SEMANA 01 Flashcards

1
Q

QUAIS SÃO OS ÓRGÃOS REGULATÓRIOS?

A

ANVISA; FDA; EMA

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2
Q

DESCREVER FASES DO ENSAIO CLÍNICO E O QUE É?

A

Um ensaio clínico é um estudo sistemático de medicamentos em voluntários humanos que seguem estritamente as diretrizes do método científico. Seu objetivo é descobrir ou confirmar os efeitos e/ou identificar as reações adversas ao produto investigado e/ou estudar a farmacocinética dos ingredientes ativos, de forma a determinar sua eficácia e segurança, ou seja, só se podem demonstrar eficácia e segurança por meio de ensaios clínicos controlados.

  • FASE1: curta duração; poucos participantes; indivíduos saudáveis
  • FASE 2: voluntários acometidos pela enfermidade; mais longo e maior nº de participantes; dosagem
  • FASE 3:maior nº de participantes; confirmação da eficácia; placebo
  • FASE 4: vida real
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3
Q

DIFERENÇA DE FARMACOCINÉTICA E FARMACODINÂMICA

A

Farmacocinética: vias de administração, absorção, distribuição, biotransformação, excreção; influências corporais nas ações dos fármacos
Farmacodinâmica: local de ação, mecanismo de ação, efeitos; efeitos dos fármacos no organismo

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4
Q

COMO É A DIVISÃO DAS VIAS DE ADMNISTRAÇÃO?

A

Enteral vem do grego enteron (intestino): são as vias oral, sublingual e retal. Parenteral vem de para (ao lado), mais enteron. Ou seja, uma via que não é a enteral. São as vias intravenosa, intramuscular, subcutânea, respiratória e tópica, entre outras.

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5
Q

VIA DE ADMINISTRAÇÃO ORAL

A

A ingestão oral é o método mais comumente usado para administrar os fármacos. Também é o mais seguro, conveniente e econômico. Suas desvantagens são a absorção limitada de alguns fármacos em função de suas características (p. ex., hidrossolubilidade reduzida ou permeabilidade baixa das membranas), vômitos causados pela irritação da mucosa GI, destruição de alguns fármacos pelas enzimas digestivas ou pelo pH gástrico baixo, irregularidades na absorção ou propulsão na presença de alimentos ou outros fármacos e necessidade de contar com a colaboração do paciente

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6
Q

VIA DE ADMINISTRAÇÃO SUBLINGUAL

A

A absorção pela mucosa oral tem importância especial para alguns fármacos, apesar do fato de a superfície disponível para a absorção ser pequena. A drenagem venosa da boca dirige-se à veia cava superior e isto provoca um desvio da circulação porta e, deste modo, protege o fármaco do metabolismo rápido causado pela primeira passagem pelos intestinos e pelo fígado. Por exemplo, a nitroglicerina é efi caz quando retida sob a língua porque não é iônica e tem lipossolubilidade muito alta. Por essas razões, esse fármaco é absorvido muito rapidamente. A nitroglicerina também é muito potente; a absorção de uma quantidade relativamente pequena produz o efeito terapêutico desejado

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7
Q

VIA DE ADMINISTRAÇÃO RETAL

A

: Cerca de 50% do fármaco que é absorvido pelo reto passarão pelo fígado; por esta razão, a amplitude do metabolismo hepático da primeira passagem é menor do que com a preparação oral; além disso, uma enzima metabólica importante desse fármaco (CYP3A4) está presente nos segmentos proximais do intestino, mas não nos segmentos distais. Entretanto, a absorção retal pode ser irregular e incompleta e alguns fármacos podem causar irritação da mucosa retal. O uso das microesferas mucoaderentes especiais pode ampliar o número de fármacos potencialmente administrados por via retal

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8
Q

VIA DE ADMINISTRAÇÃO INTRAVENOSA

A

A via intravenosa é aquela na qual a administração do medicamento é realizada diretamente na corrente sanguínea por uma veia. A aplicação de medicamentos por essa via pode variar desde uma única dose até uma infusão contínua, como aqueles medicamentos que se dissolvem no soro e ficam pendurados ao lado da cama do paciente. Por apresentar efeito mais rápido, é a primeira opção durante emergências. Outra justificativa para a administração por essa via é que muitos fármacos não conseguem ser absorvidos pelo intestino, sendo necessário o uso dessa via. Entretanto, é uma via em que o paciente precisa de ajuda de profissional treinado para realizar esse procedimento (enfermeiros e médicos). A via deve ser manipulada com muito cuidado, pois há chances de infecção no local, podendo piorar o quadro do indivíduo.

