REVISÃO GERAL Flashcards

1
Q

Hegel: precursor da fenomenologia. Trouxe discussões como fenomenologia do espírito, falando de algo diferente que o ser humano tem e não adianta a ciência ficar cartesiando.

Pessoas acharam que ele estava “se perdendo”.

A sensibilidade que temos é, muitas vezes, ignorada pela ciência.

O “diferente” é a ___________.

Ciência não dá crédito para isso, pois não é “provável”.

A

intuição

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2
Q

Husserl: vem da matemática e sistematiza (objetiva) as ideias de Hegel, tentando criar um método para se portar diante de um indivíduo.

Propõe uma reformulação ao olhar da Psicologia trazendo a noção de ____________ e o método fenomenológico como leitura para se compreender o fenômeno.

A

intencionalidade

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3
Q

Não agimos ao acaso, para tudo há um motivo.

A Psicologia conversa com quem age.

O desafio é que nem sempre a pessoa sabe a intenção.

Temos ____________ pelos nossos atos, mesmo não sabendo.

Utilização do método fenomenológico para que a leitura do outro seja embasada.

A

responsabilidade

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4
Q

O método fenomenológico propõe ____________ para não interferir no tratamento.

A

cuidados

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5
Q

_____________, movimento que nos induz a atitude e respeito ao método.

A

Intencionalidade

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6
Q

Abona (no sentido de não ficar preso a; se aventurar a conhecer o indivíduo independente da queixa, não ficar encaixando-o nas teorias prévias que já temos conhecimento) a ideia de uma teoria prévia do conhecimento humano, propõe sim uma __________ ao conhecimento e à descoberta do ser.

A

abertura

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7
Q

Causa ___________ porque não oferece uma prática que conduza a procedimentos predeterminados, parecendo ser muito livre, o que pode gerar
falta de cuidado.

A

insegurança

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8
Q

A fenomenologia não nega que os transtornos existam, mas além deles, existe uma pessoa.

É necessário ___________ e não partir para a comodidade de classificar, enquadrar.

A

investigar

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9
Q

As técnicas fenomenológicas são sustentadas no seu estudo e aprimoramento para se adaptar à _________ da pessoa (como se portar, como formular uma
pergunta).

Trabalha muito com a experienciação (ajudar que o sentimento apareça, além da explicação intelectual).

Não é uma técnica predeterminada, e sim construída através dos nossos conhecimentos.

A

realidade

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10
Q

Ser-aí: ser no mundo se relacionando _______ e com os outros (vivendo).

A

consigo

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11
Q

Ser-com-os-outros: ser se relacionando com os _________.

A

outros.

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12
Q

Ser-para-o-fim: ser em contato com a ______.

A

morte

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13
Q

Ser-em: ser para o mundo e relação com _____________.

A

temporalidade

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14
Q

Principais ideias de Husserl:
PARTE 1

-__________-________ da importância de um método de estudo do ser-aí com rigor e cautela: cuidado com predefinições. As perguntas devem ser exploratórias, não direcionar a algo “esperado”.

A

Destaca-se

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15
Q

Principais ideias de Husserl:
PARTE 2

-Apontar a intencionalidade como mobilizadora do ser e necessária de se conhecer, adotando-se postura “analítica” e “reflexiva” para se chegar às coisas mesmas (essência, origem): a análise é construída na ________ com o outro, a partir do que ele diz (e não ao que achamos).

Não é o que a teoria afirma, e sim o que a pessoa fala e vivencia.

O importante é fazer sentido para a pessoa.

A

relação

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16
Q

Principais ideias de Husserl:
PARTE 3

-Acredita que o ser não é estático, mas sim se constitui a partir das ___________ e sentidos atribuídos por ele no decorrer de sua vida.

A

vivências

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17
Q

Principais ideias de Husserl:
PARTE 4

-Afasta-se da concepção naturalista do ser humano para a adoção de uma atitude _________ ou epoché (atitude antinatural que evita o pretenciosismo), mas dar ênfase aos fenômenos que se manifestam e abandono da atitude natural e ingênua: a concepção naturalista pode ser exemplificada pelo mau uso da teoria de Piaget (classificar todos por fases ou estágios).

Devemos estar abertos aos fenômenos que acontecem (aprender a olhar para pessoas e compreendê-las).

O naturalista fragmenta quando estabelece categorizações.

A ciência se baseou no natural (previsível, controlado).

Temos que tomar cuidado com esta visão simplista.

A

antinatural

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18
Q

Principais ideias de Husserl a respeito da Psicologia:
PARTE 1

-Propõe no método a suspensão( interromper ) temporária dos pressupostos e ideias prévias e ________ a descoberta do ser e sua dinâmica permanente.

A

abertura

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19
Q

Principais ideias de Husserl a respeito da Psicologia:
PARTE 2

-Inicia com uma crítica à ciência e sua conduta limitada diante do ser: excesso de objetividade e pouca contribuição prática dessa ciência.

A pergunta da fenomenologia é “________ acontece?” E envolve a exploração para a pessoa.

A razão surgirá depois.

A

Como

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20
Q

Principais ideias de Husserl a respeito da Psicologia:
PARTE 3

-A ênfase na busca da verdade __________ no fazer científico, à necessidade de mensuração dos fenômenos psíquicos e à atribuição de natureza psicofísica ao seu objeto de estudo.

Daí quase sempre inferirem acerca dos fenômenos.

A crítica da fenomenologia é que a ciência tradicional se apegou demais a isso.

A

absoluta

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21
Q

Principais ideias de Husserl a respeito da Psicologia:
PARTE 4

  • Dois caminhos propostos:
    1) Redução eidética: busca da essência das coisas, do que é invariável (repetição comum de a pessoa trazer), redução ao que é.

Como uma limpeza dos atos para se aproximar do indivíduo.

Tentar ao máximo chegar à essência.
A repetição / invariável não é o que não muda, mas o que nos chama atenção, que se repete muitas vezes na pessoa (__________, comportamento).

A

sentimento

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22
Q

Principais ideias de Husserl a respeito da Psicologia:
PARTE 5

2) Redução fenomenológica: suspensão de concepções, julgamentos diante da compreensão do fenômeno, atendo-se às evidências que se apresentam à consciência.

Usamos a ____________ (de estar aberto a algo, abertura a determinadas experiências), seguido pela intencionalidade de responder a
experiência.

