SÁBADO Flashcards

1
Q

Homem, 23a, encaminhado ao serviço de referência de Aids, de um serviço de hemoterapia por sorologia positiva para vírus de imunodeficiência humana, sem queixas. Exame físico: sem alterações. A Terapia Antirretroviral (TARV) deverá ser prescrita:
a) Independentemente da carga viral e da contagem de linfócitos T-CD4+.
b) Quando apresentar uma doença oportunista.
c) Quando apresentar carga viral detectável em qualquer nível.
d) Quando houver contagem de linfócitos T-CD4+ menor que 500 céls/ml.

A

a) Independentemente da carga viral e da contagem de linfócitos T-CD4+.

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2
Q

Visando evitar a ocorrência de micobacteriose pelo complexo Mycobacterium avium, um paciente portador de HIV/Aids que apresenta níveis de linfócitos T-CD4 positivo < 50 céls/mm³ de sangue deverá receber profilaxia primária preferencialmente usando:
a) Sulfametoxazol + trimetoprima.
b) Azitromicina.
c) Isoniazida.
d) Fluconazol.
e) Sulfadiazina.

A

b) Azitromicina.

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3
Q

Para o profissional de saúde que se acidentou no hospital com objeto perfurocortante sujo com secreção serossanguinolenta de origem não identificada (paciente fonte não identificado), recomenda-se:
a) Quimioprofilaxia para HIV e investigação da situação sorológica anti-hepatite B.
b) Vacinação anti-hepatite C e exames para avaliar presença de proteção anti-hepatite D.
c) Dose de reforço da vacina contra tuberculose e quimioprofilaxia para sífilis.
d) Profilaxia antitetânica e exames para avaliar proteção antirrubéola.

A

a) Quimioprofilaxia para HIV e investigação da situação sorológica anti-hepatite B.

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4
Q

Paciente do sexo feminino, 23 anos, obesa, sem outras comorbidades, usuária de drogas endovenosas, apresentou quadro de exantema, febre de 40°C, aumento de linfonodos submandibulares e axilares há 10 dias. Nega tosse, dispneia ou febre. Nos exames, apresentou sorologia para HIV com ELISA positivo e western blot negativo. Qual a hipótese diagnóstica e o passo seguinte na investigação?
a) HIV agudo – solicitar carga viral e CD4.
b) HIV agudo – iniciar terapia antirretroviral sem investigação adicional.
c) Falso-positivo para HIV – solicitar nova sorologia em 3 meses.
d) Síndrome HIV-like – solicitar nova sorologia após melhora dos sintomas.

A

a) HIV agudo - solicitar carga viral e CD4.

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5
Q

Primípara no primeiro trimestre comparece à consulta de pré-natal, queixando-se de lesão genital indolor. Ao exame, você identifica presença de lesão compatível com cancro duro, localizada em grande lábio direito. O médico assistente solicita um VDRL, cujo resultado é positivo. Baseado nestes dados, deve-se:
a) Administrar penicilina cristalina endovenosa por 14 dias.
b) Prescrever penicilina G benzatina 2.400.000 UI/IM, dose única.
c) Antes de tratar, afastar o diagnóstico de SIDA.
d) Prescrever 2.400.000 UI de penicilina G benzatina por duas semanas.

A

b) Prescrever penicilina G benzatina 2.400.000 UI/IM, dose única.

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6
Q

Mulher com 25 anos de idade procura atendimento com queixa de úlceras na genitália há 20 dias. Notou aparecimento inicial de uma lesão seguida pelo aparecimento de outra alguns dias depois. Refere que no início houve formação de um caroço no grande lábio direito seguido de ulceração. Informa que a ferida é molhada, tem cheiro forte e é dolorida. Não relata presença de vesículas. Nunca havia apresentado úlcera genital previamente. Ao exame, apresenta 2 lesões ulceradas com bordas elevadas e região central hiperemiada na face interna do grande lábio direito. Há gânglios palpáveis na cadeia inguinal superficial ipsilateral, mas nenhum com aumento considerável de tamanho. Com base nesse quadro clínico, além da notificação, do aconselhamento, do oferecimento de sorologias e da convocação do parceiro, assinale a alternativa que descreva a melhor conduta a ser tomada na unidade (considere uma soroprevalência de herpes na região de 10%):
a) Penicilina G benzatina + azitromicina.
b) Penicilina G benzatina + azitromicina + biópsia.
c) Aciclovir + penicilina G benzatina + azitromicina.
d) Aciclovir + penicilina G benzatina + azitromicina + biópsia.

A

a) Penicilina G benzatina + azitromicina.

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7
Q

Paciente de 26 anos de idade com queixa de caroço doloroso na região inguinal direita há um dia. Refere que, antes do aparecimento desse caroço, notou uma “feridinha” na vulva que desapareceu sozinha. Ao exame físico, presença de linfadenomegalia na região inguinal direita, com sinais flogísticos e um ponto de flutuação. Órgãos genitais externos sem outras lesões. Qual é o agente etiológico?
a) Haemophilus ducreyi.
b) Klebsiella granulomatis.
c) Treponema pallidum.
d) Chlamydia trachomatis.
e) Herpes simples tipo 2.

A

d) Chlamydia trachomatis.

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8
Q

Paciente 18 anos, com queixa de dor vulvar e perianal intensa há 7 dias. Ao exame apresentava vesículas agrupadas misturadas a pequenas úlceras, sem linfadenopatia inguinal dolorosa. Refere ser este um primeiro episódio. Qual o provável diagnóstico e conduta?
a) Sífilis. Solicitar VDRL e prescrever penicilina benzatina 2.400.000 UI IM dose única.
b) Sífilis. Solicitar VDRL e prescrever penicilina benzatina 1.200.000 UI IM dose única.
c) Herpes genital. Sugerir teste para HIV e outras DST e prescrever aciclovir 400 mg de 8/8h por 7 a 10 dias.
d) Cancroide. Azitromicina 1 g dose única.
e) Condilomatose. Imiquimode 5%.

A

c) Herpes genital. Sugerir teste para HIV e outras DST e prescrever aciclovir 400 mg de 8/8h por 7 a 10 dias.

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9
Q

Pré-escolar de cinco anos é levado ao pronto-socorro. Mãe refere que, há uma semana, a criança vem apresentando febre (38 a 39°C), cefaleia e vômitos. Ao exame, apresenta-se orientado, sem sinais localizatórios e com rigidez de nuca. Exame do líquido cefalorraquidiano = 150 células, sendo 80% de linfomononucleares; proteinorraquia = 60 mg/dl; glicorraquia = 70 mg/dl. Qual o diagnóstico mais provável?
a) Meningite tuberculosa.
b) Meningite viral.
c) Abscesso cerebral.
d) Meningite bacteriana.
e) Síndrome de Reye.

A

b) Meningite viral.

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10
Q

Menina de 3 anos iniciou febre alta e vômitos há 4 dias. Procurou hoje a emergência e realizou punção lombar devido à suspeita de meningite bacteriana. O exame do liquor revelou 1.500 células (80% polimorfonucleares/20% mononucleares); proteína = 500; glicose de 10 mg/dI e bacterioscopia com presença de Diplococcus Gram-positivos. Baseado no caso descrito acima, marque a assertiva CORRETA quanto à etiologia e indicação de profilaxia secundária para os contactantes:
a) Streptococcus pneumoniae e não realizar profilaxia.
b) Neisseria meningitidis e realizar profilaxia com rifampicina.
c) Staphylococcus aureus e não realizar profilaxia.
d) Haemophilus influenzae e realizar profilaxia com rifampicina.

A

a) Streptococcus pneumoniae e não realizar profilaxia.

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11
Q

Criança de 3 anos apresenta queixas de cefaleia, febre, vômitos e palidez. O médico suspeita de rigidez de nuca e realiza punção lombar. No liquor: proteína = 82 mg/dl; glicose = 30 mg/dl; 550 células, com grande predomínio de neutrófilos (88%). Látex negativo para Haemophilus influenzae tipo B, Streptococcus pneumoniae e Neisseria meningitidis. Provavelmente, o diagnóstico CORRETO é de:
a) Encefalite.
b) Abscesso cerebral.
c) Encefalite aguda viral.
d) Meningoencefalite bacteriana.
e) Meningoencefalite viral.

A

d) Meningoencefalite bacteriana.

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12
Q

Adolescente, 14 anos, mora em uma comunidade com seus pais e três irmãos, é admitido em uma unidade de pronto atendimento com cefaleia, febre e rigidez de nuca. A punção lombar identifica liquor purulento, no qual a bacterioscopia revela diplococos Gram-negativos. A mãe está no 2o trimestre de gravidez e os irmãos têm 4, 10 e 16 anos. Com relação à quimioprofilaxia desses familiares, a conduta preconizada pelo Ministério da Saúde é:
a) Rifampicina para todos os comunicantes domiciliares.
b) Amoxicilina para todos os comunicantes domiciliares.
c) Rifampicina para todos os comunicantes domiciliares, exceto para a gestante.
d) Rifampicina apenas para os comunicantes domiciliares com menos de 12 anos de idade.

A

a) Rifampicina para todos os comunicantes domiciliares.

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13
Q

Feminino, 19 anos, está internada há 11 dias por fratura de tíbia esquerda, após acidente automobilístico. Em uso de ciprofloxacino EV + clindamicina EV. Está evoluindo, há 2 dias, com febre e sudorese. Ao exame, apresenta-se sonolenta, extremidades sudoreicas, hipocorada e hipo-hidratada. Temperatura axilar de 38,4°C; pressão arterial: 76 x 42 mmHg; frequência cardíaca: 128 bpm; frequência respiratória: 32 irpm; saturação arterial de oxigênio: 96%. Ferida operatória com áreas de necrose e secreção piogênica em membro inferior esquerdo. Qual deve ser a conduta imediata?
a) Encaminhar para o centro cirúrgico para a realização de amputação de membro inferior esquerdo.
b) Desbridamento de ferida operatória.
c) Realização de tomografia de crânio.
d) Início de noradrenalina EV + desbridamento + encaminhamento à UTI.
e) Hidratação EV + coleta de culturas + ampliação de esquema antimicrobiano + encaminhamento à UTI.

