SAV Flashcards
Pneumotórax hipertensivo
Descompressão imediata inserindo cateter de grande calibre (14G) no segundo espaço intercostal, na linha médio-clavicular
Ritmos desfibrilháveis
Fibrilhação ventricular e Taquicardia ventricular sem pulso
Ritmos não desfibrilháveis
Atividade elétrica sem pulso e Assistolia
Causas de FV
S. coronário agudo
D cardíaca hipertensiva
D. valvular
Fármacos (antiarrítmicos, antidepressivos triciclicos, digoxina)
D. cardíaca hereditária (s. QT longo)
Acidose
Alterações iónicas
Hipotermia
Eletrocussão
Elevada probabilidade de sincope arrítmica
o Síncope em decúbito
o Síncope durante ou após o exercício (apesar de frequentemente ser vasovagal)
o Síncope sem pródromos ou apenas escassos
o Episódios repetidos de síncope não explicada
o Síncope em indivíduos com história familiar de morte súbita ou doença cardíaca hereditária.
P diastólica baixa
Vasodilatação arterial (Anafilaxia ou sépsis)
Causas de P pulso estreita
Vasoconstrição arterial (choque cardiogénico ou hipovolémia)
Causas mais frequentes de perda de consciência
Hipoxia grave
Hipercapnia
Hipoperfusao cerebral
Intoxicações
Sedativos
Analgésicos
O que administrar em caso de suspeita de intoxicação por opióides?
Naloxona
O que administrar em caso de suspeita de intoxicação por benzodiazepinas?
Flumazenil
O que se avalia no GCS?
Resposta ocular, verbal e motora
GCS - resposta ocular - tipos de resposta e valores?
Abertura ocular:
- Espontânea 4
- Ao discurso 3
- À dor 2
- Não responde 1
GCS - resposta verbal - tipos de resposta e valores?
Orientado 5
Confuso 4
Palavras inapropriadas 3
Sons incompreensíveis 2
Não responde 1
GCS - resposta motora - tipos de resposta e valores?
Obedece às ordens 6
Mobilliza à dor 5
Fuga em flexão à dor 4
Flexão anormal (descorticação) 3
Extensão anormal (descerebração) 2
Não responde 1
Onde se põem os adesivos do desfibrilhador?
Abaixo da clavícula direita
Em V6 na linha axilar média
Energia do desfibrilhador para o 1º choque
150 a 200 J bifásicos
Energia do desfibrilhador para os choques subsequentes
150 a 360 J bifásicos
Se após 1º choque mantiver FV/TVsP?
fazer o ciclo de compressões-ventilações durante 2 min e administrar 2º choque
Se após 2º choque mantiver FV/TVsP?
fazer o ciclo de compressões-ventilações durante 2 min e administrar 3º choque
Se após 3º choque mantiver FV/TVsP?
1 mg de adrenalina e 300 mg de amiodarona
Com que frequência administrar adrenalina?
Adrenalina 1 mg a cada 2 ciclos - ou seja ciclo sim, ciclo não
Quando repetir amiodarona e quanto?
Após o 5º choque se persistir FV/TVsP - amiodarona 150 mg
Para que é que se dá adrenalina na paragem cardíaca?
Melhora a perfusão do miocárdio e cerebral
O que fazer se não existir amiodarona
Lidocaína 1 mg/kg
O q fazer Assistolia ou AEsP?
1 mg de Adrenalina em ciclos alternados
Causas reversíveis de paragem
Hipoxia
Hipovolemia
Hipercaliemia, Hipocaliemia, Hipoglicemia, hipocalcemia, acidemia e outras causas metabólicas
Hipotermia
Pneumotórax hipertensivo
Tamponamento
Tóxicos
Trombose (embolia pulmonar ou trombose coronária)
Intervenções que contribuem inequivocamente para melhorar a sobrevivência após paragem
Início rápido e eficaz de SAV
Compressões torácicas ininterruptas e de elevada qualidade
Desfibrilhação precoce na FV/TVsP
O que podemos fazer se paragem for presenciada em doente monitorizado e com desfibrilhador por perto?
Confirmar paragem e gritar ajuda
Se FV/TVsP, aplicar 3 choques rápidos sucessivos (em sequência)
Após cada tentativa de desfibrilhação, avaliar rapidamente se houve alteração de ritmo e, se apropriado, se ocorreu RCE.
Iniciar compressões e continuar o algoritmo normal. Estes 3 choque contam como 1.
Fatores que influenciam o CO2 expirado
Produção pelo metabolismo celular
Transporte até aos pulmões - o DC
Eliminação através da ventilação
Compressões de elevada qualidade têm valores de ETCO2 de quanto??
2.0 a 2.5 KPA (15 a 18,8 mmHg)
Informações que a capnografia pode dar na RCP
Colocação do tubo endotraqueal
Qualidade da RCP
Restabelecimento da circulação espontânea
Guia para a frequência ventilatória
Prognóstico
Quanto tempo temos que esperar até declarar morte após parar RCP?
5 min
Como se confirma ausência de função cardíaca?
Os essenciais:
- Ausência de pulso central
- Ausência de sons à auscultação
Outros: Assistolia no ECG, ausência de fluxo pulsátil quando utilizada monitorização da pressão intra-arterial direta; ausência de atividade contrátil no ecocardio
Quando parar RCP?
Pode ser terminada ao fim de 20 minutos de SAV ininterrupto em assistolia e sem causa reversível passível de ser tratada.
