seções Flashcards

1
Q

Quais serviços devem obrigatoriamente ter uma agência transfusional?

A

Aqueles com mais de 60 cirurgias mensais, cirurgias de grande porte ou urgência emergências

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2
Q

Que critérios devem atender os materiais usados na hemoterapia?

A

Ser esteréis, apirogênicos, descartáveis e aprovados pelos órgãos sanitários responsáveis

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3
Q

Por quanto tempo devem ser mantidos os registros transfusionais?

A

Ao menos 20 anos

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4
Q

Quem tem acesso aos registros transfusionais?

A

serviço que realiza o procedimento, orgãos de controle, vigilância sanitária e ministério da saúde

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5
Q

Em que condições o plasma doado pode ser disponibilizado para procedimentos industriais?

A

Se o estoque exceder a necessidade e a reserva mínima do serviço, com permissão do ministério da saúde (CGSH/DAET/SAS/MS), sendo que a renovação da permissão é anual.

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6
Q

A doação será:

A

Voluntária, anônima e altruísta

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7
Q

No que consiste o termo de consentimento, quanto ao uso da bolsa?

A

Será cedida a quem necessite ou para insumo em procedimentos autorizados,

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8
Q

No que consiste o termo de consentimento, quanto aos registros?

A

O doador será incorporado ao registro de doadores e aceita que se realizem os testes de triagem na bolsa, sendo contatado em casos inconclusivos ou reagentes

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9
Q

No que consiste o termo de consentimento, quanto ao entendimento do doador?

A

O ato lhe será explicado de forma que entenda, assim como os riscos e usos do sangue doado. O doador será também instruído o sobre possibilidade de falsos positivos e poderá perguntar o que julgar necessário

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10
Q

Qual a frequência anual máxima e o intervalo mínimo entre duas doações consecutivas?

A

A frequência máxima é de 4 doações anuais para homens e 3 doações anuais para mulheres.
O intervalo mínimo é de 2 meses para homens e de 3 meses para mulheres

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11
Q

Quais as idades mínima e máxima para doação?

A

A idade mínima é de 16 anos e a idade máxima é de 69 anos, 11 meses e 30 dias.
A primeira doação pode ser realizada no máximo até os 60 anos

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12
Q

Qual o peso mínimo para que se possa doar sangue?

A

50 kg

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13
Q

Quais as frequências máxima e mínima para que se possa doar sangue?

A

frequência entre 50 e 100 bpm

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14
Q

Quais as pressões arteriais mínima e máxima para que se possa doar sangue?

A

Não existe pressão arterial mínima, embora a presença de doenças com essa manifestação possa definir aptidão.
A pressão arterial máxima é de 180mmHg sistólica ou de 100mmHg diastólica

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15
Q

Quais são os limites máximo e mínimo de Hb/Ht para que se possa doar sangue?

A

Hb/Ht não deve exceder 18/54 para os dois sexos.
Para homens, o mínimo é de 13/39
Para mulheres, o mínimo é de 12,5/38

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16
Q

Qual é o tempo de inaptidão para gestação e lactação?

A

Pelo menos 12 semanas desde o parto ou abortamento

Se estiver em lactação, o parto deve ter ocorrido há no mínimo 12 meses

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17
Q

Qual é o tempo de inaptidão após refeição?

A

3 horas após refeição gordurosa

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18
Q

Qual é o critério de inaptidão para atividades de risco?

A

O candidato à doação deve poder afastar-se da atividade pelas 12 horas seguintes ao procedimento.

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19
Q

Qual é o tempo de inaptidão para antibióticoterapia?

A

2 Semanas após o fim da antibióticoterapia, dado que o candidato esteja assintomático nesse período

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20
Q

Quais infecções definem inaptidão definitiva do candidato?

A

Infecção por HBV, HCV, HIV, HTLV I/II ou infecção por hepatite viral não-A após os 11 anos de idade.

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21
Q

Como é definida a inaptidão no que diz respeito à malária?

A

O candidato é inapto se esteve em área endêmica há menos de 30 dias. Se está em área não-endêmica por período entre 30 dias e 12 meses, e assintomático, será apto após realização dos testes de detecção do plasmódio ou antígeno plasmodial.
Candidatos que estejam em área não-endêmica há mais de 12 meses são aptos .
Candidatos com antecedente de infecção por P. malarie são inaptos definitivos

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22
Q

Como é definida a inaptidão no que diz respeito à doença de Chagas?

A

Indivíduo com histórico de contato com barbeiro em área NÃO-ENDÊMICA é apto se forem realizados testes sorológicos com resultado negativo.
Indivíduo com doença de Chagas ou histórico de contato com barbeiro em área ENDÊMICA são inaptos definitivos

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23
Q

Como é definida a inaptidão no que diz respeito à Doença de Creutzfeldt Jacob (Vaca Louca)?

A

Indivíduos que tenham passado mais de 30 dias consecutivos, 3 meses cumulativos, ou 5 anos (de forma intermitente) no Reino Unido desde 1980, ou que tenham recebido insulina de origem bovina, transplantes de córnea ou à base de dura-máter, ou que tenham sido diagnosticados com Encefalopatia Espongiforme Humana (EEH) são INAPTOS DEFINITIVOS.

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24
Q

Como é definida a inaptidão no que diz respeito ao uso de drogas ilícitas?