A

e) Hidratação EV + coleta de culturas + ampliação de esquema antimicrobiano + encaminhamento à UTI.

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14
Q

Homem, com quadro agudo de febre alta, mialgia, astenia, cefaleia e odinofagia por faringite não exsudativa. Após seis horas do início dos sintomas, evoluiu com sonolência, confusão mental, vômitos, hipotensão arterial, taquicardia, taquipneia e oligúria. Ao exame da pele: palidez, extremidades frias, acrocianose, tempo de enchimento capilar aumentado, petéquias e equimoses, predominantes em dorso e regiões posteriores dos membros, e presença de hemorragia exteriorizada pelas narinas e boca. Sobre a ressuscitação volêmica no caso, assinale a alternativa INCORRETA:
a) Administrar inicialmente cristaloides na dose de 30 ml/kg de peso corporal.
b) As soluções contendo albumina podem ser utilizadas em substituição aos cristaloides, caso quantidades substanciais destas sejam necessárias.
c) Iniciar vasopressores se houver hipotensão não responsiva à ressuscitação volêmica inicial, com o objetivo de manter a pressão arterial média ≥ 65 mmHg.
d) É indispensável monitorizar e guiar a terapêutica de suporte hemodinâmico com a pressão venosa central e a saturação venosa central em todos pacientes com choque séptico.
e) Se o lactato arterial inicialmente estiver elevado, deverá ser medido novamente em até seis horas da apresentação.

A

d) É indispensável monitorizar e guiar a terapêutica de suporte hemodinâmico com a pressão venosa central e a saturação venosa central em todos pacientes com choque séptico.

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15
Q

Menino, 7a, procura serviço médico com história de febre baixa há 2 semanas, inapetência e fadiga. Refere tratamento de amigdalite com penicilina benzatina, no início do quadro. Exame físico: linfonodos palpáveis em cadeias cervical anterior, cervical posterior, axilares e inguinais, de 0,5 a 2,0 cm de diâmetro, sem sinais flogísticos, não coalescentes e não aderidos. Abdome: baço palpável a 3 cm do rebordo costal esquerdo. A hipótese diagnóstica e a conduta são:
a) Mononucleose; sorologia para vírus Epstein-Barr.
b) Tuberculose; teste tuberculínico.
c) Linfoma de Hodgkin; biópsia de linfonodo.
d) Doença de Kawasaki; imunoglobulina humana.

A

a) Mononucleose; sorologia para vírus Epstein-Barr.

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16
Q

Homem de 50 anos procura unidade básica de saúde por lesões de pele percebidas há seis meses. Ao exame, duas placas eritematosas em tórax, de bordos infiltrados e bem definidos, com rarefação pilosa. Teste de sensibilidade térmica alterado. Resultados de exames prévios feitos em outra unidade de saúde: hemograma: normal; testes de função hepática e renal: normais; anti-HIV: não reagente; exame micológico direto e cultura para fungos: negativos; baciloscopia da linfa e lesões: negativa. Diante do quadro apresentado, qual a conduta recomendada?
a) Repetir baciloscopia e solicitar teste de Mitsuda.
b) Iniciar dapsona + clofazimina diária e dapsona + rifampicina + clofazimina mensais.
c) Repetir baciloscopia e solicitar biópsia com histopatológico.
d) Iniciar clofazimina diária e clofazimina + rifampicina mensais.

A

b) Iniciar dapsona + clofazimina diária e dapsona + rifampicina + clofazimina mensais.

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17
Q

Adulto, sexo masculino, em acompanhamento na atenção primária para tratamento de hanseníase iniciado há 2 meses, em uso de rifampicina, dapsona e clofazimina, comparece ao centro de saúde da família, relatando aparecimento recente de nódulos vermelhos e dolorosos em face, tronco e membros superiores associados à febre, astenia, mialgia e artralgia. Ante o enunciado, qual o tratamento farmacológico mais indicado?
a) Prednisona.
b) Itraconazol.
c) Talidomida.
d) Azatioprina.
e) Ciclofosfamida.

A

c) Talidomida.

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18
Q

Paciente com 28 anos de idade, sexo feminino, comparece à unidade de saúde com quadro de febre de início súbito (T = 39°C), mal-estar geral, dores musculares e articulares e dor de cabeça na região retro-orbital. O profissional de saúde realiza a prova do laço, com contagem de 50 petéquias em uma área de 2,5 cm² de pele, abaixo do manguito do esfigmomanômetro, após o tempo necessário de observação do teste. Solicita micro-hematócrito e contagem de plaquetas, que apresentam os seguintes resultados: hematócrito = 53% e plaquetas = 90.000/mm³. Sabendo que o paciente não apresenta nenhum sangramento, além do uso de antitérmicos apropriados, assinale a alternativa que contenha a conduta imediata mais adequada para o caso:
a) Observação e retorno para exame sorológico.
b) Hidratação oral no domicílio, retornando se sangramento.
c) Hidratação intravenosa com observação médica.
d) Restrição hídrica em ambiente hospitalar.

A

c) Hidratação intravenosa com observação médica.

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19
Q

Primigesta, 32 semanas, chega à maternidade com febre há 3 dias, associada à cefaleia, dor retro-orbitária, prostração e mialgia. Nega náuseas e vômitos. Foi classificada como grupo A da dengue, recebendo tratamento ambulatorial e sendo orientada sobre os sinais de alarme. Pode-se afirmar que é um sinal de alarme:
a) Diminuição da diurese.
b) Exantema.
c) Prova do laço positiva.
d) Leucopenia.

A

a) Diminuição da diurese.

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20
Q

Criança de 6 anos comparece à unidade básica de saúde por apresentar febre baixa seguida de exantema pruriginoso e dores articulares leves. À inspeção, apresenta os olhos vermelhos e irritados. Sua mãe acha que se trata de dengue, porque várias pessoas do bairro “já pegaram”. Quais os sinais ou sintomas que facilitam o diagnóstico diferencial entre as arboviroses que ajudam nesse caso?
a) Dengue: febre, em geral baixa e prolongada, ausência de dores nas articulações e dores retro-orbitárias e musculares. Chikungunya: febre, em geral baixa e de início imediato, dores leves nas articulações e pode estar presente intensa cefaleia. Zika: febre alta com calafrios, dores intensas nas articulações, vermelhidão nos olhos e ausência de exantema.
b) Dengue: febre, em geral alta e de início imediato, dores moderadas nas articulações e dores retro-orbitárias. Chikungunya: febre, em geral alta e de início imediato, dores intensas nas articulações e pode estar presente exantema pruriginoso. Zika: febre baixa ou ausente, dores leves nas articulações, vermelhidão nos olhos e exantema pruriginoso.
c) Dengue: febre, em geral alta e de início tardio, ausência de dores nas articulações e dores retro-orbitárias. Chikungunya: febre, em geral alta e de início imediato, dores leves nas articulações e não apresenta exantema pruriginoso. Zika: febre baixa ou ausente, dores leves nas articulações, vermelhidão nos olhos e exantema pruriginoso.
d) Dengue: febre, em geral alta e fugaz, dores nas articulações, dores musculares e conjuntivite. Chikungunya: febre, em geral baixa e prolongada, dores intensas nas articulações e pode estar presente exantema pruriginoso. Zika: febre baixa ou ausente, dores leves nas articulações, vermelhidão nos olhos e exantema sem prurido.

A

b) Dengue: febre, em geral alta e de início imediato, dores moderadas nas articulações e dores retro-orbitárias. Chikungunya: febre, em geral alta e de início imediato, dores intensas nas articulações e pode estar presente exantema pruriginoso. Zika: febre baixa ou ausente, dores leves nas articulações, vermelhidão nos olhos e exantema pruriginoso.

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21
Q

Mulher, 18 anos, procurou a UPA com manchas vermelhas, pruriginosas, disseminadas pelo corpo, dores articulares de leve intensidade, cefaleia, olho vermelho e febre baixa. Relata ter passado férias recentemente em Recife. Nega vômitos, dor abdominal e sangramentos espontâneos. Ao exame, intenso exantema maculopapular; hiperemia conjuntival; PA = 110 x 70 mmHg; RCR-2T = 80 bpm; pulmões limpos; FR = 16 irpm; TAx = 37,6ºC; abdome indolor sem visceromegalias; prova do laço negativa; joelhos dolorosos e edemaciados; hemograma sem alterações. Marque a alternativa CORRETA:
a) O quadro clínico é sugestivo da Chikungunya.
b) O quadro clínico é sugestivo de sarampo.
c) O quadro clínico é sugestivo de dengue.
d) O quadro clínico é sugestivo de Zika.

A

d) O quadro clínico é sugestivo de Zika.

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22
Q

Um grupo de estudantes de medicina está sendo orientado com relação às infecções que podem resultar em surtos nas comunidades. Um deles questiona sobre formas de prevenir a hepatite A nas escolas da comunidade. Considerando esse questionamento, dentre as alternativas a seguir, assinale aquela que apresenta a melhor resposta:
a) Conferir ativamente se todas as crianças da escola receberam vacinação contra hepatite A ao nascimento e com 2, 4 e 6 meses de vida.
b) Promover ações de educação sobre higiene pessoal e lavagem de mãos, e conferir se as crianças da escola receberam vacinação para hepatite A.
c) Promover ações de educação sobre doenças sexualmente transmissíveis nas escolas.
d) Orientar a direção das escolas sobre a necessidade de isolamento imediato dos casos suspeitos por 40 dias (quarentena).
e) Orientar crianças e funcionários a não entrarem em contato direto com sangue de outra criança, caso alguma delas se machuque na escola.