Critérios inequívocos para não iniciar ou terminar RCP:
- Quando a segurança do reanimador não pode ser garantida
- Quando há uma lesão fatal irreversível óbvia
- Quando existe uma diretiva antecipada de vontade válida que recusa a RCP
Outros critérios que influenciam a decisão de não iniciar ou terminar RCP?
- Paragem cardíaca não presenciada com ritmo inicial não desfibrilhável onde o risco de causar mal ao doente na continuação da RCP ultrapassa qualquer benefício, comorbilidades graves, muito baixa qualidade de vida prévia à paragem cardíaca.
- Outras fortes evidências que prolongar a RCP não é consistente com os valores e preferências, ou melhor interesse do doente.
Eletrodo vermelho
Direito
Eletrodo amarelo
esquerdo
Eletrodo verde
parede torácica inferior esquerda
O que fazer se alterações de ritmo no monitor?
Pedir um ECG
Eletrodo preto
Parede torácica inferior direita
Intervalo PR normal
<0.2
QRS normal
<0.12 (3 quadrados pequenos)
Intervalo QTc
0.44
O que significa Onda P
Despolarização auricular
O que significa Onda QRS
Despolarização ventricular
O que significa Onda T
Repolarização ventricular
é possível ter um ritmo de FV com pulso?
NÃO
Como calcular a frequência cardíaca no ECG
Contar quantos QRS existem em 30 quadros grandes e multiplicar por 10
Bradicardia
< 60
Taquicardia
> 100
Em que situações pode ocorrer dissociação auriculo-ventricular?
Bloqueio AV
Critérios de gravidade de arritmia
Choque
Síncope
IC
Isquémia do miocárdio
FC extremas >150 ou < 40 bpm
Qual a diferença entre desfibrilhação e cardioversão elétrica?
Cardioversão é sincrona com os QRS
O que é que é importante fazer após o tratamento de uma arritmia?
Novo ECG
Causas mais comuns de bradicardia?
- Fisiológica (p. ex. em atletas)
- Origem cardíaca (p. ex. enfarte do miocárdio; isquemia miocárdica; doença do nódulo sinusal)
- Origem não cardíaca (p. ex. resposta vasovagal, hipotermia; hipoglicemia; hipotiroidismo, aumento da pressão intracraniana)
- Induzida por fármacos (p.ex. digoxina; betabloqueantes; antagonistas do cálcio)
Como se divide as bradicardias?
- Redução da frequência de disparo do nódulo sinusal
o Bradicardia sinusal (excesso de tónus vagal)
o Pausa sinusal
o Doença do nodo sinusal - Falência do sistema de condução auriculoventricular
o Bloqueios auriculoventriculares
BAV 1º grau
Prolongamento do PR > 0,2s
Mobitz tipo I
PR progressivamente maior até P não ser conduzida
Mobitz tipo II
P de repente não é conduzida
BAV 3º grau
Dissociação AV
Tx de Bradicardia com critérios de gravidade
Atropina 500 mcg ev
Condições que tornam um doente com bradicardia em risco de assistolia
Assistolia recente
Mobitz tipo II
BCR com QRS largos
Pausas > 3 seg
Tx bradicardia sem critérios de gravidade ou risco de assistolia
Observar
Se bradicardia não responde a atropina, o que fazer?
Repetir atropina 500 mcg ev até ao máx de 3 mg (a cada 3 a 5 min)
Isoprenalinna 5 mcg/min
Adrenalina 2 a 10 mcg/ min
(Aminofilina, Dopamina 2-10 microgramas/kg/min, Glucagon - se beta-bloq ou BCC, Glicopirrolato)
e/ou
Pacing transcutâneo
Se bradicardia sem critérios de gravidade mas com risco de assistolia
Fazer atropina 500 mcg ev até ao máx de 3 mg
Isoprenalinna 5 mcg
Adrenalina 2 a 10 mcg
(Aminofilina, Dopamina 2-10 microgramas/kg/min, Glucagon - se beta-bloq ou BCC, Glicopirrolato)
e/ou
Pacing transcutâneo
O que podemos utilizar se o doente tiver uma bradicardia por intoxicação por beta-bloq?
Glucagon
O que podemos dar a doentes com bradicardia e enfarte agudo do miocárdio da parede inferior, lesão medular ou em transplantados cardíacos.
Teofilina (100-200 mg em injeção intravenosa lenta)
Em que doentes é que não se pode dar atropina na bradicardia??
Transplantados cardíacos - pode causa BAV
Quando ponderar um pacing venoso provisório??
houver assistolia recente comprovada; bloqueio AV Mobitz tipo II; bloqueio AV completo ou de terceiro grau (especialmente com QRS alargados ou com frequência cardíaca inicial < 40 bpm) ou pausa ventricular >3 segundos.
Tx taquicardia com critérios de gravidade
Cardioversão elétrica
Tx taquicardia instável que não responde a cardioversão?
Amiodarona 300 mg ev durante 10 a 20 min ou Procainamida 10-15 mg/kg ev durante 20 min e tentar nova cardioversão sincronizada
Nas taquiarritmias, após dose de carga de amiodarona o que se pode fazer?
900 mg em perfusão durante 24h
Energia do choque na Taquicardia de complexos largos ou FA??
Choque bifásico de 120-150 J (200 J monofásico) e se falhar ir aumentado a energia
Energia do choque no flutter auricular e taquicardia regular de complexos estreitos??
70-120 J bifásicos (100 J monofásicos)
Que energia deve ser utilizada no choque numa FA?
