SAV Flashcards

1
Q

Pneumotórax hipertensivo

A

Descompressão imediata inserindo cateter de grande calibre (14G) no segundo espaço intercostal, na linha médio-clavicular

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2
Q

Ritmos desfibrilháveis

A

Fibrilhação ventricular e Taquicardia ventricular sem pulso

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3
Q

Ritmos não desfibrilháveis

A

Atividade elétrica sem pulso e Assistolia

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4
Q

Causas de FV

A

S. coronário agudo
D cardíaca hipertensiva
D. valvular
Fármacos (antiarrítmicos, antidepressivos triciclicos, digoxina)
D. cardíaca hereditária (s. QT longo)
Acidose
Alterações iónicas
Hipotermia
Eletrocussão

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5
Q

Elevada probabilidade de sincope arrítmica

A

o Síncope em decúbito
o Síncope durante ou após o exercício (apesar de frequentemente ser vasovagal)
o Síncope sem pródromos ou apenas escassos
o Episódios repetidos de síncope não explicada
o Síncope em indivíduos com história familiar de morte súbita ou doença cardíaca hereditária.

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6
Q

P diastólica baixa

A

Vasodilatação arterial (Anafilaxia ou sépsis)

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7
Q

Causas de P pulso estreita

A

Vasoconstrição arterial (choque cardiogénico ou hipovolémia)

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8
Q

Causas mais frequentes de perda de consciência

A

Hipoxia grave
Hipercapnia
Hipoperfusao cerebral
Intoxicações
Sedativos
Analgésicos

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9
Q

O que administrar em caso de suspeita de intoxicação por opióides?

A

Naloxona

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10
Q

O que administrar em caso de suspeita de intoxicação por benzodiazepinas?

A

Flumazenil

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11
Q

O que se avalia no GCS?

A

Resposta ocular, verbal e motora

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12
Q

GCS - resposta ocular - tipos de resposta e valores?

A

Abertura ocular:
- Espontânea 4
- Ao discurso 3
- À dor 2
- Não responde 1

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13
Q

GCS - resposta verbal - tipos de resposta e valores?

A

Orientado 5
Confuso 4
Palavras inapropriadas 3
Sons incompreensíveis 2
Não responde 1

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14
Q

GCS - resposta motora - tipos de resposta e valores?

A

Obedece às ordens 6
Mobilliza à dor 5
Fuga em flexão à dor 4
Flexão anormal (descorticação) 3
Extensão anormal (descerebração) 2
Não responde 1

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15
Q

Onde se põem os adesivos do desfibrilhador?

A

Abaixo da clavícula direita
Em V6 na linha axilar média

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16
Q

Energia do desfibrilhador para o 1º choque

A

150 a 200 J bifásicos

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17
Q

Energia do desfibrilhador para os choques subsequentes

A

150 a 360 J bifásicos

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18
Q

Se após 1º choque mantiver FV/TVsP?

A

fazer o ciclo de compressões-ventilações durante 2 min e administrar 2º choque

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19
Q

Se após 2º choque mantiver FV/TVsP?

A

fazer o ciclo de compressões-ventilações durante 2 min e administrar 3º choque

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20
Q

Se após 3º choque mantiver FV/TVsP?

A

1 mg de adrenalina e 300 mg de amiodarona

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21
Q

Com que frequência administrar adrenalina?

A

Adrenalina 1 mg a cada 2 ciclos - ou seja ciclo sim, ciclo não

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22
Q

Quando repetir amiodarona e quanto?

A

Após o 5º choque se persistir FV/TVsP - amiodarona 150 mg

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23
Q

Para que é que se dá adrenalina na paragem cardíaca?

A

Melhora a perfusão do miocárdio e cerebral

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24
Q

O que fazer se não existir amiodarona

A

Lidocaína 1 mg/kg

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25
Q

O q fazer Assistolia ou AEsP?

A

1 mg de Adrenalina em ciclos alternados

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26
Q

Causas reversíveis de paragem

A

 Hipoxia
 Hipovolemia
 Hipercaliemia, Hipocaliemia, Hipoglicemia, hipocalcemia, acidemia e outras causas metabólicas
 Hipotermia
 Pneumotórax hipertensivo
 Tamponamento
 Tóxicos
 Trombose (embolia pulmonar ou trombose coronária)

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27
Q

Intervenções que contribuem inequivocamente para melhorar a sobrevivência após paragem

A

Início rápido e eficaz de SAV
Compressões torácicas ininterruptas e de elevada qualidade
Desfibrilhação precoce na FV/TVsP

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28
Q

O que podemos fazer se paragem for presenciada em doente monitorizado e com desfibrilhador por perto?

A

 Confirmar paragem e gritar ajuda
 Se FV/TVsP, aplicar 3 choques rápidos sucessivos (em sequência)
 Após cada tentativa de desfibrilhação, avaliar rapidamente se houve alteração de ritmo e, se apropriado, se ocorreu RCE.
 Iniciar compressões e continuar o algoritmo normal. Estes 3 choque contam como 1.

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29
Q

Fatores que influenciam o CO2 expirado

A

Produção pelo metabolismo celular
Transporte até aos pulmões - o DC
Eliminação através da ventilação

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30
Q

Compressões de elevada qualidade têm valores de ETCO2 de quanto??

A

2.0 a 2.5 KPA (15 a 18,8 mmHg)

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31
Q

Informações que a capnografia pode dar na RCP

A

Colocação do tubo endotraqueal
Qualidade da RCP
Restabelecimento da circulação espontânea
Guia para a frequência ventilatória
Prognóstico

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32
Q

Quanto tempo temos que esperar até declarar morte após parar RCP?

A

5 min

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33
Q

Como se confirma ausência de função cardíaca?

A

Os essenciais:
- Ausência de pulso central
- Ausência de sons à auscultação
Outros: Assistolia no ECG, ausência de fluxo pulsátil quando utilizada monitorização da pressão intra-arterial direta; ausência de atividade contrátil no ecocardio

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34
Q

Quando parar RCP?

A

Pode ser terminada ao fim de 20 minutos de SAV ininterrupto em assistolia e sem causa reversível passível de ser tratada.

