Semiologia Flashcards

Aparelho respiratório

1
Q

O sistema respiratório é dividido em geral, em trato respiratório superior e trato respiratório inferior. Respectivamente:

A

Compartimento nasofaringolaríngeo; compartimentos traqueobrônquico e alveolar.

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2
Q

As vias respiratórias superiores, além de servirem como conduto respiratório, desempenham papel de condicionador do ar inspirado, fazendo com que ele chegue aos locais de trocas gasosas em uma temperatura de aproximadamente 37ºC. Cabe-lhes, também, umidificar e filtrar o ar na sua passagem. Quais os 5 componentes das vias respiratórias superiores?

A
Fossas nasais;
Nasofaringe;
Orofaringe;
Laringofaringe;
Laringe.
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3
Q

O tórax, esse arcabouço osteomuscular externo aloja 4 estruturas. Quais são?

A

Coração;
Pulmões;
Pleuras;
Estruturas do mediastino.

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4
Q

O que é o triângulo de segurança?

A

Ponto de referência no tórax. Sendo denominado dessa maneira por ser um local seguro para a drenagem torácica, e a drenagem nessa área minimiza o risco de lesão da artéria torácica interna e evita lesão do tecido mamário.
Essa área é marcada pela borda anterior do músculo grande dorsal, borda lateral do peitoral maior e uma linha horizontal que passa pelo mamilo.

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5
Q

O que é Drenagem torácica?

A

O dreno torácico consiste num tubo que é inserido no tórax para drenagem de gases ou secreções. .A drenagem torácica restabelece a pressão negativa pulmonar, remove ar ou líquidos do espaço pleural, permite a expansão pulmonar e impede que o refluxo do material drenado volte ao tórax.

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6
Q

O trato respiratório inferior se estende da ____________ às porções mais distais do __________ __________. Qual a função primária das vias respiratórias?

A

traqueia; parênquima pulmonar.
É conduzir o ar para a superfície alveolar, local em que a transferência gasosa ocorre entre o gás inspirado e o sangue dos capilares alveolares.

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7
Q

A via respiratória inferior pode ser dividida em 3 zonas (C,T e R). Explique as três zonas.

A

Z. Condutora: vias respiratórias de paredes grossas para não possibilitar a difusão dos gases. Incluem a traqueia, os brônquios e os bronquíolos membranosos. Porção não parenquimatosa do pulmão.
Z. de Transição: realiza funções condutoras e respiratórias e consiste em bronquíolos respiratórios e ductos alveolares.
Z. Respiratória: composta somente de alveólos e tem função exclusivamente respiratória.

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8
Q

Quais zonas constituem o parênquima pulmonar?

A

Z. de Transição + Z. Respiratória.

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9
Q

Qual a menor unidade fundamental do parênquima parênquima pulmonar, do ponto de vista histológico?

A

Lóbulo pulmonar primário = consiste em todos os ductos alveolares, sacos alveolares e alvéolos em conjunto com seus vaso sanguíneos, nervos e tecido conjuntivo distal ao último bronquíolo respiratório.

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10
Q

Qual a porção pulmonar utilizada para a radiologia, vista na tomografia de tórax de alta resolução para avaliar padrões de distribuição em auxílio ao diagnóstico diferencial das doenças pulmonares?

A

Lóbulo pulmonar secundário.

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11
Q

Durante muitos anos, os pulmões foram divididos apenas em lobos, porções de pulmão envolvidas por pleura: o pulmão direito com três lobos, superior, médio e inferior, e o esquerdo com dois, o superior e o inferior. Estudos anatômicos posteriores mostraram que os lobos dividiam-se em unidades menores:

A
  • os segmentos broncopulmonares. A forma dos segmentos broncopulmonares é piramidal, com a
    base voltada para a periferia e o vértice para o hilo. São separados entre si por uma camada de tecido conjuntivo. Seu pedículo é formado por um brônquio (brônquio segmentar) e por artérias, veias, linfáticos e nervos.
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12
Q

Quais são os dois sistemas que compõem a circulação pulmonar?

A

A grande e a pequena circulação, isto é, a circulação geral e a própria, a da artéria pulmonar e a das artérias brônquicas.

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13
Q

A respiração compreende quatro processos cuja finalidade é a transferência de O2 do exterior até o nível celular e a eliminação de C02, transportado no sentido inverso. Quais são esses 4 processos?

A

Ventilação - Trocas gasosas - Transporte sanguíneo dos gases - Respiração celular.

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14
Q

Explique Ventilação Pulmonar.

A

Seu objetivo é levar o ar até os alvéolos, distribuindo-o adequadamente, de tal maneira que, ao entrar em contato com o sangue dos capilares pulmonares, possa processar-se a etapa seguinte- as trocas gasosas.

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15
Q

Explique trocas gasosas.

A

Por diferença da pressão parcial dos gases envolvidos (02 e C02), no alvéolo e no sangue, ocorre a passagem dos mesmos através da membrana alveolocapilar.

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16
Q

Explique transporte sanguíneo dos gases.

A

Tanto na etapa anterior quanto nesta é importante a interação dos processos respiratórios com o sistema circulatório. A circulação sistêmica promove a distribuição periférica do oxigênio e a extração do C02
, havendo a participação de múltiplos mecanismos, tais
como captação de 02 pela hemoglobina, sistemas tampões, além de outros.

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17
Q

Explique Respiração Pulmonar.

A

É a etapa terminal de todo o processo e sua finalidade
maior. Por meio da respiração celular, consubstancia-se a utilização celular do oxigênio por meio das cadeias enzimáticas mitocondriais.

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18
Q

Em um indivíduo saudável, na posição ortostática, encontra-se predomínio da perfusão sanguínea nas bases pulmonares, que diminui gradativamente em
direção aos ápices. Assim como a perfusão, a ventilação também não é uniforme, havendo evidências de ser menor nos alvéolos dos ápices do que nas bases pulmonares. As alterações da relação ventilação/perfusão podem ser:

A

Efeito shunt: o alvéolo está hipoventilado e normalmente perfundido;
Shunt: o alvéolo não está ventilado, mas continua perfundido (p. ex., alvéolo atelectasiado);
Efeito espaço morto: seria o volume de ar alveolar que não participa das trocas gasosas na hipoperfusão do alvéolo, que, no entanto, está normoventilado;
Espaço morto: alvéolo não perfundido, porém, ventilado.

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19
Q

As alterações da relação ventilação/perfusão levam

as consequências?

A
Hipoxemia predominantemente (efeito shunt);
Produção de hipercapnia (efeito espaço morto) .
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20
Q

O que é hipercapnia?

A

Presença de altas doses de CO2 no sangue.

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21
Q

O que é hipoxemia?

A

Insuficiência de 02 no sangue.

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22
Q

(V ou F) No diagnóstico das doenças do sistema respiratório, a anamnese tem grande destaque. Além disso, este é o momento decisivo na relação médico-paciente.

A

V.

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23
Q

(V ou F) História da doença atual é a meta principal da anamnese. No primeiro momento, o médico deixa o paciente falar livremente, sem interrompê-lo. Não deve escrever continuamente enquanto o paciente relata
sua história, tentando registrar tudo de uma só vez e de
maneira definitiva. Convém anotar as principais ocorrências durante as pausas que o paciente ou o acompanhante concede, quando o fazem.

A

V.

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24
Q

(V ou F) Estatisticamente, a tuberculose e a sarcoidose predominam entre os negros. As colagenoses são mais comuns entre os caucasianos.

A

V.

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25
Q

(V ou F) O tabagismo apresenta relações diretas com a bronquite, a asma, o enfisema e o carcinoma brônquico.