Podemos dar com a energia máxima do desfibrilhador
Tipos de taquicardia
Complexos estreitos
- Irregulares: FA; T auricular multifocal
- Regulares: T sinusal, reentrada nodal AV, reentrada AV, Flutter auricular
Complexos largos
- Regulares: TV, TSV com bloqueio de ramo
- Irregulares: Torsade de points, FV; FA com aberrância de condução, FA com pré-excitação (S WPW)
Controlo de frequência na FA
Beta-bloq ou Antagonista dos canais de calcio
Doentes com FA com IC ou D. cardiaca isquémica
Amiodarona
Doentes em FA e IC <40%
Amiodarona
Doentes em FA e IC > 40%
Betabloq, digoxina, diltiazem ou verapamil
O que fazer se tivermos que cardioverter um doente com FA há mais de 48 h que não esteja anticoagulado por instabilidade?
Administrar heparina de baixo peso molecular em dose terapêutica subcutânea ou bólus ev de heparina não fracionada seguida de perfusão contínua
Tx taquicardia regular de complexos estreitos sem critérios de gravidade
Manobras vagais - massagem do seio carotídeo ou Valsalva (expiração forçada contra a glote fechada - soprar para uma seringa)
Tx da aquicardia regular de complexos estreitos se não reverter com manobras vagais
Adenosina 6 mg ev
Tx da aquicardia regular de complexos estreitos se não reverter com adenosina 6 mg
Adenosina 12 mg ev
Tx da taquicardia regular de complexos estreitos se não reverter com adenosina 12 mg
Adenosina 18 mg ev
A conversão de uma arritmia a ritmo sinusal com manobras vagais ou adenosina indica o que?
TRNAV ou TRAV
O que fazer se recorrência de taquicardia regular de complexos estreitos?
mais adenosina ou bloqueadores da condulão AV de maior duração (diltiazem ou verapamil)
Tx taquicardia sinusal
Dirigido à causa. Não usar antiarrítmicos
Tx taquicardia rápida de complexos estreitos sem pulso
Cardioversão sincronizada (a taquicardia é tão rápida que não tem pulso)
Tx Torsades de pointes
sulfato de Mg 2 g ev em 10 min
Tx Torsades de pointes com critérios de gravidade
Cardioversão sincronizada
Tx taquicardia regular de complexos largos
Procainamida 10 a 15 mg/kg ev em 20 mg ou amiodarona 300 mg ev durante 10 a 60 min
O que fazer se a adenosina não resolver a taquicardia de complexos estreitos regular?
Antagonistas dos canais de cálcio (verapamil ou diltiazem) ou betabloq
Dose de ácido tranexâmico
1 g em 10 min, seguido de perfusão de 1g em 8h
Causas potencialmente reversíveis de paragem cardiorespiratória traumática??
Hipovolemia
Hipoxemia
Pneumotórax hipertensivo
Tamponamento cardíaco
Na paragem cardiorrespiratória traumática qual é a prioridade?
Tratar as causas reversíveis
Condições necessárias a uma toracotomia de emergência bem sucedida?
Competência
Equipamento
Ambiente
Tempo decorrido
Em que situações devemos considerar uma toracotomia de emergência no SU?
Trauma fechado com menos de 10 min de RCP pré-hospitalar
Trauma penetrante do tórax com menos de 15 min de RCP
Quando consideramos suspensão de reanimação na paragem cardíaca traumática?
Ausência de sinais de vida nos 15 min anteriores
Trauma massivo incompativel com sobrevivência
O que é o commotio cordis e qual é o tratamento?
Paragem ou quase paragem resultante de uma pancada - pode provocar FV e o tratamento é desfibrilhação precoce
Quais são os 3 critérios que nos devem fazer suspeitar de anafilaxia?
Inicio súbito e rápido progressão de sintomas
Compromisso potencialmente fatal da via aérea e/ ou ventilação e/ou circulação
Alterações cutâneas e/ou das mucosas
Tx reação anafilática
Adrenalina 0,5 mg (0.5 ml de uma ampola de 1 mg por 1mL) IM (repetir a cada 5 min se não melhorar)
Dose de adrenalina se for dada Ev
50 mcg
Que outros fármacos é que podemos dar como adjuvantes na reação anafilática??
Hidrocortisona 200 mg IM ou ev lento
Clemastina 2 mg ev
Mecanismo de ação da adrenalina
Agonista dos recetores alfa - reverte a vasodilatação periférica e reduz o edema
Onde se deve fazer a administração IM da adrenalina?
face antero-lateral do terço médio da coxa
Como se deve titular a adrenalina ev?
Bólus de 20 a 50 mcg.
As seringas pré-preparadas de 10 ml de adrenalina a 1:1000 contém que dose?
100 mcg/mL
O que podemos dar num doente com reação anafilática num doente a tomar betabloq?
Glucagon
O que fazer se suspeita de choque séptico?