A

consciência

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23
Q

Senso comum

-_______ a vivências pessoais (nos apegamos porque somos humanos), conhecimento ambíguo e duvidoso, conhecimento adquirido do que se observa (a partir do que vemos, fazemos generalizações).

A

Apego

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24
Q

Conhecimento científico

-O ser humano enquanto passivo e previsível (podemos estudar), trata-se de um fenômeno fechado possibilitando a criar _______ universais (previsíveis a partir da caracterização dada pela ciência, radicaliza quando agimos a partir de suas teorias) e separação entre mente e corpo e atribuições causais (causa e efeito).

A

leis

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25
Q
  • A fenomenologia questiona a ciência quanto a esses pontos.
  • Para a ciência moderna, o senso comum não é um desperdício, levanta questões importantes.
  • Benefícios da ciência tradicional: rigor , cuidado, sistematização para controle e a razão de fazer.
  • O psicólogo deve controlar o senso comum e, ao mesmo tempo, é um ______________ em qualquer contexto.
  • Nem sempre o sentido que damos a uma palavra ou expressão é o mesmo que a pessoa vive. Temos que entender o sentido que a pessoa atribui aquilo.
A

pesquisador

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26
Q
  • O psiquismo não é determinado previamente, a consciência se realiza por meio de seus __________ e dos sentidos a ele atribuídos.
  • Compreendemos a existência de tal forma que para nós não é necessário acrescentar a ela aquela estrutura interna chamada psiquismo, a qual só seria necessária se nossas concepções de homem e mundo se fundamentassem no pensamento tradicional da metafísica, que separa homem e mundo, mente e corpo, sujeito que conhece e objeto do conhecimento.
  • Pistas são sempre pistas. A fenomenologia tira a centralização do psicólogo. O problema é afirmar em relação a pista.
A

atos

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27
Q
  • Sartre: “o sujeito emocional e o objeto da emoção estão unidos numa síntese indissolúvel”.
  • Crítica ao ___________ psíquico e a teoria respectiva (experimental,comportamental). Partimos do princípio de compreender o sentido para a pessoa.
  • Metafísica: h-m (como se houvesse cisão). Temos que olhar para essas coisas e aprender a lidar com isso.
  • “Todas as coisas que são carregam nelas o seu ser. Se não for assim, não poderia se manifestar, não existiria, seria vazia”.
  • Se for o que o outro quer, será vazio.
A

determinismo

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28
Q

Heidegger: se precisamos buscar a ________ das coisas para entender o sentido das coisas.

  • Propôs a compreensão do ser humano.
  • O homem em busca de si mesmo: nós nos buscando na vida.
A

ORIGEM

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29
Q

Quem é o objeto de conhecimento?

  • “A investigação é vista (…) como todo querer saber querer compreender que se lança um olhar interrogativo em direção aquilo que o apela, que o afeta, que provoca a sua atenção e interesse”.
  • O homem em busca de si mesmo.
  • A _____________ deve ser constante em direção a nós e ao outro.
  • Buscar as coisas mesmas.
  • Cuidado com o que provoca sua atenção ou interesse para não conduzir para um só caminho.
A

interrogação

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30
Q

-Essência: o que é o que é;
consciência: o que se quer dizer.

  • Preservação da essência: __________ eidética.
  • O que é para a pessoa, não para o psicólogo.
A

REDUÇÃO

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31
Q
  • Consciência é o primeiro alerta para responder a situação.
  • Chegando na essência, tem acesso aos ______ da consciência e então na intencionalidade (o que quer dizer).
  • Compreender a ontologia do ente homem, seu modo de ser e de conhecer.
A

ATOS

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32
Q
  • Como conhecer? Quais recursos para não ser tendencioso e responder as próprias questões?
  • Como colocar algum questionamento sujeito a investigação? Para não ser tendencioso.
  • Como formular perguntas? Perguntas abertas para chegar à essência. Evitar tendência.
  • Ente: humano, indivíduo.
  • Ser: sentido, maneira de viver, tom que damos para a vida. Dá o tom para o ente.
  • Unindo Ser e Ente, teremos um Ente seguido de um Ser-aí (que se relaciona com o mundo). A ciência ficou muito no Ente (mais acessível). A Fenomenologia propõe se aproximar do Ser.
  • ___________: ciência que estuda o Ser (busca a essência, origem e olha para dentro). Não faz generalizações, não faz das suas hipóteses e teses generalizações porque cada um é um.
  • Modo de ser (como o ente é) e conhecer (como é o tom dele)
A

ONTOLOGIA

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33
Q

-Que cuidados precisamos ter? Os instrumentos beneficiam ou impedem o conhecimento, a compreensão? Depende do modo de utilização, quais
instrumentos e com qual objetivo.

  • A fenomenologia propõe uma __________ que interrogue a ações humanas orientadas para a descoberta do homem mesmo, seu estar-sendo-no-mundo.
  • Para Husserl, reduções eidética e fenomenológica, mas e na prática? É importante questionar para não influenciar.
A

INVESTIGAÇÃO

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34
Q

Metafísica

  • O ser está separado do ente.
  • Ele é a essência, é patente, visível a partir da ideia que se tem dele.
  • O conceito dele nos aproxima da permanência.
  • Visão ____________.
  • Metafísica se distancia da essência.
A

NATURALISTA

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35
Q

Fenomenologia

  • O ser e o ente não estão separados.
  • O ser é o que aparece, o que se manifesta.
  • O ser não é permanente (ele aparece e desaparece).
  • A aparência é o estado de vir-a-ser da existência.
  • Se o ser e o ente não estão separados, devo buscar o sentido (no _________).
  • Aparência: o que vem, o estado da pessoa, que tem a ver com a existência dela.
A

SER

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36
Q

O que representa então o olhar fenomenológico?
É estar ________ para abrirmos para o outro (cliente). Abertura esta que pressupõe conhecermos quem somos (psicólogos) e como somos, nossos valores, crenças e nosso posicionamento diante do mundo, nossos preconceitos… assim teremos uma atitude de
abertura ao outro.

-A origem do pensamento está na angústia na dúvida e na incerteza da própria condição.

A

LIVRE

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37
Q

-Fenomenologia: um ponto de vista é __________ um ponto de vista (relatividade).

Tudo é uma condição provisória do ente se manifestar.

Nada é definitivo, há a possibilidade de mudança.