A

V.

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26
Q

(V OU F) O etilismo não é fator decisivo na eclosão de determinadas pneumonias, como as causadas pela Klebsiella. Pacientes que fazem da nebulização um hábito, e não um método terapêutico, correm maior risco de exacerbar a atividade de certas bactérias, particularmente as do grupo Pseudomonas-Aerobacter.
Superdose de heroína provoca edema pulmonar.

A

F. O etilismo é um fator decisivo.

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27
Q

O que é COR PULMONALE ?

A

É o aumento do ventrículo direito secundário à pneumopatia, o qual provoca hipertensão arterial pulmonar, sucedida por insuficiência ventricular direita. Segue-se insuficiência ventricular direita. Os achados são edema periférico, distensão das veias do pescoço, hepatomegalia e impulso paraesternal.

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28
Q

O que é Síndrome de Pickwick ?

A

A Síndrome da Hipoventilação Alveolar da Obesidade (SHAO) é um distúrbio respiratório caracterizado pelo binômio obesidade (IMC>30 kg/m²) + hipercapnia (PaCO2>45 mmHg), na ausência de outros transtornos como causa principal.

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29
Q

(V ou F) Os principais sintomas e sinais das afecções do aparelho respiratório são: dor torácica, tosse, expectoração, hemoptise, vômica, dispneia, sibilância, rouquidão e cornagem.

A

V.

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30
Q

(V ou F) São inúmeras as causas de dor no tórax. A isquemia do miocárdio manifestada pelo quadro de angina do peito ou de infarto do miocárdio, as pleurites, as alterações musculoesqueléticas, as disfunções do esôfago e as afecções pericárdicas são as causas
mais comuns.

A

V.

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31
Q

(V ou F) Para se compreender a fisiopatologia da dor, é conveniente considerá-la sob quatro características básicas: localização, irradiação e referência e temperatura.

A

F. Apenas 3 características: localização, irradiação e referência. A temperatura não se enquadra na fisiopatologia da dor.

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32
Q

O que são PLEURITES ?

A

Pleurisia, também denominada pleurite, é uma inflamação da membrana que envolve os pulmões e reveste a cavidade torácica, denominada pleura.

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33
Q

Explicite PLEURITE.

A

As pleurites ou pleurisias são importantes causas de dor
torácica. Em geral, a dor vem acompanhada de tosse seca de timbre alto. Pode ocorrer febre e, em certa fase da doença,surgir dispneia. A dor costuma ser aguda, intensa e em pontada (“dor pleuríticà’). O paciente a localiza com precisão e facilidade. Sua área é pequena, bem delimitada, e ela não se irradia, podendo o paciente cobri-la com a polpa de um dedo, ou fazer menção de agarrá-la sob as costelas com os dedos semifletidos. A dor aumenta com a tosse, o que faz
o paciente reprimi-la, o mesmo acontecendo com os movimentos do tórax. Nem sempre o decúbito sobre o lado da dor proporciona alívio. Em muitos casos de pleurite, quando a dor desaparece, surge a dispneia; isso significa que o derrame se instalou.

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34
Q

O que é DERRAME PLEURAL ?

A

O derrame pleural, ou água na pleura, é caracterizado pelo acúmulo excessivo de líquido no espaço entre a pleura visceral e a pleura parietal.

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35
Q

O que é DISPNEIA ?

A

Dificuldade de respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente associada a doença cardíaca ou pulmonar.

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36
Q

Dificuldade de respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente associada a doença cardíaca ou pulmonar.

A

V.

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37
Q

(V ou F) Tendo em vista que as pneumonias alveolares (bacterianas) iniciam-se na periferia dos lobos, estruturas em estreito contato com a pleura parietal, as características semiológicas da dor nesses casos são as mesmas das pleurites.

A

V.

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38
Q

(V ou F) A dor no pneumotórax espontâneo benigno dos jovens é inconfundível- súbita, aguda e intensa. O paciente quase sempre a compara a tremores. Acompanha-se de dispneia, de maior ou menor intensidade, dependendo da pressão na
cavidade pleural. Há queixa de febre, e a dor surpreende o paciente em plena saúde, na imensa maioria das vezes.

A

F. O paciente compara a uma apunhalada; Não há queixa de febre.

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39
Q

(V ou F) O infarto pulmonar cortical, parietal ou diafragmático, provoca dor muito parecida com a das pleurites e das pneumonias. A concomitância de doença emboligênica (trombose venosa profunda e trombose intracavitária) até então não identificada contribui decisivamente para o diagnóstico de infarto pulmonar.

A

V.

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40
Q

(V ou F) A sensação dolorosa provocada pelas viroses respiratórias é bem diferente. O paciente queixa-se de dor difusa, como um desconforto, quase sempre de localização retroesternal, que se exacerba com a tosse, que é seca.
(V ou F) Nas laringotraqueítes e nas traqueobronquites agudas, o paciente localiza a dor respectivamente na laringe e na traqueia, colocando a mão espalmada sobre o esterno.
(V ou F) A dor mediastínica, que surge principalmente nas neoplasias benignas da região, é uma sensação dolorosa profunda, sem localização precisa (mas que varia com a sede da neoplasia), surda e mal definida.

A

V, V e F(malignas).

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41
Q

(V ou F) A dor de angina do peito clássica aparece após esforço, quando o paciente anda ou faz algum exercício, após alimentação abundante ou quando sofre grandes emoções. Consiste em uma sensação de aperto e opressão. Sua duração é de alguns minutos, cessando com a interrupção do esforço que a provocou ou com o uso de vasodilatadores coronários. A dor do infarto de miocárdio dura horas e não melhora com coronariodilatadores.

A

V.

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42
Q

(V ou F) Na pericardite, a dor não se confunde com a angina, dela se diferenciando por não ser desencadeada por esforço, pela sua menor intensidade, por haver atrito, por não se irradiar e acompanhar-se frequentemente de quadro infeccioso como o
da pleurite. Os pacientes com pericardite às vezes assumem a “posição ortostática’.

A

F. Os pacientes com pericardite assumem a “posição de prece maometana”.

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43
Q

A respeito da tosse, explicite sua relação sobre o sistema respiratório.

A

A tosse é o mais significativo e frequente sintoma respiratório. Consiste em uma inspiração rápida e profunda, seguida de fechamento da glote, contração
dos músculos expiratórios, principalmente o diafragma, terminando com uma expiração forçada, após abertura súbita da glote. A última parte da tosse- a expiração forçada- constitui um mecanismo expulsivo de grande importância para as vias respiratórias. A tosse resulta de estimulação dos receptores da mucosa das vias respiratórias. Os estímulos podem ser de natureza inflamatória (hiperemia, edema, secreções e
ulcerações), mecânica (poeira, corpo estranho, aumento ou diminuição da pressão pleural como ocorre nos derrames e nas atelectasias), química (gases irritantes) e térmica (frio ou calor excessivo).

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44
Q

Quais as características clínicas que envolvem a investigação da tosse?

A

Frequência, intensidade, tonalidade, existência ou não de expectoração, relações com o decúbito, período do dia em que é maior sua intensidade.

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45
Q

(V ou F) A tosse pode ser produtiva ou úmida, acompanhada de secreção, não devendo nesses casos ser combatida; ou seca, quando é inútil, causando apenas irritação das vias respiratórias.
(V ou F) A tosse quintosa caracteriza-se por surgir em acessos, geralmente pela madrugada, com intervalos curtos de acalmia, acompanhada de vômitos e sensação de asfixia. Embora seja característica da coqueluche, ocorre também em outras afecções broncopulmonares.

A

V e V.

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46
Q

Explique TOSSE SÍNCOPE.