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35
Q

Critérios inequívocos para não iniciar ou terminar RCP:

A
  • Quando a segurança do reanimador não pode ser garantida
  • Quando há uma lesão fatal irreversível óbvia
  • Quando existe uma diretiva antecipada de vontade válida que recusa a RCP
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36
Q

Outros critérios que influenciam a decisão de não iniciar ou terminar RCP?

A
  • Paragem cardíaca não presenciada com ritmo inicial não desfibrilhável onde o risco de causar mal ao doente na continuação da RCP ultrapassa qualquer benefício, comorbilidades graves, muito baixa qualidade de vida prévia à paragem cardíaca.
  • Outras fortes evidências que prolongar a RCP não é consistente com os valores e preferências, ou melhor interesse do doente.
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37
Q

Eletrodo vermelho

A

Direito

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38
Q

Eletrodo amarelo

A

esquerdo

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39
Q

Eletrodo verde

A

parede torácica inferior esquerda

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40
Q

O que fazer se alterações de ritmo no monitor?

A

Pedir um ECG

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40
Q

Eletrodo preto

A

Parede torácica inferior direita

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41
Q

Intervalo PR normal

A

<0.2

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42
Q

QRS normal

A

<0.12 (3 quadrados pequenos)

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43
Q

Intervalo QTc

A

0.44

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44
Q

O que significa Onda P

A

Despolarização auricular

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45
Q

O que significa Onda QRS

A

Despolarização ventricular

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46
Q

O que significa Onda T

A

Repolarização ventricular

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47
Q

é possível ter um ritmo de FV com pulso?

A

NÃO

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48
Q

Como calcular a frequência cardíaca no ECG

A

Contar quantos QRS existem em 30 quadros grandes e multiplicar por 10

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49
Q

Bradicardia

A

< 60

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50
Q

Taquicardia

A

> 100

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51
Q

Em que situações pode ocorrer dissociação auriculo-ventricular?

A

Bloqueio AV

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52
Q

Critérios de gravidade de arritmia

A

Choque
Síncope
IC
Isquémia do miocárdio
FC extremas >150 ou < 40 bpm

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53
Q

Qual a diferença entre desfibrilhação e cardioversão elétrica?

A

Cardioversão é sincrona com os QRS

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54
Q

O que é que é importante fazer após o tratamento de uma arritmia?

A

Novo ECG

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55
Q

Causas mais comuns de bradicardia?

A
  • Fisiológica (p. ex. em atletas)
  • Origem cardíaca (p. ex. enfarte do miocárdio; isquemia miocárdica; doença do nódulo sinusal)
  • Origem não cardíaca (p. ex. resposta vasovagal, hipotermia; hipoglicemia; hipotiroidismo, aumento da pressão intracraniana)
  • Induzida por fármacos (p.ex. digoxina; betabloqueantes; antagonistas do cálcio)
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56
Q

Como se divide as bradicardias?

A
  • Redução da frequência de disparo do nódulo sinusal
    o Bradicardia sinusal (excesso de tónus vagal)
    o Pausa sinusal
    o Doença do nodo sinusal
  • Falência do sistema de condução auriculoventricular
    o Bloqueios auriculoventriculares
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57
Q

BAV 1º grau

A

Prolongamento do PR > 0,2s

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58
Q

Mobitz tipo I

A

PR progressivamente maior até P não ser conduzida

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59
Q

Mobitz tipo II

A

P de repente não é conduzida

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60
Q

BAV 3º grau

A

Dissociação AV

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61
Q

Tx de Bradicardia com critérios de gravidade

A

Atropina 500 mcg ev

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62
Q

Condições que tornam um doente com bradicardia em risco de assistolia

A

Assistolia recente
Mobitz tipo II
BCR com QRS largos
Pausas > 3 seg

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63
Q

Tx bradicardia sem critérios de gravidade ou risco de assistolia

A

Observar

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64
Q

Se bradicardia não responde a atropina, o que fazer?

A

Repetir atropina 500 mcg ev até ao máx de 3 mg (a cada 3 a 5 min)
Isoprenalinna 5 mcg/min
Adrenalina 2 a 10 mcg/ min
(Aminofilina, Dopamina 2-10 microgramas/kg/min, Glucagon - se beta-bloq ou BCC, Glicopirrolato)
e/ou
Pacing transcutâneo

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65
Q

Se bradicardia sem critérios de gravidade mas com risco de assistolia

A

Fazer atropina 500 mcg ev até ao máx de 3 mg
Isoprenalinna 5 mcg
Adrenalina 2 a 10 mcg
(Aminofilina, Dopamina 2-10 microgramas/kg/min, Glucagon - se beta-bloq ou BCC, Glicopirrolato)
e/ou
Pacing transcutâneo

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66
Q

O que podemos utilizar se o doente tiver uma bradicardia por intoxicação por beta-bloq?

A

Glucagon

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67
Q

O que podemos dar a doentes com bradicardia e enfarte agudo do miocárdio da parede inferior, lesão medular ou em transplantados cardíacos.

A

Teofilina (100-200 mg em injeção intravenosa lenta)

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68
Q

Em que doentes é que não se pode dar atropina na bradicardia??

A

Transplantados cardíacos - pode causa BAV

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69
Q

Quando ponderar um pacing venoso provisório??

A

houver assistolia recente comprovada; bloqueio AV Mobitz tipo II; bloqueio AV completo ou de terceiro grau (especialmente com QRS alargados ou com frequência cardíaca inicial < 40 bpm) ou pausa ventricular >3 segundos.

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70
Q

Tx taquicardia com critérios de gravidade

A

Cardioversão elétrica

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71
Q

Tx taquicardia instável que não responde a cardioversão?

A

Amiodarona 300 mg ev durante 10 a 20 min ou Procainamida 10-15 mg/kg ev durante 20 min e tentar nova cardioversão sincronizada

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72
Q

Nas taquiarritmias, após dose de carga de amiodarona o que se pode fazer?

A

900 mg em perfusão durante 24h

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73
Q

Energia do choque na Taquicardia de complexos largos ou FA??

A

Choque bifásico de 120-150 J (200 J monofásico) e se falhar ir aumentado a energia

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74
Q

Energia do choque no flutter auricular e taquicardia regular de complexos estreitos??