A

b) Promover ações de educação sobre higiene pessoal e lavagem de mãos, e conferir se as crianças da escola receberam vacinação para hepatite A.

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23
Q

Paciente masculino, 34 anos, evoluindo há uma semana com náuseas, vômitos, hiporexia, astenia e icterícia. Exames laboratoriais: AST = 1.830,0 U/L (NL < 38 U/L); ALT = 2.510,0 U/L (NL < 41 U/L); bilirrubinas totais = 13,8 mg/dl (NL < 1,2 mg/dl); bilirrubina conjugada = 8,2 (NL < 0,4 mg/dl); anti-HAV total positivo; anti-HAV IgM positivo; HBsAg negativo; anti-HBc IgG positivo; anti-HBs total positivo; anti-HCV negativo; anti-HIV negativo. Assinale a alternativa mais adequada para conduta da parceira sexual do paciente:
a) Iniciar esquema vacinal para hepatite B.
b) Iniciar entecavir.
c) Iniciar interferon peguilado e ribavirina.
d) Iniciar esquema vacinal contra hepatite A e imunoglobulina anti-HAV.
e) Nenhuma medida profilática é necessária.

A

e) Nenhuma medida profilática é necessária.

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24
Q

São vacinas indicadas para todas as pessoas infectadas pelo HIV:
A) Hepatites A, B e C, pneumococo, HPV e influenza.
B) Influenza, febre amarela, HPV e dupla adulto (DT).
C) Hepatites A e B, pneumococo, influenza e meningococo.
D) HPV, hepatites B e C, pneumococo e meningococo.

A

C) Hepatites A e B, pneumococo, influenza e meningococo.

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25
Q

São objetivos do tratamento da hepatite C:
A) Resposta virológica sustentada e erradicação do vírus do organismo.
B) Manutenção do vírus em órgãos linfoides, mas com carga viral não detectada.
C) Aumento da qualidade, mesmo com impossibilidade de aumento da expectativa de vida.
D) Prevenção do carcinoma hepatocelular, mesmo sem erradicação do vírus.

A

A) Resposta virológica sustentada e erradicação do vírus do organismo.

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26
Q

A icterícia é achado comum nas afecções que cursam com dor em hipocôndrio direito e sugere comprometimento do fluxo biliar. ASC, 40 anos de idade, estivador, apresenta icterícia de início súbito e dor no hipocôndrio direito. Ao exame físico apresenta fácies de sofrimento, icterícia rubínica, febre de 39°C, Murphy negativo e dor à palpação de grupos musculares. Observando o contexto desse caso, o diagnóstico mais provável é:
a) Colecistite não litiásica.
b) Leptospirose.
c) Malária.
d) Câncer de pâncreas.
e) Hepatite.

A

b) Leptospirose.

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27
Q

Um paciente de 28 anos, residente no bairro da Penha, no Rio de Janeiro, e que nega viagens, apresentou febre alta de início súbito há cinco dias, acompanhada de dores musculares. Evoluiu com intensa icterícia e oligoanúria. Está lúcido e cooperativo. Nota-se uma hemorragia subconjuntival. O restante do exame físico não tem alterações. Está normotenso. Os resultados laboratoriais são: TGO (AST) = 162 U/L; TGP (ALT) = 133 U/L; ureia = 260 mg% e creatinina = 5 mg%. O hemograma mostra 17 mil leucócitos, com desvio para a esquerda. A radiografia de tórax é normal. O diagnóstico mais provável é o de:
a) Sepse.
b) Dengue.
c) Hepatite.
d) Hantavirose.
e) Leptospirose.

A

e) Leptospirose.

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28
Q

Menina de três anos comparece a uma unidade de saúde do município com febre alta há 45 dias e aumento do volume abdominal há 30 dias. Exame físico: descorada 3+/4+; fígado palpável a 9 cm da borda costal direita; baço na fossa ilíaca esquerda. A principal hipótese diagnóstica e as principais alterações laboratoriais são:
a) Leishmaniose; hipoalbuminemia, hipogamaglobulinemia e leucocitose.
b) Leishmaniose; hipoalbuminemia, hipergamaglobulinemia e pancitopenia.
c) Leishmaniose; hipogamaglobulinemia e pancitopenia.
d) Esquistossomose aguda; eosinofilia.

A

b) Leishmaniose; hipoalbuminemia, hipergamaglobulinemia e pancitopenia.

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29
Q

Ricardo de 8 anos, proveniente de Surubim, é levado à unidade de saúde da família com história de febre, astenia, anorexia, palidez e aumento do volume abdominal há 30 dias. Refere, ainda, diarreia e dor abdominal intermitente. Costuma tomar banho de rio perto de sua residência. Ao exame, apresenta-se hipocorado, com fígado palpável a 4 cm do rebordo costal direito e baço palpável a 8 cm do rebordo costal esquerdo. Traz hemograma com hemoglobina = 8,5 g/dl; leucócitos = 18.500/mm³; neutrófilos = 65%; eosinófilos = 10%; linfócitos = 20%; monócitos = 5%; plaquetas = 90.000/mm³. Qual a melhor combinação de investigação laboratorial e terapêutica para esse caso?
a) Mielograma / antimoniato de N-metil-glucamina.
b) Mielograma / anfotericina B lipossomal.
c) Mielocultura e coprocultura / ceftriaxona.
d) Hemocultura e coprocultura / oxamniquina e ampicilina.
e) Mielocultura e pesquisa de ovos de Schistosoma mansoni nas fezes / praziquantel e cloranfenicol.

A

e) Mielocultura e pesquisa de ovos de Schistosoma mansoni nas fezes / praziquantel e cloranfenicol.

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30
Q

No ambulatório de pediatria, é atendida uma paciente do sexo feminino, de 3 anos de idade, com quadro diarreico com restos alimentares, flatulência e dor abdominal. Mãe nega presença de sangue nas fezes. Após anamnese detalhada e exame físico minucioso, é levantada a hipótese de parasitose intestinal. Com base nesse caso clínico, assinale a alternativa que melhor reflete, respectivamente, a hipótese diagnóstica e o tratamento adequado:
a) Giardíase e albendazol.
b) Estrongiloidíase e cambendazol.
c) Teníase e secnidazol.
d) Enterobíase e pamoato de pirvínio.
e) Amebíase e metronidazol.

A

a) Giardíase e albendazol.

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31
Q

Pré-escolar em consulta ambulatorial, segundo a mãe, após férias escolares na praia, apresenta lesões na pele, localizadas em pés e nádegas. Assinale a alternativa CORRETA que justifica o seu diagnóstico:
a) Lesões serpiginosas em extremidades, causadas pelas larvas de ancilóstomo, confirmam o diagnóstico. Tiabendazol é a droga de escolha.
b) Lesões papulosas, lineares e migratórias, localizadas em nádegas, confirmam o diagnóstico. Tiabendazol é a droga de primeira escolha.
c) Lesões serpiginosas e papulosas em extremidades e em nádegas, causadas pelas larvas de ancilóstomo, confirmam o diagnóstico. Tiabendazol é a droga de escolha.
d) Lesões serpiginosas e papulosas em extremidades e em nádegas, causadas pelas larvas de ancilóstomo, confirmam o diagnóstico. Albendazol é a droga de escolha.
e) Lesões papulosas, lineares e migratórias, localizadas em nádegas, confirmam o diagnóstico. Albendazol é a droga de primeira escolha.

A

a) Lesões serpiginosas em extremidades, causadas pelas larvas de ancilóstomo, confirmam o diagnóstico. Tiabendazol é a droga de escolha.

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32
Q

Uma criança de seis anos de idade, com retardo mental, apresenta diarreia, dor abdominal epigástrica de forte intensidade e flatulência. Há uma semana apresenta rash eritematopapular pruriginoso e sintomas asmatiformes. Qual a parasitose mais provável e o tratamento correspondente associado a esse quadro?
a) Amebíase; etofamida.
b) Ancilostomíase; albendazol.
c) Esquistossomose; praziquantel.
d) Estrongiloidíase; ivermectina.

A

d) Estrongiloidíase; ivermectina.

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33
Q

Mãe leva filha de 2 anos à unidade de saúde com queixa de, há 2 semanas, a criança estar apresentando prurido perineal e perianal. O prurido ocorre mais à noite, e a mãe nega ocorrência de febre, diarreia ou vômitos. A menina frequenta creche. Ao exame físico, a região perianal está avermelhada e irritada, o tônus do esfíncter anal está normal e não se encontram evidências de trauma por penetração. A região perineal também está avermelhada e escoriada. Exceto pela secreção vaginal esbranquiçada, a região da fralda da criança está limpa. O diagnóstico mais provável para esse caso é infestação por:
a) Ascaris lumbricoides.
b) Ancylostoma duodenale.
c) Enterobius vermicularis.
d) Trichuris trichiura

A

c) Enterobius vermicularis.

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34
Q

Menino de 10 anos deu entrada na emergência com crise convulsiva de difícil controle. Após as medidas de suporte iniciais, realizou tomografia de crânio, a qual evidenciou lesão hiperdensa ovalada, de contorno regular com cerca de 2 cm de diâmetro no lobo frontal, com área de edema perilesional. O médico radiologista de plantão levantou a suspeita etiológica de parasitose. Quais seriam a doença e o agente etiológico desta parasitose?
a) Teníase e Taenia solium.
b) Neurocisticercose e Taenia saginata.
c) Teníase e Taenia saginata.
d) Neurocisticercose e Taenia solium.

A

d) Neurocisticercose e Taenia solium.

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35
Q

Três horas após um churrasco festivo, várias pessoas que estiveram presentes compareceram ao pronto-socorro do HUSM com quadro de vômitos e dor abdominal, sendo que metade destas pessoas apresentou, também, diarreia. A etiologia mais provável dessa microepidemia é:
a) Salmonella sp.
b) Clostridium difficile.
c) Staphylococcus aureus.
d) Shigella sp.
e) Escherichia coli.