A

Denomina-se tosse-síncope aquela que, após crise intensa, resulta na perda de consciência.

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47
Q

Explique TOSSE BITONAL.

A

A tosse bitonal deve-se a paresia ou paralisia de uma das cordas vocais, que pode significar comprometimento do nervo laríngeo inferior (recorrente), situado à esquerda no mediastino médio inferior.

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48
Q

(V ou F) A tosse rouca é própria da laringite crônica, comum nos tabagistas.
(V ou F) Tosse reprimida é aquela que o paciente evita, em razão da dor torácica ou abdominal que ela provoca, como acontece no início das pleuropneumopatias, no pneumotórax espontâneo, nas neuralgias intercostais, nos traumatismos toracoabdominais e nas fraturas de costela.

A

V e V.

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49
Q

Há pacientes que apresentam tosse ou seu equivalente, o pigarro, quando em situações que implicam certa tensão emocional (__________), como reuniões e falar em público. Esse tipo de tosse é um diagnóstico de exclusão.

A

(TOSSE PSICOGÊNICA).

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50
Q

Explicite EXPECTORAÇÃO.

A

Na maioria das vezes, a expectoração costuma
ser consequência da tosse. Sua constatação é o primeiro passo para diferenciar uma síndrome brônquica de uma síndrome pleural.
As características semiológicas da expectoração compreendem o volume, a cor, o odor, a transparência e a consistência. Não se deve esquecer que as mulheres e as crianças têm o costume de deglutir a expectoração.

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51
Q

As características do escarro dependem de sua composição. Quais os tipos de escarro?

A

O seroso contém água, eletrólitos, proteínas e é pobre em células;
O mucoide, embora contenha muita água, proteínas, inclusive mucoproteínas, eletrólitos, apresenta celularidade baixa;
O purulento é rico em piócitos e tem celularidade
alta;
No hemoptoico, observam-se “rajas de sangue’’.

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52
Q

(V ou F) A expectoração do edema pulmonar agudo é bem característica, tendo aspecto seroso, rico em espuma. Ocasionalmente apresenta coloração rósea.
(V ou F) A expectoração do asmático é mucoide, com alta viscosidade, aderindo às paredes do recipiente que a contém, lembrando a clara de ovo; ela marca o término da crise asmática. Sua riqueza em eosinófilos é bem característica. Nestes casos, às vezes, encontram-se pequenas formações sólidas, brancas e
arredondadas, justificando a expressão “escarro perolado’: dos asmáticos.
(V ou F) Nas formas iniciais de bronquite, a expectoração é mucoide. O paciente portador de DPOC tipo “magro” (PP = pinker puffer) quase não expectora, em oposição ao “gordo” (BB = blue bloater), que o faz quase constantemente.
(V ou F) No paciente bronquítico crônico, quando o escarro muda de aspecto, passando de mucoide para mucopurulento ou purulento, é sinal de infecção. Essa mudança denuncia, na maioria das vezes, a participação de germes como pneumococos e hemófilos.
(V ou F) A expectoração é um divisor de águas importante que muito contribui para diferenciar as lesões alveolares (pneumonias bacterianas) das intersticiais (pneumonias virais). No início das pneumonias bacterianas, não existe expectoração ou
ela é discreta. Após algumas horas ou dias, surge uma secreção abundante, amarelo-esverdeada, pegajosa e densa.
(V ou F) A expectoração, na tuberculose pulmonar, na maioria das vezes contém sangue desde o início da doença. Costuma ser francamente purulenta, com aspecto numular, inodora e aderindo às paredes do recipiente.

A

Todas V.

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53
Q

Explique HEMOPTISE.

A

A hemoptise é a eliminação de sangue pela boca,

passando através da glote.

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54
Q

As hemoptises podem ser devidas a hemorragias brônquicas ou alveolares, explique-as.

A

Nas hemoptises de origem brônquica, o mecanismo é a
ruptura de vasos previamente sãos, como ocorre no carcinoma brônquico, ou de vasos anormais, dilatados, neoformados, como sucede nas bronquiectasias e na tuberculose.
Nas hemorragias de origem alveolar, a causa é a ruptura de capilares ou transudação de sangue, sem que haja solução de continuidade no endotélio.

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55
Q

Explique ANEURISMA DE RASMUSSEN.

A

Aneurisma de Rasmussen (AR) é descrito como uma erosão da adventícia e média de uma artéria brônquica que dilata para o interior de uma cavidade pulmonar levando a hemoptise maciça. Embora pouco freqüente, a formação aneurismática é encontrada em pacientes com tuberculose pulmonar.

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56
Q

EM RELAÇÃO À HEMOPTISE:
(V ou F) A ausculta muitas vezes possibilita determinar o
local de origem do sangue eliminado.
A radiografia do tórax deve ser feita logo que as condições do paciente a viabilizem. O exame broncoscópico é obrigatório mesmo durante o episódio de sangramento, atendendo-se, naturalmente, às características particulares de cada caso.

A

V.

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57
Q

HEMOPTISE, EPISTAXE E HEMATÊMESE.

A

Deve-se iniciar o diagnóstico diferencial partindo das vias respiratórias superiores. Hemorragias nasais podem confundir-se com hemoptises, embora seja fácil diferenciá-las após rinoscopia anterior. As epistaxes são devidas a traumatismos, manipulações e espirros. As rinorragias dependem de modificações intrínsecas nas regiões hemorragíparas de Kiesselbach. Em ambos os casos, antes de ser eliminado, o sangue, ao descer pela laringe, provoca tosse, com sensação de asfixia, o que pode confundir o médico.
A hematêmese é a hemorragia que mais facilmente se confunde com as hemoptises. Na hematêmese, o sangue eliminado tem aspecto de borra de café, podendo conter ou não restos alimentares, de odor ácido, e não é arejado. Na história pregressa desses pacientes, na maioria das vezes, há referência a
úlcera gastroduodenal, esofagite ou melena. Quando as hematêmeses são de grande volume, o diagnóstico diferencial torna-se difícil.

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58
Q

VÔMICA.

A

É a eliminação mais ou menos brusca, através da glote, de uma quantidade abundante de pus ou líquido
de outra natureza .
Pode ser única ou fracionada, proveniente do tórax ou do abdome. Na maioria das vezes, origina-se de abscessos ou cistos nem sempre localizados no tórax, mas que drenam para os brônquios.
Suas causas mais frequentes são o abscesso pulmonar, o empiema, as mediastinites supuradas e o abscesso subfrênico.

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59
Q

DISPNEIA.

A

É a dificuldade para respirar, podendo o
paciente ter ou não consciência desse estado. Será subjetiva quando só for percebida pelo paciente, e objetiva quando se fizer acompanhar de manifestações que a evidenciam ao exame físico. A dispneia subjetiva nem sempre é confirmada pelos médicos, e a objetiva nem sempre é admitida pelo paciente.
Relacionando a dispneia com as atividades físicas, pode-se classificá-la em dispneia aos grandes, médios e pequenos esforços.
Dispneia de repouso é a dificuldade respiratória mesmo em repouso. A dispneia pode acompanhar-se de taquipneia (frequência aumentada) ou hiperpneia (amplitude aumentada).

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60
Q

ORTOPNEIA.

A

É a dispneia que impede o paciente de ficar deitado e o obriga a sentar-se ou a ficar de pé para obter algum
alívio.

61
Q

TREPOPNEIA.

A

É a dispneia que aparece em determinado decúbito lateral, como acontece nos pacientes com derrame pleural que se deitam sobre o lado são.

62
Q

SIBILÂNCIA.