A

70-120 J bifásicos (100 J monofásicos)

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75
Q

Que energia deve ser utilizada no choque numa FA?

A

Podemos dar com a energia máxima do desfibrilhador

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76
Q

Tipos de taquicardia

A

Complexos estreitos
- Irregulares: FA; T auricular multifocal
- Regulares: T sinusal, reentrada nodal AV, reentrada AV, Flutter auricular
Complexos largos
- Regulares: TV, TSV com bloqueio de ramo
- Irregulares: Torsade de points, FV; FA com aberrância de condução, FA com pré-excitação (S WPW)

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77
Q

Controlo de frequência na FA

A

Beta-bloq ou Antagonista dos canais de calcio

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78
Q

Doentes com FA com IC ou D. cardiaca isquémica

A

Amiodarona

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79
Q

Doentes em FA e IC <40%

A

Amiodarona

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80
Q

Doentes em FA e IC > 40%

A

Betabloq, digoxina, diltiazem ou verapamil

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81
Q

O que fazer se tivermos que cardioverter um doente com FA há mais de 48 h que não esteja anticoagulado por instabilidade?

A

Administrar heparina de baixo peso molecular em dose terapêutica subcutânea ou bólus ev de heparina não fracionada seguida de perfusão contínua

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82
Q

Tx taquicardia regular de complexos estreitos sem critérios de gravidade

A

Manobras vagais - massagem do seio carotídeo ou Valsalva (expiração forçada contra a glote fechada - soprar para uma seringa)

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83
Q

Tx da aquicardia regular de complexos estreitos se não reverter com manobras vagais

A

Adenosina 6 mg ev

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84
Q

Tx da aquicardia regular de complexos estreitos se não reverter com adenosina 6 mg

A

Adenosina 12 mg ev

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85
Q

Tx da taquicardia regular de complexos estreitos se não reverter com adenosina 12 mg

A

Adenosina 18 mg ev

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86
Q

A conversão de uma arritmia a ritmo sinusal com manobras vagais ou adenosina indica o que?

A

TRNAV ou TRAV

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87
Q

O que fazer se recorrência de taquicardia regular de complexos estreitos?

A

mais adenosina ou bloqueadores da condulão AV de maior duração (diltiazem ou verapamil)

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88
Q

Tx taquicardia sinusal

A

Dirigido à causa. Não usar antiarrítmicos

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89
Q

Tx taquicardia rápida de complexos estreitos sem pulso

A

Cardioversão sincronizada (a taquicardia é tão rápida que não tem pulso)

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90
Q

Tx Torsades de pointes

A

sulfato de Mg 2 g ev em 10 min

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91
Q

Tx Torsades de pointes com critérios de gravidade

A

Cardioversão sincronizada

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92
Q

Tx taquicardia regular de complexos largos

A

Procainamida 10 a 15 mg/kg ev em 20 mg ou amiodarona 300 mg ev durante 10 a 60 min

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93
Q

O que fazer se a adenosina não resolver a taquicardia de complexos estreitos regular?

A

Antagonistas dos canais de cálcio (verapamil ou diltiazem) ou betabloq

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94
Q

Dose de ácido tranexâmico

A

1 g em 10 min, seguido de perfusão de 1g em 8h

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95
Q

Causas potencialmente reversíveis de paragem cardiorespiratória traumática??

A

Hipovolemia
Hipoxemia
Pneumotórax hipertensivo
Tamponamento cardíaco

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96
Q

Na paragem cardiorrespiratória traumática qual é a prioridade?

A

Tratar as causas reversíveis

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97
Q

Condições necessárias a uma toracotomia de emergência bem sucedida?

A

Competência
Equipamento
Ambiente
Tempo decorrido

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98
Q

Em que situações devemos considerar uma toracotomia de emergência no SU?

A

Trauma fechado com menos de 10 min de RCP pré-hospitalar
Trauma penetrante do tórax com menos de 15 min de RCP

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99
Q

Quando consideramos suspensão de reanimação na paragem cardíaca traumática?

A

Ausência de sinais de vida nos 15 min anteriores
Trauma massivo incompativel com sobrevivência

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100
Q

O que é o commotio cordis e qual é o tratamento?

A

Paragem ou quase paragem resultante de uma pancada - pode provocar FV e o tratamento é desfibrilhação precoce

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101
Q

Quais são os 3 critérios que nos devem fazer suspeitar de anafilaxia?

A

Inicio súbito e rápido progressão de sintomas
Compromisso potencialmente fatal da via aérea e/ ou ventilação e/ou circulação
Alterações cutâneas e/ou das mucosas

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102
Q

Tx reação anafilática

A

Adrenalina 0,5 mg (0.5 ml de uma ampola de 1 mg por 1mL) IM (repetir a cada 5 min se não melhorar)

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103
Q

Dose de adrenalina se for dada Ev

A

50 mcg

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104
Q

Que outros fármacos é que podemos dar como adjuvantes na reação anafilática??

A

Hidrocortisona 200 mg IM ou ev lento
Clemastina 2 mg ev

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105
Q

Mecanismo de ação da adrenalina

A

Agonista dos recetores alfa - reverte a vasodilatação periférica e reduz o edema

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106
Q

Onde se deve fazer a administração IM da adrenalina?

A

face antero-lateral do terço médio da coxa

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107
Q

Como se deve titular a adrenalina ev?

A

Bólus de 20 a 50 mcg.

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108
Q

As seringas pré-preparadas de 10 ml de adrenalina a 1:1000 contém que dose?

A

100 mcg/mL

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109
Q

O que podemos dar num doente com reação anafilática num doente a tomar betabloq?

110
Q

O que fazer se suspeita de choque séptico?

