Riscos Flashcards

1
Q
  1. O que significa risco? Com base no seu conhecimento e na leitura desta primeira unidade, por que as empresas estão investindo cada vez mais em gestão de riscos?
A

?

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2
Q
  1. Com base na sua experiência de mercado, cite alguns riscos inerentes ao operacional das empresas financeiras e recomende melhorias para minimização desses riscos?
A

?

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3
Q
  1. Julgue a frase: com a gestão de riscos é possível extinguir as incertezas. Você considera essa frase correta? Justifique sua resposta.
A

?

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4
Q

Quais os tipos de risco?

A

Conforme Cocurullo (2002), os riscos são subdivididos em: estratégicos, operacionais, de conformidade e financeiros.

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5
Q

Defina cada um dos tipos de riscos.

A

■ Riscos estratégicos são os riscos associados ao modo que uma organização é gerenciada.

■ Riscos operacionais são aqueles associados às condições operacionais dos processos, controles, sistemas e informações.

■ Riscos de conformidade se relacionam à habilidade que a organização tem em cumprir normas reguladoras, legais e exigências fiduciárias.

■ Riscos financeiros estão direcionados à exposição financeira de uma organização.

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6
Q

Quais as subáreas do risco operacional?

A

Conforme Brito (2007), os tipos de risco na indústria, com suas classificações e exemplos são apresentados na tabela a seguir:

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7
Q

O que é um mapa de risco?

A

De acordo com o site Brasiliano & Associados (2009, online),

Um mapa dos riscos ajuda as pessoas a identificarem os riscos que enfrentam, a encontrarem soluções ou tomarem providências para diminuir os riscos.

O mapeamento de riscos é um método usado para investigar, registrar e analisar os riscos presentes nos ambientes de trabalho e suas conseqüências para a saúde e o bem-estar dos gestores e trabalhadores.

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8
Q

Defina risco operacional

A

Define-se como riscos operacionais nas instituições a possibilidade de perda direta ou indireta resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos.

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9
Q

Qual a diferença para risco operacional interno para externo?

A

Esses processos podem ser caracterizados como internos quando são apresentados pela ausência de processos, como por exemplo, conceder crédito baseado em documentos falsos ou não atualizados, e como externos quando decorrentes de catástrofes, crises sociais, problemas com infraestrutura pública, crises sistêmicas entre outras.

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10
Q

O que deve ser também levado em conta nos riscos operacionais?

A

Além dos riscos externos e internos acima citados, deve-se levar em consideração também outras práticas inadequadas que podem contribuir para os riscos operacionais: práticas relacionadas com produtos e serviços, as demandas trabalhistas, a segurança deficiente no local de trabalho, os danos a ativos físicos próprios, os danos que acarretem a interrupção das atividades da instituição, as possíveis falhas em sistemas de tecnologia da informação e as falhas no cumprimento de prazos, além do gerenciamento das atividades da instituição.

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11
Q

Por que nas instituições financeiras os riscos operacionais se intensificam?

A

O risco operacional em instituições financeiras se intensifica por dois motivos principais: um é a exigência do mercado para a otimização de controles internos em instituições financeiras, e o outro é a demanda pela alocação de capital específico para o risco operacional.

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12
Q

Quais os riscos operacionais mais comuns e suas definições?

A

Destacam-se entre os riscos operacionais mais comuns o risco legal, o risco de imagem, o risco de concentração, o risco de tecnologia, o risco estrutural, o risco de falha humana e de fraude, o risco de qualidade de controle e o risco de produtos e serviços.

O risco legal pode acarretar sanções por parte de órgãos fiscalizadores por descumprimento de alguma norma legal. Entre os componentes do risco legal, os mais frequentes são os riscos de legislação, decorrentes de indenizações por danos a terceiros por violação da legislação vigente, o risco tributário – oriundo do não recolhimento de tributos em virtude de má interpretação da legislação aplicável, e o risco trabalhista que provém de processos trabalhistas por não cumprimento ou cumprimento indevido da legislação trabalhista.