A

Chiado ou “chieira” é como o paciente se refere a
um ruído que ele pode perceber, predominantemente na fase expiratória da respiração, quase sempre acompanhado de dispneia. Seu timbre é elevado e o tom é musical, podendo ser comparado ao miado de um gato.
A sibilância é frequentemente referida durante o período
noturno quando o paciente se encontra no leito.

63
Q

(V ou F) As principais causas brônquicas e pulmonares de sibilos são a asma, a bronquite aguda e crônica, os infiltrados eosinofílicos, a tuberculose brônquica, as neoplasias malignas e benignas, as embolias pulmonares, certos fármacos colinérgicos, bloqueadores beta-adrenérgicos, inalantes químicos, vegetais e animais.
A insuficiência ventricular esquerda é a causa não pulmonar que mais provoca chiado. Daí a denominação “asma cardíaca” dada a este tipo de dispneia de origem cardíaca.

A

V.

64
Q

ROUQUIDÃO OU DISFONIA.

A

Rouquidão ou mudança do timbre da
voz traduz alteração na dinâmica das cordas vocais. Quando for aguda, de curta duração, não tem maior significado, ocorrendo com frequência nas laringites virais comuns. Em contrapartida, desde que tal sintoma se prolongue, é necessária investigação detalhada.

65
Q

CORNAGEM.

A

É a dificuldade inspiratória por redução do calibre das vias respiratórias superiores, na altura da laringe, e que se manifesta por um ruído ( estridor) e tiragem.
O paciente, para facilitar a entrada do ar, desloca a cabeça para trás, em extensão forçada. As causas mais comuns são a laringite, a difteria, o edema da glote e os corpos estranhos.

66
Q

Na INSPEÇÃO do tórax, o paciente é observado em quais posições?

A

O tórax é observado tanto com o paciente sentado como deitado (decúbito dorsal ou posição supina).

67
Q

(V ou F) Na inspeção dinâmica examinam-se a forma do tórax e suas anomalias congênitas ou adquiridas, localizadas ou difusas, simétricas ou não. Na inspeção estática observam-se os movimentos respiratórios, suas características e alterações.

A

F. conceitos invertidos.

68
Q

(V ou F) A morfologia torácica varia conforme o biotipo do paciente (normolíneo, longilíneo e brevilíneo), cuja caracterização leva em conta a abertura do ângulo formado pelas últimas costelas (ângulo de Charpy). No normolíneo, o ângulo de Charpy é igual a 90°; no longilíneo, menor que 90°; e no brevilíneo,
maior que 90°.

A

V.

69
Q

O que se deve fazer de início durante a inspeção ?

A

Avaliar o estado de consciência do paciente, lembrando a frequência com que um grande número de enfisematosos, principalmente aqueles em que predomina a bronquite (tipo BB), apresentam-se em um estado torporoso devido à narcose pelo C02.
• Não é raro ver hemiplegia como primeira manifestação do carcinoma brônquico decorrente da metástase cerebral.

70
Q

Em relação à pele na INSPEÇÃO ?

A

Na pele observam-se a coloração e o grau de hidratação, bem como se há lesões elementares sólidas, correlacionando-as com as doenças pulmonares.

71
Q

Na INSPEÇÃO, a respeito de coloração e cianose da pele, explicite.

A

Deve-se observar a coloração da pele do paciente, destacando-se a cianose e a palidez, lembrando-se de que nem sempre há cianose, mesmo na hipoxemia grave. Para que haja cianose, é preciso que o paciente tenha, pelo menos, 5% de hemoglobina reduzida. Pesquisá-la na pele, nas unhas, nos lábios e na mucosa oral. A cianose central é devida à menor saturação arterial em função do transporte insuficiente de 0 2 até o pulmão ou pela presença de shunt cardíaco direita-esquerda. A cianose periférica é devida à vasoconstrição e pode aparecer em várias condições, tais como exposição ao frio e quando o débito cardíaco for baixo. Os enfisematosos tipo BB (azul pletórico) apresentam-se mais cianóticos que os do tipo PP (soprador rosado).

72
Q

(V ou F) O sistema muscular será examinado de maneira comparativa, a fim de que se possam surpreender alterações tróficas de certos grupos musculares.

A

V.

73
Q

SINAL DE RAMOND.

A

A contratura da musculatura paravertebral torácica unilateral constitui o sinal de Ramond, que
denuncia o comprometimento pleural inflamatório homolateral.

74
Q

SINAL DE LEMOS TORRES.

A

O sinal de Lemos Torres, caracterizado pelo abaulamento dos espaços intercostais durante a expiração, é sinal fidedigno de derrame pleural. Em uma radiografia de frente, o desenvolvimento unilateral muito acentuado dos músculos peitorais pode traduzir-se por redução da transparência deste hemitórax. Ao contrário, nas pacientes mastectomizadas há hipotransparência do lado oposto.

75
Q

Dependendo das alterações ósseas da coluna vertebral, costelas e esteno, teremos os vários tipos de tórax. Cite-os.

A
1- tórax chato/plano;
2- t. alado;
3- t. em tonel/globoso;
4- t. infundibuliforme (pectus excavatum);
5- t. cariniforme (pectus carinatum);
6- t. cônico/em sino;
7- t. cifótico;
8- t. cifoescoliótico.
76
Q

Exemplifique o tórax tipo infundibuliforme.

A

O tórax infundibuliforme (pectus excavatum) caracteriza-se por uma depressão na parte inferior do esterno e região epigástrica. Em geral essa deformidade é de natureza congênita. A radiografia do tórax desses pacientes, na posição PA, mostra o contorno do átrio direito borrado, sugerindo, erroneamente,
comprometimento do lobo médio.

77
Q

Exemplifique o tórax tipo cariniforme.

A

No tórax cariniforme (pectus carinatum), o esterno é proeminente e as costelas horizontalizadas, resultando em um tórax que se assemelha ao das aves (tórax de pombo). Pode ser de origem congênita ou adquirida. Neste último caso, devido a raquitismo na infância.

78
Q

(V ou F) Após a inspeção estática do tórax, passaremos a observar sua dinâmica. Como se apresenta o paciente?Está em ortopneia, preferindo, portanto, ser examinado na posição sentada? Sua recusa em deitar-se é um dado que sugere insuficiência cardíaca. Existe taquipneia, bradipneia ou trepopneia?
Batimentos das asas do nariz sugerem pneumonia grave, e não processo pulmonar obstrutivo. Quando não houver sincronismo entre os movimentos respiratórios abdominais e torácicos, suspeitar de fadiga muscular.

A

V.

79
Q

(V ou F) Nos pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) grave, cujas pequenas vias estão muito comprometidas, a expiração, além de curta, é difícil, o que os obriga a manter os lábios semicerrados durante a expiração.

A

F. A expiração é prolongada e difícil.

80
Q

(V ou F) As fossas supraclaviculares e os espaços intercostais se retraem, durante a inspiração, em decorrência da contração dos músculos respiratórios acessórios. Movimentos respiratórios paradoxais (retração do gradil costal), durante a inspiração, são observados nos casos de traumatismo torácico .

A

V.

81
Q

Para o reconhecimento do TIPO RESPIRATÓRIO, observar a movimentação do tórax e do abdome, com o objetivo de reconhecer em que regiões os movimentos são mais amplos. Em pessoas sadias, na posição de pé ou na sentada, quer no sexo masculino quer no feminino, predomina a respiração ______________caracterizada pela movimentação predominantemente da caixa torácica. Em decúbito dorsal, também em ambos os sexos, a respiração é predominantemente__________, prevalecendo a movimentação da metade inferior do tórax e do andar superior do abdome.

A

Torácica ou costal;

Diafragmática.