A

Uso de maconha acarreta inaptidão de 12 horas
Uso de Crack/Cocaína acarreta inaptidão de 12 meses
Uso recorrente de drogas ou uso de droga injetável acarreta inaptidão definitiva do candidato

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25
Como é definida a inaptidão no que diz respeito ao comportamento sexual?
Candidatos com histórico de prostituição, relações sexuais com um ou mais parceiros desconhecidos, vítimas de abuso sexual ou homens que se relacionam com homens são inaptos por 12 meses. São inaptos por 12 meses também candidatos que tenham vivido situação de encarceramento ou de confinamento obrigatório não domiciliar superior a 72 (setenta e duas) horas, e seus parceiros sexuais. Candidatos com histórico de DST's recorrentes são inaptos definitivos.
26
Como é definida a inaptidão TEMPORÁRIA no que diz respeito ao contato com materiais perfuro-cortantes?
No que diz respeito a piercing e tatuagem: Os portadores serão inaptos por 6 meses, se for possível verificar as condições sanitárias do procedimento (e estas forem adequadas), ou por 12 meses, caso as condições sejam não verificáveis ou inadequadas. Adicionalmente, o uso do piercing caracteriza inaptidão definitiva, e o candidato torna-se novamente apto 6 meses APÓS a retirada do piercing
27
Como é definida a inaptidão DEFINITIVA no que diz respeito ao contato com materiais perfuro-cortantes?
Candidatos que tenham histórico de compartilhamento de seringas, ou que tenham sido únicos doadores de pacientes que passaram por soroconversão são inaptos definitivos. São inaptos definitivos também os pacientes renais crônicos dialíticos (e seus parceiros).
28
Como deve ser realizada a coleta de sangue?
Com material asséptico, em local adequado, por meio de uma única punção em área de pele íntegra, preferencialmente na veia cubital mediana, na fossa antecubital
29
Qual o conteúdo da bolsa de sangue coletada (sangue total)
450 ml, com margem de 45 ml para mais ou para menos e 60 ml de anticoagulantes. Coletas com volume diferente, em circunstâncias especiais, será feita com bolsas adequadas a este fim.
30
Como será orientado o doador a respeito da possibilidade de mal estar após a doação?
Será instruido a evitar fumígenos na hora seguinte à doação, e esforço físico nas 12 horas seguintes à doação. No caso de tontura, será orientado a parar o carro e, caso tenha sintomas infecciosos em 7 dias ou sintomas de malária em 30 dias, será orientado a procurar o serviço de hemoterapia, que deverá ter condições de atendê-lo.
31
Como deve ser realizada a coleta de sangue em ambiente externo?
Deve-se verificar adequação do local, suporte para tratamento de reações adversas e presença de equipe em número suficiente para atender os doadores, com presença de no mínimo u médico e um enfermeiro,
32
A que temperatura, e por quanto tempo podem ser armazenados os componentes eritrocitários?
Devem ser armazenados em 4+ou- 2 graus Celsius. A validade dos componentes depende do conservante usado: ACD/CPD/CP2D: 21 dias CPDA-1: 35 dias Solução Aditiva: 42 dias
33
Quais são os componentes eritrocitários?
``` Concentrado de hemácias Concentrado de hemácias lavado Concentrado de hemácias com camada leucoplaquetária removida Concentrado de hemácias desleucocitado Concentrado de hemácias congelado ```
34
Qual é a indicação de uso do CH lavado?
Profilaxia em pacientes com risco de reação alérgica ou deficiência de IgA
35
Qual é a indicação de uso do CH com camada plaquetária removida?
Profilaxia em pacientes com risco de reação febril não-hemolítica
36
Qual é a indicação de uso do CH desleucocitado?
Profilaxia em pacientes com risco de reação febril não-hemolítica e pacientes com risco de aloimunização leucocitária e com risco de contamiação por CMV.(principalmente pacientes em programa de transfusão crônica).
37
No que difere a conservação e duração do concentrado de hemácias congelado?
É preservado a -65ºC, podendo ser congelado em até 6 dias, em se tratando de bolsa sem conservantes, ou até a data de vencimento dos conservantes, nas bolsas em que este esteja presente. Tem duração de 10 anos
38
A que temperatura devem ser conservados os componentes plasmáticos, e qual a sua duração?
Podem ser conservados com TºC entre -20ºC e -30ºC, com validade de 12 meses; ou podem ser conservados em TºC abaixo de -30ºC, por até 24 meses.
39
Quais são os componentes plasmáticos?
``` Plasma Fresco Congelado (PFC) Plasma Fresco Congelado em 24 horas (PFC24) Plasma Isento de Crioprecipitado (PIC) Plasma Comum (PC) Crioprecipitado (CRIO) ```
40
Qual é a aplicação do PFC e do PFC24?
O PFC, assim como o PFC24, será usado para reposição de fatores de coagulação, únicos ou múltiplos.
41
Qual é a diferença do PFC para o PFC24?
O PFC é plasma congelado em até 8 horas a partir do fracionamento. Se for congelado entre 8 e 24 horas, passa a ser PFC24 e, passado esse período, passa a ser apenas PC
42
Qual é a aplicação do PIC?
O PIC será usado no tratamento de pacientes com Púrpura Trombocitopênica Trombótica (PTT)
43
Como se obtém o CRIO, e qual seu uso?
O CRIO é obtido centrifugando o PFC e o PFC24. | Será usado para reposição de fibrinogênio e fator XIII
44
Qual a utilidade do PC?
O PC, sendo o plasma coletado fora das especificações, ou apenas vencido, terá uso apenas em processos industriais e fabricação de insumos
45
Como se obtém o concentrado de plaquetas?
Em 12-15 minutos após coleta da bolsa, o concentrado de plaquetas será obtido por centrifugação ou aférese
46
Como deve ser conservado o concentrado de plaquetas, e qual a sua duração?