O risco de imagem altera a reputação por intermédio da publicidade negativa, difamando a instituição ou pessoa perante seu concorrente.

Já o risco de tecnologia decorre da descontinuidade das atividades apoiadas por serviços tecnológicos.

O risco estrutural é provocado por danos e por recursos inadequados, organização hierárquica e segregação de funções. A falha humana e fraudes são riscos que se dão em decorrência de equívocos, omissões, negligência ou ações fraudulentas.A falta de controle de qualidade nas organizações leva ao risco na qualidade dos controles, e este é ocasionado pela não observância das normas operacionais e limites definidos.

E, por fim, os riscos de produtos e serviços se dão pela forma inadequada de se prestar serviços ou vendas, ou seja, pelo não cumprimento do que foi acordado junto ao contratante.

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13
Q

O que é um risco de Crédito?

A

A probabilidade de uma empresa ou Estado que emitem instrumentos de dívida (títulos) não conseguir pagar os juros devidos ou reembolsar o capital aplicado aos seus credores é considerado como sendo risco de crédito.

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14
Q

O que são operações de crédito?

A

Um bom exemplo para entendermos essas operações é analisarmos como operam os bancos.

Os bancos são intermediários financeiros, isto é, captam dinheiro dos agentes superavitários em suas operações passivas tais como: depósito à vista e a prazo, para emprestar aos agentes deficitários, aqueles clientes que precisam de dinheiro.

O gerenciamento do risco de crédito nas instituições financeiras vem sofrendo modificações nos últimos anos e, nesse sentido, são várias as técnicas que são utilizadas para a mensuração do risco de crédito, em sua maioria, pelos grandes bancos, que têm implementado diversos tipos de análise antes de liberar o crédito aos tomadores.

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15
Q

Qual é a melhor definição de crédito?

A

Para Brito e Assaf Neto (2008), crédito é uma atividade de dispor dinheiro a um tomador que necessita de recursos financeiros para o agora, que toma dinheiro de um financiador, e surge uma promessa financeira que deverá ser paga num determinado período de tempo.

Um exemplo de operação de crédito é o CDC - Crédito Direto ao Consumidor, em que uma financeira faz intermédio nas operações de compra de um bem entre uma loja e o consumidor.

Os bancos são especialistas em fazer operações de crédito. Nesse sentido, podemos citar o Banco do Brasil com o Crédito Rural, importantíssimo para o fomento do agronegócio brasileiro.

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16
Q

Como se chamam os riscos relacionados a não honrar os seus compromissos.

A

■ Risco de liberação de crédito, que é a avaliação indevida ou falta de avaliação;

■ risco de concentração, que corresponde a não diversificação das operações de crédito;

■ risco de inadimplência, que é a perda da capacidade de pagamento do
devedor;

■ risco de controles, que se identifica com a falta ou ineficiência para gerenciamento da carteira de crédito;

■ risco de garantias, que pressupõe a falta ou insuficiência de garantias para a realização do pagamento.

■ risco de degradação do crédito, que é a alteração gradativa de qualidade de crédito do tomador;

■ risco de degradação das garantias, que está relacionado à perda da qualidade das garantias; e

■ risco de provisão que se refere ao comprometimento com devedores que não têm capacidade de pagamento.

17
Q

O que é risco de crédito para Brito e Assaf Neto?

A

■ risco de concentração, que corresponde a não diversificação das operações de crédito;

■ risco de inadimplência, que é a perda da capacidade de pagamento do devedor;

■ risco de controles, que se identifica com a falta ou ineficiência para gerenciamento da carteira de crédito;

■ risco de garantias, que pressupõe a falta ou insuficiência de garantias para a realização do pagamento.

■ risco de degradação do crédito, que é a alteração gradativa de qualidade de crédito do tomador;

■ risco de degradação das garantias, que está relacionado à perda da qualidade das garantias; e

■ risco de provisão que se refere ao comprometimento com devedores que não têm capacidade de pagamento.

