SÁBADO Flashcards
Homem, 23a, encaminhado ao serviço de referência de Aids, de um serviço de hemoterapia por sorologia positiva para vírus de imunodeficiência humana, sem queixas. Exame físico: sem alterações. A Terapia Antirretroviral (TARV) deverá ser prescrita:
a) Independentemente da carga viral e da contagem de linfócitos T-CD4+.
b) Quando apresentar uma doença oportunista.
c) Quando apresentar carga viral detectável em qualquer nível.
d) Quando houver contagem de linfócitos T-CD4+ menor que 500 céls/ml.
a) Independentemente da carga viral e da contagem de linfócitos T-CD4+.
Visando evitar a ocorrência de micobacteriose pelo complexo Mycobacterium avium, um paciente portador de HIV/Aids que apresenta níveis de linfócitos T-CD4 positivo < 50 céls/mm³ de sangue deverá receber profilaxia primária preferencialmente usando:
a) Sulfametoxazol + trimetoprima.
b) Azitromicina.
c) Isoniazida.
d) Fluconazol.
e) Sulfadiazina.
b) Azitromicina.
Para o profissional de saúde que se acidentou no hospital com objeto perfurocortante sujo com secreção serossanguinolenta de origem não identificada (paciente fonte não identificado), recomenda-se:
a) Quimioprofilaxia para HIV e investigação da situação sorológica anti-hepatite B.
b) Vacinação anti-hepatite C e exames para avaliar presença de proteção anti-hepatite D.
c) Dose de reforço da vacina contra tuberculose e quimioprofilaxia para sífilis.
d) Profilaxia antitetânica e exames para avaliar proteção antirrubéola.
a) Quimioprofilaxia para HIV e investigação da situação sorológica anti-hepatite B.
Paciente do sexo feminino, 23 anos, obesa, sem outras comorbidades, usuária de drogas endovenosas, apresentou quadro de exantema, febre de 40°C, aumento de linfonodos submandibulares e axilares há 10 dias. Nega tosse, dispneia ou febre. Nos exames, apresentou sorologia para HIV com ELISA positivo e western blot negativo. Qual a hipótese diagnóstica e o passo seguinte na investigação?
a) HIV agudo – solicitar carga viral e CD4.
b) HIV agudo – iniciar terapia antirretroviral sem investigação adicional.
c) Falso-positivo para HIV – solicitar nova sorologia em 3 meses.
d) Síndrome HIV-like – solicitar nova sorologia após melhora dos sintomas.
a) HIV agudo - solicitar carga viral e CD4.
Primípara no primeiro trimestre comparece à consulta de pré-natal, queixando-se de lesão genital indolor. Ao exame, você identifica presença de lesão compatível com cancro duro, localizada em grande lábio direito. O médico assistente solicita um VDRL, cujo resultado é positivo. Baseado nestes dados, deve-se:
a) Administrar penicilina cristalina endovenosa por 14 dias.
b) Prescrever penicilina G benzatina 2.400.000 UI/IM, dose única.
c) Antes de tratar, afastar o diagnóstico de SIDA.
d) Prescrever 2.400.000 UI de penicilina G benzatina por duas semanas.
b) Prescrever penicilina G benzatina 2.400.000 UI/IM, dose única.
Mulher com 25 anos de idade procura atendimento com queixa de úlceras na genitália há 20 dias. Notou aparecimento inicial de uma lesão seguida pelo aparecimento de outra alguns dias depois. Refere que no início houve formação de um caroço no grande lábio direito seguido de ulceração. Informa que a ferida é molhada, tem cheiro forte e é dolorida. Não relata presença de vesículas. Nunca havia apresentado úlcera genital previamente. Ao exame, apresenta 2 lesões ulceradas com bordas elevadas e região central hiperemiada na face interna do grande lábio direito. Há gânglios palpáveis na cadeia inguinal superficial ipsilateral, mas nenhum com aumento considerável de tamanho. Com base nesse quadro clínico, além da notificação, do aconselhamento, do oferecimento de sorologias e da convocação do parceiro, assinale a alternativa que descreva a melhor conduta a ser tomada na unidade (considere uma soroprevalência de herpes na região de 10%):
a) Penicilina G benzatina + azitromicina.
b) Penicilina G benzatina + azitromicina + biópsia.
c) Aciclovir + penicilina G benzatina + azitromicina.
d) Aciclovir + penicilina G benzatina + azitromicina + biópsia.
a) Penicilina G benzatina + azitromicina.