Deve ser conservado a 22ºC +ou- 2ºC, sob agitação constante | Tem validade de 3-5 dias (5 dias se for obtido por aférese).
47
Quais são as indicações de uso do Concentrado de plaquetas
O uso do concentrado de plaquetas é indicado em pacientes com contagem baixa de plaquetas, com alteração da função plaquetária, com sangramentos importantes ou que vá ser submetido a procedimentos invasivos e apresenta algum risco
48
Quantas bolsas de sangue total são necessárias para produzir uma bolsa de concentrado de plaquetas?
São necessárias de 4 a 6 bolsas.
49
Quais são as indicações do concentrado de plaquetas obtido por aférese?
É indicado em casos de (ou para evitar) aloimunização por antígenos leucocitários e para reduzir riscos de contaminação por CMV. Na prática, é usado em pacientes em programa de transfusão crônica
50
Qual a validade e uso do concentrado de granulócitos
Será conservado a 22+ou- 2ºC por até 24h, sendo usado apenas em pacientes gravemente neutropênicos
51
Até quando pode ser obtido o componente irradiado, e qual sua validade?
Pode ser obtido em até 14 dias após a coleta da bolsa, e usado em até 28 dias depois da irradiação
52
Quais são as aplicações dos componentes irradiados?
Evita Doença do Enxerto contra hospedeiro associada à transfusão. Uso em: Transfusão intrauterina Transfusão Neonatal maciça RN's de baixo peso ou prematuros Portadores de imunodeficiência congênita grave Imunossuprimidos pós Tx de medula óssea Transfusão entre parentes de 1º grau
53
Para concentrado de plaquetas e de hemácias, em quantas unidades deve ser feito o controle de qualidade?
1% ou 10 bolsas mensais, o que for maior
54
Para PFC, PFC24 e CRIO, como deverá ser feito o controle de qualidade?
O volume deverá ser avaliado em todas as bolsas, os outros parâmetros deverão ser avaliados em 1% do total ou 4 bolsas por mês. Sendo que para cada item verificado a conformidade mínima é de 75%
55
Como é realizada a tipagem ABO?
Testando-se as hemácias com reagentes anti-A, anti-B e anti-AB. Se forem usados antissoros monoclonais, a utilização do soro anti-AB não é necessária.
56
Na tipagem ABO, em que casos se faz tipagem reversa? Como é realizada?
SEMPRE. Testando-se o soro ou plasma de amostra da doação com suspensões de hemácias conhecidas A1 e B (opcionalmente, A2 e O). NENHUM componente será rotulado e liberado até que a discrepância entre a tipagem direta e reversa tenha sido resolvida. Pesquisar subgrupo A caso haja discrepâncias ou se anticorpo anti-A1 significante, pesquisar subgrupo A2.
57
Como é determinado o antígeno anti-RhD?
Colocando-se as hemácias com antissoro anti-RhD. Deve ser sempre efetuado um controle da tipagem RhD, utilizando-se soro-controle compatível com o antissoro utilizado e do mesmo fabricante do anti-D (a não ser que o antissoro anti-RhD tenha sido produzido em meio salino).
58
Quando é realizada a pesquisa do antígeno D-fraco?
Quando a reação for negativa para a presença do antígeno RhD. Utiliza-se no mínimo 2 antissoros anti-RhD de linhagens celulares distintas, incluindo a fase da antiglobulina humana (pelo menos um deles deve ter anticorpos da classe IgG).
59
Quanto a tipagem RhD, quando podemos afirmar se é positivo ou negativo?
Positivo: reação positiva para a presença do antígeno RhD OU pesquisa do antígeno D-fraco positiva. Negativo: reação negativa para a presença do antígeno RhD e pesquisa do antígeno D-fraco negativa.
60
Quais as recomendações para uma tipagem RhD que resultou negativa?
Pesquisar os antígenos C e E, e identificar devidamente os componentes sanguíneos (se C ou E positivos, a utilização dos concentrados de hemácias deve seguir protocolo local). Se a reação com o soro-controle de RhD for positiva, a tipagem é considerada inválida e o problema deve ser resolvido.
61
Um doador recorrente informa a você que é B+. Você utilizaria essa informação para pular parte dos exames imuno-hematológicos e poupar gastos do serviço de hemoterapia?
NOOOOOOOOOOO, registros prévios não servem para a identificação das unidades de sangue subsequentes doadas pelo mesmo doador. Deve-se realizar novas determinações A CADA DOAÇÃO, e comparar com o último registro disponível (resolver discrepâncias, se existirem).
62
Um doador recorrente informa a você que é B+. Você utilizaria essa informação para pular parte dos exames imuno-hematológicos e poupar gastos do serviço de hemoterapia?
NOOOOOOOOOOO, registros prévios não servem para a identificação das unidades de sangue subsequentes doadas pelo mesmo doador. Deve-se realizar novas determinações A CADA DOAÇÃO, e comparar com o último registro disponível (resolver discrepâncias, se existirem).
63
Para a transfusão de plaquetas não isogrupo, qual teste realizamos?
Teste de hemolisina, utilizando-se um método qualitativo com incubação a 37°. Se ocorrer hemólise total ou parcial, evita-se a transfusão não-isogrupo.
64
O que fazer com os componentes sanguíneos que contenham anticorpos antieritrocitários irregulares (AAI)?
As condições de utilização ficam a cargo do responsável técnico local, porém é recomendável que os componentes plasmáticos e os concentrados de plaquetas não sejam utilizados para transfusão.
65
A realização de fenotipagem de quais antígenos eritrocitários é recomendada?
Os antígenos eritrocitários do sistema Rh (D, C, c, E, e) e Kell (K1)
66
O serviço de hemoterapia realiza testes para infecções transmissíveis pelo sangue. Quais os exames feitos com a amostra colhida no ato da doação?
Sífilis, doença de chagas, hepatite B, hepatite C, AIDS e HTLV I/II
67
A detecção do ácido nucleico (NAT) é realizada para quais infecções transmissíveis pelo sangue?