82
Q

Qual a importância da observação do tipo respiratório ?

A

tem importância no diagnóstico da fadiga e da paralisia diafragmática, condições em que a parede abdominal tende a se retrair na inspiração, ao contrário do que ocorre na respiração diafragmática normal. Nestas situações pode haver também alternância da
respiração torácica e da abdominal, e os músculos da caixa torácica passam a ser recrutados devido à “fraqueza” do diafragma ou ao aumento anormal do trabalho respiratório por alguma doença que dificulta a respiração .

83
Q

Normalmente a inspiração dura quase o mesmo tempo que a expiração, sucedendo-se os dois movimentos com a mesma amplitude, intercalados por leve pausa.
Quando uma dessas características se modifica, surgem os ritmos respiratórios anormais, cite-os e explique-os.

A

1- RESPIRAÇÃO DE CHEYNE-STOKES: As causas mais frequentes deste tipo de respiração são a insuficiência cardíaca, a hipertensão intracraniana, os acidentes vasculares cerebrais e os traumatismos cranioencefálicos. Tal ritmo caracteriza-se por uma fase de apneia seguida de incursões inspiratórias cada vez mais profundas até atingir um máximo, para depois vir decrescendo até nova pausa. Isto ocorre devido a variações da tensão de 02 e C02 no sangue. Nesse ritmo respiratório, a percepção “auditivà’ do fenômeno é maior que a “visual”: a respiração de Cheyne-Stokes é “ouvida” melhor do que é vista.
2- RESPIRAÇÃO DE BIOT: As causas desse ritmo são as mesmas da respiração de Cheyne-Stokes. No ritmo de Biot, a respiração apresenta-se com duas fases. A primeira, de apneia, seguida de movimentos inspiratórios e expiratórios anárquicos quanto ao ritmo e à amplitude. Quase sempre este tipo de respiração
indica grave comprometimento cerebral.
3- RESPIRAÇÃO DE KUSSMAUL: A acidose, principalmente a diabética, é a sua causa principal. A respiração de Kussmaul compõe-se de quatro fases: (1) inspirações ruidosas, gradativamente mais amplas, alternadas com inspirações rápidas e de pequena
amplitude; (2) apneia em inspiração; (3) expirações ruidosas gradativamente mais profundas alternadas com inspirações rápidas e de pequena amplitude; ( 4) apneia em expiração.
4- RESPIRAÇÃO SUSPIROSA: o paciente executa
uma série de movimentos inspiratórios de amplitude crescente seguidos de expiração breve e rápida. Outras vezes, os movimentos respiratórios normais são interrompidos por “suspiros” isolados ou agrupados. Traduz tensão emocional e ansiedade.

84
Q

TIRAGEM.

A

É A DEPRESSÃO INSPIRATÓRIA DOS ESPAÇOS INTERCOSTAIS E DAS REGIÕES SUPRA- ESTERNAL E SUPRACLAVICULARES QUE OCORRE DURANTE A INSPIRAÇÃO.

85
Q

(V ou F) A tiragem pode ser difusa ou localizada, isto é, supraclavicular, infraclavicular, intercostal ou epigástrica. Essas áreas retráteis caracterizam a impossibilidade de o pulmão acompanhar o movimento expansivo da caixa torácica, devido à atelectasia subjacente.

A

V.

86
Q

Explicite PALPAÇÃO DO TÓRAX.

A

Além de complementar a inspeção, avaliando a mobilidade da caixa torácica, a palpação torna possível que lesões superficiais sejam mais bem examinadas quanto a sua forma, seu volume e sua consistência.
A sensibilidade superficial e profunda, a dor provocada e espontânea ou qualquer outra manifestação dolorosa relatada pelo paciente devem ser avaliadas pela palpação. Processos inflamatórios pleuropulmonares determinam uma zona de maior sensibilidade na parede torácica correspondente. Assim, as lesões extensas do ápice podem provocar contratura
dos músculos dessa região, imitando a defesa muscular das peritonites.

87
Q

Durante a palpação, com o dorso da mão deve-se verificar a ___________ cutânea comparando-a com a do lado oposto. Uma diferença para mais pode denunciar ______________________________.

A

temperatura;

comprometimento pleuropulmonar subjacente.

88
Q

Sudorese torácica unilateral faz parte da síndrome

de ?

A

Claude Bernard-Horner.

89
Q

(V ou F) Edema e enfisema subcutâneos são mais bem observados nas fossas supraclaviculares e espaços intercostais. O primeiro, como sinal precoce de obstrução da veia cava superior; o segundo, denunciando pneumotórax hipertensivo. Empiema de necessidade que, através de fístula broncopleural, vai se coletar no tecido subcutâneo diagnostica-se facilmente pela compressão manual, fazendo com que
o líquido volte ao seu local de origem.
(V ou F) Os grupos ganglionares regionais devem ser palpados cuidadosamente. Adenomegalias mais ou menos fixas, de consistência média, com tendência a se fundirem para depois fistulizarem, são mais comuns na tuberculose. Os gânglios axilares, supraclaviculares, quando duros e isolados, de aparecimento
relativamente recente, levantam a suspeita de malignidade. O comprometimento dos epitrocleanos sugere sarcoidose.

A

V e V.

90
Q

As mãos do examinador deverão estar em qual posição para a pesquisa da expansibilidade dos ápices pulmonares?

A

A expansibilidade dos ápices pulmonares é pesquisada com ambas as mãos espalmadas, de modo que as bordas internas toquem a base do pescoço, os polegares apoiem-se na coluna vertebral e os demais dedos nas fossas supraclaviculares .

91
Q

Para avaliar a expansibilidade das bases pulmonares:

A

apoiam-se os polegares nas linhas paravertebrais, enquanto os outros dedos recobrem os últimos arcos costais.

92
Q

Em ambas as manobras (pesquisa da expansibilidade dos ápices pulmonares e avaliação da expansibilidade das bases pulmonares), o médico deve estar em qual posição?

A

O médico fica atrás do paciente em posição sentada,
e este deve respirar profunda e pausadamente. Esta técnica é muito útil na identificação dos processos localizados nas bases e que reduzem a mobilidade da região.

93
Q

FRÊMITO TORACOVOCAL (FTV).

A

Corresponde às vibrações das cordas vocais transmitidas à parede torácica. Estas vibrações são mais perceptíveis nos indivíduos cuja voz é de tonalidade grave. Como isto nem sempre ocorre, deve-se fazer com que o paciente pronuncie palavras ricas em consoantes, tendo-se consagrado em nosso meio as palavras “trinta e três’: Nos homens, em geral, e nos indivíduos com parede torácica delgada, o FTV é sempre mais nítido.

94
Q

Qual a maneira correta para pesquisar o FTV ?

A

A maneira correta de pesquisá-lo é colocar a mão direita espalmada sobre a superfície do tórax, comparando-se a intensidade das vibrações
em regiões homólogas. O FTV é mais acentuado à direita e nas bases, e melhor sensação se obtém quando se coloca apenas a face palmar correspondente ao 2°, 3° e 4° quirodáctilos.

95
Q

(V ou F) Para a palpação da face anterior do tórax, o médico deve colocar-se à esquerda do paciente usando sua mão direita, que vai sendo deslocada de cima para baixo. Ainda estando atrás do paciente, o examinador pesquisa o FTV nas fossas supraclaviculares. A seguir, passando para diante e à direita do paciente, o médico apoia sua mão, alternadamente, sobre o hemitórax esquerdo e o direito, seguindo a linha médio-esterna! de cima para baixo.

A

F. face posterior do tórax.

96
Q

De um modo geral, pode-se dizer que as afecções pleurais são “antipáticas” ao FTV. Explique.