A

ABCDE
Medir lactatos
Colher HC e administrar AB
Fluídos 30 ml/kg de cristalóides se hipoTa e lactatos > 4 mmol/L
Monitorizar DU
Vasopressores se após fluídos PA média > ou = 65 mmHg

111
Q

Classificação da gravidade da hipercaliémia

A

Ligeira 5,5-5,9
Moderada 6-6,4
Grave > ou = 6,5

112
Q

Causas de HiperK

A

Ins renal
Fármacos (IECA, ARA, Diuréticos poupadores de potássio, AINEs, BetaB, Trimetoprim)
Rabdomiolise, Lise tumoral, Hemólise
Acidose metabólica
D. addison
Dieta
Pseudo-hiperK (D hematológicas, tempo prolongado de hemólise, más condições de armazenamento)

113
Q

Alterações no ECG da HiperK

A

Bloqueio AV de 1º grau
Ondas P aplanadas
Ondas T altas e apiculadas
Depressão ST
Fusão das ondas S e T
QRS alargado
Bradicardica
TV
Paragem

114
Q

Tx da HiperK ligeira

A

Monitorizar
Resinas permutadoras: Poliestereno 15 a 30 mg

115
Q

Tx da HiperK moderada ou grave sem alterações no ECG

A

Insulina e Glucose

Glucose 25 mg (50 mL 50% de glucose) com 10 UI em 15 a 30 min ev

Considerar Salbutamol 10 a 20 mg nebulizado

Considerar zircónio (10 g 3x/Dia nas primeiras 72h) ou patiromero 8.4 g/dia oral ou resina de calcio 15 g 3x/Dia

116
Q

Tx da HiperK com alterações no ECG

A

Calcio ev (10 ml 10% Cloreto de cálcio ou 30 ml 10% Gluconato de cálcio) em 5 min

Glucose 25 mg (50 mL 50% de glucose) com 10 UI em 15 a 30 min ev

Considerar Salbutamol 10 a 20 mg nebulizado

Considerar zircónio (10 g 3x/Dia nas primeiras 72h) ou patiromero 8.4 g/dia oral

Diálise se necessário

117
Q

Dose de bicarbonto para HiperK

A

HCO3 50 ml de solução 8,4%

118
Q

Causas de HipoK

A

perdas gastrointestinais (diarreia)
fármacos (diuréticos, laxantes, esteroides)
perdas renais (doença tubular renal, diabetes insípida, diálise)
doenças endócrinas (síndrome de Cushing, hiperaldosteronismo)
alcalose metabólica
depleção de magnésio
dieta pobre em potássio
O tratamento da hipercaliemia também pode induzir hipocaliemia

119
Q

Sintomas de HipoK

A

fadiga, fraqueza, cãibras nos membros inferiores ou obstipação

120
Q

Alterações no ECG de hipoK

A

ondas U
aplanamento da onda T
alterações do segmento ST
arritmias (especialmente se o doente estiver medicado com digoxina)
paragem cardiorrespiratória (AEsP, FV/TVsP, assistolia)

121
Q

Taxa de perfusão padrão de infusão de K

A

10 mmol/h (max 20 mmol/h)

122
Q

Ritmo de perfusão de K em casos de arritmia instável

A

2 mmol/min durante 10 min seguido de 10 mmol durante 5 a 10 min

123
Q

Tx da hipoMg e hipoK

A

Administrar 4ml de sulfato de magnésio a 50% (8 mmol) diluído em 10ml de NaCl 0,9% durante 20 minutos, seguido de reposição de potássio (40 mmol KCL em 1000ml 0,9% NaCl com uma taxa de reposição guiada pela gravidade situação.

124
Q

A partir de que TºC é que se considera Hipotermia?

125
Q

FR para paragem cardíaca iminente em doentes hipotermicos

A

T < 30ºC, Arritmia ventricular, Pa < 90

126
Q

O que devemos fazer a doentes hipotermicos em risco de paragem iminente

A

Transferir para um centro com suporte de vida extracorporal

127
Q

O que fazer em doentes hipotermicos em FV que persiste após 3 choques?

A

Adiar nova desfibrilhação até ao doente ter T > 30ºC

128
Q

Quando se deve dar adrenalina em doentes hipotermicos?

A

Adiar até ter T > 30ºC

129
Q

Intervalo de administração de adrenalina em doentes hipotermicos

A

6 a 10 min

130
Q

O que fazer num doente hipotermico que necessita de transporte e não é possível fazer RCP continua??

A

Se T > 28 e quente - esperar por RCP mecânica
Se T<28 ou desconhecida, mas hipotermia - alternar 5 min de RCP e 5 min ou menos sem RCP
Se T < 20 - 5 min de RCP e < 10 min sem RCP

131
Q

Técnicas de reaquecimento ativo externo

A

Ar forçado aquecido
Fluídos ev aquecidos (até 42ºC)
- Aumentam 1-1,5º/H

132
Q

Técnicas de reaquecimento ativo interno

A

Gases aquecidas e humidifcadas, lavagem gástrica, peritoneal, pleural ou vesical com fluídos aquecidos e reaquecimento com circulação extracorporal

133
Q

Qual é o método preferencial de reaquecimento em doentes com apneia e paragem cardíaca?

A

Circulação extracorporal

134
Q

O que é fundamental dar aos doentes durante o aquecimento?

A

Grandes volumes de fluído

135
Q

Estadios da hipotermia

A

estádio I – consciente e com calafrios;
estádio II –alteração do estado de consciência, sem calafrios;
estádio III – inconsciente;
estádio IV – paragem cardíaca ou estado de baixo débito e
V – morte por hipotermia irreversível.

136
Q

Critérios HOPE

A

Idade
Sexo
TºC
K sérico
Presença de asfixia
Duração da RCP

137
Q

Como deve ser iniciado o SAV em vitimas de avalanche?

A

5 ventilações

138
Q

Quando é que deve ser considerado fútil o início de SAV em doentes vítimas de avalanche?

A

Soterramento > 60 min ou com evidências de obstrução da via aérea

139
Q

FR para hipertermia

A

Idosos
Falta de climatização
Desidratação
Obesidade
álcool
D. cardiovascular
D. cutâneas
Hipertiroidismo
Feocromocitoma
Fármacos (anticolinérgicos, diamorfina, cocaína, anfetaminas, fenotiazinas, simpaticomiméticos, antagonistas do cálcio e betabloq)

139
Q

Clinica do golpe de calor

A

T > 40ºC
Pele quente e seca
Fadiga, cefaleia, lipotimia, rubor facial, vómitos e diarreia
Disfunção cardiovascular, respiratória, neurológica
Ins. hepática e renal
Coagulopatia
Rabdomiólise

140
Q

O que fazer em doente hipertermico que para?