A relatividade está ligada ao que somos.

Ser humano é complexo.

A

APENAS

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38
Q

-Metafísica: só há um modo de pensar as coisas.

A ________ distancia-se do sentido. A relatividade é algo a ser superado.

A

LÓGICA

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39
Q

-O ser-aí está o tempo todo lidando com _________ (vêm quando estamos instáveis / nos questionamos sobre questões da vida / vem como propulsora de
movimentos dentro de nós / é tida como problemática e a ignoramos, ao invés de ouvi-la).

Se ela se torna frequente, pode nos levar a problemas sérios.

A

ANGÚSTIAS

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40
Q

-Visões ________ (fenomenologia e metafísica): uma necessita de uma conclusão/certeza (isso faz perder a essência – movimento de ser-aí de se
refazer, reconstruir).

A

ANTAGÔNICAS

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41
Q

-O modo de pensar atua sobre o modo de ser do ente.

A forma como somos, nossos valores, nossos paradigmas atuais _________ nosso modo de ser.

A

influenciam

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42
Q

-Ocidente: hábitos, maneiras de conduzir a vida.
O ocidente interfere no nosso modo de ser (pode aumentar angústias pelas manipulações da cultura).

Faz um movimento contrário à saúde e, se não seguir, será cobrado.

Não vamos negá-lo, e sim _________-_____.

A

entendê-lo.

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43
Q

-Fenomenologia opõe-se a negação buscando apontar o ser no mundo à abandonar os vícios do olhar pois o sentido de tudo pode _________ (necessário ter
uma abertura para ouvir o cliente, o que tenho certeza agora, pode fazer repensar outros conceitos).

A

MUDAR

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44
Q

-“O ser das coisas (…) está no lidar dos homens com as ____________, no falar, entre si, dessas coisas e no modo de lidar com elas…”.

A

coisas

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45
Q

-O que Heidegger vem propor: ______________ com olhar que busca a relação entre sujeito e objeto do conhecimento, redefinindo compreender para o ser;
Interpretar o que está menos aparente para o próprio ser a partir da experiência.

A

ROMPIMENTO

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46
Q

Heidegger propõe sujeito-sujeito (e não sujeito-sujeito).

Com um movimento de __________, duas pessoas irão se encontrar, irão se conhecer juntas.

Deixa o psicólogo vulnerável e com receio de se perder, pela proximidade.

Relação entre sujeito e objeto envolve uma relação hierárquica (um que conhece e outro que será conhecido).

A

ABERTURA

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47
Q

-A Fenomenologia não exclui as teorias do ____________ humano.

Estando aberto, saberá que o fenômeno é maior do que pareceria se estivesse fechado (não só o que observo, mas tudo que emerge quando falamos, sentimos, percebemos, pensamos).

A

comportamento

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48
Q

O que representa Ser para a Fenomenologia?

  • Não exclui o que já existe mas da Essência ampliando olhar as diferentes fenômenos;
  • Afasta o olhar para as explicações já existentes, mas uma prática investigativa, curiosa e cuidadosa dos fatos;

-Causa insegurança por que não oferece uma análise que conduza a procedimentos e ao mesmo tempo parece ser mais livre, o que pode gerar uma
__________ de cuidado;

  • Evita-se a antecipação diagnóstica dos fatos, buscamos o diferencial e o significado para aquela pessoa;
  • O presente está relacionado ao passado e futuro.
A

AUSÊNCIA

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49
Q

-Cuidado com a ausência de cuidados.

-Heidegger observa a relação entre ________ e nossa maneira de nos colocar no
mundo.

-O tempo presente nos coloca em contato com o tempo passado (questões passadas se projetam no presente/futuro).

A

existir

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50
Q

Ente: ser (pessoa, sujeito, indivíduo). Ele é o significado da expressão.

Nos ajuda a ter ________ aos sentidos.

A

acesso

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51
Q

-Mundo: __________ os fatos estão acontecendo.

O Ser se relaciona com essas coisas a partir do sentido dele (sentido a expressão, ao vivido, ao que é de
fato).

A

onde

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52
Q

-O ser é a própria ___________: “…nós não apenas somos, mas percebemos que somos.

E nunca estamos acabados, como algo presente, não podemos rodear a nós mesmos, mas em todos os pontos estamos abertos para o futuro (…)
estamos entregues a nós mesmos.

Somos aquilo que nos tornamos”.

A

EXISTÊNCIA

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53
Q

Ser para a Fenomenologia

-Opõe-se ao paradigma da ciência tradicional: ___________, previsão e controle - objetividade dos fatos (objetivo, observável, palpável).

-Oferece um olhar minucioso a realidade que se apresenta, realidade esta não somente observável, mas sentida, vivida. Não ficar só no que vemos, mas sim
abrir os olhares para ter acesso a essência do ser.

-Ênfase na experiência e na sua representação para o ser que a vivencia.
Busca do sentido para a pessoa que está experienciando.

A

quantificação

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54
Q

Há relação íntima entre o ser e o tempo. O que nos torna vulneráveis, angustiados.

  • A angústia leva a pergunta, a experiência do sentido do ser, do sentido do seu ser.
  • A angústia desnuda o ser, tornando-o livre para escolher-a-si-mesmo e apreender-a-si-mesmo.
  • Diante da __________, vem a angústia. Mas também é propulsora de mudanças.
  • Diante da angústia, ficamos aflitos por perceber que não temos controle de tudo e ficamos livres para decidir (ser livres).
  • O mundo cria angústias para o sujeito.
A

vulnerabilidade

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55
Q

-__________ da liberdade: decisão do sujeito em participar ou não. Como reagir a angústia do mundo?

-“…Não se deve falar sobre o fenômeno, mas é preciso escolher uma postura que permita ao fenômeno mostrar-se”. A postura é mais importante que o
fenômeno.

  • “À maneira fenomenológica, ele (Heidegger) se indagara que postura devo escolher para que a vida humana possa se mostrar em toda sua
    singularidade. ..”.
A

Angústia

56
Q

Princípios da hermenêutica
PARTE 1

-Hermenêutica: ciência voltada para a interpretação (como ela se dá?).

-Princípio da experiência: é temporal e refere-se à própria atitude que temos com a vida que vivemos. Acompanha o __________ vivido, sofre influências e
está ligada a como vivencia.
Tudo parte da experiência de cada um e da vivência de cada um sobre essa experiência.