A

Porque os derrames pleurais líquidos ou gasosos, por afastarem o pulmão da parede, dificultam a transmissão das vibrações até a superfície, com
redução ou mesmo abolição do FTV, sempre na dependência do volume de líquido ou de ar da cavidade.Estando os brônquios obstruídos (atelectasias), embora haja condição de ressonância, o som não se propaga. Nesses casos, apesar de a afecção ser parenquimatosa, o FTV está
diminuído.

97
Q

(V ou F) Nas condensações pulmonares, desde que os brônquios estejam permeáveis, o FTV torna-se mais nítido, uma vez que a consolidação do parênquima facilita a transmissão da voz. Por isso se diz que as
afecções do parênquima são “simpáticas” ao frêmito.

A

V.

98
Q

Existem outros tipos de frêmito, como o frêmito _________, equivalente tátil dos estertores, e o frêmito _______, que resulta da sensação tátil do ruído de atrito provocado pelas duas superfícies rugosas dos folhetos pleurais e que muitas vezes precede os derrames.

A

brônquico; pleural.

99
Q

Sobre a PERCUSSÃO DO TÓRAX, por onde se deve iniciá-la?

A

Deve-se iniciar a percussão do tórax pela sua face posterior, de cima para baixo, ficando o médico atrás e à esquerda do paciente. Percute-se separadamente cada hemitórax.

100
Q

Em uma segunda etapa da percussão, o que se deve fazer?

A

Em uma segunda etapa, percutir comparativa e simetricamente as várias regiões. A mão esquerda, com os dedos ligeiramente separados, deve apoiar-se suavemente sobre a parede, e o dedo médio, sobre o qual se percute, exerce apenas uma leve pressão sobre o tórax.

101
Q

Qual o movimento da mão que percute?

A

O movimento da mão que percute é de flexão e extensão sobre o punho, nunca envolvendo a articulação do cotovelo, e muito menos a do ombro. Os golpes dados com a extremidade distai do dedo médio (os demais se conservam parcialmente fletidos) serão sempre da mesma intensidade (suaves
ou medianamente fortes). Um pequeno intervalo entre cada batida possibilita melhor avaliação do som e das vibrações.

102
Q

São obtidas 4 tonalidades de som, cite elas e explique-as.

A

(1) som claro pulmonar ou sonoridade pulmonar nas áreas de projeção dos pulmões;
(2) som timpânico no espaço de Traube;
(3) som submaciço na região inferior do esterno;
(4) som maciço na região inframamária direita (macicez hepática) e na região precordial

103
Q

A percussão só possibilita captar os sons de estruturas localizadas no máximo a 5 em do ponto de impacto do dedo percussor. Esse fato faz com que o método só tenha valor para?

A

estudo das lesões até essa profundidade e cujo tamanho seja suficiente para modificar a densidade relativa da região.

104
Q

Algumas causas ligadas à parede torácica reduzem a nitidez dos sons normais, fazendo com que ele se torne submaciço ou mesmo maciço. Quais são essas causas?

A

Obesidade, massas musculares hipertrofiadas e edema.

105
Q

(V ou F) A percussão da área cardíaca não tem valor

clínico, sendo executada apenas para o aprendizado dos tipos de sons que se podem obter à percussão do tórax.

A

V.

106
Q

(V ou F) Ao se percutir sob a concavidade do hemidiafragma esquerdo, obtém-se um som maciço correspondente ao fígado. O limite da macicez varia conforme o momento respiratório. Na inspiração profunda, o fígado desloca-se para baixo aproximadamente 5 em, modificando os limites da submacicez e macicez da região inframamária direita. Nos pacientes com enfisema pulmonar, a cúpula diafragmática retifica-se e se abaixa, de tal modo que os limites da macicez hepática são mais baixos tanto na inspiração como na expiração. O contrário acontece nas hepatomegalias que, dificultando a descida inspiratória do órgão, fazem com que seus limites superiores permaneçam altos.

A

F. hemidiafragma direito.

107
Q

A percussão do diafragma possibilita avaliar sua posição e seu grau de mobilidade. Para isso percutem -se quais regiões ?

A

Infraescapulares direita e esquerda, em vários níveis, assinalando-se a altura de cada hemicúpula, antes e depois de cada inspiração e expiração forçadas.

108
Q

A coluna vertebral, ao ser percutida, provoca que tipo de som ?

A

Som claro atimpânico. Havendo derrame de volume médio não septado, o som se torna maciço; se o paciente se inclinar para frente ou assumir o decúbito ventral, a macicez desaparece. Esta manobra contribui para diferenciar os derrames das condensações
aí localizadas. Desde que exista condensação, o som maciço da coluna permanece, qualquer que seja a posição do paciente.

109
Q

O som obtido pela percussão do pulmão normal é de que tipo?

A

Claro, atimpânico, daí a denominação de som claro pulmonar. As afecções broncopulmonares que alteram a distribuição de ar no interior do tórax modificam os sons obtidos pela percussão.

110
Q

A redução do calibre brônquico (estenose) causa dificuldade na circulação aérea, principalmente na fase expiratória, havendo, então, aprisionamento de ar na zona correspondente ao brônquio lesionado. A insuflação desta área, desde que seja relativamente grande, provoca ______________. Quando a
estenose for do brônquio principal, a ponto de estabelecer um mecanismo valvular, na expiração o pulmão correspondente não se esvazia, fazendo com que o mediastino se desloque para o lado oposto. Consumada a obstrução brônquica total, surge a _____________, que funcionará como as demais condensações, produzindo som maciço.

A

hipersonoridade;

atelectasia.

111
Q

Outras afecções parenquimatosas, por reduzirem a quantidade de ar nos alvéolos, também provocam macicez: neoplasias periféricas, infarto pulmonar volumoso, pneumonias lobares, cavidades periféricas contendo líquido (cistos). Em oposição às afecções que reduzem o conteúdo aéreo do pulmão, estão as que aumentam a quantidade de ar, provocando hipersonoridade e até mesmo timpanismo. É o que ocorre em?

A

Enfisema, na crise de asma, nos cistos aéreos e nas cavernas insufladas. Nas assimetrias torácicas, devidas a cifoescoliose acentuada, surge hipersonoridade no hemitórax distendido, responsável pela respiração vicariante.

112
Q

TIMPANISMO

A

O timpanismo é um acúmulo anormal de gases no estômago. Acarreta um quadro de dificuldade respiratória e circulatória, até com asfixia e morte.

113
Q

Explicite AUSCULTA DO TÓRAX

A

A ausculta é o método semiológico básico no exame físico dos pulmões. É funcional por excelência, diferentemente da percussão, uma vez que possibilita analisar o funcionamento pulmonar. Para sua realização exige-se o máximo de silêncio, além de posição cômoda do paciente e do médico.

114
Q

(V ou F) no estudo dos derrames pleurais, líquidos ou gasosos, que a percussão do tórax fornece os dados mais importantes. Derrame líquido nas cavidades
pleurais livres tende a se localizar nas regiões de maior declive. Por essa razão, estando o paciente sentado, mesmo os pequenos derrames podem ser reconhecidos por macicez na região infraescapular, área de projeção dos seios diafragmáticos costovertebrais posteriores. Quando, na cavidade pleural, além de líquido, há ar (hidropneumotórax), acima da área de macicez encontra-se timpanismo.

A

V.

115
Q

Inicialmente na ausculta, como o examinador deve-se posicionar?