HBV, HCV, HIV. O NAT pode ser realizado em pool (sorologias NUNCA).
68
A detecção de infecções transmissíveis pelo sangue é feita por quais testes? (cite todos os disponíveis para as infecções obrigatoriamente pesquisadas).
Hepatite B: HBsAg (s de superfície), anti-HBc IgG ou IgG+IgM (c de capsídeo), e detecção de NAT do HBV. Hepatite C: detecção do anticorpo contra o HCV ou detecção de anticorpo + antígeno do HCV e NAT do HCV; AIDS: detecção do anticorpo contra o HIV ou combinada do anticorpo contra o HIV + antígeno p24 do HIV (obrigatória a pesquisa dos anticorpos contra subtipos 1, 2 e O), NAT do HIV. Chagas: anticorpo anti-T cruzi por EIE ou QLM. Sífilis: VDRL e FTS-ABS HTLV I/II: detecção de anticorpo contra o HTLV I/II
69
Nos testes NAT em pool, o que fazer quando um grupo apresentar resultado positivo?
Desmembrar o grupo e testar amostras individualmente. As bolsas cujas amostras individuais forem positivas ou inconclusivas (no NAT) ou que tenham resultados discrepantes (nas sorologias) serão descartadas e o doador convocado para repetição dos testes. NAT HIV ou HCV - em pool e sorologia +/inconc > testar individualmente pelo NAT. NAT HBV - em pool e sorologia HBsAg +/inconc > testar individualmente pelo NAT.
70
Os testes para a detecção de CMV são realizados em que casos?
Os testes são realizados nas unidades de sangue destinadas aos pacientes submetidos à transplantes de célula progenitoras (negativos para CMV), recém-nascidos de mães CMV- ou sorologias desconhecidas com peso ao nascimento menor que 1.200g e transfusão intrauterina. Componentes celulares desleucocitados podem substituir a utilização de componentes soronegativos. Sempre que a sorologia for realizada, identificar na bolsa.
71
Os testes para a detecção do plasmódio ou de antígenos plasmodiais são realizados em que casos?
Em regiões endêmicas de malária, com transmissão ativa, independente da incidência parasitária da doença.
72
Nos casos em que há resultado reagente em qualquer um dos testes obrigatórios para infecções, como deve proceder o serviço de hemoterapia?
Descartar as bolsas de componentes sanguíneos, bloquear os doadores considerados inaptos, convocar e orientar o doador (encaminhar para serviço de referência, para confirmação e/ou tratamento e acompanhamento). Caso o doador não compareça para coleta de segunda amostra ou orientações, comunicar ao orgão de vigilância em saúde.
73
Quando os testes de triagem forem reagentes em um doador que apresentava testes não reagentes em outras doações, o serviço ativa a retrovigilância. Quais os passos para confirmar o resultado antes de ativar o processo?
Se for detectado por NAT, não é necessária a confirmação. No caso de sorologias, realizar testes com a mesma amostra: -HBsAg: teste de neutralização ou segundo teste com outra metodologia/reagente; -Anti-HBc: segundo teste com outra metodologia/reagente; -Anti-HCV: segundo teste com outra metodologia/reagente ou teste com reagente que detecte antígeno+anticorpo; -Anti-HIV: segundo teste com outra metodologia/reagente que detecte antígeno p24+anticorpo ou apenas o anticorpo; -Anti-HTLV I/II: realizar NAT de HTLV I/II ou segundo teste com outra metodologia/reagente.
74
Se o laboratório que fez o teste de triagem não fizer o teste de confirmação, o que fazer?? :o
Encaminhar a amostra para outro laboratório no prazo de 10 dias, ou o processo de retrovigilância será desencadeado. O novo laboratório deve encaminhar os resultados num prazo de 30 dias.
75
Após a confirmação dos resultados de um teste de triagem que positivou em alguma(s) das infecções, o processo de retrovigilância é disparado. Quais os passos desse processo?
1) Verificar o destino de todos os componentes sanguíneos das doações anteriores e: -Soroconversão confirmada para anti-HIV, anti-HCV, HBsAg ou anti-HTLV I/II, retrovigilância até a ultima doação com triagem não reagente e até 6 meses antes desta; -Soroconversão confirmada ´para anti-HBc, retrovigilância para a última doação com triagem não reagente, caso tenha ocorrido menos de 12 meses antes da soroconversão; Nos casos confirmados por NAT com sorologia não reagente, retrovigilância até a ultima doação com triagem não reagente e até 3 meses antes desta; 2) Se houver componente armazenado em algum lugar, devolver para o serviço produtor; 3) Comunicar a todos que receberam o plasma (indústria), à ANVISA e à CGSH/DAHU/SAS/MS
76
Quanto ao sigilo do processo dos exames de triagem...
São absolutamente sigilosos. Se forem realizados em outro serviço, é vedada a transmissão verbal ou por via telefônica, via fax/email é permitido, sem o nome por extenso do doador.
77
A pesquisa de HbS...
É obrigatória nos doadoes, pelo menos na primeira doação.
78
Como e por quanto tempo após a doação, deverá ser conservada uma alíquota de plasma ou soro de cada doação?
Em temperatura igual ou inferior a -20°C, por pelo menos 6 meses.
79
O que fazer com os componentes eritrocitários de doadores HbS+?
Serão identificados e não é necessário descartá-los. Não serão desleucocitados e nem utilizados em pacientes com hemoglobinopatias, acidose grave, recém-nascidos, transfusão intrauterina, procedimentos cirúrgicos com circulação extracorpórea ou com hipotermia. Encaminhar o doador para serviço assistencial, se for necessário.
80
Como é realizada a identificação das bolsas de coleta?
Por sistema numérico ou alfanumérico, acompanhada do código de barras. O controle da rotulagem é feito por duas pessoas diferentes quando não houver código de barras.
81
Quais os dados inclusos nos tubos para os testes de triagem?