A

c) Staphylococcus aureus.

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36
Q

Em um restaurante badalado, trinta e cinco indivíduos, adolescentes e adultos, alimentam-se em buffet de comida “por quilo”. Cerca de quatro horas depois, sete integrantes do grupo apresentam diarreia com várias evacuações aquosas, sem febre, acompanhadas de cólicas abdominais e vômitos. Ao serem avaliados apresentam-se apiréticos, desidratados, alguns deles necessitando de hidratação venosa. Dois dias depois, três outros membros do grupo, que também haviam comido no mesmo buffet, apresentam quadro de diarreia, eliminação de fezes com muco, pus e sangue, acompanhado de febre e mal-estar. Na avaliação clínica, apresentam-se desidratados, febris e toxemiados. Os agentes etiológicos que melhor explicam a epidemiologia e as características clínicas dos quadros diarreicos descritos são:
a) Staphylococcus aureus e Salmonella enteritidis.
b) Staphylococcus aureus e Escherichia coli enterotoxigênica.
c) Staphylococcus aureus e Bacillus cereus.
d) Salmonella enteritidis e Yersinia enterocolitica.
e) Shigella flexneri e Escherichia coli enterotoxigênica.

A

a) Staphylococcus aureus e Salmonella enteritidis.

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37
Q

O uso de loperamida pode ser aceitável nos casos de diarreia aguda:
a) Moderadamente grave, sem febre e não sanguinolenta.
b) Em quadros de disenteria febril (>38,5ºC).
c) Em idosos.
d) Em imunocomprometidos.
e) Em casos graves, com desidratação e fezes sanguinolentas.

A

a) Moderadamente grave, sem febre e não sanguinolenta.

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38
Q

A causa mais frequente de diarreia aguda é:
a) Medicamentosa.
b) Intoxicação.
c) Isquemia.
d) Infecciosa.
e) Alérgica.

A

d) Infecciosa.

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39
Q

Paciente de 26 anos de idade, portadora de hipotireoidismo, há 2 anos com história de crises de desconforto abdominal, distensão e flatulência, é recebida no ambulatório de clínica médica. Refere sensação de “barriga inchada” que a incomoda bastante. Seu hábito intestinal é variável conforme a alimentação. Procurou a UBS, recebendo tratamento com simeticona e escopolamina com pouco alívio. Está preocupada e ansiosa, pois sua avó faleceu neste ano de câncer colorretal e seus sintomas eram semelhantes. Aguarda marcação de consulta com gastroenterologista. Está em uso de polivitamínico e anticoncepcional oral. Assinale a alternativa CORRETA, que apresenta a orientação inicial mais adequada ao atender esta paciente.
a) Tranquilizar a paciente para aguardar a consulta com especialista, pois não há sinais de alarme no quadro.
b) Solicitar alguns exames como hemograma, teste de tolerância à lactose e antiendomísio, mas tranquilizar a paciente de que se trata de provável doença funcional.
c) Iniciar investigação com exames laboratoriais; o achado de anemia de padrão ferropriva levanta a suspeita de intolerância à lactose como principal hipótese diagnóstica.
d) Solicitar colonoscopia pela forte história familiar e ansiedade da paciente.

A

b) Solicitar alguns exames como hemograma, teste de tolerância à lactose e antiendomísio, mas tranquilizar a paciente de que se trata de provável doença funcional.

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40
Q

Lactente com 8 meses de vida, masculino, tem história de diarreia há 4 meses. Foi alimentado ao seio materno, com boa aceitação e bom ganho ponderal, apenas regurgitante até os 4 meses de idade. Foi iniciada complementação, com fórmula infantil à base de leite de vaca e papas, a partir do 4o mês. Mãe refere que aos 5 meses iniciou com fezes mais líquidas, 6 a 7 evacuações ao dia, volumosas. Nega febre, recebeu hidratação oral no início do quadro. Está diminuindo a quantidade de alimentos ingeridos, recusando as mamadas. Apresentou alguns episódios de vômitos, dois episódios de febre, tosse e coriza com duração de 3 a 5 dias e a mãe notou o aparecimento ocasional de exantema no tórax. Ao exame, apresenta-se com regular aspecto geral, hidratado, desnutrido, pálido, assadura perineal e abdome levemente distendido. Exames laboratoriais: Hb = 9,2 g/dl (VN > 11 g/dl); xilosemia = 25 mg/dl (VN > 30 mg/dl); esteatócrito = 3% (VN < 2%). Qual o diagnóstico provável e a conduta?
a) Diarreia persistente e como a criança está hidratada, evacuando poucas vezes, pedir cultura de fezes, parasitológico e receitar fórmula sem lactose.
b) Diarreia persistente relacionada à infecção por rotavírus que deve ter acontecido ao iniciar a mamadeira, cuja evolução é autolimitada e a conduta expectante.
c) Diarreia crônica, com comprometimento nutricional, relacionada à introdução de alimentos, tendo como etiologias prováveis alergia alimentar ou doença celíaca.
d) Diarreia crônica e analisando os exames laboratoriais, a etiologia mais provável é a fibrose cística; encaminhar para serviço multidisciplinar.

A

c) Diarreia crônica, com comprometimento nutricional, relacionada à introdução de alimentos, tendo como etiologias prováveis alergia alimentar ou doença celíaca.

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41
Q

Lactente de 18 meses é trazida ao pediatra pois a mãe acha que a criança parou de crescer. Na anamnese dirigida, refere que a criança apresenta episódios de distensão abdominal e diarreia frequentes e intermitentes, sem a presença de sangue. Segundo a mãe, o quadro de diarreia se iniciou por volta dos nove meses após a introdução completa da dieta complementar. Ao exame, nota- -se a criança hipocorada, com abdome distendido, porém sem sinal de irritação peritoneal, com restante do exame físico sem alterações. À avaliação nutricional, apresenta- -se abaixo do escore-Z -3 em estatura para a idade e entre os escores-Z -2 e -3 peso para a estatura e IMC para a idade. Tem hemograma recente que mostra anemia ferropriva. A principal hipótese diagnóstica e a classificação nutricional para esse caso, respectivamente, são:
a) Giardíase / baixa estatura para a idade e eutrófica.
b) Intolerância à lactose / baixa estatura para a idade e eutrófica.
c) Doença celíaca / muito baixa estatura para a idade e magreza.
d) Síndrome do intestino irritável / muito baixa estatura para a idade e magreza.

A

c) Doença celíaca / muito baixa estatura para a idade e magreza.

42
Q

Um homem de 25 anos com diarreia, flatulência e meteorismo há 9 meses apresenta anticorpos antiendomísio e antitransglutaminase tissular positivos. Ele mais provavelmente se beneficiará de:
a) Dieta sem glúten.
b) Enemas de corticosteroide.
c) Metronidazol oral por tempo prolongado.
d) Infliximabe.
e) Corticosteroide sistêmico.

A

a) Dieta sem glúten.

43
Q

Homem, 28 anos, relata aumento da frequência e diminuição da consistência das evacuações há 4 meses. Refere, há um mês, cólicas abdominais, fezes amolecidas com sangue e muco, em torno de 10 evacuações diárias, com tenesmo, evacuações noturnas e febre não aferida, com artralgias em joelho e tornozelo direito, sem limitação da amplitude de movimentos. Perdeu 6 kg neste período. Exame físico: abdome difusamente doloroso com RHA presentes, descompressão brusca indolor. PA: 116 x 60 mmHg e FC: 110 bpm. Discreta hiperemia e aumento de temperatura em joelho e tornozelo direito, sem sinais de derrame articular. Exame perianal sem alterações. Toque retal doloroso, sem sangue na luva, sem massas palpáveis. Exames laboratoriais: Hb: 10,5 g/dl; HT: 23%; VCM: 72 fl; GB: 9600/mm³, sem desvio à esquerda; VHS: 98 mm/1a hora. Colonoscopia: mucosa do reto ao ceco difusamente hiperemiada, friável, granular, com erosões e ulcerações superficiais recobertas por fibrina em reto e cólon sigmoide. Biópsia de cólon: infiltrado inflamatório leucocitário e presença de microabscessos. Qual é o diagnóstico mais provável?
a) Doença celíaca.
b) Doença de Crohn.
c) Colite pseudomembranosa.
d) Retocolite ulcerativa.

A

d) Retocolite ulcerativa.

44
Q

Paciente de 22 anos de idade, iniciou com quadro de secreção purulenta perianal há 90 dias, associado a episódios de dor anal e abdominal. Ao exame, apresenta 3 orifícios fistulosos anais e uma profunda fissura posterior. Realizou colonoscopia em outro serviço: “Aparelho introduzido até o ângulo esplênico do cólon, bom preparo intestinal, não houve maior progressão pela formação de alças. Presença de processo inflamatório intenso em todo reto, mucosa de descendente e sigmoide apresentam aspecto normal. Conclusão: retocolite ulcerativa com atividade intensa.” Sobre o caso acima, pode-se afirmar, EXCETO, que (o/a):
a) Deve-se descartar pela anamnese, exames físicos e laboratoriais a presença de doenças infecto-contagiosas que poderiam justificar proctite severa e fistulização anal.
b) Mesalazina é fundamental no tratamento dessa paciente, levando à cicatrização das fístulas.
c) Uso de corticoides deve ser restrito ao tratamento das agudizações.
d) Paciente deve apresentar tenesmo.
e) Enterotomografia ou enterorressonância permitem a avaliação do intestino delgado quanto a espessamento, estenoses, processo inflamatório e coleções.

A

b) Mesalazina é fundamental no tratamento dessa paciente, levando à cicatrização das fístulas.