A

MOMENTO

57
Q

Princípios da hermenêutica
PARTE 2

  • Princípio da ________: de vida, o que não significa dizer que seja o símbolo (sentimento) do que vivemos, mas o espelho da marca da vida no interior do
    homem.

São sentidos que damos para diferentes coisas, o que não representa necessariamente nossos sentidos. Somos o que nós sentimos, vivemos.

A

expressão

58
Q

Princípios da hermenêutica
PARTE 3

-A emoção é biológica.
O sentimento é a interpretação dada ao que ocorre _____________.
A afetividade é o processo que envolve a relação com o outro.

A

INTERNAMENTE

59
Q

Princípios da hermenêutica
PARTE 4

-Princípio da _______________: fazer a existência ser acessível a ela mesma (o ser-no-mundo para si mesmo). Formular perguntas que o ajudem a chegar a
ele, e não às respostas que esperamos.

A

acessibilidade

60
Q

Princípios da hermenêutica
PARTE 5

-Cuidado para não ficar focado na queixa e na necessidade de responder ao outro o que ele veio buscar.

Devemos estar ________ para suspender a queixa e
entender quem é o ser-aí e o sentido que estão atribuindo às situações.

A

abertos

61
Q
  • A Fenomenologia propõe uma diferenciação no olhar.
  • A objetividade, a pré-disposição teórica, cega para a manifestação do ser.
  • “A postura objetiva desvivencia a vivência e desnuda o mundo que encontramos”.
  • Pressupõe a “arte de estar atento do Dasein para si próprio”.
  • Ser-em: em relação com o mundo, com o outro e com si mesmo.
  • A angústia provoca o _______ no contato com a revelação do próprio ser / desnudado, desprotegido (dele mesmo). Desse nada, surge o ser possível.
  • No ser-em, falamos do mundo interno (relação com nós mesmos) e externo (relação com as pessoas).
A

MEDO

62
Q
  • A angústia provoca medos.
  • Temos que ter um respeito muito grande a respeito de como a pessoa _______ em relação a angústia. Reconhecer o caminho percorrido.
  • Na insegurança do ser poderia ser transporta a segurança do saber.
A

AGE

63
Q

-Ser-no-mundo como homens é habitar está e nesta inospitalidade, que se lhe apresenta em forma de mundo. O mundo nos coloca em situações de
vulnerabilidade, portanto é sempre inóspito.

-Da angústia a descoberta do ser-para-o-fim!
A possibilidade e impossibilidade da própria existência. Ao descobrir a mim mesmo, me deparo com uma
possibilidade ou impossibilidade de mudança, cada um lida da sua forma.

-Encontro ________ mesmo / com a própria finitude do ser.

A

consigo

64
Q

Sartre

-O homem está condenado a ser livre, por isso carrega nos ombros o mundo
inteiro.

  • Tudo é feito pelo homem.
  • Cada pessoa é uma escolha _________.
  • O homem se encontra só (mesmo compartilhando nossos sentimentos com o
    outro) .

Só diante das escolhas, da responsabilidade.

As pessoas não substituem nossa relação com nós mesmos.

Não adianta conviver com os
outros sem uma relação consigo mesmo (necessário ter valores, personalidade).

A

ABSOLUTA

65
Q
  • Olhar para o paciente requer reconhecer os seus movimentos de propriedade (dar conta, chegar onde almejo ser melhor) e impropriedade (momentos de
    instabilidade) .

-É preciso considerar os caracteres fundamentais do Dasein: __________ (abertura para a própria experiência e estar aberto a sentimentos, sensações e
sentidos que irão emergir dela e estar aberto ao que acontece em nós e tomar decisões), afinação (alinhar nossos sentidos e experiências com o mundo, mas
como fazer isso com as demandas da vida?), temporalidade (pressão do tempo), espacialidade (atividade que definimos para fazer, o quanto tenho de
reserva para aguentar determinada situação), corporeidade (corpo é o maior instrumento para lidar com tudo isso), ser-com (expectativas com os outros), o
cuidado (nascemos com a preocupação de cuidarmos de nós mesmos, por isso sentimos culpa), a queda (escolhas que fazemos da vida, que nem sempre dão
certo), o ser-mortal (somos finitos).

A

COMPREENSÃO

66
Q

Nosso desafio

-Conhecer o ser que aparece e desaparece (as vezes nos vemos e outras
vezes não).

  • Questões que podem ser feitas: a partir do que está dizendo agora, o que mais pode estar implicando? Que modo de Ser-no-mundo é esse que possibilita que tal coisa exista nele? Em que chão isso se assenta? Para onde isso aponta? Junto a que outros significados isso que ele diz faz sentido? Que manifestação corporal acompanha sua fala?
  • A dinâmica da compreensão envolve noção de tempo (tudo acaba, limite do “até onde?” – com os outros).

-Aumento do poder: abertura: o Dasein se revela na ____________ de fazer escolhas. O Ser-aí se torna visível a partir do momento que temos que fazer
escolhas, entramos em contato com o existir.

-Quanto maior os limites do poder, mais complicada a responsabilidade.

-Até onde com os outros, nos fala da distância nossa em relação ao outro e do
outro em relação a nós.

-Até onde revela a possibilidade de poder ser ou da própria perda.

A

POSSIBILIDADE

67
Q

-A morte impõe sobre o ser humano a ___________. Ela convence o homem da finitude da vida.

Porém na memória do tempo nada acaba. Tudo o que foi é.

Nós passamos, mas nosso ato fica.

A

IMPOTÊNCIA

68
Q

-O ___________ é condição humana. Não há como viver sem ele. O que importa é a atitude que temos diante dele.

A

SOFRIMENTO

69
Q

-_____________: nos perdemos diante desse sentimento; nos culpamos pelo que cometemos e também pelo que deixamos de ter feito.

A

CULPA

70
Q

-O outro nos apresenta a nós mesmos através do _____________ (me descubro porque o outro me vê).

A

ESPELHO

71
Q

-Somos seres que nos constituímos na e a partir da __________ com os outros.

A

RELAÇÃO

72
Q
  • Questionar: que tipo de relações são estabelecidas? Como nós colocamos nessas relações? Quais as formas de comunicação estabelecidas?
  • Qual o papel do outro na figura do terapeuta?
  • Conhece o outro possibilita identificar a relação de __________ dentro do outro (transferência e contratransferência).
  • Temos um duplo de si (eu e o outro, relação complexa, através do outro vê a si próprio).
  • O olhar provoca respostas (o olhar dá o feedback).