ABCDE
Medir lactatos
Colher HC e administrar AB
Fluídos 30 ml/kg de cristalóides se hipoTa e lactatos > 4 mmol/L
Monitorizar DU
Vasopressores se após fluídos PA média > ou = 65 mmHg
Classificação da gravidade da hipercaliémia
Ligeira 5,5-5,9
Moderada 6-6,4
Grave > ou = 6,5
Causas de HiperK
Ins renal
Fármacos (IECA, ARA, Diuréticos poupadores de potássio, AINEs, BetaB, Trimetoprim)
Rabdomiolise, Lise tumoral, Hemólise
Acidose metabólica
D. addison
Dieta
Pseudo-hiperK (D hematológicas, tempo prolongado de hemólise, más condições de armazenamento)
Alterações no ECG da HiperK
Bloqueio AV de 1º grau
Ondas P aplanadas
Ondas T altas e apiculadas
Depressão ST
Fusão das ondas S e T
QRS alargado
Bradicardica
TV
Paragem
Tx da HiperK ligeira
Monitorizar
Resinas permutadoras: Poliestereno 15 a 30 mg
Tx da HiperK moderada ou grave sem alterações no ECG
Insulina e Glucose
Glucose 25 mg (50 mL 50% de glucose) com 10 UI em 15 a 30 min ev
Considerar Salbutamol 10 a 20 mg nebulizado
Considerar zircónio (10 g 3x/Dia nas primeiras 72h) ou patiromero 8.4 g/dia oral ou resina de calcio 15 g 3x/Dia
Tx da HiperK com alterações no ECG
Calcio ev (10 ml 10% Cloreto de cálcio ou 30 ml 10% Gluconato de cálcio) em 5 min
Glucose 25 mg (50 mL 50% de glucose) com 10 UI em 15 a 30 min ev
Considerar Salbutamol 10 a 20 mg nebulizado
Considerar zircónio (10 g 3x/Dia nas primeiras 72h) ou patiromero 8.4 g/dia oral
Diálise se necessário
Dose de bicarbonto para HiperK
HCO3 50 ml de solução 8,4%
Causas de HipoK
perdas gastrointestinais (diarreia)
fármacos (diuréticos, laxantes, esteroides)
perdas renais (doença tubular renal, diabetes insípida, diálise)
doenças endócrinas (síndrome de Cushing, hiperaldosteronismo)
alcalose metabólica
depleção de magnésio
dieta pobre em potássio
O tratamento da hipercaliemia também pode induzir hipocaliemia
Sintomas de HipoK
fadiga, fraqueza, cãibras nos membros inferiores ou obstipação
Alterações no ECG de hipoK
ondas U
aplanamento da onda T
alterações do segmento ST
arritmias (especialmente se o doente estiver medicado com digoxina)
paragem cardiorrespiratória (AEsP, FV/TVsP, assistolia)
Taxa de perfusão padrão de infusão de K
10 mmol/h (max 20 mmol/h)
Ritmo de perfusão de K em casos de arritmia instável
2 mmol/min durante 10 min seguido de 10 mmol durante 5 a 10 min
Tx da hipoMg e hipoK
Administrar 4ml de sulfato de magnésio a 50% (8 mmol) diluído em 10ml de NaCl 0,9% durante 20 minutos, seguido de reposição de potássio (40 mmol KCL em 1000ml 0,9% NaCl com uma taxa de reposição guiada pela gravidade situação.
A partir de que TºC é que se considera Hipotermia?
< 35ºC
FR para paragem cardíaca iminente em doentes hipotermicos
T < 30ºC, Arritmia ventricular, Pa < 90
O que devemos fazer a doentes hipotermicos em risco de paragem iminente
Transferir para um centro com suporte de vida extracorporal
O que fazer em doentes hipotermicos em FV que persiste após 3 choques?
Adiar nova desfibrilhação até ao doente ter T > 30ºC
Quando se deve dar adrenalina em doentes hipotermicos?
Adiar até ter T > 30ºC
Intervalo de administração de adrenalina em doentes hipotermicos
6 a 10 min
O que fazer num doente hipotermico que necessita de transporte e não é possível fazer RCP continua??
Se T > 28 e quente - esperar por RCP mecânica
Se T<28 ou desconhecida, mas hipotermia - alternar 5 min de RCP e 5 min ou menos sem RCP
Se T < 20 - 5 min de RCP e < 10 min sem RCP
Técnicas de reaquecimento ativo externo
Ar forçado aquecido
Fluídos ev aquecidos (até 42ºC)
- Aumentam 1-1,5º/H
Técnicas de reaquecimento ativo interno
Gases aquecidas e humidifcadas, lavagem gástrica, peritoneal, pleural ou vesical com fluídos aquecidos e reaquecimento com circulação extracorporal
Qual é o método preferencial de reaquecimento em doentes com apneia e paragem cardíaca?
Circulação extracorporal
O que é fundamental dar aos doentes durante o aquecimento?
Grandes volumes de fluído
Estadios da hipotermia
estádio I – consciente e com calafrios;
estádio II –alteração do estado de consciência, sem calafrios;
estádio III – inconsciente;
estádio IV – paragem cardíaca ou estado de baixo débito e
V – morte por hipotermia irreversível.
Critérios HOPE
Idade
Sexo
TºC
K sérico
Presença de asfixia
Duração da RCP
Como deve ser iniciado o SAV em vitimas de avalanche?
5 ventilações
Quando é que deve ser considerado fútil o início de SAV em doentes vítimas de avalanche?
Soterramento > 60 min ou com evidências de obstrução da via aérea
FR para hipertermia
Idosos
Falta de climatização
Desidratação
Obesidade
álcool
D. cardiovascular
D. cutâneas
Hipertiroidismo
Feocromocitoma
Fármacos (anticolinérgicos, diamorfina, cocaína, anfetaminas, fenotiazinas, simpaticomiméticos, antagonistas do cálcio e betabloq)
Clinica do golpe de calor
T > 40ºC
Pele quente e seca
Fadiga, cefaleia, lipotimia, rubor facial, vómitos e diarreia
Disfunção cardiovascular, respiratória, neurológica
Ins. hepática e renal
Coagulopatia
Rabdomiólise
O que fazer em doente hipertermico que para?