Paciente de 26 anos de idade com queixa de caroço doloroso na região inguinal direita há um dia. Refere que, antes do aparecimento desse caroço, notou uma “feridinha” na vulva que desapareceu sozinha. Ao exame físico, presença de linfadenomegalia na região inguinal direita, com sinais flogísticos e um ponto de flutuação. Órgãos genitais externos sem outras lesões. Qual é o agente etiológico?
a) Haemophilus ducreyi.
b) Klebsiella granulomatis.
c) Treponema pallidum.
d) Chlamydia trachomatis.
e) Herpes simples tipo 2.
d) Chlamydia trachomatis.
Paciente 18 anos, com queixa de dor vulvar e perianal intensa há 7 dias. Ao exame apresentava vesículas agrupadas misturadas a pequenas úlceras, sem linfadenopatia inguinal dolorosa. Refere ser este um primeiro episódio. Qual o provável diagnóstico e conduta?
a) Sífilis. Solicitar VDRL e prescrever penicilina benzatina 2.400.000 UI IM dose única.
b) Sífilis. Solicitar VDRL e prescrever penicilina benzatina 1.200.000 UI IM dose única.
c) Herpes genital. Sugerir teste para HIV e outras DST e prescrever aciclovir 400 mg de 8/8h por 7 a 10 dias.
d) Cancroide. Azitromicina 1 g dose única.
e) Condilomatose. Imiquimode 5%.
c) Herpes genital. Sugerir teste para HIV e outras DST e prescrever aciclovir 400 mg de 8/8h por 7 a 10 dias.
Pré-escolar de cinco anos é levado ao pronto-socorro. Mãe refere que, há uma semana, a criança vem apresentando febre (38 a 39°C), cefaleia e vômitos. Ao exame, apresenta-se orientado, sem sinais localizatórios e com rigidez de nuca. Exame do líquido cefalorraquidiano = 150 células, sendo 80% de linfomononucleares; proteinorraquia = 60 mg/dl; glicorraquia = 70 mg/dl. Qual o diagnóstico mais provável?
a) Meningite tuberculosa.
b) Meningite viral.
c) Abscesso cerebral.
d) Meningite bacteriana.
e) Síndrome de Reye.
b) Meningite viral.
Menina de 3 anos iniciou febre alta e vômitos há 4 dias. Procurou hoje a emergência e realizou punção lombar devido à suspeita de meningite bacteriana. O exame do liquor revelou 1.500 células (80% polimorfonucleares/20% mononucleares); proteína = 500; glicose de 10 mg/dI e bacterioscopia com presença de Diplococcus Gram-positivos. Baseado no caso descrito acima, marque a assertiva CORRETA quanto à etiologia e indicação de profilaxia secundária para os contactantes:
a) Streptococcus pneumoniae e não realizar profilaxia.
b) Neisseria meningitidis e realizar profilaxia com rifampicina.
c) Staphylococcus aureus e não realizar profilaxia.
d) Haemophilus influenzae e realizar profilaxia com rifampicina.
a) Streptococcus pneumoniae e não realizar profilaxia.
Criança de 3 anos apresenta queixas de cefaleia, febre, vômitos e palidez. O médico suspeita de rigidez de nuca e realiza punção lombar. No liquor: proteína = 82 mg/dl; glicose = 30 mg/dl; 550 células, com grande predomínio de neutrófilos (88%). Látex negativo para Haemophilus influenzae tipo B, Streptococcus pneumoniae e Neisseria meningitidis. Provavelmente, o diagnóstico CORRETO é de:
a) Encefalite.
b) Abscesso cerebral.
c) Encefalite aguda viral.
d) Meningoencefalite bacteriana.
e) Meningoencefalite viral.
d) Meningoencefalite bacteriana.
Adolescente, 14 anos, mora em uma comunidade com seus pais e três irmãos, é admitido em uma unidade de pronto atendimento com cefaleia, febre e rigidez de nuca. A punção lombar identifica liquor purulento, no qual a bacterioscopia revela diplococos Gram-negativos. A mãe está no 2o trimestre de gravidez e os irmãos têm 4, 10 e 16 anos. Com relação à quimioprofilaxia desses familiares, a conduta preconizada pelo Ministério da Saúde é:
a) Rifampicina para todos os comunicantes domiciliares.
b) Amoxicilina para todos os comunicantes domiciliares.
c) Rifampicina para todos os comunicantes domiciliares, exceto para a gestante.
d) Rifampicina apenas para os comunicantes domiciliares com menos de 12 anos de idade.
a) Rifampicina para todos os comunicantes domiciliares.