-Observar os papéis assinados, sonhos, possibilidades quando buscamos os sonhos e a vida, trajetórias e caminhos que estamos construindo para alcançar
esses sonhos.

A

PROJEÇÃO

73
Q

-Sentido: o que me move? Como nós organizamos, regate da história pessoal (quando me organizo, olho minha rotina, olhamos a vida pessoal por inteiro), o
que busco quando faço as coisas que faço? Retomada da questão: qual é o sentido da vida?

-Olhamos para a vida para fazer uma escolha ________.

A

AGORA

74
Q
  • Quem sou eu? Quais necessidades, como me sinto, o que gosto ou não? A pergunta incomoda, vem angústia e cobrança (será que sou quem queria? Fiz isso, fiz aquilo).
  • Qual o sentido da minha vida? Sentido no mundo, sentido dos outros na minha vida.
  • Que sentido tenho nessa vida? Relevância nossa para o mundo.
  • Descobrir o que quero fazer daqui para frente.
  • Condição do Dasein: ser em busca do seu _________, relacionado ao vivido
A

EU

75
Q

Trajetória da autora

  • Filosofia: se deparou com questionamento da própria vida; questionou os cuidados com a própria existência, quais recursos utilizava para cuidar de si e das pessoas.
  • Heidegger: exercício do próprio ___________________ (compreender o próprio pensamento, sem ignorá-lo, libere o pensamento para você mesmo para ter acesso a quem você é).

-Arendt: a partir do depoimento dos alunos repensar o sentido da ação (o que pensa a respeito da dúvida do aluno, promovia uma auto reflexão que
modificava sua ação).

-Ambos podem levar a uma mudança de atitude.

A

PENSAMENTO

76
Q

-Reflexão: _________ ao já visto (reformulação do vivido – ação). Olhar para o que já foi visto e vivido, não é superficial (demanda um certo tempo). Demanda
reformulações.

A

RETORNO

77
Q

-Primeiro movimento do pensar: “desenvolvimento da essência ou das verdades primeiras” – não há compromisso prático. Olho para o que conduzo,
sem ter antes parado para refletir. Todo movimento de reflexão envolve primeiro o _____ de pensar.

A

ATO

78
Q

-Segundo movimento do pensar (conhecimento): _________ da verdade, da explicação através da consciência.

A

BUSCA

79
Q

-Terceiro movimento do pensar (reflexão): ________

o sentido de algo. Para ter acesso aos nossos sentidos, passamos por essas etapas.

A

ENTENDER

80
Q

-Surge o __________: algo inesperado, que foge do nosso comum conosco ou algo compartilhado com o outro, nos levando a nos afastar do habitual, sem
compreender, sem possuir repertório para “sustentar”, apoiar essa nova compreensão.

A

SOFRIMENTO

81
Q

-Sofrimento: _______ consigo mesmo (importante para retomar depois cada parte de si mesmo) e dificuldade para compartilhar (o outro mostra, muitas
vezes, nós mesmos).

Nossa ideia: tudo o que é real é compartilhado (quando estou mal, não consigo me comunicar comigo ou com o outro).

Somos ontologicamente sociais (em muitos momentos, para falar com nós, precisamos falar com o outro), mas a existência é vivida na primeira pessoa (a decisão
continua sendo por conta de si mesmo, não pelo outro).

Portanto, preciso compreender para me tornar possível a mim mesmo (quanto mais dificuldade de falar consigo mesmo, menos terá acesso a quem realmente é).

A

RUPTURA

82
Q

Compreender pressupõe

-Situar historicamente: saber como foi a trajetória, o que aconteceu comigo.
Movimento pode ser até mais recente (vou no tempo que é necessário ir).

  • Pressupõe _______: como foi no início, como é e onde quero chegar (passado, presente e futuro).
  • Linguagem é o veículo: desenhando, falando, escrevendo. Na linguagem, temos acesso ao real, aos outros e a nós mesmos.
A

REFERÊNCIA

83
Q

-A linguagem está interligada a ação: quando falamos, ____________ (não da para separar – ação que houve ou que vai acontecer). Ambos juntos são atribuídos de sentido através das consequências. Na troca, através da linguagem, o outro me vê e começo a olhar para mim (a forma como ele me vê me faz olhar para mim).

A

FAZEMOS

84
Q

-A ação se confirma como sentido através da palavra que vai traçar os sentidos dado a ela. Aquilo que falo repercute sobre o que faço? Toda vez que falamos
sobre algo, nossa ação é __________ por isso.

A

AFETADA

85
Q

-A ação se confirma como sentido através da palavra que vai traçar os sentidos dado a ela. Aquilo que falo repercute sobre o que faço? Toda vez que falamos
sobre algo, nossa ação é __________ por isso.

A

AFETADA

86
Q
  • Daí a necessidade de terapia, pois não só descreveremos os atos, mas os sentidos descritos através da fala. O que isso que eu falo quer dizer?
  • Nossa fala nos garante nossa ____________ e autoria. Eu posso fazer diferente ou não. Sou autor.
  • Sem ela, seremos o que os outros nos veem. Não falar pode ser uma forma de omitir.
  • Daí o conflito: abandonamos a nós mesmos na narrativa dos outros. Somos o que o outro quer.
A

CONFIRMAÇÃO

87
Q

Existência

  • 1° nível do processo terapêutico: sermos agentes dos próprios atos e falar deles na terapia.
  • 2° nível do processo terapêutico: ser expectador da própria ação.
  • 3° nível do processo terapêutico: narrar (me ouvir).
  • 4° nível do processo terapêutico: narrar para me levar à consequência.

-5° nível do processo terapêutico: _________ (que nos prepara para a continuidade ou não de nossas ações – consciência) para sermos autores de
nossas vidas.

A

JULGAMENTO

88
Q

Origem das ideias de Boss

-O objeto de estudo não está na busca do passado como conteúdo de sustentação das resistências (crítica a Freud), mas o que continua a motivar (motivação interna, repetição é consequência) a __________ e não o que determina.

A

PERMANÊNCIA

89
Q

-A __________ é uma das formas mais covardes de expressar o que se sente.