-Nome ou sigla do serviço de hemoterapia coletor -Data da coleta -Identificação numérica ou alfanumérica da amostra Outros podem ser acrescentados, desde que essas informações possam ser recuperadas.
82
Os rótulos dos componentes sanguíneos liberados para uso conterão que informações?
1- Nome ou sigla do serviço de hemoterapia coletor 2- Data da coleta 3- Nome do componente sanguíneo 4- Volume aproximado do componente sanguíneo 5- Identificação numérica ou alfanumérica 6- Nome do anticoagulante ou outra solução preservativa (exceto obtidos por aférese) 7- Temperatura adequada para a conservação 8- Data de vencimento do produto 9- Grupo ABO e RhD; 10- Resultado da pesquisa de AAI, quando esta for +, de preferência com o nome do anticorpo identificado; 11- Resultado dos testes não reagentes para triagem de infecções transmissíveis pelo sangue; e 12- Inscrição "doação autóloga", quando for o caso.
83
Quais os dados contidos no cartão de transfusão, o qual é afixado em toda bolsa a ser transfundida?
nome do receptor, local em que se encontra o receptor, registro e tipagem ABO e RhD do receptor, o número de identificação da bolsa e sua tipagem ABO e RhD, resultado do teste de compatibilidade maior, data do envio da bolsa, o nome de quem fez os testes pré-transfusionais e liberou a bolsa.
84
Por quanto tempo e como serão conservadas amostras de hemácias do doador e do soro/plasma do receptor?
Temperatura entre 2 a 6 º C e por, no mínimo, 3 dias após a transfusão
85
Os componentes liberados para transfusão poderão ser reintegrados ao estoque?
Sim, os componentes que não tiverem sido utilizados podem ser reintegrados ao estoque se as condições de transporte e armazenamento forem conhecidas e adequadas, sendo submetidos à inspeção visual.
86
Quais informações devem constar no prontuário do paciente transfundido?
data da transfusão, os números e origem dos componentes transfundidos.
87
Quais cuidados devem ser tomados com o paciente durante a transfusão?
sinais vitais (temperatura, PA, pulso) verificados e registrados antes e após o término da transfusão; os primeiros 10 min terá um médico ou profissional de saúde ao lado do paciente; será periodicamente monitorado para detecção de reações adversas; se houver reação adversa o médico sera imediatamente acionado
88
Manipulação de componentes eritrocitários antes da transfusão
não pode ficar mais de 30 min em temperatura ambiente, devendo ser recolocado em temperatura adequada, e caso ultrapasse este tempo deve ser descartado
89
Em quanto tempo as unidades de plasma devem ser transfundidas?
o mais rápido possível após o seu descongelamento. Se armazenadas entre 2 a 6° C tem até 24 horas para serem utilizadas.
90
Manipulação de componentes plaquetários antes da transfusão
ficarão em agitação contínua e serão transfundidos 24 horas após saírem do agitador. Precisam ser agitados antes do uso
91
como serão os equipos para transfusão?
livres de pirógenos, descartáveis e com filtros(filtro de leucócitos ou filtros para desleucocitação a beira do leito) que retenham coágulos e agregados alternativamente.
92
Tempo de infusão dos componentes sanguíneos
no máximo 4 horas
93
Tempo para realizar a transfusão após o descongelamento do CRIO?
não pode exceder 6 horas se mantido entre 20 e 24° C
94
Procedimento a ser realizado na transfusão de CP de RhD + em mulheres RhD – com menos de 45 anos
pesquisar anticorpos antieritrocitários irregulares pré-transfusional na receptora, se não possuir anti-RhD administrar imunoglobulina anti-RhD por via parenteral até 72 horas após a transfusão
95
o que são reações transfusionais imediatas?
são as que ocorrem em até 24 horas após a transfusão
96
que medidas tomar nas reações transfusionais imediatas?
I- Interromper a transfusão, exceto em caso de reações alérgicas leves (urticária) II- manter o acesso venoso III- examinar os rótulos das bolsas e todos os registros relacionados à transfusão para ver se houve erro de identificação do paciente ou das bolsas IV- não desprezar as bolsas e encaminhá-las ao serviço de hemoterapia, quando pertinente V- comunicar o médico assistente e/ou o médico do serviço de hemoterapia VI- informar o Comitê Transfusional VII- notificar a ocorrência à autoridade sanitária competente
97
o que fazer na suspeita de reação hemolítica?
coletar novas amostras do sangue do receptor, rotulá-las apropriadamente e junto com a bolsa (mesmo vazia) remeter imediatamente ao serviço de hemoterapia para realização de novos testes pré-transfusionais com amostras pré e pós-reação transfusional. na amostra pós-transfusional serão realizados: I- inspeção visual do soro/plasma para detectar hemólise II- tipagem ABO e RhD III- teste direto de antiglobulina (TDA) IV- prova de compatibilidade com resíduo de hemácias da bolsa V- pesquisa de anticorpos antieritrocitários irregulares, utilizando técnicas que aumentem a sensibilidade
98
o que fazer no caso de suspeita de contaminação microbiana?
comunicar o serviço de hemoterapia para rastreamento do(s) provável(veis) doador(es) e dos demais componentes sanguíneos. É necessária cultura microbiológica da bolsa e do paciente
99
o que fazer nos casos suspeitos de lesão pulmonar aguda relacionada à transfusão (TRALI) ?
comunicar o serviço de hemoterapia para rastreamento do(s) provável(veis) doador(es) e dos demais componentes sanguíneos. Os doadores implicados em TRALI poderão doar sangue total, mas não para doação de plaquetas por aférese. O CH terá que passar por lavagem para ser liberado para transfusão e o plasma será utilizado apenas para fracionamento industrial
100
qual a situação de febre relacionada à transfusão que deve ser interrompida imediatamente a transfusão?