45
Q

Paciente de 78 anos, homem, tem retocolite ulcerativa há nove anos. Chega ao hospital com desidratação grave, parada de eliminação de gases e fezes há três dias, distensão abdominal, taquicardia, vômitos, febre moderada, alteração do nível de consciência, sinais de descompensação volêmica e eliminação de sangue e muco pelo ânus. Rotina radiológica de abdome mostra distensão difusa das alças, principalmente do cólon. Exames laboratoriais mostram distúrbio eletrolítico, acidobásico e leucocitose com desvio para esquerda. O procedimento cirúrgico indicado é:
a) Hemicolectomia direita.
b) Proctocolectomia total, com reconstrução com bolsa ileal em J.
c) Ileostomia à Brooke.
d) Colectomia subtotal com realização de ileostomia terminal e fechamento à Hartmann do coto retal.
e) Nenhuma das alternativas.

A

b) Proctocolectomia total, com reconstrução com bolsa ileal em J.

46
Q

Mulher de 25 anos apresenta fístulas anais complexas e diarreia com muco, está aguardando definição cirúrgica pela proctologia. O tratamento cirúrgico das fístulas anais será contraindicado para ela se for definido o diagnóstico de:
a) Doença de Crohn.
b) Retocolite ulcerativa.
c) Hidradenite supurativa.
d) Cistite intersticial com fístula vesicoanal.

A

a) Doença de Crohn.

47
Q

Em paciente com sintomas típicos de Refluxo Gastroesofágico (RGE), de início recente, sem sintomas preocupantes (como emagrecimento, disfagia, sangramento gastrointestinal), que nunca foi investigado ou tratado para essa condição, a endoscopia não é obrigatória para início de terapia. Nesses casos de tratamento não precedido da endoscopia, recomenda-se:
a) Modificar estilo de vida e não instituir tratamento medicamentoso para não mascarar uma condição de base mais grave.
b) Iniciar tratamento padrão, inclusive medicamentoso e, havendo resolução dos sintomas, mantê-lo, mas em doses progressivamente menores.
c) Obter a endoscopia ao final do tratamento, mesmo que os sintomas tenham desaparecido, para documentar a resolução endoscópica da esofagite, diminuindo o risco de recidiva.
d) Utilizar o mesmo tratamento preconizado para pacientes que realizaram endoscopia e não revelaram esofagite erosiva.

A

d) Utilizar o mesmo tratamento preconizado para pacientes que realizaram endoscopia e não revelaram esofagite erosiva.

48
Q

De acordo com o Terceiro Consenso Brasileiro sobre o Helicobacter Pylori (HP), a erradicação do HP:
a) Favorece o aparecimento da doença do refluxo gastroesofágico.
b) É contraindicada para pacientes com dispepsia funcional.
c) Conserva inalterado o risco de ulceração péptica e de sangramento em pacientes em uso crônico de aspirina e anti-inflamatórios não esteroides.
d) Previne o câncer gástrico antes do aparecimento de condições pré-neoplásicas (gastrite atrófica e metaplasia intestinal).

A

d) Previne o câncer gástrico antes do aparecimento de condições pré-neoplásicas (gastrite atrófica e metaplasia intestinal).

49
Q

Paciente do sexo masculino, de 39 anos, veio à consulta não agendada quando percebeu sangue ao se limpar após a evacuação. Isso nunca ocorrera antes. Ao exame físico, o médico de família e comunidade verificou que, durante a manobra de Valsalva, havia prolapso de mamilos hemorroidários com redução espontânea. Sobre esse caso, é CORRETO afirmar que:
a) Trata-se de hemorroida interna grau III.
b) O tratamento inicial é dieta rica em fibras e líquidos.
c) Necessita de intervenção cirúrgica imediata, devido ao sangramento.
d) Antibioticoterapia e anti-inflamatórios devem ser indicados inicialmente.

A

b) O tratamento inicial é dieta rica em fibras e líquidos.

50
Q

Paciente do sexo masculino, 34 anos, com história de constipação crônica, vem ao consultório de cirurgia queixando-se de dor anal intensa à evacuação há cerca de 2 semanas. Refere ainda raios de sangue no papel higiênico. Demonstra receio para evacuar devido ao quadro de dor, retendo voluntariamente as fezes. Ao exame físico, observamos úlcera longitudinal em canal anal às 6h, friável, superficial e sangrante. Não foram observadas outras lesões à ectoscopia. Sobre o caso acima, assinale a alternativa CORRETA:
a) Por se tratar de patologia crônica, a esfincterotomia deverá fazer parte do seu tratamento cirúrgico.
b) O tratamento deste paciente pode incluir a dieta rica em fibras, aumento da ingesta hídrica diária, melhor higiene local com abolição do papel higiênico e uso de pomadas tópicas à base isossorbida.
c) Caso o tratamento clínico seja ineficaz, o tratamento indicado seria cirúrgico, pela técnica de Milligan-Morgan.
d) Por se tratar de patologia infecciosa, o tratamento deve incluir antibióticos por 2 semanas

A

b) O tratamento deste paciente pode incluir a dieta rica em fibras, aumento da ingesta hídrica diária, melhor higiene local com abolição do papel higiênico e uso de pomadas tópicas à base isossorbida.

51
Q

Paciente de 46 anos, portadora de constipação crônica, queixa-se de dor intensa ao defecar, com sangramento esporádico no papel ao se limpar. Refere ainda ardor anal que chega a se estender por mais de duas horas, após a defecação. Isto vem ocorrendo há mais de um mês. Assinale a alternativa que contenha a hipótese diagnóstica MAIS provável:
a) Condiloma anal.
b) Fissura anal.
c) Abscesso perianal.
d) Prolapso retal.
e) Hemorroidas.

A

b) Fissura anal.

52
Q

Paciente de 42 anos de idade, G2P2, 2 cesáreas, com laqueadura aos 37 anos, apresenta quadro de sangramento uterino anormal. Realizada curetagem uterina que mostrou hiperplasia endometrial complexa com atipia. É CORRETO afirmar que nesse momento há indicação de:
a) Usar progestágenos com o objetivo de atrofiar o endométrio hiperplásico.
b) Histerectomia, pois há risco de cerca de 30% de progressão para câncer de endométrio.
c) Ressonância magnética da pelve para avaliação da extensão miometrial da doença antes de programar a conduta.
d) Realizar histeroscopia cirúrgica com ablação endometrial para destruição do endométrio hiperplásico.

A

b) Histerectomia, pois há risco de cerca de 30% de progressão para câncer de endométrio.

53
Q

Uma mulher nuligesta de 39 anos vem à consulta por causa de um sangramento vaginal irregular há um ano. Não faz uso de contraceptivos e espera conceber. A biópsia endometrial revelou hiperplasia endometrial. Ela gostaria de saber qual o fator mais importante na determinação de uma condição precursora de malignidade. A resposta dada pelo médico foi:
a) Idade atual da paciente.
b) Estroma endometrial.
c) Persistência de sangramento.
d) Espessura da hiperplasia endometrial.
e) Presença de atipia citológica.

A

e) Presença de atipia citológica.

54
Q

Paciente feminina, 65 anos, menopausa aos 52 anos, diabética e obesa, realizou ultrassonografia transvaginal de rotina que mostrou: útero de volume normal, endométrio de 10 mm, ovários atróficos. Teve episódio de sangramento vaginal há alguns meses. Sem outras queixas. Qual a melhor conduta?
a) Repetir ultrassonografia transvaginal em 6 meses.
b) Encaminhar para histerectomia total com biópsia de congelação.
c) Realizar vídeo-histeroscopia com biópsia endometrial dirigida.
d) Indicar ablação endometrial diagnóstica e possivelmente terapêutica.

A

c) Realizar vídeo-histeroscopia com biópsia endometrial dirigida.

55
Q

Mulher, 48 anos, G3P3, queixa-se de aumento do fluxo menstrual com sangramento abundante intermenstrual não relacionado à atividade sexual há 4 meses. Nega uso de medicamentos. Exame físico: IMC = 34 kg/m², sem outras alterações. Exame ginecológico: útero com discreto aumento de volume e anexos sem anormalidades. Ultrassonografia pélvica: útero com medidas de 12,8 cm (L); 10,3 cm (T) e 10,3 cm (AP); com linha endometrial de 9 mm e imagem sólida; hipoecoica arredondada de 4 x 3 x 5 cm em parede uterina sugestiva de mioma subseroso. Anexo esquerdo com 2,3 x 2,4 cm e anexo direito com 2,1 x 2,6 cm. A conduta é:
a) Histerectomia total abdominal com preservação dos ovários.
b) Histeroscopia com biópsia endometrial.
c) Histerectomia subtotal com salpingo-ooforectomia bilateral.
d) Dosagem de marcadores tumorais antes de procedimento cirúrgico.

A

b) Histeroscopia com biópsia endometrial.

56
Q

A conduta mais adequada para o quadro de uma paciente jovem, assintomática, com cisto anexial simples unilateral, identificado por ultrassonografia no 24o dia do ciclo, medindo 5 cm de diâmetro, é:
a) Laparoscopia.
b) Dosagem de CA-125.
c) Punção guiada por ultrassonografia.
d) Expectante.
e) Ooforoplastia.

A

d) Expectante.

57
Q

Paciente, 25 anos, referindo dor em fossa ilíaca esquerda há 2 meses. Realizou ultrassonografia transvaginal que evidenciou imagem cística heterogênea, 8 cm, sugestiva de cisto dermoide. Após exame, deu entrada na emergência com intensa dor em fossa ilíaca esquerda, PA = 80 x 50 mmHg e vômitos. Toque vaginal extremamente doloroso. Com base no caso acima, qual o provável diagnóstico e conduta?
a) Rotura do cisto; drenagem do líquido por punção em fundo de saco.
b) Manipulação excessiva pelo ultrassonografista; administração de analgésicos e observação em nível hospitalar.
c) Infecção secundária do tumor; antibioticoterapia venosa e observação.
d) Torção anexial; laparotomia exploradora com exérese tumoral.

