Roteamento Flashcards

1
Q

Quais as versões do protocolo RIP ? Descreva seu funcionamento básico ?
1) Tempo de encaminhamento das tabelas ?
2) Qual a métrica ?
3) Qual o limite de saltos ?
4) Qual o protocolo de transporte ?

A

Versões: RIPv1; RIPv2; e RIPng (IPV6)

RIPv2 opera na porta UDP 520 baseado em IPv4.
RIPng opera na porta UDP 521 baseado em IPv6

Em todas as versões:
1) Encaminha a sua tabela de roteamento completa para todas as suas interfaces a cada 30 segundos;

2) Sua métrica é a contagem de saltos;

3) Limite de 15 saltos até uma rede destino

4) UDP

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

No protocolo RIP loops podem ocorrer na rede, quais as técnicas podem ser utilizadas para evitar estes loops ?

A

- MAXIMUM HOP COUNT (Contagem máxima de saltos): Protocolos DISTANCE VECTOR como o RIP adotam uma contagem máxima de 15 saltos qualquer destino que estiver a mais de 15 saltos de distância será considerado inalcançável portanto.

- SPLIT HORIZON (Horizonte dividido): Uma atualização de roteamento jamais poderá ser encaminhada de volta na mesma interface e direção que foi recebida.

- ROUTE POISONING (Envenamento da rota):Assim que uma rota torna-se inacessível o roteador afetado irá disparar um update imediato para seus vizinhos anunciando essa rota com uma métrica infinita.

- Poison Reverse – presente no RIPVv2 Tal técnica permite uma convergência em menor tempo. É utilizado em conjunto com as demais técnicas acima. Neste caso, quando o roteador recebe a informação e uma rede inalcançável, este roteador envia a informação pela interface na qual recebeu a rota reforçando que a rede está inalcançável, ferindo o princípio do Split Horizon . Busca-se dessa forma evitar que tabelas futuras sobrescrevam a informação da rota inalcançável.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Quanto ao protocolo RIP e seus temporizadores ?
1) O que um temporizador ?
2) Quais temporizadores, e qual objetivo de cada um.

A

Timers (Temporizadores): Coordenam os intervalos dentro dos quais algumas ações devem ser tomadas, e ajudam a manter a integridade das informações de roteamento de uma rede.

Update Timer: Determina o invervalo no qual os updates de roteamento devem ser enviados aos vizinhos (RIP = 30s);

Invalid Timer: Depois desse tempo a rota é colocada em “holdown” (RIP = 6 update = 180s);

Holddown Timer: Agem na prevenção de mudanças repentinas nas informações de rotas, garantindo um tempo mínimo para que a rede se estabilize antes de aceitar mais informações.
Assim que uma rota é colocada em modo holddown o router envia um flash update contendo o route poisoning para esta rota por todas as interfaces ativas.
O próprio router irá manter essa rota em sua tabela até que o flush timer associado a ele expire, mas a marcara como “probably down”. Durante o holdown qualquer nova atualização sobre ess rota será ignorada - 180s

Flush Timer: Determina quanto tempo após o ultimo update válido recebido uma rota deverá ser eliminada da tabela de roteamento. RIP = 240s.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

CONCEITOS ACERCA DE ROTEAMENTO

Quanto ao protocolo RIP e suas versões ?
1) Tipo
2) Métrica
3) Class
4) Suporte a VLSM/CIDR
5) Suporte a Autenticação
6) Forma de encaminhamento

A

1) Tipo: Vetor de distância;
2) Métrica: Contagem de saltos (máx 15);
3) Class: RIPv1- Class full | RIPv2 Class less;
4) Suporte a VLSM/CIDR: RIPv1 não suporta | RIPv2 não suporta;
5) Suporte a Autenticação: RIPv1 não suporta | RIPv2 não suporta;
6) Forma de encaminhamento: RIPv1 broadcast | RIPv2 multcast: IP classe D para endereço multicast: 224.0.0.9.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Qual a porta do protocolo RIP ?