Feminino, 19 anos, está internada há 11 dias por fratura de tíbia esquerda, após acidente automobilístico. Em uso de ciprofloxacino EV + clindamicina EV. Está evoluindo, há 2 dias, com febre e sudorese. Ao exame, apresenta-se sonolenta, extremidades sudoreicas, hipocorada e hipo-hidratada. Temperatura axilar de 38,4°C; pressão arterial: 76 x 42 mmHg; frequência cardíaca: 128 bpm; frequência respiratória: 32 irpm; saturação arterial de oxigênio: 96%. Ferida operatória com áreas de necrose e secreção piogênica em membro inferior esquerdo. Qual deve ser a conduta imediata?
a) Encaminhar para o centro cirúrgico para a realização de amputação de membro inferior esquerdo.
b) Desbridamento de ferida operatória.
c) Realização de tomografia de crânio.
d) Início de noradrenalina EV + desbridamento + encaminhamento à UTI.
e) Hidratação EV + coleta de culturas + ampliação de esquema antimicrobiano + encaminhamento à UTI.
e) Hidratação EV + coleta de culturas + ampliação de esquema antimicrobiano + encaminhamento à UTI.
Homem, com quadro agudo de febre alta, mialgia, astenia, cefaleia e odinofagia por faringite não exsudativa. Após seis horas do início dos sintomas, evoluiu com sonolência, confusão mental, vômitos, hipotensão arterial, taquicardia, taquipneia e oligúria. Ao exame da pele: palidez, extremidades frias, acrocianose, tempo de enchimento capilar aumentado, petéquias e equimoses, predominantes em dorso e regiões posteriores dos membros, e presença de hemorragia exteriorizada pelas narinas e boca. Sobre a ressuscitação volêmica no caso, assinale a alternativa INCORRETA:
a) Administrar inicialmente cristaloides na dose de 30 ml/kg de peso corporal.
b) As soluções contendo albumina podem ser utilizadas em substituição aos cristaloides, caso quantidades substanciais destas sejam necessárias.
c) Iniciar vasopressores se houver hipotensão não responsiva à ressuscitação volêmica inicial, com o objetivo de manter a pressão arterial média ≥ 65 mmHg.
d) É indispensável monitorizar e guiar a terapêutica de suporte hemodinâmico com a pressão venosa central e a saturação venosa central em todos pacientes com choque séptico.
e) Se o lactato arterial inicialmente estiver elevado, deverá ser medido novamente em até seis horas da apresentação.
d) É indispensável monitorizar e guiar a terapêutica de suporte hemodinâmico com a pressão venosa central e a saturação venosa central em todos pacientes com choque séptico.
Menino, 7a, procura serviço médico com história de febre baixa há 2 semanas, inapetência e fadiga. Refere tratamento de amigdalite com penicilina benzatina, no início do quadro. Exame físico: linfonodos palpáveis em cadeias cervical anterior, cervical posterior, axilares e inguinais, de 0,5 a 2,0 cm de diâmetro, sem sinais flogísticos, não coalescentes e não aderidos. Abdome: baço palpável a 3 cm do rebordo costal esquerdo. A hipótese diagnóstica e a conduta são:
a) Mononucleose; sorologia para vírus Epstein-Barr.
b) Tuberculose; teste tuberculínico.
c) Linfoma de Hodgkin; biópsia de linfonodo.
d) Doença de Kawasaki; imunoglobulina humana.
a) Mononucleose; sorologia para vírus Epstein-Barr.
Homem de 50 anos procura unidade básica de saúde por lesões de pele percebidas há seis meses. Ao exame, duas placas eritematosas em tórax, de bordos infiltrados e bem definidos, com rarefação pilosa. Teste de sensibilidade térmica alterado. Resultados de exames prévios feitos em outra unidade de saúde: hemograma: normal; testes de função hepática e renal: normais; anti-HIV: não reagente; exame micológico direto e cultura para fungos: negativos; baciloscopia da linfa e lesões: negativa. Diante do quadro apresentado, qual a conduta recomendada?
a) Repetir baciloscopia e solicitar teste de Mitsuda.
b) Iniciar dapsona + clofazimina diária e dapsona + rifampicina + clofazimina mensais.
c) Repetir baciloscopia e solicitar biópsia com histopatológico.
d) Iniciar clofazimina diária e clofazimina + rifampicina mensais.
b) Iniciar dapsona + clofazimina diária e dapsona + rifampicina + clofazimina mensais.