SAV e arrefecimento
Diagnóstico diferencial de golpe de calor
Toxicidade farmacológica
S. abstinência farmacológica
S. serotoninérgica
S. maligna dos neurolépticos
Sépsis
Infeção do SNS
Tempestada tiroideia, feocromocitoma
Técnicas de arrefecimento
Ingestão de bebidas frias, despir o doente, sacos de gelo nas axilas, virilhas, pescoço.
Em doentes colaborantes, imersão em água fria.
Fluídos frios por ev
Quando parar o arrefecimento?
T < 39ºC
Doente com < 40,5º e confuso com Na < 130
100 ML de NaCl a 3% (repetir até 3 x)
Doente com < 40,5º e confuso com sinais de desidratação
Fluídos ev - NaCl 9% ou lactato de ringer
Tx hipertermia maligna
Parar o desencadeante
O2
Corrigir acidose com HCO3
Corrigir alterações eletrolíticas
Atingir normocápnia usando hiperventilação
Arrefecimento ativo
Dantroleno (2,5 mg/kg inicialmente e 10 mg/kg conforme o necessário)
Causas de hipertermia maligna
Anestésicos halogenados
Relaxantes neuromusculares despolarizantes
O que fazer para prevenir a PCR na Embolia pulmonar?
Tratar a hipoxia
ECG
Identificar instabilidade HD
Ecocardiografia à cabeceira
TX anticoagulante (Heparina 80 UI/kg ev) - excepto se sinais de hemorragia ou CI
AngioTC
Se deterioração clínica, administrar tx trombolítica de resgate
Considerar embolectomia cx ou percutânea
Quando devemos considerar TEP?
Em todos os doentes com dispneia súbita e progressiva na ausência de d. pulmonar conhecida (excluindo sempre pneumotórax e anafilaxia)
Tx anticoagulante na TEP
Heparina 80 UI/kg ev
Fatores predisponentes para TEP
TEP ou TVP prévia
Cx ou imobilização prolongada nas últimas 4 semanas
Neoplasia ativo
Sinais de TVP
Contraceção oral ou Tx hormonal de substituição
Voos de longa distância
Ritmo de paragem inicial mais frequente no TEP
AEsP
Se paragem cardíaca por TEP o que devemos fazer?
Medicação trombolítica
Quanto tempo devemos manter a RCP num doente com TEP?
60 a 90 min
Parâmetros sugestivos de EAM com supraST
Dor torácica antes da paragem
D. arterial coronária conhecida
Ritmo inicial - FV e TVsP
ECG
O que fazer com EAM com supraST?
Se possível intervenção coronária percutânea em menos de 120 min desde o diagnóstico - ligar para o laboratório de hemodinâmica e transferir doente
O que fazer se doente com EAM com supraST e impossível fazer intervenção coronária percutânea em < 120 min?
Fazer trombólise no pré-hospitalar e transferir o doente para um centro com hemodinâmica.
O que fazer com um doente com EAM sem supraST?
Excluir causas não cardíacas
Fazer angiografia coronária urgente (<120 min) se existir suspeita de isquemia persistente ou se se encontrar instável
Se doente com EAM em paragem o que fazer?
RCP
Ponderar transferior para centro de intervenção coronária percutânea com RCP em curso
Critérios de angina instável
- angina de esforço, ocorrendo com frequência crescente ao longo vários dias, e provocada por esforços cada vez menores.
- Episódios de angina que ocorrem de forma recorrente e imprevisível, sem relação com esforços. Estes episódios podem ter uma duração curta (p. ex. alguns minutos) e podem cessar espontaneamente ou ser aliviados temporariamente pela nitroglicerina sublingual, recorrendo após algumas horas.
- Uma dor prolongada e sem fator desencadeante sugestiva de EAM, mas sem evidencia de enfarte no ECG ou análises laboratoriais.
Como é que está a troponina na angina instável?
Normal
DII, DIII, aVF - que parede e que coronária?
Parede inferior; coronária direita
V1 e V2 - que parede e que coronária?
Septo e descendente anterior
V3 e V4 - que parede e que coronária?
Parede anterior - descendente anterior
V5 e V6, DI e aVL - que parede e que coronária?
Parede lateral - circunflexa ou desdendente anterior
DI e aVL - que parede e que coronária?
Parede lateral alta - circunflexa ou descendente anterior
Critérios de SupraST no ECG
Elevação > ou = 0.1 mV em pelo menos duas derivações dos membros adjacentes ou > 0.2 mV em precordiais
Tx do SCA
Aspirina 300 mg logo q possível
Nitroglicerina sublingual (excepto se hipoTa ou suspeita de extensão do enfarte ao VD)
Morfina
Ponderar HNF, HBPM ou fondaparinux
Em que situações não se deve dar nitroglicerina?
HipoTa
Suspeita de extensão do enfarte ao VD
Tx do EAM com supra nas 1ªas 12h?
Reperfusão mecânica ou farmacológica
Tx do EAM com supra passadas > 12h?
Deve ser considerada a intervenção coronária percutânea se mantiver evidência clínica ou ECG de isquemia. Riscos da terapêutica fibrinolítica já são provavelmente maiores do que os benefícios.
Quando é que devemos dar O2 a doentes com SCA?
Se SO2 <90%
Tipos de reperfusão coronária
Intervenção coronária percutânea - reabrir a artéria ocluída.