A

SAV e arrefecimento

141
Q

Diagnóstico diferencial de golpe de calor

A

Toxicidade farmacológica
S. abstinência farmacológica
S. serotoninérgica
S. maligna dos neurolépticos
Sépsis
Infeção do SNS
Tempestada tiroideia, feocromocitoma

142
Q

Técnicas de arrefecimento

A

Ingestão de bebidas frias, despir o doente, sacos de gelo nas axilas, virilhas, pescoço.
Em doentes colaborantes, imersão em água fria.
Fluídos frios por ev

143
Q

Quando parar o arrefecimento?

144
Q

Doente com < 40,5º e confuso com Na < 130

A

100 ML de NaCl a 3% (repetir até 3 x)

145
Q

Doente com < 40,5º e confuso com sinais de desidratação

A

Fluídos ev - NaCl 9% ou lactato de ringer

146
Q

Tx hipertermia maligna

A

Parar o desencadeante
O2
Corrigir acidose com HCO3
Corrigir alterações eletrolíticas
Atingir normocápnia usando hiperventilação
Arrefecimento ativo
Dantroleno (2,5 mg/kg inicialmente e 10 mg/kg conforme o necessário)

147
Q

Causas de hipertermia maligna

A

Anestésicos halogenados
Relaxantes neuromusculares despolarizantes

148
Q

O que fazer para prevenir a PCR na Embolia pulmonar?

A

Tratar a hipoxia
ECG
Identificar instabilidade HD
Ecocardiografia à cabeceira
TX anticoagulante (Heparina 80 UI/kg ev) - excepto se sinais de hemorragia ou CI
AngioTC
Se deterioração clínica, administrar tx trombolítica de resgate
Considerar embolectomia cx ou percutânea

149
Q

Quando devemos considerar TEP?

A

Em todos os doentes com dispneia súbita e progressiva na ausência de d. pulmonar conhecida (excluindo sempre pneumotórax e anafilaxia)

150
Q

Tx anticoagulante na TEP

A

Heparina 80 UI/kg ev

151
Q

Fatores predisponentes para TEP

A

TEP ou TVP prévia
Cx ou imobilização prolongada nas últimas 4 semanas
Neoplasia ativo
Sinais de TVP
Contraceção oral ou Tx hormonal de substituição
Voos de longa distância

152
Q

Ritmo de paragem inicial mais frequente no TEP

153
Q

Se paragem cardíaca por TEP o que devemos fazer?

A

Medicação trombolítica

154
Q

Quanto tempo devemos manter a RCP num doente com TEP?

A

60 a 90 min

155
Q

Parâmetros sugestivos de EAM com supraST

A

Dor torácica antes da paragem
D. arterial coronária conhecida
Ritmo inicial - FV e TVsP
ECG

156
Q

O que fazer com EAM com supraST?

A

Se possível intervenção coronária percutânea em menos de 120 min desde o diagnóstico - ligar para o laboratório de hemodinâmica e transferir doente

157
Q

O que fazer se doente com EAM com supraST e impossível fazer intervenção coronária percutânea em < 120 min?

A

Fazer trombólise no pré-hospitalar e transferir o doente para um centro com hemodinâmica.

158
Q

O que fazer com um doente com EAM sem supraST?

A

Excluir causas não cardíacas
Fazer angiografia coronária urgente (<120 min) se existir suspeita de isquemia persistente ou se se encontrar instável

159
Q

Se doente com EAM em paragem o que fazer?

A

RCP
Ponderar transferior para centro de intervenção coronária percutânea com RCP em curso

160
Q

Critérios de angina instável

A
  1. angina de esforço, ocorrendo com frequência crescente ao longo vários dias, e provocada por esforços cada vez menores.
  2. Episódios de angina que ocorrem de forma recorrente e imprevisível, sem relação com esforços. Estes episódios podem ter uma duração curta (p. ex. alguns minutos) e podem cessar espontaneamente ou ser aliviados temporariamente pela nitroglicerina sublingual, recorrendo após algumas horas.
  3. Uma dor prolongada e sem fator desencadeante sugestiva de EAM, mas sem evidencia de enfarte no ECG ou análises laboratoriais.
161
Q

Como é que está a troponina na angina instável?

162
Q

DII, DIII, aVF - que parede e que coronária?

A

Parede inferior; coronária direita

163
Q

V1 e V2 - que parede e que coronária?

A

Septo e descendente anterior

164
Q

V3 e V4 - que parede e que coronária?

A

Parede anterior - descendente anterior

165
Q

V5 e V6, DI e aVL - que parede e que coronária?

A

Parede lateral - circunflexa ou desdendente anterior

166
Q

DI e aVL - que parede e que coronária?

A

Parede lateral alta - circunflexa ou descendente anterior

167
Q

Critérios de SupraST no ECG

A

Elevação > ou = 0.1 mV em pelo menos duas derivações dos membros adjacentes ou > 0.2 mV em precordiais

168
Q

Tx do SCA

A

Aspirina 300 mg logo q possível
Nitroglicerina sublingual (excepto se hipoTa ou suspeita de extensão do enfarte ao VD)
Morfina
Ponderar HNF, HBPM ou fondaparinux

169
Q

Em que situações não se deve dar nitroglicerina?

A

HipoTa
Suspeita de extensão do enfarte ao VD

170
Q

Tx do EAM com supra nas 1ªas 12h?

A

Reperfusão mecânica ou farmacológica

171
Q

Tx do EAM com supra passadas > 12h?

A

Deve ser considerada a intervenção coronária percutânea se mantiver evidência clínica ou ECG de isquemia. Riscos da terapêutica fibrinolítica já são provavelmente maiores do que os benefícios.

172
Q

Quando é que devemos dar O2 a doentes com SCA?