Adulto, sexo masculino, em acompanhamento na atenção primária para tratamento de hanseníase iniciado há 2 meses, em uso de rifampicina, dapsona e clofazimina, comparece ao centro de saúde da família, relatando aparecimento recente de nódulos vermelhos e dolorosos em face, tronco e membros superiores associados à febre, astenia, mialgia e artralgia. Ante o enunciado, qual o tratamento farmacológico mais indicado?
a) Prednisona.
b) Itraconazol.
c) Talidomida.
d) Azatioprina.
e) Ciclofosfamida.
c) Talidomida.
Paciente com 28 anos de idade, sexo feminino, comparece à unidade de saúde com quadro de febre de início súbito (T = 39°C), mal-estar geral, dores musculares e articulares e dor de cabeça na região retro-orbital. O profissional de saúde realiza a prova do laço, com contagem de 50 petéquias em uma área de 2,5 cm² de pele, abaixo do manguito do esfigmomanômetro, após o tempo necessário de observação do teste. Solicita micro-hematócrito e contagem de plaquetas, que apresentam os seguintes resultados: hematócrito = 53% e plaquetas = 90.000/mm³. Sabendo que o paciente não apresenta nenhum sangramento, além do uso de antitérmicos apropriados, assinale a alternativa que contenha a conduta imediata mais adequada para o caso:
a) Observação e retorno para exame sorológico.
b) Hidratação oral no domicílio, retornando se sangramento.
c) Hidratação intravenosa com observação médica.
d) Restrição hídrica em ambiente hospitalar.
c) Hidratação intravenosa com observação médica.
Primigesta, 32 semanas, chega à maternidade com febre há 3 dias, associada à cefaleia, dor retro-orbitária, prostração e mialgia. Nega náuseas e vômitos. Foi classificada como grupo A da dengue, recebendo tratamento ambulatorial e sendo orientada sobre os sinais de alarme. Pode-se afirmar que é um sinal de alarme:
a) Diminuição da diurese.
b) Exantema.
c) Prova do laço positiva.
d) Leucopenia.
a) Diminuição da diurese.
Criança de 6 anos comparece à unidade básica de saúde por apresentar febre baixa seguida de exantema pruriginoso e dores articulares leves. À inspeção, apresenta os olhos vermelhos e irritados. Sua mãe acha que se trata de dengue, porque várias pessoas do bairro “já pegaram”. Quais os sinais ou sintomas que facilitam o diagnóstico diferencial entre as arboviroses que ajudam nesse caso?
a) Dengue: febre, em geral baixa e prolongada, ausência de dores nas articulações e dores retro-orbitárias e musculares. Chikungunya: febre, em geral baixa e de início imediato, dores leves nas articulações e pode estar presente intensa cefaleia. Zika: febre alta com calafrios, dores intensas nas articulações, vermelhidão nos olhos e ausência de exantema.
b) Dengue: febre, em geral alta e de início imediato, dores moderadas nas articulações e dores retro-orbitárias. Chikungunya: febre, em geral alta e de início imediato, dores intensas nas articulações e pode estar presente exantema pruriginoso. Zika: febre baixa ou ausente, dores leves nas articulações, vermelhidão nos olhos e exantema pruriginoso.
c) Dengue: febre, em geral alta e de início tardio, ausência de dores nas articulações e dores retro-orbitárias. Chikungunya: febre, em geral alta e de início imediato, dores leves nas articulações e não apresenta exantema pruriginoso. Zika: febre baixa ou ausente, dores leves nas articulações, vermelhidão nos olhos e exantema pruriginoso.
d) Dengue: febre, em geral alta e fugaz, dores nas articulações, dores musculares e conjuntivite. Chikungunya: febre, em geral baixa e prolongada, dores intensas nas articulações e pode estar presente exantema pruriginoso. Zika: febre baixa ou ausente, dores leves nas articulações, vermelhidão nos olhos e exantema sem prurido.
b) Dengue: febre, em geral alta e de início imediato, dores moderadas nas articulações e dores retro-orbitárias. Chikungunya: febre, em geral alta e de início imediato, dores intensas nas articulações e pode estar presente exantema pruriginoso. Zika: febre baixa ou ausente, dores leves nas articulações, vermelhidão nos olhos e exantema pruriginoso.