Terapêutica fibrinolótica para dissolver o trombo
Tx de 1ª linha para doentes com EAM com supraST
Angioplastia coronária
Indicações típicas para Tx de reperfusão imediata no EAM
1ªs 12 h após início de dor torácica sugestiva de EAM e:
- SupraST > 0,2 mV em 2 derivações precordiais contíguas ou >0,1 mV em 2 ou mais derivações contiguas
ou
- Ondas R dominantes e infraST em V1 e V3
ou
- BRE de novo (ou presumivelmente de novo)
CI absolutas para fibrinólise
Hemorragia intracraniana prévia ou AVC de origem desconhecida
AVC isquémico há < 6 m
MAV ou neoplasia do SNC
Trauma major, cirurgia ou lesão cerebral recente
Hemorragia digestiva no mês anterior
Disturbios da coagulação
Disseção da aorta
Biopsias não compressiveis nas últimas 24 h
CI relativas para fibrinólise
AIT nos ultimas 6 mes
Tx anticoagulante oral
Gravidez ou pos-parto 1 semana
HTA refratária (> 180/>110)
DHC avançada
Endocardite infeciosa
Úlcera péptica ativa
Ressuscitação traumática ou prolongada
O que devemos dar a doentes com EAM com supra tratado com farmaco fibrinolitico
Aspirina 150 a 300 mg
Clopidogrel 300 mg em dose de carga (75 mg em doente s <75 anos)
HBPM bólus ev e depois sc, HNF dose total ou fondaparinux
Em que intoxicações é que pode ser útil administrar doses múltiplas de carvão ativado?
carbamazepina, dapsona, fenobarbital, quinino e teofilina
Em que circunstâncias ponderamos a realização de irrigação do intestinal com solução de polietilenoglicol?
Intoxicação por ferro, lítio ou eliminação de pacotes de drogas
O que podemos dar em intoxicações moderadas a graves com salicilatos
HCO3 ev
Antídoto do paracetamol
acetilcisteína
Antídoto do organofosforados
Atropina
Antídoto do tiossulfato de sódio
Nitrato de sódio
Antídoto do cianeto
Hidroxicobalamina e amil nitrato
Antídoto do digoxina
Anticorpos Fab
Antídoto do antagonistas do cálcio
Cloreto de cálcio
Doses naloxona
0.4 a 2 mg e podem ser repetidas a cada 2-3 min, podendo ser necessário repetir a cada 20 a 60 min
O que dar em doentes com intoxicação por triciclios com alterações da condução ventricular
HCO3 1-2 mmol/Kg
O que dar a doentes com colapso CV e paragem cardíaca atribuível a toxicidade por anestesicos locais?
Emulsão lípidica a 20% - bolus inicial durante 1 min de 1,5 mL/kg , seguida de perfusão de 15 mL/kg/h. Não ultrapassar nos 1ºs 30 min 12 mL/kg
Tx por anatgonistas dos canais de cálcio
Administrar 20 mL de cloreto de cálcio a 10% em bólus (ou a dose equivalente de gluconato de cálcio) a cada 2-5 min no caso de bradicardia ou hipotensão graves, seguido de perfusão se necessário.
Tx por anatgonistas dos canais de cálcio se instabilidade HD
A instabilidade hemodinâmica pode responder a doses elevadas de insulina (1 unidade/kg seguida de perfusão de 0,5-2,0 unidades/kg/h) administrada juntamente com suplementação de glucose
Tx da intoxicação por Digoxina
2-10 ampolas de Fab-digoxina (38 mg por ampola) IV durante 30 min.
Principais causas de paragem cardíaca após cirurgia cardíaca?
1º FV
Tamponamento cardíaco (AEsP)
Hemorragia major (AEsP)
Paragem em Cx cardíaca em FV/TVsP
Aplicar 3 choques consecutivos < 1 min
Paragem em Cx cardíaca em assistolia ou bradicardia extrema
Estabelecer precocemente pacing (<1 min)
Paragem em Cx cardíaca em AEsP
Corrigir as causas potencialmente reversíveis.
Paragem em Cx cardíaca em AEsP sem a atividade elétrica for ritmo de pacemaker
Desligar o pacing para excluir FV.
Paragem em Cx cardíaca se não responder à primeira linha
Iniciar compressões
Efetuar reesternotomia precoce (<5 min)
Considerar dispositivos de suporte circulatório e ERCP
FR de paragem em unidades de diálise
Hipercaliemia
Alterações excessivas de volume durante a diálise
Intervalo inter-dialítico de 2 dias
Fluído dialisado com potássio baixo
D. cardíaca
Não adesão à dieta e regime de diálise
O que fazer se paragem em Unidade de diálise??
Parar a diálise e reinfundir o volume de sangue do doente com um bólus de fluido.
Desconectar a máquina de diálise (a não ser que seja à prova de desfibrilhação)
Deixar o acesso de diálise patente para administração de medicamentos.
A diálise pode ser necessária no início do período pós-reanimação.
Tratar de imediato a hipercalemia.
Evitar alterações excessivas de potássio e volume durante a diálise.
Principal sequela do afogamento
Hipoxia causada pelo compromisso respiratório secundário à aspiração de líquido para os pulmões
Qual é o preditor de sobrevivência mais importante numa vítima de afogamento?
Duração da submersão
Como iniciar a RCP num doente vitima de afogamento
5 ventilações
Valores de PEEP para uma vitima de afogamento
pelo menos 10, normalmente é preciso 15 a 20
Causas de paragem cardíaca em doentes asmáticos
Broncoespasmo grave e obstrução por rolhoes mucosos que provocam asfixia
Arritmia cardíaca por hipoxia, farmacos estimulantes ou alterações eletrolíticas
Hiperinsuflação dinâmica
Pneumotórax hipertensivo
Tx asma agudizada
Salbutamol, 5 mg em nebulização, repetir a cada 15 a 20 min
Ipratropio 0,5 a cada 4-6h
Corticóides - Pred 40 a 50 mg ou Hidro 100 mg
Sulfato de Mg 2 g ev lento
A que alteração iónica é que devemos estar atentos em doente com asma agudizada a fazer terapêutica?