A

ironia

90
Q

-“…Todos os sintomas patológicos corporais e os chamados psíquicos são sempre _________ (de algo que nos é importante) e podem ser compreendidos
como reduções de possibilidade de entender uma coisa em toda a sua amplitude e riqueza de conteúdo…”

A

privações

91
Q
  • Quando encontro uma resposta, explicação, ficamos em paz. O psicólogo deve ter paciência para as dúvidas, para as respostas não obtidas.
  • Critica: cuidado com o olhar _________ que faz analogia com o somático.
  • Portanto, não limita explicações de ordem causal e origem, mas o esclarecimento da natureza existencial.
A

simplista

92
Q

Sua proposta a partir de Heidegger em relação à postura investigativa

-“Exige-se do pesquisados justamente isto, o mais difícil, a passagem do projeto do homem como ________ vivo dotado de razão para ser-homem como dasein (carregado de significados e sentidos – Ser-aí). (…) O deixar (lassen), isto é, aceitar (zulassen) o ente assim como ele se mostra, só se tornará um deixar-ser apropriado se este ser, o dasein, ficar antes constantemente à vista”.

A

Ente

93
Q

-Muitas vezes interpretamos, e tiramos a chance de a pessoa vivenciar e descobrir os significados para ele mesmo. Assim apresentamos ele, sob nossa
ótica, para ele mesmo. Podemos auxiliar com a forma de fazer _________, estar aberto, entre outras técnicas.

A

perguntas

94
Q

-“Toda ______ humana é motivada por conta de algo reconhecido pela pessoa em questão, e este reconhecimento acontece no estar enganado de uma
pessoa, por algum fenômeno que é endereçado a ela”.

A

ação

95
Q
  • “Os motivos e aquilo em direção ao qual eles são dirigidos são determinados pela tarefa iminente, que é reconhecida e aceita pelo homem de alguma
    maneira.

Estar dirigido a uma tarefa apresenta uma antecipação do futuro e revela-se pelos significados.

Mas não é o homem que atribui os significados a
tudo o que está a sua volta, nem é o mundo que determina os significados de tudo (é o homem em uma relação de __________ com o mundo e o percebendo e o mundo estabelecendo pressão sobre o homem – assim estabelece sentidos sobre si mesmo).

Os significados lhes são revelados conforme sua abertura perceptiva…”.

A

TRO

96
Q

-Significados e __________ de futuro (onde vou chegar? Como será? O que vou ganhar? Irá dar certo?).

A

projeções

97
Q

Boss

-“É porque nós, seres humanos, existimos de tal modo que nosso presente se encontra sempre comprometido com nosso passado (o que aconteceu vai se repetir? Ao falar sobre o que aconteceu comigo, eu ___________); somos também por natureza dirigidos àquilo que se aproxima do futuro e movendo-nos em sua direção (saber como será a vida), precisamos abrir-lhe nosso ser.

A maneira como vemos o que foi e o que é agora está sempre relacionado com o modo como estamos dirigidos ao futuro” (o que faço agora é sempre voltado
ao que vai acontecer depois).

-A citação faz relação entre presente, passado e futuro.

A

ressignifico

98
Q

-O _______ nos aponta o norte do que já vivemos e estamos vivendo.

O que está acontecendo, vai passar.

O que foi vivido, não vai continuar acontecendo.

A

futuro

99
Q

-As pessoas buscam ajuda e querem respostas ______. Alguns terapeutas se perdem nessa necessidade de ajuda e acabam “levando o cliente pra casa”.

A

rápidas

100
Q

-Estender a mão é uma parceria onde a própria pessoa fará as descobertas, nós apontamos os riscos e a decisão é dela. Se dermos o caminho, tiramos a condição humana de pensar sobre si. O processo terapêutico gera uma ____________ temporária, pois a pessoa descobre alguém que o escuta, e depois os laços se estendem quando a pessoa se torna responsável pelo que
faz.

A

dependência

101
Q

Nosso desafio

-Dedicar-se na __________ e estudo da teoria.

-Colocar-se aberto a própria experiência de estudar a Fenomenologia: “ser junto… Permanecer junto”. Não basta só ler, tenho que estar junto da leitura e
ter tempo para refletir.

  • Um compartilhar de experiências. Cuidados com os exemplos pessoais para não se perder nisso.
  • O desenvolvimento de uma prática.

-Uma mudança de paradigmas utilizados na prática do aprendizado: aplicar a partir de uma referência. Não podemos entrar em uma ação terapêutica sem
saber que teoria está usando.

-Adotar uma concepção própria do conhecimento e não encaixá-la em algo já aprendido. Em algum momento do processo, temos que refletir o que
pensamos sobre as coisas, não basta apenas reproduzir autores e sim usar a intuição.

A

COMPREENSÃO

102
Q
  • Busca do sentido através do __________ (experiência que vem à tona).
  • Sentido: valores, conceitos, percepção que tenho sobre as coisas.
  • Vivido: quando vem à tona.
  • Dar a mão é compreensão através da ação (parceria).
A

vivido

103
Q

A prática clínica: como compreender e compreender como

  • _________ com a escuta apressada. Ela pode te tornar cego, surdo e mudo.
  • Compreensão com a expressão e os sentidos.

-Não é divagar com o paciente, mas adotar uma postura aberta, um compartilhar de experiências entre terapeuta e paciente: um “aí” de ambos. Um
Ser-aí que vivencia sentido de ambos.

  • Adotar escuta atenta e cuidadosa, receptiva. Deixar as hipóteses de lado e se aventurar na descoberta.
  • Recusa-se o conhecido e abre-se à descoberta.
A

Cuidado

104
Q
  • Compreender a ação e ação modulada por uma compreensão (cuidados sobre como fazer, saber o que falar, baseado em procedimentos científicos)
  • Ajudar o paciente a ganhar sua própria __________ de pensar, sentir e agir (vai fazer o que é bom para ele, arcando com as consequências).
  • Caminhar lado a lado.
  • Possibilitar a ação e o discurso de caminharem juntos para que o sentido possa se revelar (está dentro do paciente).
  • Adotar uma postura que possa se “pensar o caminho da dor” do paciente, para que a dor fale por si mesma.

-A repetição pode representar a necessidade de se estar atento ao sentido que sustenta a repetição. A cada experimentação a pessoa traz algo novo, no ritmo
dela.