A

d) Torção anexial; laparotomia exploradora com exérese tumoral.

58
Q

Leia o caso clínico a seguir e marque a alternativa CORRETA. Paciente de 33 anos, G1PN1, ciclos menstruais regulares, usuária de DIU TCu 380A, comparece ao ambulatório de ginecologia do HPM para consulta de rotina. Durante o exame da pelve, identificou-se a presença de uma massa de consistência cística na fossa ilíaca direita. Solicitou-se o ultrassom endovaginal que evidenciou imagem de aproximadamente 5 cm; anecoica; conteúdo homogêneo; uniloculada; localizada em ovário direito. Qual a melhor conduta para o caso?
a) Punção guiada por ultrassom.
b) Laparotomia.
c) Laparoscopia.
d) Repetir a ultrassonografia em 4 meses.

A

d) Repetir a ultrassonografia em 4 meses.

59
Q

Mulher, 57a, comparece em consulta de retorno com médico da Estratégia de Saúde da Família, trazendo mamografia com laudo pelo Breast Imaging-Reporting and Data System — BI-RADS® = 3. Sem antecedentes oncológicos relevantes na família. A conduta é:
a) Repetir mamografia em 1 ano na própria UBS.
b) Repetir mamografia em 6 meses na própria UBS.
c) Complementar propedêutica.
d) Encaminhar para serviço de referência para biópsia.

A

b) Repetir mamografia em 6 meses na própria UBS.

60
Q

Paciente com 54 anos de idade procura consulta no ambulatório de ginecologia queixando-se de nódulo na mama esquerda que percebeu há mais ou menos 6 meses. Gesta 2, cesárea 2. Menopausada há 5 anos. Não utiliza terapia hormonal na pós-menopausa. Paciente não tem histórico familiar de câncer de mama. IMC de 34. Exame físico geral sem alterações. No exame da mama, palpa-se nódulo algo endurecido, pouco móvel, medindo aproximadamente 2,5 x 2,0 cm no quadrante superior externo da mama esquerda. Você solicita mamografia e ecografia mamária e demais exames da rotina do climatério. A mamografia revela nódulo irregular, medindo 1,8 x 2 cm no quadrante superior externo da mama esquerda. Laudo BI-RADS 4A. Ecografia mamária demonstra nódulo sólido com as mesmas características do laudo mamográfico: BI-RADS ultrassonográfico 4. A partir do exposto, assinale a alternativa que apresenta melhor conduta.
a) Repetir mamografia e ecografia mamária em 6 meses.
b) Core biopsy.
c) Solicitar ressonância magnética nuclear da mama.
d) Punção aspirativa com agulha fina.
e) Indicar setorectomia no quadrante superior externo da mama esquerda.

A

b) Core biopsy.

61
Q

Em mulheres que apresentam descarga papilar unilateral, espontânea, sanguinolenta e oriunda de único ducto, o diagnóstico mais frequente é:
a) Câncer de mama.
b) Papiloma intraductal.
c) Doença fibrocística mamária.
d) Abscesso não lactacional.

A

b) Papiloma intraductal.

62
Q

Mulher de 55 anos de idade fez mamografia de rotina, que mostrou nódulo irregular de 1,5 cm em quadrante superolateral esquerdo da mama direita, não palpável. Não há linfonodos axilares palpáveis. A biópsia percutânea mostrou carcinoma ductal invasivo. O passo seguinte é realizar:
a) Quadrantectomia com biópsia de linfonodo sentinela.
b) Setorectomia com congelação de margens.
c) Mastectomia poupadora de pele.
d) Quimioterapia neoadjuvante e cirurgia a seguir.

A

a) Quadrantectomia com biópsia de linfonodo sentinela.

63
Q

Mulher de 20 anos apresenta nódulo na mama esquerda há 12 meses, indolor, sem crescimento nesse período. Exame físico: nódulo de 2 cm de diâmetro no quadrante superior interno da mama esquerda, consistência firme e superfície lisa e móvel. O diagnóstico clínico CORRETO é:
a) Hamartoma.
b) Cisto.
c) Fibroadenoma.
d) Tumor filoides.

A

c) Fibroadenoma.

64
Q

Considere o seguinte caso clínico: paciente de 37 anos, assintomática, vem à consulta por achado ultrassonográfico de 2 cistos anecoicos, regulares, de 3 mm e 6 mm de diâmetro em mama direita. Está apavorada, pois é o primeiro exame de imagem das mamas que realizou e tem história familiar de câncer de mama: a mãe foi diagnosticada com câncer de mama aos 28 anos; a irmã aos 30 anos e a prima paterna aos 52 anos. Nega doenças atuais ou pregressas. Exame das mamas sem nódulos ou espessamentos palpáveis, axilas negativas, expressão sem descarga papilar. A investigação complementar recomendada para esta paciente, é:
a) Mamografia bilateral.
b) Nenhuma.
c) Punção com agulha fina orientada por ultrassom.
d) Mamotomia.
e) US com Doppler.

A

a) Mamografia bilateral.

65
Q

Mulher de 25 anos, hígida. Refere lesão escurecida na coxa direita há vários anos. Há 1 mês, percebeu leve aumento da lesão e sangramento local aos pequenos traumas, como passar a toalha de banho. Exame físico: lesão acastanhada discretamente elevada, de 6 mm de diâmetro, com pequena exulceração central. A melhor conduta inicial a ser tomada é:
a) Realizar curativo diário com pomada de antibióticos por 14 dias e reavaliar.
b) Solicitar exames laboratoriais para avaliar a possibilidade de vasculite leucocitoclástica ou distúrbio de coagulação.
c) Realizar biópsia incisional com 5 mm de diâmetro, evitando-se a área exulcerada.
d) Realizar exérese da lesão com margens laterais máximas de 2 mm e encaminhar para exame anatomopatológico.

A

d) Realizar exérese da lesão com margens laterais máximas de 2 mm e encaminhar para exame anatomopatológico.

66
Q

Uma senhora de 47 anos de idade procura atendimento médico por lesão em face anteromedial de antebraço esquerdo. Diz que tem “uma pinta há muitos anos” (sic), mas que há cerca de três meses ela vem crescendo e tendo sangramento fácil. Diz ainda que a pinta coça um pouco e acha que está mais escura. Fez uso de cremes por conta própria, sem melhora. O exame físico revela lesão de 2,0 cm em seu maior diâmetro. Nesse caso, a melhor conduta é biópsia:
a) Excisional, com incisão no sentido da drenagem linfática.
b) Excisional, com congelação das margens no intraoperatório.
c) Das bordas da lesão.
d) Incisional, para diagnóstico e confirmação da suspeita de melanoma.
e) Excisional, com margens amplas, com incisão seguindo as linhas de força da pele.

A

a) Excisional, com incisão no sentido da drenagem linfática.

67
Q

Mulher de 60 anos refere lesão eritematosa em dorso nasal há aproximadamente um ano. Relata que a lesão cresceu progressivamente, apresentando ulceração central nas últimas semanas. Ao exame dermatológico, apresenta nódulo com bordas eritematosas e translúcidas, mostrando formações perláceas e finas telangiectasias, com centro ulcerado e recoberto por crosta, apresentando sangramento com a retirada da mesma. O provável diagnóstico para esse caso é:
a) Carcinoma espinocelular.
b) Carcinoma basocelular.
c) Melanoma amelanótico.
d) Granuloma piogênico.
e) Ceratose actínica.

A

b) Carcinoma basocelular.

68
Q

A neoplasia epitelial mais frequente e de evolução lenta que normalmente não origina metástases e que acomete preferentemente indivíduos de pele clara é o (a):
a) Carcinoma ductal.
b) Melanoma maligno.
c) Fotodermatose.
d) Queratose solar.

A

d) Queratose solar.

69
Q

Mulher, 32 anos, na citologia oncótica no colo uterino, é observada lesão intraepitelial escamosa de alto grau. A conduta é:
a) Teste de HPV.
b) Ultrassonografia transvaginal.
c) Histeroscopia.
d) Colposcopia.

A

d) Colposcopia.

70
Q

Paciente de 26 anos foi submetida ao exame de papanicolau, que apresentou os seguintes resultados: alterações celulares sugestivas de Neoplasia Intraepitelial Cervical grau 1 (NIC 1) e alterações sugestivas de infecção por Papilomavírus Humano (HPV). Qual a orientação CORRETA nessa situação?
a) Convocar o marido para exame de peniscopia e, caso não seja detectada lesão por HPV, a paciente pode ser acompanhada com preventivo anual.
b) Encaminhar a paciente para centro de referência, para ser submetida à colposcopia.
c) Indicar conização, pois NIC 1 é uma lesão precursora de câncer de colo.
d) Repetir o preventivo em 6 meses.
e) Solicitar a pesquisa de DNA para HPV e, se for positiva, indicar conização.

A

b) Encaminhar a paciente para centro de referência, para ser submetida à colposcopia.

71
Q

Paciente de 38 anos, com 3 filhos vivos, laqueadura tubária, sem queixa clínica, fez colpocitologia de rotina cujo diagnóstico foi de neoplasia de alto grau (NIC II). Foi indicada colposcopia, que revelou imagem em mosaico às 3 horas, cuja biópsia da lesão teve como resultado carcinoma in situ. Assinale a alternativa que apresenta a melhor conduta para esse caso:
a) Em razão da prole já formada, histerectomia total sem salpingo-ooforectomia bilateral.
b) Histerectomia total com salpingo-ooforectomia bilateral.
c) Cirurgia de Wertheim-Meigs.
d) Radioterapia do colo uterino.
e) Conização do colo uterino.

A

e) Conização do colo uterino.