Mulher, 18 anos, procurou a UPA com manchas vermelhas, pruriginosas, disseminadas pelo corpo, dores articulares de leve intensidade, cefaleia, olho vermelho e febre baixa. Relata ter passado férias recentemente em Recife. Nega vômitos, dor abdominal e sangramentos espontâneos. Ao exame, intenso exantema maculopapular; hiperemia conjuntival; PA = 110 x 70 mmHg; RCR-2T = 80 bpm; pulmões limpos; FR = 16 irpm; TAx = 37,6ºC; abdome indolor sem visceromegalias; prova do laço negativa; joelhos dolorosos e edemaciados; hemograma sem alterações. Marque a alternativa CORRETA:
a) O quadro clínico é sugestivo da Chikungunya.
b) O quadro clínico é sugestivo de sarampo.
c) O quadro clínico é sugestivo de dengue.
d) O quadro clínico é sugestivo de Zika.
d) O quadro clínico é sugestivo de Zika.
Um grupo de estudantes de medicina está sendo orientado com relação às infecções que podem resultar em surtos nas comunidades. Um deles questiona sobre formas de prevenir a hepatite A nas escolas da comunidade. Considerando esse questionamento, dentre as alternativas a seguir, assinale aquela que apresenta a melhor resposta:
a) Conferir ativamente se todas as crianças da escola receberam vacinação contra hepatite A ao nascimento e com 2, 4 e 6 meses de vida.
b) Promover ações de educação sobre higiene pessoal e lavagem de mãos, e conferir se as crianças da escola receberam vacinação para hepatite A.
c) Promover ações de educação sobre doenças sexualmente transmissíveis nas escolas.
d) Orientar a direção das escolas sobre a necessidade de isolamento imediato dos casos suspeitos por 40 dias (quarentena).
e) Orientar crianças e funcionários a não entrarem em contato direto com sangue de outra criança, caso alguma delas se machuque na escola.
b) Promover ações de educação sobre higiene pessoal e lavagem de mãos, e conferir se as crianças da escola receberam vacinação para hepatite A.
Paciente masculino, 34 anos, evoluindo há uma semana com náuseas, vômitos, hiporexia, astenia e icterícia. Exames laboratoriais: AST = 1.830,0 U/L (NL < 38 U/L); ALT = 2.510,0 U/L (NL < 41 U/L); bilirrubinas totais = 13,8 mg/dl (NL < 1,2 mg/dl); bilirrubina conjugada = 8,2 (NL < 0,4 mg/dl); anti-HAV total positivo; anti-HAV IgM positivo; HBsAg negativo; anti-HBc IgG positivo; anti-HBs total positivo; anti-HCV negativo; anti-HIV negativo. Assinale a alternativa mais adequada para conduta da parceira sexual do paciente:
a) Iniciar esquema vacinal para hepatite B.
b) Iniciar entecavir.
c) Iniciar interferon peguilado e ribavirina.
d) Iniciar esquema vacinal contra hepatite A e imunoglobulina anti-HAV.
e) Nenhuma medida profilática é necessária.
e) Nenhuma medida profilática é necessária.
São vacinas indicadas para todas as pessoas infectadas pelo HIV:
A) Hepatites A, B e C, pneumococo, HPV e influenza.
B) Influenza, febre amarela, HPV e dupla adulto (DT).
C) Hepatites A e B, pneumococo, influenza e meningococo.
D) HPV, hepatites B e C, pneumococo e meningococo.
C) Hepatites A e B, pneumococo, influenza e meningococo.
São objetivos do tratamento da hepatite C:
A) Resposta virológica sustentada e erradicação do vírus do organismo.
B) Manutenção do vírus em órgãos linfoides, mas com carga viral não detectada.
C) Aumento da qualidade, mesmo com impossibilidade de aumento da expectativa de vida.
D) Prevenção do carcinoma hepatocelular, mesmo sem erradicação do vírus.
A) Resposta virológica sustentada e erradicação do vírus do organismo.