A

liberdade

105
Q
  • Disposição: abertura, quanto estou para mim mesmo e para o mundo.
  • Os tons afetivos nos abrem para o __________.
  • Quando sentimos algo, reagimos de alguma maneira.
A

mundo

106
Q
  • ________ é uma vinculação corporal forte. Só pensamos na emoção após o corpo falar.
  • Precisamos dos tons afetivos para afinar as situações da vida.
  • “São as tonalidades afetivas situações-limite que abrem mundo, horizontes, de modo…”
A

Emoção

107
Q
  • É na angústia que o homem toma __________ de sua liberdade (somos livres para tomar decisões).
  • Quando a angústia vem, a condição de poder de decisão se configura. Ela serve para nós falar algo sobre nós e que somos livres para decidir.
A

consciência

108
Q

-Ôntico: localizado, objetivo, como nos localizamos, como nos situamos nessa condição.

Ontologia: ciência que estuda o ser.

-Ontológico: nós nos angustiarmos.

Ôntico: ________, escapar porque é difícil. O escapar pode ser uma maneira de lidar, mas pode ser fuga para não lidar com.

A

fugir

109
Q

-As tonalidades afetivas: angústia, tédio profundo, êxtase, terror, horror, retenção, pudor e __________.

A

admiração

110
Q

-O tédio é a raiz de todos os males porque envolve o ___________ da gente em relação a algo.

Em excesso, pode levar a depressão. “Algo nos obriga a interromper o ritmo do tempo cotidiano “, não quero minha rotina, meus planos impedidos.

Nosso tempo de vida era esperado de maneira diferente.

A repetição torna as coisas sem sentido.

A

desânimo

111
Q

-O temor nos leva ao receio da _________ de controle.

O temor pode configurar o rompimento com o valor que se legítima.

Gera desconforto e a sensação de aniquilamento, e de perda do controle, ameaça à própria existência.

Há momentos que é negativo e há momentos que é importante para proteção.

A

PERDA

112
Q

-Tédio: o que está acontecendo? O homem se perde na poeira dos possíveis.

Perde o interesse por si mesmo (desânimo, _________).

A

preguiça

113
Q

-A modernidade nos abre caminho ao acesso as coisas de maneira muito rápida, porém faz ________ um contato pessoalmente.

A

falta

114
Q

-O homem absorvido pela era da técnica automatiza seus atos. Não tem uma relação de ______.

A

troca

115
Q

-O tempo se torna um desafio no modo de ser do homem: ele não pode _________ e nem diminuir a velocidade…

A

parar

116
Q

-Tenho que me distrair… Fugir do encontro comigo mesmo: trabalho em ________ ou encontrar diferentes formas de se distrair.

A

excesso

117
Q
  • O que nos resta? A ___________, a doença. Na doença, no tratamento o recurso, a condição para se evitar o possível, a transformação e a mudança.
  • O diagnóstico nos ajuda a evitar a ação e exploração dos sentidos.
  • Consequências do tédio quando damos um peso diferente: fugir dele.
  • Há um medo de expor a fragilidade e afastar os outros.
A

depressão

118
Q

-A Fenomenologia descreve o __________ da pessoa, e não o conceito fechado.

A

MOVIMENTO

119
Q

O temor

  • O temor é uma disposição diante do mundo. O que temo? Para que temo? Como temo? Heidegger: “tememos o que pode _________ o que supostamente
    somos. ..”.

-O foco deve ser no que se traz como preocupação do que muitas vezes na situação trazida propriamente dita como queixa.

A

destruir

120
Q
  • Explora enquanto terapeutas o como ele conduz seus sentidos. Não devemos ficar fechados em apenas um ponto, mas ver aquilo relacionado com a vida.
  • As vezes é necessário recuar (terapeuta) para poder avançar, respeitando o ritmo do paciente.
  • A intervenção é boa quando propicia ao paciente caminhar com as próprias pernas.
  • O que está em jogo diante do medo? “O olhar… O olhar do outro sobre mim…”.
  • Mas também o outro pode tirar o ____________ em que me encontro.
A

sofrimento

121
Q

A não-liberdade

-Condição originária do _________, da dificuldade de enfrentamento: a condição de não-ser (impedido do uso da liberdade).

  • A partir do momento que somos impedidos de fazer algo, ocorre a não liberdade.
  • -“Não é livre para projetar um futuro e realizar um presente “. Sensação de impotência, inadequação quanto ao futuro.
  • O passado lhe impediu o presente.
  • O passado lhe impediu em seus objetivos.
  • Mas, temos liberdade diante da escolha e a negamos.
  • Não importa o que fizeram com você, importa o que você faz com o que fizeram com você.
  • Como diz o paciente: “não quero assumir o fracasso”.
A

fracasso

122
Q

A angústia

  • Nos coloca diante da nossa vulnerabilidade, porque ficamos uma situação que não queríamos estar.
  • O ser cotidiano busca a fuga de sua falta de apropriação de sua existência.
  • Buscamos a ____________ do que nos é próprio: a morte um dia. A vulnerabilidade, fuga é uma maneira de lidarmos com o que não conseguimos evitar (morte).
  • No poder-ser temos a morte como certa.
  • Ao escondermos temos o encontro também com o fato: a morte existe e eu a temo.
  • “A relação própria do homem com a morte abre espaço para que ele se conquiste na sua totalidade”.
A

alienação

123
Q

A terapia

-Inicia-se com as tonalidades afetivas do desabrigo do paciente e do ser lançado do terapeuta.

O terapeuta também é lançado numa condição de
vulnerabilidade por não saber com quem está ligado, como vai ocorrer, tudo é indeterminado.

Cabe o preparo de estude, ficar atento as dicas do supervisor, não tentar se proteger com determinações e diagnósticos.

A situação psicoterapêutica: análise do tempo, relação com corpo/espaço, o papel do outro

O tempo

  • “Somos devorados pelo tempo, não por nele vivermos, mas por acreditarmos na realidade do tempo”. Ter consciência de que ele acaba.
  • “A terapia funciona?”, “Quanto tempo leva?”.
  • Quem faz pressão sobre nós é a vida __________.
A

moderna

124
Q

Noção de tempo

  • Nos criamos o tempo que o tempo é. Ele nos coloca em situação de vulnerabilidade.
  • O tempo é extensão e criação da realidade humana: criamos o tempo, mas não o determinamos.
  • Ao mesmo tempo em que é noção condição, nos coloca em condição de impermanência, de impropriedade.
  • O tempo representa a construção do homem, diante da impropriedade, diante da impotência, diante do limite, diante da morte.
  • Nossa tendência: negar o tempo, querer controlar a ___________________

-Quando olhamos o que perdemos, pensamos nos possíveis tempos futuros.
Se negamos a perda, podemos fazer as mesmas escolhas e seguir os mesmos
caminhos.