A

Se SO2 <90%

173
Q

Tipos de reperfusão coronária

A

Intervenção coronária percutânea - reabrir a artéria ocluída.
Terapêutica fibrinolótica para dissolver o trombo

174
Q

Tx de 1ª linha para doentes com EAM com supraST

A

Angioplastia coronária

175
Q

Indicações típicas para Tx de reperfusão imediata no EAM

A

1ªs 12 h após início de dor torácica sugestiva de EAM e:
- SupraST > 0,2 mV em 2 derivações precordiais contíguas ou >0,1 mV em 2 ou mais derivações contiguas
ou
- Ondas R dominantes e infraST em V1 e V3
ou
- BRE de novo (ou presumivelmente de novo)

176
Q

CI absolutas para fibrinólise

A

Hemorragia intracraniana prévia ou AVC de origem desconhecida
AVC isquémico há < 6 m
MAV ou neoplasia do SNC
Trauma major, cirurgia ou lesão cerebral recente
Hemorragia digestiva no mês anterior
Disturbios da coagulação
Disseção da aorta
Biopsias não compressiveis nas últimas 24 h

177
Q

CI relativas para fibrinólise

A

AIT nos ultimas 6 mes
Tx anticoagulante oral
Gravidez ou pos-parto 1 semana
HTA refratária (> 180/>110)
DHC avançada
Endocardite infeciosa
Úlcera péptica ativa
Ressuscitação traumática ou prolongada

178
Q

O que devemos dar a doentes com EAM com supra tratado com farmaco fibrinolitico

A

Aspirina 150 a 300 mg
Clopidogrel 300 mg em dose de carga (75 mg em doente s <75 anos)
HBPM bólus ev e depois sc, HNF dose total ou fondaparinux

179
Q

Em que intoxicações é que pode ser útil administrar doses múltiplas de carvão ativado?

A

carbamazepina, dapsona, fenobarbital, quinino e teofilina

180
Q

Em que circunstâncias ponderamos a realização de irrigação do intestinal com solução de polietilenoglicol?

A

Intoxicação por ferro, lítio ou eliminação de pacotes de drogas

181
Q

O que podemos dar em intoxicações moderadas a graves com salicilatos

182
Q

Antídoto do paracetamol

A

acetilcisteína

183
Q

Antídoto do organofosforados

184
Q

Antídoto do tiossulfato de sódio

A

Nitrato de sódio

185
Q

Antídoto do cianeto

A

Hidroxicobalamina e amil nitrato

186
Q

Antídoto do digoxina

A

Anticorpos Fab

187
Q

Antídoto do antagonistas do cálcio

A

Cloreto de cálcio

188
Q

Doses naloxona

A

0.4 a 2 mg e podem ser repetidas a cada 2-3 min, podendo ser necessário repetir a cada 20 a 60 min

189
Q

O que dar em doentes com intoxicação por triciclios com alterações da condução ventricular

A

HCO3 1-2 mmol/Kg

190
Q

O que dar a doentes com colapso CV e paragem cardíaca atribuível a toxicidade por anestesicos locais?

A

Emulsão lípidica a 20% - bolus inicial durante 1 min de 1,5 mL/kg , seguida de perfusão de 15 mL/kg/h. Não ultrapassar nos 1ºs 30 min 12 mL/kg

191
Q

Tx por anatgonistas dos canais de cálcio

A

Administrar 20 mL de cloreto de cálcio a 10% em bólus (ou a dose equivalente de gluconato de cálcio) a cada 2-5 min no caso de bradicardia ou hipotensão graves, seguido de perfusão se necessário.

192
Q

Tx por anatgonistas dos canais de cálcio se instabilidade HD

A

A instabilidade hemodinâmica pode responder a doses elevadas de insulina (1 unidade/kg seguida de perfusão de 0,5-2,0 unidades/kg/h) administrada juntamente com suplementação de glucose

193
Q

Tx da intoxicação por Digoxina

A

2-10 ampolas de Fab-digoxina (38 mg por ampola) IV durante 30 min.

194
Q

Principais causas de paragem cardíaca após cirurgia cardíaca?

A

1º FV
Tamponamento cardíaco (AEsP)
Hemorragia major (AEsP)

195
Q

Paragem em Cx cardíaca em FV/TVsP

A

Aplicar 3 choques consecutivos < 1 min

196
Q

Paragem em Cx cardíaca em assistolia ou bradicardia extrema

A

Estabelecer precocemente pacing (<1 min)

197
Q

Paragem em Cx cardíaca em AEsP

A

Corrigir as causas potencialmente reversíveis.

198
Q

Paragem em Cx cardíaca em AEsP sem a atividade elétrica for ritmo de pacemaker

A

Desligar o pacing para excluir FV.

199
Q

Paragem em Cx cardíaca se não responder à primeira linha

A

Iniciar compressões
Efetuar reesternotomia precoce (<5 min)
Considerar dispositivos de suporte circulatório e ERCP

200
Q

FR de paragem em unidades de diálise

A

Hipercaliemia
Alterações excessivas de volume durante a diálise
Intervalo inter-dialítico de 2 dias
Fluído dialisado com potássio baixo
D. cardíaca
Não adesão à dieta e regime de diálise

201
Q

O que fazer se paragem em Unidade de diálise??

A

Parar a diálise e reinfundir o volume de sangue do doente com um bólus de fluido.
Desconectar a máquina de diálise (a não ser que seja à prova de desfibrilhação)
Deixar o acesso de diálise patente para administração de medicamentos.
A diálise pode ser necessária no início do período pós-reanimação.
Tratar de imediato a hipercalemia.
Evitar alterações excessivas de potássio e volume durante a diálise.

202
Q

Principal sequela do afogamento

A

Hipoxia causada pelo compromisso respiratório secundário à aspiração de líquido para os pulmões

203
Q

Qual é o preditor de sobrevivência mais importante numa vítima de afogamento?

A

Duração da submersão

204
Q

Como iniciar a RCP num doente vitima de afogamento

A

5 ventilações

205
Q

Valores de PEEP para uma vitima de afogamento

A

pelo menos 10, normalmente é preciso 15 a 20

206
Q

Causas de paragem cardíaca em doentes asmáticos

A

Broncoespasmo grave e obstrução por rolhoes mucosos que provocam asfixia
Arritmia cardíaca por hipoxia, farmacos estimulantes ou alterações eletrolíticas
Hiperinsuflação dinâmica
Pneumotórax hipertensivo

207
Q

Tx asma agudizada

A

Salbutamol, 5 mg em nebulização, repetir a cada 15 a 20 min
Ipratropio 0,5 a cada 4-6h
Corticóides - Pred 40 a 50 mg ou Hidro 100 mg
Sulfato de Mg 2 g ev lento

208
Q

A que alteração iónica é que devemos estar atentos em doente com asma agudizada a fazer terapêutica?