HipoK
Em que posição devemos colocar a grávida?
Posição lateral sobre o lado esquerdo ou manualmente e com cuidado, deslocar o útero para a esquerda.
Como devem ser feitas as compressões em grávidas com mais de 20 sem?
Deslocar manualmente o útero para a esquerda para impedir a compressão aorto-cava.
Adicionar inclinação lateral esquerda, se exequível, e se conseguir manter o tórax apoiado numa superfície firme (p. ex. no bloco operatório). Apontar para uma inclinação entre 15 e 30 graus. Mesmo uma pequena inclinação é melhor que nenhuma. O ângulo de inclinação deve permitir a realização de compressões torácicas de elevada qualidade e, se necessário, permitir que seja feita cesariana.
O que se deve fazer se a RCP não for bem sucedida nos primeiros 4 min - em gravidas com mais de 20 sem?
Cesariana de emergência - deve ser realizada nos primeiros 5 min
O que se deve fazer se a RCP não for bem sucedida nos primeiros 4 min - em gravidas com menos de 20 sem?
Não é necessário fazer cesariana porque é pouco provável que o útero esteja a comprometer o DC.
Causas reversíveis específicas na paragem de uma gravida
Hemorragia
Fármacos - sulfato de magnésio, epidural
D. cardiovascular - EAM, cardiomiopatia periparto, aneurisma, ou disseção da aorta
Pré-eclâmpsia e eclâmpsia
Embolia de líquido amniótico
TEP
Em que consiste o síndrome pós-paragem cardíaca?
A síndrome pós-paragem cardíaca engloba lesão cerebral, disfunção do miocárdio, resposta sistémica de isquemia/reperfusão e persistência da patologia precipitante.
Valores alvo de O2
94 a 98%
Qual deve ser os valores de Vcorrente e PEEP após paragem
Vcorrente 6 a 8 mL/kg de peso ideal
PEEP 4 a 8
Quando é que devemos considerar um CDI?
Doente isquemico com disfunção ventricular esquerda significativa que foram reanimados no contexto de uma arrimtia ventricular que ocorreu mais de 24 a 48 h após um evento coronário primário.
Tx de convulsões após reanimação
Valproato e Levetiracetam
Aumentar a dose de propofol ou benzos
Tiopental ou fenobarbital
T alvo
32 a 36ºC
Qual é a taxa de reaquecimento recomendado?
0,25 a 0,5ºC/ hora
Indicadores de exame clínico que predizem desfecho neurológico?
Reflexo pupilar
Reflexo corneano
Marcador para avaliar a lesão cerebral
Neuron-specific enolase
Como podemos avaliar o prognóstico pós-paragem?
Reflexo pupilar
Reflexo corneano
Potenciais evocados somatossensitivos de latência curta
EEG
NSE
RM, TC
Fatores de mau prognóstico neurológico em doente em coma pós-paragem
Sem reflexos pupilares ou corneanos mais de 72h
Ausência de onda bilateralmente nos potenciais evocados
EEG com padrão de malignidade: descargas periódicas +/- padrão de base em supressão ou padrão de surto supressão.
NSE > 60 às 48 e/ou 72h
Estado mioclónico < 72h
Tc ou Rm com lesão extensa e difusa
Causas de obstrução da Via aérea
Alteração do estado de consciência
Vómito ou sangue
Corpo estranho
Edema - queimadura, inflamação ou anafilaxia
Secreções brônquicas, edema da mucosa, broncospasmo, edema pulmonar ou aspiração do conteúdo gástrico
Mecanismo do estridor inspiratório
Obstrução a nível da laringe ou acime
Mecanismo do sibilos expiratório
Obstrução das vias aéreas inferiores que colapsam durante a expiração
Mecanismo do gorgolejar
Existência de líquidos ou corpos estranhos smissólidos nas vias aéreas altas
Mecanismo do ressonar
Faringe parcialmente ocluída pela língua ou pelo palato
Como ventilar os doentes com traqueostomia obstruida?
Retirar o tubo obstruído, vedar o estoma e utilizar insuflador na face ou entubar a traqueia por via oral
Como ventilar os doentes com laringectomia ou com estoma traqueal permanente obstruida?
ventilar através do estoma e não da boca, entubar o estoma
Tx da obstrução ligeira da via aérea
Incentivar a tossir
Tx da obstrução severa da via aérea e consciente
Aplicar até 5 pancadas interescapulares
- Colocar-se ao lado e ligeiramente atrás do doente.
- Apoiar o tórax com uma mão e inclinar o doente bem para a frente.
- Aplicar até 5 pancadas secas entre as omoplatas, com a palma da outra mão.
- Verificar se cada pancada interescapular aliviou a obstrução da via aérea.
Tx da obstrução severa da via aérea e consciente que não resolvem com as 5 pancadas ?
Aplicar até 5 compressões abdominais.
- Posicionar-se atrás do doente e colocar os dois braços em redor da porção superior do abdómen.
- Colocar um punho cerrado imediatamente abaixo do apêndice xifoide; agarrar firmemente esta mão com a outra e puxar num movimento seco para dentro e para cima, repetir até 5 vezes.
O que fazer se a obstrução se mantiver após as compressões abdominais?
- Se a obstrução persistir, continuar a alternar 5 pancadas interescapulares com 5 compressões abdominais.
Se obstrução da via aérea em doente inconsciente?