A icterícia é achado comum nas afecções que cursam com dor em hipocôndrio direito e sugere comprometimento do fluxo biliar. ASC, 40 anos de idade, estivador, apresenta icterícia de início súbito e dor no hipocôndrio direito. Ao exame físico apresenta fácies de sofrimento, icterícia rubínica, febre de 39°C, Murphy negativo e dor à palpação de grupos musculares. Observando o contexto desse caso, o diagnóstico mais provável é:
a) Colecistite não litiásica.
b) Leptospirose.
c) Malária.
d) Câncer de pâncreas.
e) Hepatite.
b) Leptospirose.
Um paciente de 28 anos, residente no bairro da Penha, no Rio de Janeiro, e que nega viagens, apresentou febre alta de início súbito há cinco dias, acompanhada de dores musculares. Evoluiu com intensa icterícia e oligoanúria. Está lúcido e cooperativo. Nota-se uma hemorragia subconjuntival. O restante do exame físico não tem alterações. Está normotenso. Os resultados laboratoriais são: TGO (AST) = 162 U/L; TGP (ALT) = 133 U/L; ureia = 260 mg% e creatinina = 5 mg%. O hemograma mostra 17 mil leucócitos, com desvio para a esquerda. A radiografia de tórax é normal. O diagnóstico mais provável é o de:
a) Sepse.
b) Dengue.
c) Hepatite.
d) Hantavirose.
e) Leptospirose.
e) Leptospirose.
Menina de três anos comparece a uma unidade de saúde do município com febre alta há 45 dias e aumento do volume abdominal há 30 dias. Exame físico: descorada 3+/4+; fígado palpável a 9 cm da borda costal direita; baço na fossa ilíaca esquerda. A principal hipótese diagnóstica e as principais alterações laboratoriais são:
a) Leishmaniose; hipoalbuminemia, hipogamaglobulinemia e leucocitose.
b) Leishmaniose; hipoalbuminemia, hipergamaglobulinemia e pancitopenia.
c) Leishmaniose; hipogamaglobulinemia e pancitopenia.
d) Esquistossomose aguda; eosinofilia.
b) Leishmaniose; hipoalbuminemia, hipergamaglobulinemia e pancitopenia.
Ricardo de 8 anos, proveniente de Surubim, é levado à unidade de saúde da família com história de febre, astenia, anorexia, palidez e aumento do volume abdominal há 30 dias. Refere, ainda, diarreia e dor abdominal intermitente. Costuma tomar banho de rio perto de sua residência. Ao exame, apresenta-se hipocorado, com fígado palpável a 4 cm do rebordo costal direito e baço palpável a 8 cm do rebordo costal esquerdo. Traz hemograma com hemoglobina = 8,5 g/dl; leucócitos = 18.500/mm³; neutrófilos = 65%; eosinófilos = 10%; linfócitos = 20%; monócitos = 5%; plaquetas = 90.000/mm³. Qual a melhor combinação de investigação laboratorial e terapêutica para esse caso?
a) Mielograma / antimoniato de N-metil-glucamina.
b) Mielograma / anfotericina B lipossomal.
c) Mielocultura e coprocultura / ceftriaxona.
d) Hemocultura e coprocultura / oxamniquina e ampicilina.
e) Mielocultura e pesquisa de ovos de Schistosoma mansoni nas fezes / praziquantel e cloranfenicol.
e) Mielocultura e pesquisa de ovos de Schistosoma mansoni nas fezes / praziquantel e cloranfenicol.
No ambulatório de pediatria, é atendida uma paciente do sexo feminino, de 3 anos de idade, com quadro diarreico com restos alimentares, flatulência e dor abdominal. Mãe nega presença de sangue nas fezes. Após anamnese detalhada e exame físico minucioso, é levantada a hipótese de parasitose intestinal. Com base nesse caso clínico, assinale a alternativa que melhor reflete, respectivamente, a hipótese diagnóstica e o tratamento adequado:
a) Giardíase e albendazol.
b) Estrongiloidíase e cambendazol.
c) Teníase e secnidazol.
d) Enterobíase e pamoato de pirvínio.
e) Amebíase e metronidazol.
a) Giardíase e albendazol.
