Sangramento em uso de ACO/DAPT Flashcards
Fatores de risco para sangramento
Fatores de risco • Idade acima de 75 anos • sexo feminino, • baixo peso • anemia • doença renal crônica • uso dos inibidores da glicoproteína llb/Illa • duração da terapia farmacológica (principalmente em associação) * hipertensão arterial não controlada
Os fatores de risco relacionados diretamente ao procedimento de angioplastia incluem
- tamanho da bainha
- a duração do procedimento
- uso de balão intra-aórtico
- a complexidade da
intervenção
a intensidade e duração do regime antitrombótico, - tabagismo
- pacientes com INR acima de 2.6 nos usuários de varfarina.
Qual exame utilizar em sangramento de artéria feiram pós punção
USg Doppler
Quando suspeitar de sangramento retroperitonial
Paciente com achado neurológico inexplicado, hipotensão, instabilidade clínica ou Hemodinamica ou queda significativa de Hb
Qual exame solicitar na suspeita de sangramento retroperitonial?
Tomografia computadorizada com contraste de abdome e pelve
Sus exame solicitar em paciente com quadro de melena/HDA
Endoscopia digestiva alta (principal exame) e colonoscopia em casos selecionados.
Quando suspeitar de sangramento intracraniano?
Cefaleia aguda ou vômitos, alteração do nível de consciência, sinais neurológicos focais
Solicitar TC de crânio sem contraste
Que exames laboratoriais solicitar para pacientes com sangramento ativo?
Hemograma Creatinina e ureia ALT e AST Albumina Bilirrubina TTPA, TP Fibrinogênio Tempo de protrombina
O que é um sangramento maior?
Um ou mais dos seguintes:
- Sangramento em local crítico (cerebral, tamponamento cardíaco, intratorácico, intra-abdominal, intramuscular, articular e vias aéreas)
- Instabilidade hemodinâmico
- Queda de hemoglobina maior ou igual a 2 OU admnistração de 2 ou mais concentrados de hemácias
Como manejar um Sangramento Maior?
Nesse caso, o objetivo primordial é a estabilização clínica do paciente, além da suspensão dos
agentes antitrombóticos em uso e avaliação individualizada da necessidade ou não de uso
dos reversores. De modo prático, seguimos os seguintes passos:
- Descontinuar o anticoagulante.
- Reposição volêmica adequada.
- Reversor quando disponível.
- Correção da hipotermia e acidose.
- Manter Hb > 7 g/dL – se síndrome coronariana aguda, >8 g/dL.
- Manter fibrinogênio > 100.
- Manter contagem de plaquetas > 50.000.
- Avaliar função renal – aumenta os níveis dos anticoagulantes.
* Dabigatrana 80-85% excretado via renal - pode ser removido na hemodiálise. - Disfunção hepática grave- TP, INR e TTPa - podem não ser confiáveis:
* inibidores diretos do fator Xa são parcialmente metabolizados no fígado;
* considerar ácido tranexamico ou ácido epsilon aminocaproico . - Pacientes com varizes de esôfago e hipertensão portal: considerar plasma com cautela de
vido ao grande volume - pode haver piora do sangramento. - Estudo PATCH - não houve benefício na administração de plaquetas em paciente em uso
de antiagregante plaquetário-> avaliar individualmente caso a caso.
Como manejar se o sangramento maior é em local crítico ou ameaça a vida?
- Parar anticoagulante e agente antiplaquetário
- Se em uso de varfarina, dar 5-10 mg IV de vitamina K
- Tentar compressão manual local
- Ressuscitação volêmica e cuidados de suporte
. Corrigir comorbidades (trombocitopenia,
uremia, doença hepática)
. Considerar abordagem cirúrgica do local de
sangramento
- É aconselhável a admnistracao dos agentes reversores
Como fazer reversão da Varfarina no Sangramento maior?
Vitamina K IV ( 1 ampola 10mg + 50ml SF 30min)
Complexo protrombínico ou Plasma
Transamin ou Ácido aminocaproico (se Sg mucosa)
Como manejar RNI acima da faixa
- INR acima do nível terapêutico mas < 4,5
Reduzir dose, em pacientes com maior risco de sangramento, suspender 1 dose - INR entre 4,5 e < 10
suspensão de 2 doses. Reduzir dose após INR voltar à faixa
Normalmente não é recomendada a vitamina K. Considerar a administração de 2,5 mg VO ( % da ampoladiluída em suco) em casos com maior risco de sangramento e INR mais próximo ao limite superior.
Monitorização frequente do INR e de sinais de sangramento - INR > 10
suspensão de 3 ou mais doses.
Monitorização frequente do INR e de sinais de sangramento.
Administrar vitamina K 2,5 mg VO
Repetir INR em 24 horas. Reintroduzir a varfarina em dose mais baixa quando INR em faixa terapêutica - INR supraterapêutico com sangramento menor
Suspender varfarina.
Realizar hemostasia mecânica se possível ( compressão local como por exemplo numa
epistaxe de pequeno volume).
Vitamina K VO 2,5 a 5,0 mg.
Repetir INR em 24 horas e avaliar dose adicional.
Após retorno a faixa terapêutica e cessação do sangramento, reintroduzir dose menor da varfarina
Quais as indicações de reversão de DOACs?
Sangramento ameaçador a vida (por exemplo: AVEH) ou sangramentos incontroláveis;
Sangramentos persistentes apesar de medidas hemostáticas;
Risco de sangramentos recorrentes por overdose de NOACs ou expectativa de retardo no
metabolismo (p. ex., insuficiência renal);
Sangramento em locais não compressíveis ou órgãos vitais (p. ex., retroperitônio, sangramen-
to pericardico, intraocular ou intramuscular com síndrome compartimental);
Necessidade de intervenção ou cirurgia de emergência em pacientes de alto risco para san-
gramento que não possam esperar o tempo de metabolização do NOAC.
Como reverter a Dabigatrana?
- No sangramento menor:
Carvão ativado (se última dose há < 4h)
Agente antifibrinolítico: ácido trexanemjco e épsilon-aminocaproico - Sangramentos com risco de vida
Idaracizumab(Praxbind)
5g - dois frascos de 2,5g, infusão consecutiva de 5-10 minutos cada
Se não houver praxbind - Complexo protrobínico e hemodiálise
Como reverter o efeito dos Anti-Xa
- No sangramento menor:
Carvão ativado (se última dose há < 4h)
Agente antifibrinolítico: ácido trexanemjco e épsilon-aminocaproico - No sangramento maior
Sem reversões específico - Andexanet alfa aprovado só nos EUA
Diálise não tem função