A

impermanência.

125
Q

O tempo

  • Qual o sentido do tempo?
  • Superar a morte.
  • __________ o sofrimento.
A

Redimir

126
Q
  • Queremos controle do tempo.
  • Olhar para a natureza é a transformar (achamos que podemos transformar tudo).

-A técnica vem como um instrumento “que mantém o homem adequado àquilo que lhe é proposto nesta época: ser aquele que diante da natureza, diante de
tudo o mais que ele encontra, deve extrair dali algo que diga respeito à produção de algo.

E para que se sinta bem a técnica produz e vende as
informações que o tornam ciente da importância do descanso, do lazer, do aprimoramento”.

A mídia passa a ideia de _________ e de atividades para fazer rapidamente para ter mais tempo, qualidade de vida e projeção de futuro.

Vende-se uma ideia, que se não for bem canalizada, pode ser ilusória.

A

descanso

127
Q
  • Acredita que tem autoestima, que é dono de si mesmo, e está cada vez mais jogado na impessoalidade… “ele é “todo mundo”. Ele é absorvido pela vontade autônoma da técnica. Se está conectado, é parte do grupo. Se não, está fora.
  • Para que serve a técnica?
  • Temos a necessidade de ter o controle das coisas. Muitas vezes usamos a tecnologia como ______ em relação a como lidar com as frustrações.
A

utopia

128
Q
  • Busca-se a precisão, exatidão, segurança, certeza. Precisamos de algo que nos impeça de errar.
  • O tédio está aumentando em nossas vidas, nos sentimos isolados, ___________, por falta do contato pessoal com o outro.

-O terapeuta tem as respostas para aquilo que não funciona como deveria, ou seja: aquele que soluciona através de um diagnóstico preciso, o que causa
desconforto, descontrole (sem tirar a autonomia da pessoa de perceber e lidar com as próprias questões); ele pode evitar os efeitos colaterais, ajudando a
controlar o mal estar (as pessoas querem garantias do psicólogo para que aquilo não aconteça mais); aumento da busca por medicamentos (para
responder às necessidades rapidamente).

A

solitários

129
Q

Alguns pressupostos

  • O presente é o momento de ação imediata. Está conectado ao que já fomos e ao que seremos.
  • Não há __________ entre passado e presente.
  • O futuro se relaciona com o passado e presente.

-O que dá realmente movimento à temporalidade do ser é sentido da trajetória
atribuída, o quanto aquilo faz sentido e é importante para nós.

A

separação

130
Q

Alguns pressupostos

  • O presente é o momento de ação imediata. Está conectado ao que já fomos e ao que seremos.
  • Não há __________ entre passado e presente.
  • O futuro se relaciona com o passado e presente.
  • O que dá realmente movimento à temporalidade do ser é sentido da trajetória atribuída, o quanto aquilo faz sentido e é importante para nós.
A

separação

131
Q
  • Como fica a substituição do sentido: “tempo é a morte!” por “tempo é dinheiro! “? Sei que não tenho controle, que tudo é limitado, ideia de finitude.
  • Como se relaciona essa mudança de movimento à condição ser jovem e velho? Os jovens são muito mais procurados, e os mais velhos são ___________ (e a experiência?).

-O que o homem atual teme então em relação ao tempo? Que aspectos de sua vida são afetados por essa aflição? Teme que não tenha tempo e afeta toda
sua vida.

A

descartados

132
Q

Solução:

  • Abraçar o problema, familiarizar-se com ele, ouvir a __________ mesmo na dor, no desconforto (processo terapêutico).
  • O que essa situação me diz a respeito de mim mesmo?

-Mais perguntas sobre o como acontece do que o que isto quer dizer. Isso para trazer à tona a situação e os sentimentos, quais as escolhas feitas em
detrimento de outras.

-No encontro eis que se torna possível se aproximar de si mesmo e de sua própria história.

A

si

133
Q

A clínica infantil

-Como assumir uma atitude fenomenológica em uma clínica infantil, suspendendo qualquer teoria de Psicologia? Queremos dar nome as coisas,
mas temos que descobrir o sentido das coisas através do vivido.

-Como atender com crianças à máxima da análise existencial de deixar o outro livre para si mesma?

-Como é possível, no caso da criança, junto ao outro dar um passo atrás e deixar que este outro assuma a responsabilidade ou tutela pelas suas próprias
escolhas? Como dar esse espaço à criança, acreditando que ela não sabe nada? Temos que aprender a construir com a criança o próprio destino dela.

-Podemos falar de responsabilidade na criança já que esta, em sua fragilidade e vulnerabilidade, não pode tutelar a si mesmo? Temos que propiciar
momentos em que ela pode tutelar a si mesma, de acordo com sua idade e seu ___________.

A

desenvolvimento

134
Q

Postura diante da queixa

-Postura natural: rotular, classificar. Traz o diagnóstico, o fenômeno desaparece e dá lugar a uma configuração já dada, o adulto assume a tutela da criança.

-Postura ________________: não fazer generalizações e previsões a respeito da queixa.
Acompanha o fenômeno em sua mobilidade estrutural (quem é a pessoa, por que agiu assim, por que isso é importante para ela, quais as emoções),
devolver à criança o seu ter de ser, o seu cuidado, evitar a contaminação com o que foi previamente trazido (não ficar preso a primeira queixa, mas sim estar
aberto à criança).

A

antinatural

135
Q

Nossa meta

-Resgatar, conhecer o fenômeno é sua singularidade.

-Evitar a profecia ___________: a criança acreditar que não cabe a ela a responsabilidade de sua existência (tira a responsabilidade da criança de dizer
quem é).

  • Evitar a promoção do medo é solidão (se fizer isso, vai acontecer aquilo).
  • Possibilitar à criança a sua entrega a si mesma, permanecendo o mais longo possível em sua condição, voltada para si mesma.
A

autorealizadora

136
Q

O que é comum acontecer?

-A presença de pressupostos: da Psicologia, do ________ comum e problemas do psiquismo ou condição biológica.

A

senso