18
Q

Quais os modelos de risco de crédito?

A

Segundo Andrade (2004, p.1),

Os modelos de risco de crédito podem ser classificados em três grupos: modelos de classificação de risco, modelos estocásticos de risco de crédito e modelos de risco de portfólio.

Os modelos de classificação de risco buscam avaliar o risco de um tomador ou operação, atribuindo uma medida que representa a expectativa de risco de default, geralmente expressa na forma de uma classificação de risco (rating) ou pontuação (escore). Os modelos de classificação de risco são utilizados pelas instituições financeiras em seus processos de concessão de crédito.

Os modelos estocásticos de risco de crédito são aqueles que têm por objetivo avaliar o comportamento estocástico do risco de crédito ou das variáveis que o determinam. Esses modelos são utilizados pelas instituições financeiras principalmente para precificar títulos e derivativos de crédito.

Os modelos de risco de portfólio visam a estimar a distribuição estatística das perdas ou do valor de uma carteira de crédito, a partir da qual são extraídas medidas que quantificam o risco do portfólio.

19
Q

Como é concedido o crédito?

A

Ao se fazer uma análise de crédito, para se determinar o risco que se corre na operação, busca-se identificar principalmente os seguintes fatores: Caráter; Capacidade; Patrimônio e a Garantia.

Ao analisar o Caráter, busca-se identificar se o tomador de crédito tem em seu histórico pontos positivos em relação a pagamentos anteriores, se ele sempre foi pontual e se sempre saldou as dívidas anteriormente contraídas.

Com relação à Capacidade, identifica-se se a renda do cliente é suficiente para saldar a dívida que por ele será contraída, ou seja, se seus rendimentos são suficientes para saldar a dívida que está contraindo.

Ao se fazer a análise do Patrimônio, procura-se descobrir por meio do Balanço Patrimonial da empresa, ou da situação econômica apontada no Imposto de Renda da pessoa física, se os seus recursos e bens podem ser utilizados para honrar seus compromissos.

Já no que diz respeito à Garantia, procura-se dar segurança a quem está oferecendo o crédito, ou seja, solicita-se um “aval” de terceiros, que pode ser em forma de fiador ou outros termos, mas sempre com a mesma finalidade, que é fazer com que alguém se comprometa a pagar a dívida do tomador do empréstimo caso o principal devedor não o faça.

20
Q

Como ocorre o processo de mensuração de crédito?

A

As funções de crédito têm um papel estratégico na busca de resultados financeiros, mas, para isso, é necessário que se dominem os processos relacionados à concessão de crédito. Esse aprendizado traz conceitos e práticas financeiras para que as empresas consigam administrar o crédito gerando maximização dos lucros e, ao mesmo tempo, minimizando os riscos financeiros envolvidos na operação.

Os modelos de gerenciamento se aprimoram com o passar do tempo e, atualmente, existem softwares que tabulam esses riscos.

O que se busca com a aplicação dessas ferramentas computadorizadas é antever com clareza os casos de insolvência de empresas, as ameaças de globalização de mercados; crescimento de transações com derivativos de crédito; garantias apresentadas com valores duvidosos entre outros.

21
Q

O que é o risco de contraparte?

A

Contraparte é a parte oposta em relação à outra. Assim, risco de contraparte é o risco de que a outra parte não cumpra as suas obrigações contratuais assumidas no negócio.

22
Q

O que é o risco de mercado?

A

Para Brasiliano (2003, p. 22), risco de mercado define-se “como uma medida numérica da incerteza relacionada aos retornos esperados de um investimento, em decorrência de variações em fatores como taxas de juros, taxas de câmbio, preços de ações e commodities.”

Risco de Mercado

O risco de mercado pode ser definido como sendo a possibilidade de ocorrer perdas resultantes da variação nos valores de mercado de posições, sejam elas ativas ou passivas que são retidas pelas instituições financeiras.