A

De início, o examinador coloca-se atrás do paciente, que não deve forçar a cabeça nem dobrar excessivamente o tronco. O paciente deve estar com o tórax despido e respirar pausada e profundamente, com a boca entreaberta, sem fazer ruído.
Somente depois de uma longa prática, ouvindo-se as variações do murmúrio respiratório normal, é que se pode, com segurança, identificar os ruídos anormais.

116
Q

(V ou F) A ausculta dos pulmões se faz com o auxílio do estetoscópio. A auscultação direta ou imediata, ou seja, colocando-se o ouvido na parede torácica, não se faz mais, embora por intermédio dela seja possível perceber também as vibrações da parede.

A

V.

117
Q

Por onde a ausculta se inicia?

A

A ausculta se inicia pela face posterior do tórax,
passando, a seguir, para as faces laterais e anterior. Deve-se ter em mente que os limites dos pulmões estão aproximadamente a quatro dedos transversos abaixo da ponta da omoplata.
Auscultam-se as regiões de maneira simétrica. É aconselhável solicitar ao paciente que faça algumas respirações profundas e tussa várias vezes. Com isso, visa-se separar os ruídos permanentes dos eventuais, de menor valor diagnóstico.

118
Q

Os sons pleuropulmonares podem ser classificados em 3 tipos, que são?

A

Sons normais;
Sons anormais;
Sons vocais.

119
Q

SONS NORMAIS.

A

Som traqueal;
Som brônquico;
Murmúrio vesicular;
Som broncovesicular.

120
Q

SONS ANORMAIS.

A

Descontínuos: estertores finos e grossos;
Contínuos: roncos, sibilos e estridor;
Atrito pleural.

121
Q

SONS VOCAIS.

A

Broncofonia, egofonia, pectorilóquia fônica e afônica.

122
Q

EM RELAÇÃO AOS SONS NORMAIS (V ou F)
Som traqueal: Áreas de projeção da traqueia;
Som brônquico: Áreas de projeção dos brônquios principais;
Som broncovesicular: Região estemal superior e interescápulo-vertebral direita;
Murmúrio vesicular: Periferia dos pulmões.

A

V.

123
Q

Os sons anormais descontínuos são representados pelos estertores. O que são estertores?

A

Os estertores são ruídos audíveis na inspiração ou na expiração, superpondo-se aos sons respiratórios normais. Podem ser finos ou grossos.

124
Q

Explique estertores finos e grossos?

A

Os estertores finos ou crepitantes ocorrem no final da inspiração, têm frequência alta, isto é, são agudos, e duração curta. Não se modificam com a tosse. Podem ser comparados ao ruído produzido pelo atrito de um punhado de cabelos junto ao ouvido ou ao som percebido ao se fechar ou abrir um fecho tipo velcro. São ouvidos principalmente nas zonas pulmonares influenciadas pela força da gravidade.

Os estertores grossos ou bolhosos têm frequência menor e maior duração que os finos. Sofrem nítida alteração com a tosse e podem ser ouvidos em todas as regiões do tórax. Diferentemente dos estertores finos, que só ocorrem do meio para o final da inspiração, os estertores grossos são audíveis no início da inspiração e durante toda a expiração. Os estertores grossos parecem ter origem na abertura e fechamento de vias respiratórias contendo secreção viscosa e espessa, bem como pelo afrouxamento da estrutura de suporte das paredes brônquicas. São comuns na bronquite crônica e nas bronquiectasias.

125
Q

(V ou F) Os sons anormais contínuos são representados pelos roncos, sibilos e estridor.

A

V.

126
Q

(V OU F) Os roncos são constituídos por sons graves,

portanto, de baixa frequência, e os sibilos por sons agudos, formados por ondas de alta frequência.

A

V.

127
Q

(V o F) Os sibilos também se originam de vibrações das paredes bronquiolares e de seu conteúdo gasoso, aparecendo na inspiração e na expiração. Em geral não são múltiplos e disseminados por todo o tórax, quando provocados por enfermidades que comprometem a árvore brônquica, como acontece na asma e na bronquite. Quando os sibilos são localizados em determinada região, indicam semiobstrução por neoplasia ou corpo estranho .

A

F. São múltiplos e disseminados por todo o tórax.

128
Q

O que é ESTRIDOR?

A

O estridor é um som produzido pela semiobstrução
da laringe ou da traqueia, fato que pode ser provocado por difteria, laringites agudas, câncer da laringe e estenose da traqueia. Quando a respiração é calma e pouco profunda, sua intensidade é pequena, mas, na respiração forçada, o aumento do fluxo de ar provoca significativa intensificação deste som.

129
Q

(V ou F) Quando auscultamos certas regiões do tórax (7a vértebra cervical no dorso, traqueia, região interescapular), podemos perceber um sopro brando, mais longo na expiração que na inspiração. Essa é uma verificação anormal.

A

F. Isso é normal.

130
Q

ATRITO PLEURAL.

A

Em condições normais, os folhetos visceral e parietal da pleura deslizam um sobre o outro, durante os movimentos respiratórios, sem produzir qualquer ruído. Nos casos de pleurite, por se recobrirem de exsudato, passam a produzir um ruído irregular, descontínuo, mais intenso na inspiração, com frequência comparado ao ranger de couro atritado. Tal ruído recebe a denominação de atrito pleural. Representa um
som de duração maior e frequência baixa, de tonalidade grave, portanto, o que toma fácil distingui-lo dos estertores. Para reconhecê-lo, o examinador pode imitá-lo colocando uma das mãos de encontro ao próprio ouvido e atritando-o com a outra
mão, com forte pressão. A sede mais comum do atrito pleural são as regiões axilares inferiores, onde os pulmões realizam movimentação mais ampla. O aumento da pressão do receptor do estetoscópio sobre a parede torácica pode tomá-lo mais
intenso. Sua causa principal é a pleurite seca. A instalação de derrame pleural determina seu desaparecimento.

131
Q

Sobre a ausculta da voz.

A

Para completar o exame físico dos pulmões, auscultam-se a voz nitidamente pronunciada e a voz cochichada. Para isso, o paciente vai pronunciando as palavras “trinta e três” enquanto o examinador percorre o tórax com o estetoscópio, comparando regiões homólogas, tal como fez no exame do frêmito
toracovocal, usando a mão.

132
Q

Os sons produzidos pela voz e ouvidos na parede torácica constituem o que se chama _____________.Em condições normais, tanto na voz falada como na cochichada,
a ressonância vocal constitui-se de sons incompreensíveis, isto é, não se distinguem as sílabas que formam as palavras.

A

Ressonância vocal.

133
Q

(V ou F) A ressonância vocal é mais intensa no ápice do pulmão direito, nas regiões interescápulo-vertebral direita e esternal superior, ou seja, exatamente nas mesmas áreas onde se ausculta respiração broncovesicular. Ademais, a ressonância vocal costuma ser mais forte em homens do que em mulheres e crianças, em decorrência do timbre da voz.

A

V.

134
Q

(V ou F) Toda vez que houver condensação pulmonar - inflamatória, neoplásica ou pericavitária -, há aumento da ressonância vocal ou broncofonia. Ao contrário, na atelectasia, no espessamento pleural e nos derrames, ocorre diminuição da ressonância vocal. Observar que o aumento e a diminuição da ressonância vocal coincidem com as mesmas modificações do
frêmito toracovocal. O fenômeno é o mesmo, isto é, facilitação da chegada das vibrações à parede torácica percebidas pelo tato (frêmito toracovocal) ou pelo ouvido (ressonância vocal).

A

V.

135
Q

Quando se ouve com nitidez a voz falada, chama-se ________________. Quando o mesmo acontece com a voz cochichada, denomina-se_____________, a qual representa a expressão estetoacústica mais clara da facilitação da transmissão das ondas sonoras.