72
Q

Paciente do sexo feminino, 26 anos de idade, G3 P2 A1. Parceiro único há 6 anos. Em uso regular de contraceptivo oral combinado. Comparece à unidade básica de saúde para resultado de colpocitologia. O resultado é: células escamosas atípicas de significado indeterminado, possivelmente não neoplásicas (ASC-US). Qual é a melhor conduta?
a) Realizar rastreio a cada 3 anos.
b) Nova colpocitologia em 6 meses.
c) Nova colpocitologia em 12 meses.
d) Realizar colposcopia e biópsia.

A

c) Nova colpocitologia em 12 meses.

73
Q

Paciente de 36 anos, com citologia indicando alterações benignas, queixa-se de desconforto pélvico e aumento do volume abdominal. A avaliação ultrassonográfica evidenciou miomatose múltipla e, por isso, a paciente foi submetida à histerectomia total abdominal, sendo confirmado o diagnóstico de miomatose uterina pelo exame histopatológico. Nesse caso, a conduta quanto à realização do exame preventivo (citologia oncótica) é orientar que:
a) Não há mais necessidade de realizar o preventivo.
b) Há necessidade de realizar o preventivo anualmente.
c) Há necessidade de realizar o preventivo a cada três anos.
d) Há necessidade de realizar o preventivo a cada cinco anos.

A

a) Não há mais necessidade de realizar o preventivo.

74
Q

Paciente de 35 anos, garota de programa, G0P0, pós-operatório de câncer de colo do útero invasivo há 6 meses, sendo realizada cirurgia de Wertheim-Meigs, com necessidade de radioterapia e quimioterapia. Quanto ao caso clínico acima descrito, podemos concluir que a paciente:
a) Deve fazer exame de citologia de cúpula vaginal de controle.
b) Não precisa fazer exame nenhum de controle.
c) Deve realizar US endovaginal a cada 6 meses.
d) Deve realizar radioterapia a cada 6 meses.

A

a) Deve fazer exame de citologia de cúpula vaginal de controle.

75
Q

Mulher com 25 anos, gesta 0, foi diagnosticada com câncer invasor de colo uterino estádio Ia1 sem invasão vascular. O tratamento indicado é:
a) Cirurgia de Wertheim-Meigs.
b) Histerectomia tipo I com dissecção de linfonodos pélvicos.
c) Histerectomia tipo II.
d) Conização.

A

d) Conização.

76
Q

O Ministério da Saúde e o Instituto Nacional de Câncer (2011) recomendam que o rastreamento do câncer de colo uterino nas mulheres imunossuprimidas seja feito através do exame citopatológico depois do início da vida sexual em intervalos:
a) Semestrais, no primeiro ano.
b) Anuais, nos primeiros dois anos.
c) De três anos, depois de dois exames normais.
d) De dois anos, depois de dois exames normais.

A

a) Semestrais, no primeiro ano.

77
Q

Segundo o Ministério da Saúde, a prevenção do câncer de colo uterino envolve os seguintes cuidados e etapas:
a) Coleta de material apenas da ecto e endocérvice.
b) Abstinência sexual por cinco dias antes da realização da colpocitologia.
c) Aplicação de ácido acético sobre a cérvice antes da coleta da colpocitologia.
d) Indicação de colposcopia em todas as pacientes que apresentarem mácula rubra ao exame ginecológico.

A

a) Coleta de material apenas da ecto e endocérvice.

78
Q

Paciente de 49 anos, Índice de Massa Corporal (IMC) = 38 kg/m², apresenta menometrorragia. Histeroscopia evidencia endométrio espessado com aumento da vascularização e presença de vasos atípicos. Realizada biópsia dirigida com laudo de carcinoma endometrioide, grau histológico III. Dentre as variáveis de prognóstico adverso, a mais importante neste caso é:
a) Obesidade mórbida.
b) Hipervascularização.
c) Vascularização atípica.
d) Grau histológico.

A

d) Grau histológico.

79
Q

L.P.M., 41 anos, procura o ginecologista da unidade básica de saúde preocupada com resultado da ultrassonografia endovaginal, que demonstrou útero de 180 cm³ com miomas intramurais e subserosos, ovários normais e espessura endometrial de 12 milímetros. Seus ciclos menstruais são regulares, com intervalos de 29 dias e duração de cinco dias. G3P3, sendo três cesarianas. Informa ter sido submetida à salpingotripsia há três anos. Sem outras queixas ginecológicas. Assinale a conduta mais adequada para essa paciente:
a) Conduta expectante, pois não há indicação cirúrgica para pacientes com essas características clínicas e útero miomatoso com esse volume, sem repercussão clínica.
b) Indicar miomectomia por via laparoscópica, pela presença de miomas subserosos e intramurais concomitantes.
c) Iniciar uso de anti-inflamatórios não esteroides no período da menstruação para prevenir sangramentos abundantes pelos miomas intramurais.
d) Indicar histerectomia vaginal, considerando o tamanho do útero.

A

a) Conduta expectante, pois não há indicação cirúrgica para pacientes com essas características clínicas e útero miomatoso com esse volume, sem repercussão clínica.

80
Q

Paciente de 30 anos queixa-se de aumento do fluxo menstrual, com sangramento intenso que dura 7 dias, com eliminação de coágulos e cólicas importantes. Essa queixa tem cerca de um ano de duração. Refere ter engravidado uma vez, tendo parto normal, sem intercorrências, há 3 anos. Usa preservativo como método contraceptivo. Ao exame físico, observa-se colo normal, com moderada quantidade de sangue coletado na vagina. O toque bimanual mostra útero aumentado a 10 cm da sínfise púbica, superfície irregular, móvel, discretamente doloroso à palpação. Pensando nas causas de sangramento uterino anormal, a primeira hipótese diagnóstica deve ser de:
a) Mioma uterino subseroso.
b) Mioma uterino intramural.
c) Pólipo endocervical.
d) Endometriose pélvica.
e) Sarcoma uterino.

A

b) Mioma uterino intramural.

81
Q

Leiomiomas, ou simplesmente miomas, são neoplasias benignas do músculo liso uterino que com frequência originam-se no miométrio. Sua incidência costuma ser citada entre 20 a 25%, mas chegou a atingir 70 a 80% em estudos usando exames histológicos ou ultrassonográficos, variando conforme a faixa etária e a etnia estudada. Em relação aos leiomiomas, podemos afirmar que são:
a) Tumores insensíveis aos estrogênios e tendem a aumentar após a menopausa.
b) Mais frequentes em mulheres brancas e asiáticas e raro em afro-americanas.
c) Causadores de sangramentos, desconforto pélvico e a maioria deles assintomáticos.
d) Na maioria das vezes tratados cirurgicamente.
e) Chamados de submucosos aqueles que estão próximos da serosa uterina.

A

c) Causadores de sangramentos, desconforto pélvico e a maioria deles assintomáticos.

82
Q

Mulher jovem, não usuária de contraceptivo, vítima de violência sexual, com penetração vaginal sem preservativo, agressor desconhecido, chega ao pronto-socorro. É CORRETO, nesse caso:
a) Em não havendo situação de emergência, encaminhar para delegacia da mulher para lavrar o BO e encaminhar para exame de corpo de delito.
b) Havendo sangramento, prestar o atendimento médico e, posteriormente, se houver plantão policial no serviço, chamar para lavrar o BO.
c) Acolher a mulher, fazer a profilaxia da gestação, pedir sorologias para lues, HIV, hepatite B, prescrever profilaxia para HIV, marcar retorno para avaliar os demais resultados e a necessidade de tratamento das outras DST e seguimento psicoterápico.
d) Acolher, notificar, incentivar a buscar rede de apoio, estimular a realização do BO e fazer profilaxia da gravidez, lues, clamídia, gonorreia, hepatite B e HIV.
e) Acolher, fazer as profilaxias das doenças sexualmente transmissíveis e, dependendo da época do ciclo menstrual, não há necessidade de se fazer a profilaxia da gestação.

A

d) Acolher, notificar, incentivar a buscar rede de apoio, estimular a realização do BO e fazer profilaxia da gravidez, lues, clamídia, gonorreia, hepatite B e HIV.

83
Q

Adolescente, 15 anos, é encontrada desacordada há 5 horas com relato de ter ingerido grande quantidade de bebidas alcoólicas, causa da perda de consciência. Refere sexarca aos 14 anos e que, atualmente, mantém relações sexuais esporádicas, com o uso de preservativos, sem parceiro fixo. No momento, queixa-se de dor em região genital. Ao exame ginecológico, observa-se eritema e pequenas lacerações em introito vaginal. Paciente nega ter consentido qualquer ato sexual durante evento de que participou. Entretanto, a análise da secreção vaginal demonstra a presença de espermatozoides móveis. A conduta mais eficaz e segura, neste caso, é:
a) Administrar etinilestradiol 100 µg e levonorgestrel 1000 µg, em duas tomadas, com intervalo de 12 horas.
b) Administrar dose única de levonorgestrel 1,5 mg por via oral, imediatamente.
c) Instalar dispositivo intrauterino de cobre, imediatamente.
d) Iniciar contraceptivo oral combinado de 30 µg de etinilestradiol e 75 µg de gestodeno e manter por, no mínimo, um mês.
e) Aguardar a evolução do caso.

A

b) Administrar dose única de levonorgestrel 1,5 mg por via oral, imediatamente.

84
Q

Gestante primigesta, com 28 semanas, procura serviço médico com história de dor em baixo ventre. Ao exame, observam-se duas contrações de 30 segundos em 10 minutos e, ao toque, o colo encontra-se pérvio para 3 cm, com 80% de apagamento e a apresentação fetal é pélvica. Assinale a conduta CORRETA nesta situação:
a) Internar, solicitar exame a fresco de conteúdo vaginal e acompanhar a evolução por 48 horas.
b) Internar, solicitar exames para rastreamento infeccioso e iniciar corticoterapia associada à tocólise.
c) Internar, solicitar rastreamento infeccioso e realizar cesariana, após corticoterapia.
d) Não há necessidade de internação imediata. Solicitar exame de urina e manter observação para reavaliar.