elevação da temperatura acima de 1°C após o início da transfusão atingindo temperaturas acima de 38°C. O componente não erá mais infundido
101
quais os testes realizados na doação autóloga?
os mesmos testes imuno-hematológicos e testes para detecção de infecções transmissíveis pelo sangue que são realizados nas doações alogênicas
102
contraindicações absolutas para doação autóloga
insuficiência cardíaca descompensada, estenose aórtica grave, angina pectoris instável, infarto do miocárdio nos últimos 6 meses, AVCi nos últimos 6 meses, ,alto grau de obstrução da artéria coronária esquerda, cardiopatia cianótica, presença de infecção ativa ou tratamento antimicrobiano
103
volume de sangue coletado na doação autóloga
os mesmos da doação alogênica. No máximo de 8mL/Kg em mulheres e no máximo de 9mL/Kg em homens. Volume entre 405 e 495 mL + 30 mL
104
qual limite de idade para doação autóloga?
não há
105
qual Hb/Ht na doação autóloga?
Hb não deve ser inferior a 11g/dL e Ht não deve ser inferior a 33%
106
quais as frequências das doações autólogas?
o médico hemoterapeuta determinará
107
qual o intervalo entre duas doações autólogas ?
não será colhido sangue do doador-paciente dentro das 72 horas anteriores a cirurgia, e o intervalo mínimo entre as doações não será inferior a 7 dias, a não ser em situações excepcionais, que o médico hemoterapeuta justifique
108
Os rótulos de componentes liberados, submetidos a procedimentos de modificação para formação de pool (CP e CRIO) conterão que informações?
1) indicação de que se trata de um pool e número do pool; 2) nome do serviço responsável pela preparação do pool; 3) grupo ABO e RhD das unidades do pool; 4) volume aproximado do pool; 5) data e horário de vencimento do pool; informar se foi irradiado ou CMV negativo.
109
Como funciona o esquema de conservação do sangue e componentes?
Há uma câmara EXCLUSIVA para sangue, componentes sanguíneos e hemoderivados e outra para armazenamento de reagentes e amostras envolvidos nos testes pré-transfusionais (em serviços pequenos, pode colocar tudo junto).
110
As câmaras de conservação para concentrado de hemácias, plaquetas e plasmadevem possuir um registrador gráfico contínuo de temperatura. Caso não haja, o que fazer?
Nesse caso, o registro da temperatura será feito a cada 4h, se os equipamentos estão em uso frequentemente. Nos casos em que as portas ficam permantentemente fechadas, o monitoramento é feito no máximo a cada 12h, sendo obrigatória a instalação de um termômetro que registre temperatura máxima e mínima.
111
As câmaras de conservação possuem alarme sonoro e visual que são ativados em certa temperatura, para que se tome providências. Especifique as diferenças entre os alarmes para cada câmara.
As câmaras de conservação de concentrado de hemácias e plaquetas serão dotadas de alarmes de alta e baixa temperatura. As de plasma não precisam de alarme de baixa temperatura.
112
A coleta por aférese deve ser precedida de avaliação médica (granulócitos, linfócitos e células hematopoiéticas). Em alguns casos, precisa de autorização do hemoterapeuta. O doador assina um termo de consentimento livre e esclarecido, que explica...
O procedimento de coleta, as possíveis complicações e os riscos para o doador.
113
Na aférese, o volume extracorpóreo não deve superar ....... da volemia do doador
15%
114
Qual o intervalo mínimo entre duas plasmaféreses de um mesmo doador?
48h, podendo um mesmo doador realizar doaçoes no máximo 2x em 7 dias e 4x em 2 meses.
115
Qual o número máximo anual de doações de plasma por aférese, por doador?
12 vezes
116
Depois da quarta doação por plasmaferese em menos de 60 dias, qual o intervalo até a próxima doação subsequente?
2 meses
117
O volume de plasma na coleta por aférese não pode exceder...
10ml/kg de peso, até o máximo de 600ml
118
Se o doador de PLASMA por aférese doar ST ou se a perda de hemácias durante o procedimento for maior que 200ml, quanto tempo ele deve esperar até a próxima plasmaférese?
8 semanas até o próximo procedimento
119
Para doadores em que o intervalo entre as doações seja inferior a 4 semanas, o que devemos dosar e de quanto em quanto tempo?
Devemos dosar proteíona total sérica e IgG e IgM, em intervalos de 4 meses.
120
Quando se faz contagem de plaquetas?
Se faz em qualquer candidato à doação por plaquetaférese. É realizada no dia da doação ou nos 3 dias que a antecedem (se não houve doação de PLQ nesses 3 dias).
121
Qual a contagem mínima de plaquetas para se submeter à plaquetaférese?
150.000 plaquetas/µL
122
Qual deve ser contagem mínima de plaquetas APÓS o processo de plaquetaférese?
100.000 plaquetas/µL
123
Qual o intervalo mínimo entre duas plaquetaféreses e o máximo de doações?
48h. | No máximo 4x por mês e 24x por ano.
124
Se o doador de PLAQUETAS por aférese doar ST ou se a perda de hemácias durante o procedimento for maior que 200ml, quanto tempo ele deve esperar até a próxima plaquetaférese?
4 semanas.
125
Quais os agentes mobilizadores de granulócitos são utilizados?
G-CSF (Granulocyte-colony stimulating factor) e/ou corticosteroides, quando não contraindicados.
126
A coleta de leucócitos por leucocitaférese só poderá ser realizada se a contagem de leucócitos do doador for...
superior a 5.000/µL
127
No termo de consentimento para a leucocitaférese, o paciente deve estar ciente, além do basal..
Das complicações e riscos relacionados ao uso das medicações mobilizadoras e do agente hemossedimentante.
128
Quais são as duas opções de coleta de múltiplos componentes por aférese?
1) UM CP com no mínimo 3.10^11 PLQ e UM CH com no mínimo 45g de Hb 2) DUAS unidades de CH, cada uma com 45g de Hb.