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9
Q

VIA DE ADMINISTRAÇÃO SUBCUTÂNEA

A

A injeção por via subcutâ nea pode ser realizada apenas com os fármacos que não causam irritação dos tecidos; caso contrário, pode provocar dor intensa, necrose e descamação dos tecidos. Em geral, a taxa de absorção após a injeção subcutâ nea de um fármaco é sufi cientemente constante e lenta para produzir um efeito prolongado.

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10
Q

VIA DE ADMINISTRAÇAO INALATÓRIA

A

É a via que se estende desde a mucosa nasal até os pulmões. Pode ser utilizada para efeito local (descongestionante nasal ou medicamento para asma) ou sistêmico (anestesia inalatória). Tem a vantagem de realizar a administração em pequenas doses com rápida absorção. A administração pode ser na forma de gás ou pequenas partículas líquidas (nebulização) ou sólidas (pó inalatório). Essa via é bastante utilizada para problemas respiratórios. Para esse uso, a administração é feita pela boca, utilizando a comunicação existente entre pulmões e boca. Mas, como o medicamento está em forma de gás ou pó, ao invés de engolir, como a comida, ele percorrerá o trajeto do ar da respiração, passando pela traqueia até chegar aos pulmões.

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11
Q

VIA DE ADMINISTRAÇAO TÓPICA

A

Esta via geralmente é utilizada para tratamento de afecções da pele e mucosas. Os medicamentos são apresentados em forma de pomadas, géis ou cremes e devem ser administrados somente no local onde há a lesão.

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12
Q

CARACTERIZAR ABSORÇAO DA FARMACOCINÉTICA

A

transferência do fármaco do seu local de administração para o compartimento central (Figura 2-1) e a amplitude com que isto ocorre. No caso das preparações sólidas, a absorção depende inicialmente da dissolução do comprimido ou da cápsula, que então libera o fármaco. O médico deve interessar-se principalmente pela biodisponibilidade, em vez da absorção. Biodisponibilidade é um termo usado para descrever a porcentagem na qual uma dose do fármaco chega ao seu local de ação, ou a um líquido biológico a partir do qual o fármaco chegou ao seu local de ação.

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13
Q

CARACTERIZAR DISTRIBUIÇAO NA FARMACOCINÉTICA

A

Depois da absorção ou administração sistêmica na corrente sanguínea, o fármaco distribui-se para os líquidos intersticiais e intracelulares. Esse processo depende de alguns fatores fi siológicos e das propriedades físico-químicas específi cas de cada fármaco. Débito car día co, fl uxo sanguíneo regional, permeabilidade capilar e volume tecidual determinam a taxa de liberação e a quantidade potencial do fármaco distribuído aos tecidos. Inicialmente, o fígado, os rins, o cérebro e outros órgãos bem irrigados recebem a maior parte do fármaco; a liberação aos músculos, à maioria das vísceras, à pele e aos tecidos adiposos é mais lenta e esta segunda fase de distribuição pode demorar de alguns minutos a várias horas, antes que a concentração do fármaco nos tecidos esteja em equilíbrio com o nível sanguíneo. A segunda fase também envolve uma fração muito maior da massa corporal (p. ex., músculo) do que a fase inicial e, em geral, é responsável pela maior parte do fármaco distribuído ao espaço extravascular. Com exceção do cérebro e alguns outros órgãos, a difusão do fármaco para o líquido intersticial ocorre de modo rápido, tendo em vista a natureza altamente permeável da membrana endotelial dos capilares. Dessa forma, a distribuição tecidual é determinada pelo fracionamento do fármaco entre o sangue e os tecidos específi cós. O determinante mais importante do fracionamento entre o sangue e os tecidos é a ligação relativa do fármaco às pro teí nas plasmáticas e macromoléculas teciduais, que limita a concentração do fármaco livre.
Os fármacos pouco lipossolúveis, por exemplo, possuem baixa capacidade de permear membranas biológicas, sofrendo assim restrições em sua distribuição. Já as substâncias muito lipossolúveis podem se acumular em regiões de tecido adiposo, prolongando a permanência do fármaco no organismo. Além disso, a ligação às proteínas plasmáticas pode alterar a distribuição do fármaco, pois pode limitar o acesso a locais de ação intracelular.

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14
Q

CARACTERIZAR BIOTRANSFORMAÇAO NA FARMACOCINÉTICA

A

é a transformação do fármaco em outra(s) substância(s), por meio de alterações químicas, geralmente sob ação de enzimas inespecíficas. A biotransformação ocorre principalmente no fígado, nos rins, nos pulmões e no tecido nervoso. Entre os fatores que podem influenciar o metabolismo dos fármacos estão as características da espécie animal, a idade, a raça e fatores genéticos, além da indução e da inibição enzimáticas.