A

b) Internar, solicitar exames para rastreamento infeccioso e iniciar corticoterapia associada à tocólise.

85
Q

Tercigesta, com dois partos normais anteriores de RN prematuros (8o mês), apresenta no exame ultrassonográfico de 23a semana comprimento cervical de 2,1 mm. Biometria compatível com 23 semanas, peso fetal no percentil 45, placenta fúndica posterior grau zero, líquido amniótico normal. Nesse caso, a melhor conduta é:
a) Utilizar progesterona micronizada por via vaginal até 34-36 semanas.
b) Repetir ultrassonografia em 4 semanas; se diminuição do comprimento cervical, realizar cerclagem de resgate.
c) Administrar uterolítico (terbutalina) até 34-36 semanas.
d) Administrar uterolítico (terbutalina) e ciclo de betametasona a partir de 24 semanas.
e) Pesquisar colonização por estreptococo beta; se positivo, indicar ampicilina ou penicilina.

A

a) Utilizar progesterona micronizada por via vaginal até 34-36 semanas.

86
Q

“A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício”. Essa afirmação integra o texto da
A) Declaração Universal dos Direitos Humanos (ONU, 1948).
B) Lei Orgânica da Saúde (Lei no 8.080/1990).
C) Portaria no 399/ 2006, que estabelece o “Pacto pela Saúde”.
D) Política Nacional de Humanização (Brasil, 2004).

A

B) Lei Orgânica da Saúde (Lei no 8.080/1990).

87
Q

“Ampliar a autonomia e a corresponsabilidade de sujeitos e coletividades, inclusive o poder público, no cuidado integral à saúde e minimizar e/ou extinguir as desigualdades de toda e qualquer ordem (étnica, racial, social, regional, de gênero, de orientação/opção sexual, entre outras)” é um dos objetivos específicos
A) da Política de Humanização do SUS.
B) da Política Nacional de Promoção da Saúde.
C) dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF).
D) da Clínica Ampliada e Compartilhada.

A

B) da Política Nacional de Promoção da Saúde.

88
Q

“Promover a qualidade de vida e reduzir vulnerabilidade e riscos à saúde relacionados aos seus determinantes e condicionantes” é objetivo:
A) Da Política Nacional de Humanização.
B) Do Programa Mais Médicos.
C) Da Política Nacional de Atenção Básica.
D) Da Política Nacional de Promoção da Saúde.

A

D) Da Política Nacional de Promoção da Saúde.

89
Q

Entre as diretrizes gerais para implementação da Política Nacional de Humanização nos diferentes níveis de atenção à saúde, consta:
A) Sensibilizar os profissionais em relação à violência intrafamiliar.
B) dar preferência ao atendimento de condições agudas de doença.
C) Garantir o atendimento por profissionais médicos.
D) desconstruir práticas leigas que induzam pacientes ao autocuidado, sem a necessária comprovação científica.

A

A) Sensibilizar os profissionais em relação à violência intrafamiliar.

90
Q

Yuri tem 3 anos e teve recentemente uma doença exantemática de evolução febril que foi diagnosticada como sarampo. O menor tem um irmão de 4 meses, a genitora está preocupada com este. A conduta indicada com relação ao irmão de Yuri é:
a) Imunoglobulina e vacina atenuada do sarampo.
b) Descarte de qualquer tipo de profilaxia.
c) Vacinação imediata com vírus atenuado do sarampo.
d) Vacinação imediata com vírus morto do sarampo.
e) Imunoglobulina específica em dose única.

A

e) Imunoglobulina específica em dose única.

91
Q

Criança de 9 meses apresentou febre, hiperemia conjuntival bilateral com intensa fotofobia, rinorreia e tosse por dois dias. Ao ser examinada no terceiro dia do início dessas manifestações, estava com 39°C de temperatura, prostrada e chorosa. Na orofaringe, na parede interna das bochechas e na altura dos pré-molares, apresentava pontos esbranquiçados sobre uma superfície hiperemiada. Sem outros achados. O diagnóstico mais provável desse lactente é:
a) Dengue.
b) Sarampo.
c) Herpangina.
d) Doença de Kawasaki.
e) Febre faringoconjuntival por enterovírus.

A

b) Sarampo.

92
Q

Paciente de 6 anos, previamente hígido, com situação vacinal desconhecida (sem caderneta), chegou à emergência com história de febre de até 38,2°C há 2 dias e erupção cutânea, iniciada na face: Ao exame, encontrava-se em bom estado geral, com discreto rash petequial no palato e algumas adenomegalias occipitais com cerca de 0,8 cm de diâmetro. Qual o diagnóstico mais provável?
a) Eritema infeccioso.
b) Escarlatina.
c) Exantema súbito.
d) Rubéola.
e) Sarampo.

A

d) Rubéola.

93
Q

Criança de 2 anos é trazida ao pronto-socorro apresentando exantema há 1 dia. O responsável informa que as lesões de pele são pruriginosas e iniciaram primeiro em face, depois em tronco e membros. Ao exame, a criança apresenta temperatura de 38°C, mácula eritematosa em face, tronco e membros, pápulas e vesículas em tronco e couro cabeludo, adenomegalia cervical e inguinal. O diagnóstico mais provável neste caso será de:
a) Eritema infeccioso.
b) Mononucleose infecciosa.
c) Rubéola.
d) Sarampo.
e) Varicela.

A

e) Varicela.

94
Q

Lactente de nove meses apresentou febre elevada e irritabilidade durante 3 dias. No 4o dia da doença, surgiu exantema maculopapular na face e tronco, persistindo por 3 dias e não sendo observado febre no período do exantema. A etiologia mais provável para o caso é:
a) Parvovírus B19.
b) Vírus da rubéola.
c) Herpesvírus humano tipo 6.
d) Estreptococos do grupo A.
e) Coxsackievirus.

A

c) Herpesvírus humano tipo 6.

95
Q

Escolar de oito anos apresenta exantema em face com lesões maculopapulares que logo confluíram para as regiões malares (aspecto de asa de borboleta). Dois dias depois, o quadro evoluiu com exantema em membros superiores e inferiores de aspecto rendilhado e, passadas duas semanas, ocorreu novo episódio exantemático após atividade física. Em consulta, o paciente está afebril e relata artralgia. A melhor alternativa diagnóstica para o caso é:
a) Roséola.
b) Rubéola.
c) Eritema infeccioso.
d) Mononucleose infecciosa.
e) Escarlatina.

A

c) Eritema infeccioso.

96
Q

Mãe relata que seu filho de sete anos apresentou febre de 39°C, adinamia, cefaleia, calafrios e dor de garganta. Três dias depois surgiu exantema formado por pápulas eritematosas puntiformes próximas umas das outras, mais intensas em dobras e pregas cutâneas, evoluindo também com discreto rubor facial, exceto por uma nítida palidez peribucal. Qual o diagnóstico mais provável?
a) Rubéola.
b) Eritema infeccioso.
c) Mononucleose.
d) Escarlatina.

A

d) Escarlatina.

97
Q

Pré-escolar de 5 anos de idade apresenta febre há 7 dias, associada à hiperemia conjuntival bilateral, exantema maculopapular disseminado e irritabilidade. Ao exame físico, são encontrados adenomegalia cervical com gânglios de até 2 cm, móveis, fibroelásticos e indolores, hiperemia de orofaringe e edema em mãos. O diagnóstico e conduta indicados, respectivamente, são:
a) Escarlatina. Prescrever penicilina G benzatina em dose única.
b) Dengue com encefalite viral. Prescrever sintomáticos, corticoide e hidratação venosa.
c) Doença de Kawasaki. Internar, prescrever imunoglobulina humana endovenosa e ácido acetilsalicílico em dose anti-inflamatória.
d) Doença mão-pé-boca. Prescrever sintomáticos.
e) Zika vírus. Prescrever sintomáticos e orientar sinais de alerta.

A

c) Doença de Kawasaki. Internar, prescrever imunoglobulina humana endovenosa e ácido acetilsalicílico em dose anti-inflamatória.

98
Q

Menino de 9 anos apresenta lesão na face anterior do antebraço há 3 meses (FOLHA DE IMAGENS - IMAGEM 2). Não apresenta outras lesões no tegumento e mucosas. Exame físico geral e especial normais. Exames complementares: exame histopatológico pela coloração hematoxilina eosina com infiltrado linfoplasmocitário e colorações para fungos e BAAR negativas. O próximo exame complementar que deve ser solicitado para investigação diagnóstica é:
a) Paracoccidioidina.
b) Reação de Montenegro.
c) Histoplasmina.
d) PPD.
e) Baciloscopia

A

b) Reação de Montenegro.

99
Q

Homem, 45 anos, agricultor, referiu lesão papulosa no membro superior há três meses, que evoluiu para formação de úlcera. Nega febre ou perda de peso. Exame físico: sem outras lesões cutâneas; linfonodos de 1,5 a 2 cm de diâmetro na cadeia axilar ipsilateral. Qual é o achado laboratorial mais provável?
a) Estruturas filamentosas no tecido.
b) Bacilos álcool-ácido resistentes no esfregaço.
c) Bacilos Gram-negativos no esfregaço.
d) Formas amastigotas no tecido.

A

d) Formas amastigotas no tecido.

100
Q

Lactente de sete meses, sexo feminino, é trazida à consulta e a mãe relata irritabilidade, choro intenso e coceira à noite. Exame físico: lesões papuloeritematosas de 0,1 a 0,3 cm disseminadas no tronco e membros, e lesões papulovesiculares na região palmoplantar, com intenso prurido cutâneo. Baseado no quadro clínico, o tratamento indicado é:
a) Corticoide tópico.
b) Clotrimazol tópico.
c) Ivermectina sistêmica.
d) Griseofulvina sistêmica.
e) Permetrina a 5% tópica.

A

e) Permetrina a 5% tópica.