Iniciar RCP
Manobras para aliviar obstrução da via aérea?
Extensão da cabeça e elevação do queixo
Protusão da mandíbula
Como devemos permeabilizar a VA em doentes com suspeita de lesão da coluna?
Deve proceder-se à permeabilização da via aérea por protrusão da mandíbula ou elevação do queixo com a estabilização manual em linha da cabeça e pescoço, feita por um ajudante.
Se a obstrução potencialmente fatal da via aérea persistir apesar da protrusão da mandíbula ou da elevação do queixo estarem a ser feitas eficazmente, deve realizar-se progressivamente e pouco a pouco alguma extensão da cabeça até conseguir permeabilizar a via aérea
Detetor de CO2 castanho-amarelado
EtCO2 0,5-2%
Detetor de CO2 roxo
EtCO2 <0,5 %
FR ideal no ventilador
10 ventilações/min
Três características comuns dos desfibrilhadores
Fonte de energia capaz de disponibilizar corrente direta
Acumulador que possa ser carregado até um nível de energia predeterminado
2 elétrodos de desfibrilhação que são colocados no tórax em cada um dos lados do coração
Como é definida uma desfibrilhação bem-sucedida?
Ausência de VF/TVsP 5 seg após a aplicação do choque
Em que fase respiratória deve ser dado o choque?
no final da expiração porque a impedância transtorácica é mínima
O que fazer se doente em paragem testemunhada e monitorizada após 3 choques consecutivos?
Amiodarona
Quando dar adrenalina num doente em paragem testemunhada e monitorizada?
Apenas ao 3º choque. Os 3 choques dados inicialmente neste caso contam como apenas 1, pelo que só se dá adrenalina ao 3º choque
Energia da desfibrilhação interna
Monofásica 10 a 20 J
Bifásica 20 a 40 J
O que é o pacing de percussão e como se faz?
Com a zona lateral do punho cerrado, aplicar murros firmes repetidos no precórdio, lateralmente na parte inferior esquerda do bordo do esterno.
Levantar a mão cerca de 10 cm acima do tórax antes de cada murro.
Se os murros iniciais não provocarem um complexo QRS, tentar aplicar murros ligeiramente mais fortes e mover o ponto de contacto em redor do precórdio até encontrar um local onde se consiga causar estimulação ventricular repetida.
Frequência de estimulação adequada no pacing?
60 a 90 bat/min
Frequência de estimulação adequada no pacing em BAV com ritmo idioventricular?
Frequências mais baixas 40 ou 30 bat/min
No pacing, que energia devemos iniciar?
Iniciamos com o mínimo e vamos aumentado dependendo da resposta do doente
Se o doente tiver um pacemaker ou CDI, onde devemos por os elétrodos?
Pelos menos 8 cm afastados do pacemaker
Fatores de erro na oximetria de pulso
Intoxicação por monóxido de carbono
Metahemoglobina
Anemia falciforme
azul de metileno, indocianina verde e indigo carmin
Ambientes com iluminação intensa
Artefactos do movimento
HipoTa, Vasoconstrição, Hipotermia
Qual é a alteração na GSA que esperamos num doente após RCP?
Acidose láctica provocada pela insuficiente oxigenação dos tecidos durante o período de paragem cardíaca
3 locais principais de inserção de acesso intra-ósseo
Tíbia proximal
Tíbia distal
Úmero proximal
CI para acesso intra-ósseo
Fratura ou prótese no osso visado
IO recente (últimas 24-48 horas) no mesmo membro, incluindo tentativa anterior sem sucesso
Sinais de infeção no local de inserção
Incapacidade de localizar as referências anatómicas
Complicações do acesso intra-ósseo
extravasamento para os tecidos moles,
deslocação da agulha,
embolismo,
síndrome compartimental por extravasamento,
fratura ou fragmentação óssea durante a inserção,
dor relacionada com a infusão de fármacos / fluidos,
infeção/osteomielite.
O que é necessário fazer para conseguir dar fluídos através do acesso intra-ósseo?
Saco de pressão ou seringa de 50 ml
Limiar de pacing
Valor a partir do qual há estimulação ventricular
Qual é o objetivo habitual do limiar de pacing?
< 1 V
O que significa ter um limiar de pacing > 1V?
Sugere não haver contacto satisfatório com o miocárdio e é necessário reposicionar
O que pode significar um aumennto súbito do limiar do pacing?
Deslocação do eletrocatéter
Principais indicações para diálise na hipercaliémia
HiperK grave potencialmente fatal, com ou sem alterações no ECG
HiperK refratária à Tx médica
IR terminal
LRA oligúrica
Destruição marcada de tecidos - rabdomiolise
Tx da hipermagnesémia
Cloreto de cálcio 5-10 mL a 10% ev
Tx da hipomagnesemia
2 g Sulfato de magnésio a 50%
Consequências de eletrocussão
Libertação de catecolaminas ou estimulação autonómica - HTA, taquicardia, alterações não específicas (prolongamento do QT, inversão transitória da onda T)
O que é o primeiro passo fundamental no tx de vitimas de eletrocussão?
Desligar todas as fonntes elétricas e verificar se é seguro aproximar
Ritmo de paragem mais frequente após choque de alta voltagem com corrente alterna?
FV
Ritmo de paragem mais frequente após choque de alta voltagem com corrente direta?
Assistolia
Em que situações ponderamos CDI?
Doentes isquémicos comm disfunção ventricular esquerda significativa, que tenham sido reanimados no contexto de uma arrimtia ventricular que ocorreu mais de 24 a 48 h após evento coronário primário