionado com infecção bacteriana)
Colelitíase: o que é, sintomatologia, quadro clínico, diagnóstico e tratamento
É a simples presença de um cálculo dentro da vesícula biliar. Cursa com dor e mais nada (não há icterícia)! Essa dor tem que durar menos que seis horas porque se não a bile infecta e vira colecistite. O exame de escolha é o uSG que demonstra cálculos com SAP. O tratamento é por VLP
Quando operar colelitíase assintomática?
Vesícula em porcelana, cálculo maior que 3 cm, associação com pólipo e anemia hemolítica
Colecistite aguda: o que é, quadro clínico, diagnóstico e tratamento
É a inflamação duradoura da vesícula biliar por obstrução que cursa com infecção. O QC é de dor há mais de 6 horas em HCD, ausência de icterícia, febre, leucocitose e sinal de Murphy + (para súbita da inspiração à palpação profunda do HCD). O diagnóstico é por USG, mas o padrão ouro é cintilografia biliar. . O tratamento é com atbterapia (lembrar de cobrir gram -) e colecistectomia VLP em até 12 horas.
Colecistite aguda: o que fazer se não há possibilidade cirúrgica?
Colecistostomia percutânea para diminuir pressão interna da vesícula
Colédoco litíase: o que é, quadro clínico e diagnóstico
O que é: é a obstrução do ducto colédoco (90% secundário)
QC: icterícia flutuante (varia de acordo com a movimentação do cálculo, possibilitando a drenagem da bile em alguns momentos) e vesícula não palpável..
Diagnóstico: USG, CPRE, colangio RM
Colédoco litíase: estratificação de probabilidade
Probabilidade alta faz CPRE (USG com cálculo ou colangite aguda ou BT > 4 + cálculo no colédoco)
Probabilidade moderada faz colangio RM ou USg endoscópico (idade > 55 ou colédoco dilatado ou bioquímica hepática alterada)
Probabilidade baixa: sem investigação
Colangite aguda: o que é, tríade e pêntade, tratamento
O que é: é a infecção da via biliar pós obstrução
Tríade de Charcot: Febre, icterícia, dor abdominal
Pêntade (sepse biliar): Tríade + hipotensão + rebaixamento nível de consciência
Tto: atbterapia (lembrar de gram -) e drenagem biliar imediata de pêntade presente
Achado patognomônico de tumor periampular e nome da cirurgia (quando possível de ser feita)
Vesícula de Courvoisier - lembrar que é indolor por conta do crescimento lento e a cirurgia é a de Whipple (duodenopancreatectomia)
Quadro clínico e diagnóstico de tumor periampular
Emagrecimento + vesícula de Courvoisier + Icterícia progressiva
Diagnóstico padrão ouro por Tc de abdomen
Particularidade do tumor de cabeça de pâncreas
Marcador é o Ca 19-9 e o tipo mais comum é o adenocarcinoma ductal
Como diferenciar a icterícia transitória da colodecolitíase e do tumor de ampola de watter?
Tu de ampola de Watter cursa com melena e vesícula de Courvoisier