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15
Q

CARACTERIZAR EXCREÇÃO NA FARMACOCINÉTICA

A

Os fármacos são eliminados pelo processo de excreção sem qualquer alteração, ou são convertidos em metabólitos. Com exceção dos pulmões, os órgãos excretores eliminam mais efi cazmente os compostos polares do que as substâncias altamente lipossolúveis. Por essa razão, os fármacos lipossolúveis não são facilmente eliminados até que sejam metabolizados em compostos mais polares. O rim é o órgão mais importante para a excreção dos fármacos e seus metabólitos. As substâncias excretadas nas fezes são predominantemente fármacos ingeridos por via oral que não foram absorvidos, ou metabólitos dos fármacos excretados na bile ou secretados diretamente no trato intestinal e que não foram reabsorvidos. A excreção dos fármacos no leite materno é importante, não por causa das quantidades eliminadas, mas porque as substâncias excretadas podem causar efeitos farmacológicos indesejáveis na amamentação do lactente. A excreção pulmonar é importante principalmente para a eliminação dos gases anestésicos

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16
Q

O QUE É MEIA VIDA?

A

a meia-vida (T1/2) é o tempo necessário para que a concentração plasmática de determinado fármaco seja reduzida pela metade; taxa de remoção do fármaco da circulação sistêmica

17
Q

DIFERENÇA DE DOSE E POSOLOGIA

A

Dose: quantidade de medicamentos que deve ser administrado
Posologia: é a dose de medicamento, por dia ou período, para obtenção de efeito terapêutico desejado.

18
Q

O QUE É FARMACODINÂMICA?

A

ocupa-se do estudo dos efeitos bioquímicos e fi siológicos dos fármacos e seus mecanismos de ação; Os efeitos da maioria dos fármacos são atribuídos à sua interação com os componentes macromoleculares do organismo. Essas interações alteram a função do componente envolvido e iniciam as alterações bioquímicas e fi siológicas que caracterizam a resposta ao fármaco;

19
Q

O QUE É RECEPTOR?

A

O termo receptor ou alvo farmacológico refere-se à macromolécula (ou ao complexo macromolecular) com o qual o fármaco interage para produzir uma resposta celular (i.e., uma alteração da função celular);

20
Q

ONDE SE LOCALIZAM OS RECEPTORES?

A

Os receptores dos fármacos geralmente se localizam nas superfícies das células, mas também podem estar localizados nos compartimentos intracelulares específi cos (p. ex., núcleo)

21
Q

O QUE É ACEPTOR?

A

Muitos fármacos também interagem com aceptores (ex: albumina sérica); Os aceptores são componentes que não causam diretamente qualquer alteração na resposta bioquímica ou fi siológica. Entretanto, a interação dos fármacos com os aceptores como a albumina sérica pode alterar a farmacocinética das suas (dos fármacos) ações.

22
Q

QUAIS OS MECANISMO DE AÇAO DOS FÁRMACOS INDEPENDENTE DE RECEPTORES?

A

osmose; adsorção; radiotividade; química; física; adstringência

23
Q

QUAIS OS MECANISMOS DE AÇÃO DOS FÁRMACOS MEDIADO POR RECEPTORES?

A

efeito decorre da interação molecular com receptor; proteínas; macromolécula; econtrados (membrana celular, citoplasma, núcleo)

24
Q

O QUE É RECEPTOR AGONISTA?

A

Possui afinidade pelo receptor ; O fármaco agonista pode ligar-se ao receptor e evocar um efeito biológico (apresentar atividade intrínseca ou eficácia); Tais moléculas apresentam forma complementar à do receptor e de alguma forma alteram a atividade do receptor

25
Q

O QUE É RECEPTOR AGONISTA TOTAL?

A

Possuem elevada eficácia e podem evocar a resposta máxima do tecido

26
Q

O QUE É RECEPTOR AGONISTA PARCIAL?

A

têm níveis intermediários de eficácia (ocorre uma resposta submáXima do tecido mesmo quando todos os receptores estão ocupados.

27
Q

O QUE ANTAGONISTA?

A

Algumas moléculas apresentam características físico-químicas e estereoquímicas que lhes asseguram afinidade pelo receptor, mas não conseguem ativá-lo. Ao ocupar o receptor eles bloqueiam o acesso do agonista, reduzindo desta forma os efeitos dos agonistas. Não provocam efeitos biológicos diretamente, ele modifica o processo fisiológico que é mantido pela ação do agonista.

28
Q

QUAIS SÃO OS TIPOS DE RECEPTORES?

A

(alvos para a ação de fármacos): canais iônicos controlados por ligantes; receptores acoplados a proteína G; receptores ligados a quinases; receptores nucleares