A

O protocolo RIP disponível em roteadores gera pacotes que são transmitidos via protocolo UDP/520, carregados/encapsulados em pacotes IP.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Existem duas formas de se fazer roteamento quais são elas ? Sendo que um deles possui prioridade sobre o outro.

A

Roteamento estático e Roteamento dinâmico. O roteamento estático possui prioridade sobre o roteamento dinâmico.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

O roteamento estático também é conhecido como roteamento ?

A

Roteamento não adaptativo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Cite algumas vantagens do roteamento estático ?
Lembre-se da simplicidade, interações, e previsibilidade.

A

1) Mais simples, quando comparado ao dinâmico sendo interessante em redes pequenas;
2) Mais simples, quanto as interações não gera sobrecarga na rede.
3) Maior previsibilidade e maior controle sobre as regras trazendo maior segurança e menor suscetibilidade a ataques de rede.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Os protocolos de roteamento podem ser classificados de acordo com a métrica utilizada, e podem ser agrupados em três classes, quais são elas ?
Antes de responder primeiro lembre-se do conceito de métrica.

A

Métrica: resultado de cálculos matemáticos executados pelos protocolos sobre as informações coletadas sobre as rotas que chegam até eles encaminhadas pelos routers vizinhos. Cabe ao protocolo de roteamento determinar qual das rotas aprendidas possui a melhor métrica.

Quanto a classificação de acordo com a métrica:

DISTANCE VECTOR: utiliza a contagem de saltos entre origem e destino como métrica para definição de melhor caminho.

LINK STATE (Estado do enlace): métricas mais eficientes e complexas estabelecem uma relação de vizinhança com os routers vizinhos antes de iniciar o processo de envio das informações de roteamento. Produzem e gerenciam 3 diferentes tabelas: (1) Tabela de routers vizinhos; (2) Tabela de topologia lógica da rede; e (3) Tabela de roteamento;

HYBRID: Exemplo do EIGRP.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Existem dois níveis de atuação dos algoritmos de roteamento. Quais são eles ? E como o RIP é classificado ?

A

IGP (Interior Gateway Protocols): Routers pertencem a um mesmo dominio administrativo de roteamento (mesmo AS);

EGP (Exterior Gateway Protocol): Utilizado na comunicação entre routers pertecentes a outros dominios (AS distintos);

Roteamento interdomínio: são utilizados para roteamento entre diferentes sistemas autônomos (AS);

Roteamento intra-domínio: (interior), usado para roteamento dentro de um único sistema autônomo.

O protocolo RIP é classificado como IGP.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Como funciona um algoritmo de estado de enlace ?

A

(também chamados de algoritmo de roteamento distribuído de Bellman-Ford e algoritmo de Ford-Fulkerson)

Cada enlace possui algumas características que são observadas pelos roteadores. Essas características permitem que o roteador defina o “custo” de cada enlace. É baseado nesses custos que ele é capaz de definir a melhor rota, ou seja, o que tiver o menor custo, será o caminho mais eficiente.

As unidades de medidas são diversas, desde atrasos no link, capacidade de detectar congestionamentos, avaliação das capacidades de transmissão dos enlaces, entre outros
fatores, gerando assim informações a respeito da carga do link. Ou seja, nem sempre o caminho mais curto, sob a ótica do algoritmo vetor distância, implicará na melhor eficiência
de roteamento.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Atualmente qual a versão do protocolo OSPF ? E qual foi o principal foco da sua atualização ?

A

Atualmente o protocolo OSPF está na versão 3, que teve como foco incorporar capacidades para o IPV6

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

O OSPF é capaz de gerar métricas e rotas diferentes por tipo de serviço, aumentando a eficiencia e experiencia dos usuários ?

Verdadeiro ou falso.

A

Verdadeiro

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Qual a métrica do protocolo OSPF ?