209
Q

Em que posição devemos colocar a grávida?

A

Posição lateral sobre o lado esquerdo ou manualmente e com cuidado, deslocar o útero para a esquerda.

210
Q

Como devem ser feitas as compressões em grávidas com mais de 20 sem?

A

Deslocar manualmente o útero para a esquerda para impedir a compressão aorto-cava.
Adicionar inclinação lateral esquerda, se exequível, e se conseguir manter o tórax apoiado numa superfície firme (p. ex. no bloco operatório). Apontar para uma inclinação entre 15 e 30 graus. Mesmo uma pequena inclinação é melhor que nenhuma. O ângulo de inclinação deve permitir a realização de compressões torácicas de elevada qualidade e, se necessário, permitir que seja feita cesariana.

211
Q

O que se deve fazer se a RCP não for bem sucedida nos primeiros 4 min - em gravidas com mais de 20 sem?

A

Cesariana de emergência - deve ser realizada nos primeiros 5 min

212
Q

O que se deve fazer se a RCP não for bem sucedida nos primeiros 4 min - em gravidas com menos de 20 sem?

A

Não é necessário fazer cesariana porque é pouco provável que o útero esteja a comprometer o DC.

213
Q

Causas reversíveis específicas na paragem de uma gravida

A

Hemorragia
Fármacos - sulfato de magnésio, epidural
D. cardiovascular - EAM, cardiomiopatia periparto, aneurisma, ou disseção da aorta
Pré-eclâmpsia e eclâmpsia
Embolia de líquido amniótico
TEP

214
Q

Em que consiste o síndrome pós-paragem cardíaca?

A

A síndrome pós-paragem cardíaca engloba lesão cerebral, disfunção do miocárdio, resposta sistémica de isquemia/reperfusão e persistência da patologia precipitante.

215
Q

Valores alvo de O2

216
Q

Qual deve ser os valores de Vcorrente e PEEP após paragem

A

Vcorrente 6 a 8 mL/kg de peso ideal
PEEP 4 a 8

217
Q

Quando é que devemos considerar um CDI?

A

Doente isquemico com disfunção ventricular esquerda significativa que foram reanimados no contexto de uma arrimtia ventricular que ocorreu mais de 24 a 48 h após um evento coronário primário.

218
Q

Tx de convulsões após reanimação

A

Valproato e Levetiracetam
Aumentar a dose de propofol ou benzos
Tiopental ou fenobarbital

219
Q

T alvo

A

32 a 36ºC

220
Q

Qual é a taxa de reaquecimento recomendado?

A

0,25 a 0,5ºC/ hora

221
Q

Indicadores de exame clínico que predizem desfecho neurológico?

A

Reflexo pupilar
Reflexo corneano

222
Q

Marcador para avaliar a lesão cerebral

A

Neuron-specific enolase

223
Q

Como podemos avaliar o prognóstico pós-paragem?

A

Reflexo pupilar
Reflexo corneano
Potenciais evocados somatossensitivos de latência curta
EEG
NSE
RM, TC

224
Q

Fatores de mau prognóstico neurológico em doente em coma pós-paragem

A

Sem reflexos pupilares ou corneanos mais de 72h
Ausência de onda bilateralmente nos potenciais evocados
EEG com padrão de malignidade: descargas periódicas +/- padrão de base em supressão ou padrão de surto supressão.
NSE > 60 às 48 e/ou 72h
Estado mioclónico < 72h
Tc ou Rm com lesão extensa e difusa

225
Q

Causas de obstrução da Via aérea

A

Alteração do estado de consciência
Vómito ou sangue
Corpo estranho
Edema - queimadura, inflamação ou anafilaxia
Secreções brônquicas, edema da mucosa, broncospasmo, edema pulmonar ou aspiração do conteúdo gástrico

226
Q

Mecanismo do estridor inspiratório

A

Obstrução a nível da laringe ou acime

227
Q

Mecanismo do sibilos expiratório

A

Obstrução das vias aéreas inferiores que colapsam durante a expiração

228
Q

Mecanismo do gorgolejar

A

Existência de líquidos ou corpos estranhos smissólidos nas vias aéreas altas

229
Q

Mecanismo do ressonar

A

Faringe parcialmente ocluída pela língua ou pelo palato

230
Q

Como ventilar os doentes com traqueostomia obstruida?

A

Retirar o tubo obstruído, vedar o estoma e utilizar insuflador na face ou entubar a traqueia por via oral

231
Q

Como ventilar os doentes com laringectomia ou com estoma traqueal permanente obstruida?

A

ventilar através do estoma e não da boca, entubar o estoma

232
Q

Tx da obstrução ligeira da via aérea

A

Incentivar a tossir

233
Q

Tx da obstrução severa da via aérea e consciente

A

Aplicar até 5 pancadas interescapulares
- Colocar-se ao lado e ligeiramente atrás do doente.
- Apoiar o tórax com uma mão e inclinar o doente bem para a frente.
- Aplicar até 5 pancadas secas entre as omoplatas, com a palma da outra mão.
- Verificar se cada pancada interescapular aliviou a obstrução da via aérea.

234
Q

Tx da obstrução severa da via aérea e consciente que não resolvem com as 5 pancadas ?

A

Aplicar até 5 compressões abdominais.
- Posicionar-se atrás do doente e colocar os dois braços em redor da porção superior do abdómen.
- Colocar um punho cerrado imediatamente abaixo do apêndice xifoide; agarrar firmemente esta mão com a outra e puxar num movimento seco para dentro e para cima, repetir até 5 vezes.

235
Q

O que fazer se a obstrução se mantiver após as compressões abdominais?

A
  • Se a obstrução persistir, continuar a alternar 5 pancadas interescapulares com 5 compressões abdominais.
236
Q

Se obstrução da via aérea em doente inconsciente?