129
Na coleta de múltiplos componentes por aférese, a opção de coletar 1 CP e 1 CH segue quais critérios?
1) O intervalo mínimo entre cada doação e número máximo de coletas são o mesmo para doação de ST 2) o doador deve ter contagem de plaquetas >= 150.000/µL, Hb> 13g/dL e peso > 60kg 3) o volume total dos componentes deve ser <8ml/kg (M) e <9ml/kg (H)
130
Na coleta de múltiplos componentes por aférese, a opção de coletar 2 CH segue quais critérios?
1) doador deve pesar no mínimo 70kg e Hb> 14g/dL; 2) intervalo mínimo de 4 meses (H) e 6 meses (M) 3) o volume total dos componentes deve ser <8ml/kg (M) e <9ml/kg (H)
131
Em até quanto tempo antes da doação podem ser colhidas amostras para coleta de granulócitos, linfócitos e células pro-genitoras hematopoiéticas?
72h antes da doação.
132
quais informações adicionais no rótulo conterão as bolsas liberadas para doação quando se tratar de doação autóloga?
- nome completo do doador-paciente - nome da unidade de assistência à saúde de origem e o número de registro do doador-paciente no serviço de hemoterapia - legenda "Doação Autóloga"
133
na doação autóloga é obrigatório o teste de compatibilidade?
não, é opcional
134
em situações excepcionais o sangue autólogo poderá ser coletado imediatamente antes da cirurgia (hemodiluição normovolêmica) , como este sangue poderá ser utilizado?
pode ser utilizado em até 24 horas depois da coletada se mantido entre 2 a 6° C; ou em até 8 horas se mantido entre 20 e 24° C
135
em situações excepcionais o sangue autólogo poderá ser coletado imediatamente antes da cirurgia (hemodiluição normovolêmica). Estas bolsas autólogas poderão ser utilizadas depois que o paciente deixou a sala de cirurgia?
Sim, desde que haja protocolo que defina como serão feitos a identificação e o armazenamento destas bolsas
136
em situações excepcionais o sangue autólogo poderá ser recuperado no campo cirúrgico ou de um circuito extracorpóreo ( recuperação intraoperatória). Como esta recuperação será realizada?
por meio de máquinas especialmente destinadas a este fim. Não sendo possível realizar este procedimento se houver risco de veiculação ou disseminação de infecção e/ou células neoplásicas
137
Sobre as requisições de transfusão, quais não serão aceitas pelo serviço?
Requisições incompletas, rasuradas ou ilegíveis. Lembrar de que os nomes devem estar completos, sem abreviaturas, e essas condições podem mudar em casos de emergência.
138
Quais são as modalidades de transfusão?
1) programada para determinado dia e hora 2) de rotina a se realizar dentro das 24h 3) de urgência a se realizar dentro das 3h 4) de emergência quando o retardo da transfusão puder acarretar risco para a vida do paciente
139
Qual o período preferencial para transfusões?
Período diurno
140
Quais as condições para a liberação de ST ou CH em casos de emergência ou urgência?
1) o quadro clínico justifique a emergência 2) existência de procedimento escrito no serviço sobre o modo como a liberação deverá ocorrer 3) termo de responsabilidade assinado pelo médico E pelo paciente 4) as provas pré-transfusionais devem ser finalizadas, mesmo que a transfusão tenha sido completada (deve ser identificado na bolsa)
141
Qual tipo sanguíneo é recomendado nos casos de transfusão de emergência?
O RhD-
142
Qual tipo sanguíneo deve ser usado em casos de transusão de emergência, quando não há O RhD-?
O RhD+, principalmente em pacientes do sexo masculino ou pacientes de qualquer sexo acima dos 45a
143
Quando devem ser colhidas as amostras nos pacientes submetidos a transufsão de emergência?
Antes da transfusão ou antes da administração de grandes quantidades de componentes sanguíneos, para não afetar a amostra.
144
Em situações de emergência concomitantes, o que é recomendado?
Cuidados adicionais na identificação dos pacientes e uso de hemáticas tipo O, para reduzir incompatibilidade.
145
Nas transfusões de urgência emergência, se houver anormalidades nos testes pré-transfusionais (feitos durante a transfusão), quais medidas devem ser tomadas?
Informar imediatamente o médico assistente, que junto com o médico do serviço de hemoterapia, decidirá se a transfusão deve continuar.
146
A liberação de uma unidade de sangue ou componente sanguíneo para estoque em outro serviço será feita:
1) para SHT que tenha contrato, convênio ou termo de compromisso com o distribuidor; 2) mediante solicitação por escrito do médico do SHT ao qual se destina (com assinatura, nome e crm); 3) após verificação das condições de segurança necessárias para o correto acondicionamento e transporte do produto; 4) respeitados os demais critérios para liberação de sangue e componentes.
147
Que informações devem conter nos tubos das amostras pré-transfusionais?
Os tubos devem ser rotulados no momento da coleta, com nome completo do receptor sem abreviaturas, seu número de ID, identificação do coletador e data da coleta, sendo recomendável a identificação por código de barras
148
Qual a validade das amostras usadas para os testes pré-transfusionais?
72h
149
Quais os testes pré-transfusionais para ST e CH?
1) tipagem ABO direta e reversa e RhD e pesquisa de AAI no sangue do receptor 2) retipagem ABO direta e RhD do componente sanguíneo 3) realização de uma prova de compatibilidade maior
150
Quais os testes pré-transfusionais para concentrado de granulócitos?
1) tipagem ABO direta e reversa e RhD e pesquisa de AAI no sangue do receptor 2) retipagem ABO direta e RhD do sangue do doador 3) realização de uma prova de compatibilidade maior (amostra coletada no dia da coleta do CG)
151