A

Considera a largura de banda na determinação da métrica para as rotas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Como funciona os updates no protocolo OSPF ?

A

Envia seus updates via multicast, apenas routers que estejam com este protocolo ativado processarão os pacotes de atualização (224.0.0.5 e 224.0.0.6)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

O protocolo OSPF permite a hierarquização da rede por meio de sua divisão em domínios de roteamento, essas divisões são chamadas de ?

A
  • Áreas. São usadas para controlar como as informações de roteamento devem ser compartilhadas na rede.
  • O tráfego entre as áreas é coordenado pelo roteador de borda da área (ABR)
  • AREA 0: também chamada de “backbone area” ou “área de trânsito”, é a principal área, e sempre deve existir.
    TODAS AS DEMAIS ÁREAS DEVEM SE CONECTAR A ELA OU A REDE OSPF NÃO FUNCIONARÁ;
17
Q

Quais são as tabelas do protocolo OSPF ?

Dica: 3 Tabelas.

A

- Neighbor table: conexões adjacentes, são os roteadores vizinhos, ou seja, os roteadores que estão diretamente conectados.

- Topology Table/Link state Database (LSDB): visão completa da rede (existe uma por área)

- Routing Information Base (RIB): melhor rota.

18
Q

O OSPF suporta o balaceamento de carga entre quantas rotas de igual custo para uma mesma rede ?

A

Seis rotas.

19
Q

Quais são os tipos de pacotes OSPF ?

Dica: 5 pacotes. Todos inter-relacionados.

A

- Hello: responsáveis pela descoberta de routers vizinhos e pela manutenção da relação de vizinhança entre eles.
Em redes broadcast ponto-a-ponto são enviados a cada 10s
Em redes non-broadcast a cada 30s.
4x sem receber “Hello Interval” = “Dead interval”, o vizinho será considerado inativo e as rotas aprendidas por esse vizinho serão eliminadas.
O pacote “Hello” transporta uma série de informações. Caso tenha alguma imcompatibilidade em qualquer um dos campos abaixo a relação de vizinhança não será formada.
Area-ID: Suas interfaces devem pertencer a mesma área, sub-rede e máscara;
Autenticação: se houver devem adotar a mesma senha.

OUTRAS MENSAGENS:

1) DBD (Databse Descriptor): verifica se as tabelas LSDB existem e se estão sincronizadas, os routers em uma mesma área devem ter a mesma tabela;
2) LSR (Link State Request): ao receber um DBD e exibir rotas que ele não possui, ele enviará um pacote LSR para o router vizinho solicitando informações detalhadas sobre tais rotas;
3) LSU (Link State Update): ao receber um pacote LSR, o router encaminha ao solicitante as informações pedias;
4) LSAck: É usado para confirmar o recebimento de alguns pacotes. Os pacotes “HELLO” não são confirmados.

20
Q

O OSPF possui algumas características semelhantes ao RIPv2 ? Quais são elas ?

A

1) Possui suporte a autenticação
2) Pode atuar com mensagens em MULTICAST: (224.0.0.5 e 224.0.0.6)
3) Interpretra CIDR E VLSM

21
Q

São responsáveis por calcular rotas e distribuir aos demais ? Também conhecida como distribuição LSDB (Link State database).

A

Roteador designado.
O nível de prioridade dos roteadores é definido pelo menor número de 0 a 255, onde 0 indica que este não fará parte da convergência. Caso haha empate de prioridade, o maior ID-Router fica com a designação.
Tem suporte a balanceamento de carga.

22
Q

Em relação aos tipos de mensagens do protocolo de roteamento de gateway interior OSPF (Open Shortest Path First).

I. Hello

II. Link state update

III. Link state ack

IV. Link state request

V. Database description

A

I. Hello: Usada para descobrir quem são os vizinhos

II. Link state update: Fornece os custos do transmissor a seus vizinhos

III. Link state ack: Confirma a atualização do estado do enlace

IV. Link state request: Solicita informações do parceiro

V. Database description: Anuncia quais são as atualizações do transmissor.

23
Q

No protocolo OSPF que estado é definido quando um roteador não possui informações sobre seus vizinhos de rede ?