Pré-escolar em consulta ambulatorial, segundo a mãe, após férias escolares na praia, apresenta lesões na pele, localizadas em pés e nádegas. Assinale a alternativa CORRETA que justifica o seu diagnóstico:
a) Lesões serpiginosas em extremidades, causadas pelas larvas de ancilóstomo, confirmam o diagnóstico. Tiabendazol é a droga de escolha.
b) Lesões papulosas, lineares e migratórias, localizadas em nádegas, confirmam o diagnóstico. Tiabendazol é a droga de primeira escolha.
c) Lesões serpiginosas e papulosas em extremidades e em nádegas, causadas pelas larvas de ancilóstomo, confirmam o diagnóstico. Tiabendazol é a droga de escolha.
d) Lesões serpiginosas e papulosas em extremidades e em nádegas, causadas pelas larvas de ancilóstomo, confirmam o diagnóstico. Albendazol é a droga de escolha.
e) Lesões papulosas, lineares e migratórias, localizadas em nádegas, confirmam o diagnóstico. Albendazol é a droga de primeira escolha.
a) Lesões serpiginosas em extremidades, causadas pelas larvas de ancilóstomo, confirmam o diagnóstico. Tiabendazol é a droga de escolha.
Uma criança de seis anos de idade, com retardo mental, apresenta diarreia, dor abdominal epigástrica de forte intensidade e flatulência. Há uma semana apresenta rash eritematopapular pruriginoso e sintomas asmatiformes. Qual a parasitose mais provável e o tratamento correspondente associado a esse quadro?
a) Amebíase; etofamida.
b) Ancilostomíase; albendazol.
c) Esquistossomose; praziquantel.
d) Estrongiloidíase; ivermectina.
d) Estrongiloidíase; ivermectina.
Mãe leva filha de 2 anos à unidade de saúde com queixa de, há 2 semanas, a criança estar apresentando prurido perineal e perianal. O prurido ocorre mais à noite, e a mãe nega ocorrência de febre, diarreia ou vômitos. A menina frequenta creche. Ao exame físico, a região perianal está avermelhada e irritada, o tônus do esfíncter anal está normal e não se encontram evidências de trauma por penetração. A região perineal também está avermelhada e escoriada. Exceto pela secreção vaginal esbranquiçada, a região da fralda da criança está limpa. O diagnóstico mais provável para esse caso é infestação por:
a) Ascaris lumbricoides.
b) Ancylostoma duodenale.
c) Enterobius vermicularis.
d) Trichuris trichiura
c) Enterobius vermicularis.
Menino de 10 anos deu entrada na emergência com crise convulsiva de difícil controle. Após as medidas de suporte iniciais, realizou tomografia de crânio, a qual evidenciou lesão hiperdensa ovalada, de contorno regular com cerca de 2 cm de diâmetro no lobo frontal, com área de edema perilesional. O médico radiologista de plantão levantou a suspeita etiológica de parasitose. Quais seriam a doença e o agente etiológico desta parasitose?
a) Teníase e Taenia solium.
b) Neurocisticercose e Taenia saginata.
c) Teníase e Taenia saginata.
d) Neurocisticercose e Taenia solium.
d) Neurocisticercose e Taenia solium.
Três horas após um churrasco festivo, várias pessoas que estiveram presentes compareceram ao pronto-socorro do HUSM com quadro de vômitos e dor abdominal, sendo que metade destas pessoas apresentou, também, diarreia. A etiologia mais provável dessa microepidemia é:
a) Salmonella sp.
b) Clostridium difficile.
c) Staphylococcus aureus.
d) Shigella sp.
e) Escherichia coli.
c) Staphylococcus aureus.
Em um restaurante badalado, trinta e cinco indivíduos, adolescentes e adultos, alimentam-se em buffet de comida “por quilo”. Cerca de quatro horas depois, sete integrantes do grupo apresentam diarreia com várias evacuações aquosas, sem febre, acompanhadas de cólicas abdominais e vômitos. Ao serem avaliados apresentam-se apiréticos, desidratados, alguns deles necessitando de hidratação venosa. Dois dias depois, três outros membros do grupo, que também haviam comido no mesmo buffet, apresentam quadro de diarreia, eliminação de fezes com muco, pus e sangue, acompanhado de febre e mal-estar. Na avaliação clínica, apresentam-se desidratados, febris e toxemiados. Os agentes etiológicos que melhor explicam a epidemiologia e as características clínicas dos quadros diarreicos descritos são:
a) Staphylococcus aureus e Salmonella enteritidis.
b) Staphylococcus aureus e Escherichia coli enterotoxigênica.
c) Staphylococcus aureus e Bacillus cereus.
d) Salmonella enteritidis e Yersinia enterocolitica.
e) Shigella flexneri e Escherichia coli enterotoxigênica.
a) Staphylococcus aureus e Salmonella enteritidis.