Quais os testes pré-transfusionais para concentrado de plaquetas?
1) tipagem ABO direta e reversa e RhD no sangue do receptor | 2) pesquisa de AAI no sangue do receptor
152
Quais os testes pré-transfusionais para plasma e CRIO?
1) tipagem ABO direta e reversa e RhD no sangue do receptor
153
Na repetição dos testes no sangue do doador, que critérios serão observados?
1) a tipagem ABO será repetida em todos os componentes eritrocitários a serem compatibilizados usando uma amostra obtida de um segmento do tubo-coletor da bolsa; 2) a repetição da tipagem RhD será realizada em bolsas rotuladas RhD- 3) não é necessário repetir o teste para a pesquisa do D-fraco da bolsa de componentes sanguíneos
154
Se nos 3 meses que antecedem a transfusão, o paciente tiver sido transfundido com sangue ou componentes contendo hemácias, ou diver história de gestção, quanto tempo antes do procedimento as amostras devem ser colhidas?
72h
155
Quando a tipagem RhD é considerada inválida?
Se a reação com o soro-controle RhD for positiva, decorrente da presença eventual de anticorpos aderidos às hemácias ou proteínas séricas anormais.
156
Para pacientes aloimunizados contra antígenos eritrocitários ou que poderão entrar em esquema de transfusão crônica, em quais sistemas são pesquisados antígenos eritrocitários?
Rh (E, e, C, c), Kell (K), Duffy (Fya, Fyb), Kidd (Jka, Jkb) e MNS (S,s).
157
A pesquisa de AAI será realizada obedecendo que critérios?
1) os métodos usados para pesquisa de AAI devem ser capazes de detectar anticorpos clinicamente significativos e devem incluir incubação a 37º e o uso do soro antiglobulina humana (IgG ou poliespecífico) 2) para evitar falsos negativos, será utilizado um reagente controle contendo hemácias sensibilizadas com anticorpos IgG.
158
No teste de compatibilidade entre o sangue do receptor e amostras das bolsas a serem utilizadas no ato transfusional, quais são os parâmetros?
1) prova de compatibilidade maior será realizada antes da administração de ST ou CH, com hemácias obtidas do tubo coletor da bolsa e o soro ou plasma do receptor; 2) se a pesquisa de AAI for negativa e não existirem antecedentes, a fase da antiglobulina do teste pode ser suprimida; 3) se a pesquisa de AAI for positiva, tentar especificar os anticorpos detectados 4) se os resultados dos testes pré-transfusionais demonstrarem que não há CH compatível com o receptor, o SHT comunicará ao médico solicitante e em conjunto, avaliarão o paciente 5) a decisão de transfundir CH incompatível será justificada por escrito pelo hemoterapeuta ou pelo médico assistente, e quando possível, pelo paciente ou responsável legal
159
O que se entende por transfusão maciça?
paciente que tiver recebido uma quantidade de ST ou CH aproximadamente igual à sua volemia em período <24h e paciente que recebeu uma quantidade de ST ou CH superior a 10 unidades em período <24h
160
Quais transfusões não precisam de prova de compatibilidade?
Transfusões de plasma (apenas ABO compatíveis), de CRIO (em crianças de até 10a ou 35kg, serão isogrupo ou ABO compatíveis).
161
Em relação à transfusão, a de ST e o CH deverão ser...
ABO compatíveis
162
Em relação à transfusão, a de plasma será...
apenas ABO compatível
163
Em relação à transfusão, a de CRIO...
não precisa de provas de compatibilidade, mas em crianças de 10a ou <35kg, serão isogrupo ou ABO compatíveis
164
Em relação à transfusão, a de plaquetas...
terá o plasma ABO compatível com as hemácias do receptor (caso não haja, avaliar o volume de plasma no CS e a presença de anti-A e anti-B de relevância clínica.
165
Antes de se iniciar a administração de G-CSF ao doador de CG, o que deverá ser feito?
prova de compatibilidade maior com o soro do receptor e as hemácias do doador, se for incompatível, a doação não deve ser efetuada
166
Na amostra pré transfusional inicial para transfusão em neonatos e crianças de até 4m de vida, o que será feito?
tipagem ABO direta (não necessita de reversa); o antígeno RhD será determinado da forma padrão. - Se a reação com o soro-controle RhD for positiva, decorrente da presença de alo-anticorpos maternos aderidos às hemácias do RN, invalidar a tipagem; - se as hemácias selecionadas não forem do grupo O, investigar na criança anti-A e anti-B; se tiver uma amostra para tipagem ABO da mãe, e for igual a do RN, não precisa.
167
Para pesquisa de AAI, no caso de RN/<4m, o que se usa?
Soro da mãe ou eluato do RN
168
Se a pesquisa de AAI num RN for negativa, qual o procedimento a se seguir?
não há necessidade de realizar Prova de compatibilidade desde que as unidades transfundidas sejam do grupo O.
169
Quais limitações possuem os neonatos numa transfusão?
- Não podem ser transfundidos com ST, plasma ou outros componentes que possuem AAI significativos - a transfusão em RN com <1.200g será feita com produtos desleucocitados ou não reagentes para CMV - Em casos de exsanguíneo transfusão, será utilizadoST colhido há menos de 5d (se não tiver, usar 5d++ com autorização do médico)
170
Nos RN de mães RhD-, quais exames imuno-hematológicos serão feitos?
tipagem ABO e RhD, pesquisa de D fraco e teste direto da antiglobulina humana
171
No caso de transfusões intrauterinas, como devem ser os CH?
grupo O, compatíveis com os Ac maternos e componentes desleucocitados ou não reagentes para CMV irradiados
172
Nos casos de incompatibilidade pelo sistema Rh ou por outros sistemas, como devem ser as hemácias? (RN)
compatíveis com o soro da mãe e desprovidas dos antígenos contra os quais a mãe está imunizada
173
qual o tempo que o sangue da recuperação intraoperatória deverá ser transfundido?
até 4 horas após a coleta