A

pectorilóquia fônica;

pectorilóquia afônica.

136
Q

BRONCOFONIA.

A

é a transmissão anormal dos sons originados dos pulmões ou dos brônquios. Constitue-se em um Sinal observado pelo médico, à auscultação pulmonar.

137
Q

Na ausculta da voz podem-se observar:

A

Ressonância vocal normal;
Ressonância vocal diminuída;
Ressonância vocal aumentada.

138
Q

Dentro da Ressonância vocal aumentada, encontramos:

A

Broncofonia- ausculta-se a voz sem nitidez;
Pectorilóquia fônica- ausculta-se a voz nitidamente; Pectorilóquia afônica - ausculta-se a voz mesmo se
cochichada.

139
Q

EGOFONIA.

A

É uma forma especial de broncofonia, ou seja, é uma
broncofonia de qualidade nasalada e metálica, comparada ao balido de cabra. Aparece na parte superior dos derrames pleurais. Pode ser observada, também, na condensação pulmonar .

140
Q

Síndromes broncopulmonares e pleurais

A

As síndromes pulmonares compreendem as síndromes brônquicas, as síndromes parenquimatosas e as síndromes pleurais.

141
Q

Explicite Síndrome brônquica.

A

A síndrome brônquica decorre de acometimento brônquico por enfermidades que podem causar redução do calibre, dilatação e/ou hipersecreção brônquica. Tais alterações manifestam-se clinicamente por dispneia acompanhadas de sensação de constrição ou aperto no tórax, dor torácica difusa,
sibilância e tosse.

142
Q

SOBRE SÍNDROME BRÔNQUICA:
(V ou F) A tosse, que pode ser seca ou produtiva, é decorrente da irritação brônquica e/ou do aumento da produção de muco. As mais comuns enfermidades que ocasionam a síndrome brônquica são: asma, DPOC, bronquiectasia e infecções traqueobrônquicas. Em todas essas doenças observa-se redução de calibre dos brônquios devido a edema de mucosa brônquica e aumento do tônus broncomotor.

A

V.

143
Q

(V ou F) Asma brônquica. A síndrome brônquica na asma é caracterizada por sibilos, roncos e/ou estertores grossos. A inspeção e a palpação podem estar normais.
(V ou F) Bronquite aônica da DPOC. É uma condição caracterizada por excessiva secreção de muco na árvore brônquica. A manifestação clínica principal é tosse com expectoração mucopurulenta de
pequeno volume, que persiste por meses, alternando períodos de melhora e piora, dependendo se há infecções, poluição atmosférica e uso de tabaco.
(V ou F) Bronquiectasia. Na bronquiectasia ocorre dilatação irreversível dos brônquios em consequência de destruição de componentes da parede destes duetos. As bronquiectasias comprometem
segmentos, lobos pulmonares ou vários lobos em ambos os pulmões. A manifestação clínica mais comum é uma tosse produtiva, com expectoração mucopurulenta abundante, principalmente pela manhã. Hemoptises são frequentes.
(V ou F) Infecções brônquicas. A bronquite aguda geralmente é causada por vírus que compromete as vias respiratórias desde a faringe, manifestando-se por sintomas gerais (febre, cefaleia), desconforto retroestemal, rouquidão, tosse seca, seguida após alguns dias de expectoração mucosa que se transforma em mucopurulenta, se houver infecção bacteriana secundária. À inspeção, palpação e percussão, nada de anormal se observa. À ausculta,
o principal achado são estertores grossos em ambos os pulmões.

A

Todas V.

144
Q

Sintomas e exame físico na síndrome brônquica:

A

Sintomas: dispneia e tosse. Mas podem estar ausentes
Inspeção: dispneia, tórax em posição de inspiração profunda e tiragem.
Palpação: frêmito toracovocal normal ou diminuído.
Percussão: normal ou hipersonoridade.
Ausculta: diminuição do murmúrio vesicular com expiração prolongada, sibilos predominantemente expiratórios em ambos os campos pulmonares. Pode haver roncos e estertores grossos.

145
Q

SOBRE SÍNDROME PARENQUIMATOSA:
(V ou F) As síndromes parenquimatosas são basicamente: consolidação, atelectasia e hiperaeração. As principais causas de consolidação pulmonar são as pneumonias, o infarto pulmonar e a tuberculose. As causas de atelectasia são as neoplasias e corpos estranhos. A síndrome de hiperaeração é representada
pelo enfisema pulmonar. Além dessas, podem ser incluídas entre as síndromes parenquimatosas a congestão passiva dos pulmões e a escavação ou caverna pulmonar.

A

V.

146
Q

SOBRE SÍNDOMES PARENQUIMATOSAS:
(V ou F) Síndrome de consolidação pulmonar. A condensação do parênquima pulmonar caracteriza-se pela ocupação dos espaços alveolares por células e exsudato. As principais manifestações clínicas são a dispneia e a tosse, que pode ser seca ou produtiva.
(V ou F) A atelectasia tem como elemento principal o desaparecimento de ar dos alvéolos sem que o espaço alveolar seja ocupado por células ou exsudato. As causas mais comuns são as neoplasias e os corpos estranhos que ocluem o lúmen de brônquios.
(V ou F) Enfisema pulmonar. A hiperaeração que se observa no enfisema pulmonar resulta de alterações anatômicas caracterizadas pelo aumento anormal dos espaços aéreos distais ao bronquíolo terminal, acompanhadas de modificações estruturais das paredes alveolares.
(V OU F) Congestão passiva dos pulmões. As principais causas da congestão passiva dos pulmões são a insuficiência ventricular esquerda e a estenose mitral. O líquido se acumula no interstício, causando dispneia de esforço, dispneia de decúbito e dispneia paroxística noturna, além de tosse seca e, às vezes, sibilância.
(V ou F) . Escavação ou caverna pulmonar. As cavernas pulmonares são consequência de eliminação de parênquima em uma área que sofreu necrobiose. Isso pode ocorrer nos abscessos, neoplasias, micoses, mas a causa principal ainda é a tuberculose.
As manifestações clínicas são muito variáveis, predominando tosse produtiva e vômica fracionada ou não.

A

TODAS V.

147
Q

SÍNDROMES PLEURAIS

A

As síndromes pleurais compreendem a síndrome pleurítica, a síndrome de derrame pleural e a síndrome pleural aérea (de pneumotórax).

148
Q

SOBRE SÍNDROMES PLEURAIS
(V ou F) Síndrome pleurítica. A pleurite, ou seja, a inflamação dos folhetos pleurais, pode ocorrer em várias entidades clínicas, destacando-se a tuberculose, as pneumonias, a moléstia reumática e outras colagenoses, viroses e as neoplasias da pleura e pulmão. Ela é caracterizada pela presença do atrito pleural.
(V ou F) Síndrome de derrame pleural. Nos derrames pleurais, observados nas pleurites, pneumonias, neoplasias, colagenoses, síndrome nefrótica e na insuficiência cardíaca, pode haver dor sem as
características de dor pleurítica, tosse seca e dispneia cuja intensidade depende do volume do líquido acumulado.
(V ou F) Síndrome pleural aérea ou de pneumotórax. No pneumotórax, o que se acumula no espaço pleural é ar, que penetra através de lesão traumática, ruptura de bolha subpleural, ou em certas afecções pulmonares (tuberculose, pneumoconiose, neoplasias)
que põem em comunicação um dueto com o espaço pleural. As principais manifestações clínicas são a dor no hemitórax comprometido, tosse seca e dispneia. A intensidade da dispneia depende da quantidade de ar e de outros mecanismos que podem acompanhar o pneumotórax.

A

TODAS V.