O uso de loperamida pode ser aceitável nos casos de diarreia aguda:
a) Moderadamente grave, sem febre e não sanguinolenta.
b) Em quadros de disenteria febril (>38,5ºC).
c) Em idosos.
d) Em imunocomprometidos.
e) Em casos graves, com desidratação e fezes sanguinolentas.
a) Moderadamente grave, sem febre e não sanguinolenta.
A causa mais frequente de diarreia aguda é:
a) Medicamentosa.
b) Intoxicação.
c) Isquemia.
d) Infecciosa.
e) Alérgica.
d) Infecciosa.
Paciente de 26 anos de idade, portadora de hipotireoidismo, há 2 anos com história de crises de desconforto abdominal, distensão e flatulência, é recebida no ambulatório de clínica médica. Refere sensação de “barriga inchada” que a incomoda bastante. Seu hábito intestinal é variável conforme a alimentação. Procurou a UBS, recebendo tratamento com simeticona e escopolamina com pouco alívio. Está preocupada e ansiosa, pois sua avó faleceu neste ano de câncer colorretal e seus sintomas eram semelhantes. Aguarda marcação de consulta com gastroenterologista. Está em uso de polivitamínico e anticoncepcional oral. Assinale a alternativa CORRETA, que apresenta a orientação inicial mais adequada ao atender esta paciente.
a) Tranquilizar a paciente para aguardar a consulta com especialista, pois não há sinais de alarme no quadro.
b) Solicitar alguns exames como hemograma, teste de tolerância à lactose e antiendomísio, mas tranquilizar a paciente de que se trata de provável doença funcional.
c) Iniciar investigação com exames laboratoriais; o achado de anemia de padrão ferropriva levanta a suspeita de intolerância à lactose como principal hipótese diagnóstica.
d) Solicitar colonoscopia pela forte história familiar e ansiedade da paciente.
b) Solicitar alguns exames como hemograma, teste de tolerância à lactose e antiendomísio, mas tranquilizar a paciente de que se trata de provável doença funcional.
Lactente com 8 meses de vida, masculino, tem história de diarreia há 4 meses. Foi alimentado ao seio materno, com boa aceitação e bom ganho ponderal, apenas regurgitante até os 4 meses de idade. Foi iniciada complementação, com fórmula infantil à base de leite de vaca e papas, a partir do 4o mês. Mãe refere que aos 5 meses iniciou com fezes mais líquidas, 6 a 7 evacuações ao dia, volumosas. Nega febre, recebeu hidratação oral no início do quadro. Está diminuindo a quantidade de alimentos ingeridos, recusando as mamadas. Apresentou alguns episódios de vômitos, dois episódios de febre, tosse e coriza com duração de 3 a 5 dias e a mãe notou o aparecimento ocasional de exantema no tórax. Ao exame, apresenta-se com regular aspecto geral, hidratado, desnutrido, pálido, assadura perineal e abdome levemente distendido. Exames laboratoriais: Hb = 9,2 g/dl (VN > 11 g/dl); xilosemia = 25 mg/dl (VN > 30 mg/dl); esteatócrito = 3% (VN < 2%). Qual o diagnóstico provável e a conduta?
a) Diarreia persistente e como a criança está hidratada, evacuando poucas vezes, pedir cultura de fezes, parasitológico e receitar fórmula sem lactose.
b) Diarreia persistente relacionada à infecção por rotavírus que deve ter acontecido ao iniciar a mamadeira, cuja evolução é autolimitada e a conduta expectante.
c) Diarreia crônica, com comprometimento nutricional, relacionada à introdução de alimentos, tendo como etiologias prováveis alergia alimentar ou doença celíaca.
d) Diarreia crônica e analisando os exames laboratoriais, a etiologia mais provável é a fibrose cística; encaminhar para serviço multidisciplinar.
c) Diarreia crônica, com comprometimento nutricional, relacionada à introdução de alimentos, tendo como etiologias prováveis alergia alimentar ou doença celíaca.