Os limites operacionais estabelecem os riscos de mercado e têm por objetivo assegurar um número máximo de operações nos mercados e produtos autorizados.

Suas principais funções são:

■ Analisar as propostas dos limites de risco de mercado e apresentar
recomendações.

■ Analisar, controlar, desenvolver e realimentar de forma contínua as tendências do mercado, suas evoluções e os riscos desse mercado.

No risco de mercado, são abordados os riscos das operações sujeitas à variação cambial, taxa de juros, descasamento e diversificação dos preços de mercadoria e nos preços das ações.

No que diz respeito ao risco de taxas de juros, estamos nos referindo à perda de valor da carteira decorrente de mudança de taxa de juros.

O risco de descasamento de taxas ocorre quando as taxas de captação são superiores às do empréstimo, enquanto que o risco de descasamento de prazo está relacionado ao prazo diferenciado entre ativos e passivos.

O risco de concentração está na não diversificação de aplicações financeiras. Aqui se aplica aquele famoso ditado que diz: “Não devemos carregar todos os ovos numa única cestinha, pois, se a cestinha cair, a chance de se perder grande parte dos ovos é muito grande”.

O risco da variação cambial está nas oscilações que ocorrem nas taxas de câmbio e consiste na possibilidade de haver perdas decorrentes dessas oscilações nas taxas de câmbio.

Já o risco de taxa de juros é representado pelas variações que são observadas nas taxas de juros. Quanto maior é o prazo de vencimento do título, maior é a sensibilidade que o mesmo tem em relação ao mercado, portanto, esse demonstra maior risco.

O risco de preços de ações está relacionado às mudanças dos valores das ações no mercado de capitais. Os valores da carteira de ações variam de acordo com a valorização ou desvalorização das ações que a compõe.

23
Q

O que é o risco de liquidez?

A

Para Brito (2007), risco de liquidez pode ser considerado como sendo a impossibilidade de a organização de honrar com suas obrigações financeiras nas datas estipuladas.

Liquidez é a capacidade de uma organização de honrar os seus compromissos financeiros no prazo estabelecido, ou seja, conseguir pagar em dia e honrar seus compromissos na data do vencimento.

24
Q

O que é o risco de retorno?

A

A relação que existe entre o risco e o retorno sobre o dinheiro que é aplicado é diretamente proporcional ao risco envolvido na operação, ou seja, se maior for o risco envolvido, maior é o valor do retorno que o investidor deseja.

Conforme Groppelli e Nikbakht (2010, p.25),

Risco e retorno são a base sobre a qual se tomam decisões racionais e inteligentes sobre investimentos. De modo geral, risco é uma medida da volatilidade ou incerteza dos retornos, e retornos são receitas esperadas ou fluxos de caixa previstos de qualquer investimento.

Um equilíbrio entre o risco e o retorno é o que a maioria dos investidores procura, porém, é preciso que fique bem claro que investimentos mais seguros oferecem, de fato, menor risco, mas também trarão um menor retorno ao investimento. O contrário também é verdadeiro, ou seja, maior será o retorno quanto maior for o risco.

A utilização dos indicadores financeiros é de fundamental importância para que os empreendedores tomem decisões. Equações que proporcionam encontrar o Ponto de Equilíbrio, o Retorno do Investimento, o Retorno do Patrimônio Líquido entre outros, em seus investimentos, dão ao investidor segurança ao fazer suas aplicações.

25
Q

O que é Gestão de risco?

A

De acordo com Rosseti (2008, p.174), gestão de riscos em empresas refere-se que A incerteza afeta as decisões econômicas, e consequentemente, os fluxos de investimentos que serão gerados nas relações de produção. Agentes de regulação, setor produtivo e mercado financeiro interagem sobre uma visão sistêmica e econômica. Os órgãos reguladores de mercado, como os bancos centrais de seus países, possuem um foco na eficiência desse sistema, diante dos riscos proporcionados em toda a cadeia produtiva. Assim, surgem legislações e organismos mais dedicados ao controle de mercado.