A

Iniciar RCP

237
Q

Manobras para aliviar obstrução da via aérea?

A

Extensão da cabeça e elevação do queixo
Protusão da mandíbula

238
Q

Como devemos permeabilizar a VA em doentes com suspeita de lesão da coluna?

A

Deve proceder-se à permeabilização da via aérea por protrusão da mandíbula ou elevação do queixo com a estabilização manual em linha da cabeça e pescoço, feita por um ajudante.
Se a obstrução potencialmente fatal da via aérea persistir apesar da protrusão da mandíbula ou da elevação do queixo estarem a ser feitas eficazmente, deve realizar-se progressivamente e pouco a pouco alguma extensão da cabeça até conseguir permeabilizar a via aérea

239
Q

Detetor de CO2 castanho-amarelado

A

EtCO2 0,5-2%

240
Q

Detetor de CO2 roxo

A

EtCO2 <0,5 %

242
Q

FR ideal no ventilador

A

10 ventilações/min

243
Q

Três características comuns dos desfibrilhadores

A

Fonte de energia capaz de disponibilizar corrente direta
Acumulador que possa ser carregado até um nível de energia predeterminado
2 elétrodos de desfibrilhação que são colocados no tórax em cada um dos lados do coração

244
Q

Como é definida uma desfibrilhação bem-sucedida?

A

Ausência de VF/TVsP 5 seg após a aplicação do choque

245
Q

Em que fase respiratória deve ser dado o choque?

A

no final da expiração porque a impedância transtorácica é mínima

246
Q

O que fazer se doente em paragem testemunhada e monitorizada após 3 choques consecutivos?

A

Amiodarona

247
Q

Quando dar adrenalina num doente em paragem testemunhada e monitorizada?

A

Apenas ao 3º choque. Os 3 choques dados inicialmente neste caso contam como apenas 1, pelo que só se dá adrenalina ao 3º choque

248
Q

Energia da desfibrilhação interna

A

Monofásica 10 a 20 J
Bifásica 20 a 40 J

249
Q

O que é o pacing de percussão e como se faz?

A

Com a zona lateral do punho cerrado, aplicar murros firmes repetidos no precórdio, lateralmente na parte inferior esquerda do bordo do esterno.
Levantar a mão cerca de 10 cm acima do tórax antes de cada murro.
Se os murros iniciais não provocarem um complexo QRS, tentar aplicar murros ligeiramente mais fortes e mover o ponto de contacto em redor do precórdio até encontrar um local onde se consiga causar estimulação ventricular repetida.

250
Q

Frequência de estimulação adequada no pacing?

A

60 a 90 bat/min

251
Q

Frequência de estimulação adequada no pacing em BAV com ritmo idioventricular?

A

Frequências mais baixas 40 ou 30 bat/min

252
Q

No pacing, que energia devemos iniciar?

A

Iniciamos com o mínimo e vamos aumentado dependendo da resposta do doente

253
Q

Se o doente tiver um pacemaker ou CDI, onde devemos por os elétrodos?

A

Pelos menos 8 cm afastados do pacemaker

254
Q

Fatores de erro na oximetria de pulso

A

Intoxicação por monóxido de carbono
Metahemoglobina
Anemia falciforme
azul de metileno, indocianina verde e indigo carmin
Ambientes com iluminação intensa
Artefactos do movimento
HipoTa, Vasoconstrição, Hipotermia

255
Q

Qual é a alteração na GSA que esperamos num doente após RCP?

A

Acidose láctica provocada pela insuficiente oxigenação dos tecidos durante o período de paragem cardíaca

256
Q

3 locais principais de inserção de acesso intra-ósseo

A

Tíbia proximal
Tíbia distal
Úmero proximal

257
Q

CI para acesso intra-ósseo

A

Fratura ou prótese no osso visado
IO recente (últimas 24-48 horas) no mesmo membro, incluindo tentativa anterior sem sucesso
Sinais de infeção no local de inserção
Incapacidade de localizar as referências anatómicas

258
Q

Complicações do acesso intra-ósseo

A

extravasamento para os tecidos moles,
deslocação da agulha,
embolismo,
síndrome compartimental por extravasamento,
fratura ou fragmentação óssea durante a inserção,
dor relacionada com a infusão de fármacos / fluidos,
infeção/osteomielite.

259
Q

O que é necessário fazer para conseguir dar fluídos através do acesso intra-ósseo?

A

Saco de pressão ou seringa de 50 ml

260
Q

Limiar de pacing

A

Valor a partir do qual há estimulação ventricular

261
Q

Qual é o objetivo habitual do limiar de pacing?

262
Q

O que significa ter um limiar de pacing > 1V?

A

Sugere não haver contacto satisfatório com o miocárdio e é necessário reposicionar

263
Q

O que pode significar um aumennto súbito do limiar do pacing?

A

Deslocação do eletrocatéter

264
Q

Principais indicações para diálise na hipercaliémia

A

HiperK grave potencialmente fatal, com ou sem alterações no ECG
HiperK refratária à Tx médica
IR terminal
LRA oligúrica
Destruição marcada de tecidos - rabdomiolise

265
Q

Tx da hipermagnesémia

A

Cloreto de cálcio 5-10 mL a 10% ev

266
Q

Tx da hipomagnesemia

A

2 g Sulfato de magnésio a 50%

267
Q

Consequências de eletrocussão

A

Libertação de catecolaminas ou estimulação autonómica - HTA, taquicardia, alterações não específicas (prolongamento do QT, inversão transitória da onda T)

268
Q

O que é o primeiro passo fundamental no tx de vitimas de eletrocussão?

A

Desligar todas as fonntes elétricas e verificar se é seguro aproximar

269
Q

Ritmo de paragem mais frequente após choque de alta voltagem com corrente alterna?

270
Q

Ritmo de paragem mais frequente após choque de alta voltagem com corrente direta?

A

Assistolia

271
Q

Em que situações ponderamos CDI?

A

Doentes isquémicos comm disfunção ventricular esquerda significativa, que tenham sido reanimados no contexto de uma arrimtia ventricular que ocorreu mais de 24 a 48 h após evento coronário primário