A

DOWN

24
Q

Qual a porta do protocolo OSPF ?

A

Ele trabalha diretamente com o IP em código de protocolo 89, e não usa TCP ou UDP.

25
Q

Quanto as camadas de atuação dos protocolos RIP e OSPF ?

A

RIP na camada de aplicação
OSPF na camada de rede

26
Q

Quais tipos de links/conexões são usados no protocolo OSPF ?

A

STUB é um tipo de link do OSPF onde uma rede ou roteador não têm conhecimento das rotas externas. Assim, tais redes e routers utilizam uma rota padrão (default) para qualquer tráfego destinado a endereço fora da área. Isso torna a configuração mais simples e eficiente em termos de memória e processamento.

VIRTUAL é um tipo de link do OSPF que define uma rede ou roteador com conexão de áreas não diretamente ligadas à área backbone (área 0). Segundo a seção 6 do RFC 2328:

Um link virtual é identificado pelo ID do roteador de seu outro endpoint; seu custo é o custo do caminho intra-área mais curto através da área de trânsito que existe entre os dois roteadores.

TRANSITÓRIO é um link do OSPF que determina a rede ou roteador cujo tráfego é realizado entre diferentes roteadores OSPF. Segundo a seção 2.1 do RFC 2328:

As redes de trânsito são aquelas capazes de transportar tráfego de dados que não é nem originado nem destinado localmente. Uma rede de trânsito é representada por um vértice de gráfico com arestas de entrada e de saída.

27
Q

Qual a porta/camada do protocolo BGP ?

A

Ele atua na camada de aplicação na porta TCP 179, com conexões semipermanentes (sessões entre pares de roteadores BGP)

28
Q

Quanto as caracteristicas do protocolo BGP julgue as assertivas como verdadeira ou falsa.

A

1) Capaz de tratar máscaras de rede (CIDR e VLSM), além da capacidade de sumarização de rotas para diminuir os tamanhos das entradas;
2) Foco na comunicação entre Sistemas Autonomos distintos, trazendo recursos de autenticação e integridade;
3) Implementa balanceamento de carga;
4) Capaz de implementar políticas diversas nas definições de rotas associadas a clientes e serviços, ou seja, caracteristicas de negocio.

29
Q

Sobre a classificação do BGP quanto ao uso de sua métrica, o que ele traz de diferença dos protocolos RIP e OSPF ?

A

1) Traz o conceito de PATH VECTOR ou VETOR CAMINHO, sendo considerado uma evolução do VETOR DISTANCIA, em que pese, na prática, tem-se uma atuação muito forte do gestor/adminisrador da rede.

2) A diferença reside que a informação fornece a rota integral até o destino e não somente a métrica, evitando assim o problema de loops na rede.

30
Q

Quanto ao protocolo BGP este pode ter subdivisões relacionadas a seu funcionamento, quais são elas ?

A

O protocolo BGP pode ser subdividido em iBGP (interior BGP) e eBGP (exterior BGP)

iBGP: é utilizado para a comunicação de roteadores de um mesmo AS. Cada ISP pode utilizar mais de um roteador para acessar diferentes AS’s.

eBGP: a partir do conhecimento das rotas pelo iBGP, os roteadores de borda de cada AS se comunicam entre si através do eBGP, trocando informações de alcances entre AS’s distintos. Vale ressaltar a necessidade de conexão fisica entre eles.

31
Q

Quanto a comunicação do protocolo BGP e OSPF, quais as principais diferenças ?

A

Uma sessão BGP é estabelecida por meio de transmissão em unicast através da porta 179/TCP, enquanto o OSPF estabelece adjacencia por meio de transmissão em multicast.